O PODER DAS PALAVRAS

janeiro 31, 2010

O poder das palavras

Você tem o poder de destruir e de construir as pessoas
Queria falar para você sobre o poder da palavra. A palavra do amor, exercitada no cotidiano. Há palavras de amor como: “Seