A SANTA MISSA É O MAIS SUBLIME SACRIFÍCIO DE LOUVOR.
agosto 31, 2010A SANTA MISSA É O MAIS SUBLIME SACRIFÍCIO DE LOUVOR.
Deus é inefável. Não há criatura que possa exprimir-lhe a santidade e a glória. É a mais rigorosa justiça, a mais doce misericórdia, a beleza personificada, em uma palavra, é o conjunto de todas as perfeições.
Bem que os Anjos e os Santos o amem de todo o coração, tremem em presença de sua sublime Majestade e adoram-no prostrados com o mais profundo respeito. Louvam, exaltam e bendizem-lhe as infinitas perfeições sem jamais poderem saciar-se.
O sol, a lua, as estrelas imitam-nos. Todas as outras criaturas: os animais, as árvores das florestas, os metais e as pedras, bendizem ao Senhor, conforme a espécie e os meios, e contribuem assim para sua maior glória.
Se, pois, todos os seres devem louvar ao Senhor, quanto mais o homem, que foi criado para este fim com uma alma racional.
David, rei e profeta, cumpriu, excelentemente, este dever. Convidou a terra e o céu, os seres animados e inanimados, para com ele bendizerem ao Senhor, a fim de que as gerações futuras continuassem a celebrar a glória de seu nome.
Mais estritamente que o povo judeu, somos obrigados para com Deus, a quem “predestinou sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo, segundo o propósito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça” (Ef. 1, 5-8).
Em outros termos, Deus adotou os cristãos para que louvassem e bendizessem a magnificência de sua graça. Eis o dever sagrado ao qual não nos poderemos subtrair sem pecado grave. Para cumprir este dever, imperadores, reis, príncipes piedosos edificaram magníficos templos e fundaram mosteiros, onde os louvores ao Senhor deviam seguir-se noite e dia, pelo canto das horas canônicas.
É por essa razão que a Igreja obriga seus clérigos, desde que recebem o subdiaconato, à recitação quotidiana do breviário, obrigação que estende sobre a maior parte das Ordens religiosas de um e de outro sexo. Todos se conformam com isto alegremente e “elevam a glória do Senhor tão alto quanto podem, e elevam sua grandeza quanto possível, porque ele está acima de todo louvor”.
Para que, porém, o nosso louvor seja um tributo digno de ser recebido pela imensa Majestade de Deus, Jesus Cristo, conhecendo a fraqueza humana, instituiu a santa Missa, o “sacrifício de louvor” por excelência, oferecido ao Senhor todos os dias e a toda hora.
Recordai, sob este ponto de vista, as diferentes partes da santa Missa. Que hino magnífico o “Glória in excelsis; ‘laudamus te’, nós Vos louvarmos; ‘benedicimus te’, nós Vos bendizemos; ‘adoramus te’, nós Vos adoramos; ‘gloricamus te’, nós Vos glorificamos!”
Que cântico ardente o “Sanctus”: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos exércitos; Vossa glória enche os céus e a terra. Hosana nas alturas, bendito seja quem vem em nome do Senhor!”
O profeta Isaías, em um êxtasis, ouviu os coros dos Anjos que cantavam, alternadamente, este cântico, e o hosana de alegria partia do coração dos judeus, quando Jesus entrou em Jerusalém, seis dias antes de sua Paixão. Unindo, na santa Missa, nossas fracas vozes e essas melodias celestes, rendemos a mais pura glória que possa ser rendida a Deus no céu e na terra.
“A Santa Igreja, pela Carne e pelo Sangue de Jesus Cristo, oferece um sacrifício de louvor”, diz Santo Agostinho. E São Lourenço Justiniano escreve: “É certo que Deus não poderia ser mais louvado do que pelo Sacrifício da Missa, instituído para esse fim pelo Salvador”.
Na Missa, o Filho de Deus oferece-se a seu Pai e rende-lhe toda a honra, toda a glória que lhe rendia sobre a terra. Desta sorte e assim unicamente, o Pai é glorificado de maneira digna dele: eis porque Deus recebe, de uma só Missa, mais honra e glória do que poderiam proporcionar-lhe todos os Anjos e Santos.
Se, em honra da Santíssima Trindade, o céu inteiro organizasse uma procissão, à frente da qual marchasse a Mãe de Deus, seguida dos nove coros dos Anjos e do exército inumerável dos Santos e bem-aventurados, Deus seria certamente muito honrado por ela. Mas, se enviasse a Igreja militante um só de seus sacerdotes para rematar esta augusta procissão pelo santo Sacrifício da Missa, verdadeiramente, este pobre sacerdote, pela única Missa que celebrasse, renderia a Deus uma homenagem infinitamente maior do que a que resultaria de uma tão tocante cerimônia; homenagem tão elevada acima da primeira, como o Filho de Deus está elevado sobre todas as criaturas.
“Quando, um dia, assistia à Missa, conta-nos Santa Brígida, pareceu-me, no momento da consagração, o sol, a lua, as estrelas, todo o firmamento e suas evoluções cantarem as mais doces e penetrantes harmonias. Unia-se-lhes uma multidão de cantores celestes, cujos acentos eram tão melodiosos que nem se pode imaginar. Os coros angélicos contemplavam o sacerdote e inclinavam-se diante dele com o mais profundo respeito, enquanto os demônios fugiam, tremendo de espanto. Logo que as palavras sacramentais foram pronunciadas sobre o pão, percebi um cordeirinho em lugar da hóstia; tinha a figura de Jesus; os Anjos o adoravam e o serviam. Uma infinidade de almas santas louvavam também, com os Anjos, o Altíssimo e o Cordeiro imaculado” (Lib. 8, c. 56).
Caro leitor, estás no meio desta assembléia celeste, quando assistes à santa Missa e ajudas a louvar ao Senhor. Ele repara as blasfêmias, os insultos que os homens insensatos proferem diariamente. Sem este augusto sacrifício de louvor, o mundo não subsistiria. A santa Missa retém o braço de Deus; opõe aos ultrajes dos ímpios as homenagens dignas de sua divina Majestade.
Agradece, pois, sem cessar, a nosso bom Mestre a instituição da santa Missa e aproveita, cada vez mais, deste meio eficacíssimo de louvar ao Senhor.
Padre Fábio de Melo – Ser dono de si mesmo
agosto 30, 2010CRISTO MODELO DE HUMILDADE E DE GRATUIDADE
agosto 30, 2010ÂNGELUS do PAPA BENTO XVI.
CRISTO MODELO DE HUMILDADE E DE GRATUIDADE
29.08.10: Castel Gandolfo – Olhar para Cristo “como um modelo de humildade e de gratuidade”.
É o convite feito hoje aos fiéis pelo Papa Bento XVI durante o habitual encontro para a oração mariana do Ângelus, comentando as passagens evangélicas e a parábola na qual Jesus afirma que “quando você for convidado para uma festa de matrimônio, não se coloque no primeiro lugar, porque talvez exista um convidado mais digno do que você, e aquele que o convidou pedirá para que você dê o seu lugar.”
O último lugar – disse o Papa aos peregrinos reunidos no pátio interno da Residência Apostólica de Castel Gandolfo – pode “de fato, representar a condição da humanidade degradada pelo pecado, condição da qual só a encarnação do Filho Único pode reerguê-la”.
“Por isso, Cristo mesmo, – acrescentou Bento XVI citando sua encíclica ‘Caritas in veritate’ – tomou o último lugar no mundo – a cruz – e, precisamente com esta humildade radical nos redimiu e nos ajuda constantemente”’.
“Mais uma vez, portanto, – disse o Santo Padre – olhamos para Cristo como modelo de humildade e de gratuidade: d’Ele aprendemos a paciência nas tentações, a mansidão nas ofensas, a obediência a Deus na dor, esperando que Aquele que nos convidou nos diga: ‘Amigo, vem mais perto!’; o verdadeiro bem, de fato, é ficar perto d’Ele”.
O Papa citou em seguida São Luis IX, Rei da França – recordado na última quarta-feira – que colocou em prática o que está escrito no Livro de Sirácida: “Quanto maior você for mais humilde deve ser, e você encontrará graça diante do Senhor”.
Bento XVI lembrou ainda que hoje recordamos o martírio de São João Batista, “o maior entre os profetas de Cristo, que soube renegar a si mesmo para dar espaço ao Salvador, e sofreu e morreu por causa da verdade”. E concluiu pedindo a São João e à Virgem Maria que nos guiem no caminho da humildade, para nos tornarmos dignos da recompensa divina.
Em seguida o Papa concedeu a todos a sua Benção Apostólica…
Antes de se despedir dos fiéis e peregrinos reunidos em Castel Gandolfo Bento XVI destacou que no próximo dia 1º de setembro celebra-se na Itália o Dia da Salvaguarda da Criação, promovido pela Conferência Episcopal Italiana. É um evento já habitual, importante também no âmbito ecumênico.
“Este ano nos recorda que não pode existir paz sem o respeito pelo ambiente. De fato, temos o dever de entregar a terra às novas gerações em um estado tal que também elas possam dignamente habitá-la e conservá-la. Que o Senhor nos ajude nesta tarefa”.
Saudando os fiéis de língua espanhola o Papa recordou com afeto os mineiros que se encontram soterrados na mina de São José, na região chilena de Atacama.
“Confio eles e seus familiares à intercessão de São Lourenço, assegurando-lhes minha proximidade espiritual e minhas contínuas orações, para que mantenham a serenidade na espera de uma feliz conclusão dos trabalhos que estão sendo feitos para o seu resgate. E a todos – concluiu o Papa – convido a acolher hoje a Palavra de Cristo, para crescer na fé, na humildade e generosidade”.
Fonte: Rádio Vaticano.
Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/CRISTO%20MODELO%20DE%20HUMILDADE%20E%20DE%20GRATUIDADE.htm
Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje no dia 27/08/2010
agosto 29, 2010Mensagem de 27/08/2010
Pe. Mateus Maria
Vos quero e deixo-vos a bênção da Paz!
Fonte: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2010/08/mensagem-de-27082010.html
A SANTA MISSA É O HOLOCAUSTO MAIS EXCELENTE.
agosto 28, 2010A SANTA MISSA É O HOLOCAUSTO MAIS EXCELENTE.
Havia, na antiga lei, quatro espécies de sacrifícios: o holocausto ou sacrifício latréutico, pelo qual se reconhecia o soberano domínio de Deus; o sacrifício de louvor e de reconhecimento; o sacrifício pacífico, quer fosse eucarístico, quer impetratório, pelo qual se atraíam os benefícios de Deus; e o sacrifício expiatório, em que Deus era honrado como Juiz; era oferecido pela remissão dos pecados e pela expiação das culpas. Cada um destes sacrifícios tinha um rito particular.
Desde a criação do mundo até a vinda do Messias, inumeráveis holocaustos foram oferecidos ao Senhor, e a Sagrada Escritura afirma que agradavam a Deus. A lei de Moisés ordenava aos judeus o sacrifício perpétuo ou sacrifício da manhã e da tarde, que consistia na imolação de um cordeiro. Nos sábados, o número era dobrado. Em cada lua nova, imolavam sete cordeiros, duas cabras e um carneiro. O mesmo número devia ser oferecido durante oito dias, na Páscoa e no Pentecostes. Na festa dos Tabernáculos, o número das vítimas aumentava, eram quatorze cordeiros, treze cabras, dois carneiros e um bode que se imolavam cada dia durante todo o oitavário.
Além destas oblações obrigatórias, cada um apresentava ainda, segundo sua piedade, ou suas posses, bois, cabras, ovelhas, carneiros, pombas, vinho, incenso, pão, sal e óleo.
Citamos tudo isto para mostrar como eram custosos os sacrifícios impostos aos patriarcas e aos sacerdotes judeus, bem que não trouxessem a Deus senão uma exígua honra, e não merecessem senão pequena recompensa, como disse São Paulo em sua Epístola aos Hebreus. Não obstante, agradavam a Deus, porque eram símbolos do Sacrifício incruento de Jesus Cristo.
Comparai com tudo isto o nosso holocausto que é pouco custoso, fácil de oferecer, sendo, entretanto, o sacrifício mais agradável a Deus, o mais precioso para o céu, o mais útil para o mundo, e o mais consolador para o purgatório.
Se um homem tivesse imolado todas as vítimas que foram sacrificadas desde o começo do mundo até Jesus Cristo, sem dúvida, teria rendido uma grande homenagem a Deus. Mas que seria este culto comparado ao que rendemos à divina Majestade por uma só Missa?
Eis como São Tomás de Aquino expõe a essência e o fim do nosso holocausto: “Confessamos, pelo santo Sacrifício, que Deus é o autor de toda a criatura, o fim supremo de toda a beatitude, o Senhor absoluto de todas as coisas, a quem oferecemos, como testemunho de nossa submissão e adoração, um sacrifício visível, que figura a oferenda invisível, pela qual a alma se dá inteiramente a Deus como a seu princípio e a seu fim”.
O holocausto somente pode ser oferecido a Deus, que o reservou para si: “Eu sou o Senhor, é este o nome que me é próprio. Não darei a outrem a minha glória, nem consentirei que se tribute aos ídolos o louvor que só a mim pertence” (Is. 42, 8).
Esta proibição do Senhor de oferecer sacrifícios a outros, diz, claramente, que o santo Sacrifício da Missa não poderia ser oferecido a nenhuma criatura, nem a Santa Virgem, nem aos Santos; jamais poderíamos oferecer-lhes a santa Missa.
Eis neste sentido a doutrina do Concílio de Trento: “Embora a Igreja tenha costume de celebrar a Missa em honra e memória dos Santos, não ensina que lhes seja oferecido o sacrifício, porém, a Deus, que os coroou” (Sess. 22, c. 3). Também o sacerdote não diz: “São Pedro, São Paulo, ofereço-vos este Sacrifício”, mas, agradecendo a Deus de lhes haver concedido a vitória, implora-lhes o socorro, a fim de que se dignem interceder por nós, no céu, enquanto lhe celebramos a memória na terra.
Sendo a vida de Jesus Cristo mais nobre do que a de todos os homens, sua morte foi mais meritória e preciosa aos olhos de Deus. E, visto que o Salvador renova sua morte em cada Missa, segue-se que Deus Pai recebe do santo Sacrifício maior honra e glória do que se todo o gênero humano lhe fosse imolado em holocausto.
Que é a santa Missa senão uma embaixada à Santíssima Trindade, para oferecer-lhe uma oferta de valor inestimável, pela qual reconhecemos-lhe a soberania e lhe testemunhamos nossa inteira submissão?
Esta oferta quotidiana é Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus, o único que conhece a infinita Majestade do Senhor e a honra que lhe é devida. Ele somente pode, com efeito, render esta honra e lha rende dignamente, imolando-se sobre o altar. E Jesus Cristo, a adorável vítima, dá-se-nos tão inteiramente, que nos é possível oferecê-lo ao Deus três vezes santo, como nosso próprio bem.
Pobres pecadores, prestamos-lhe, deste modo, o culto e a honra que lhe é devida. Sem a santa Missa, ficaríamos eternamente devedores de Deus.
Caro leitor, não desejais oferecer cada manhã o mais precioso dos dons a teu Senhor e Deus? Que desculpa terás, no dia do juízo, de tua negligência?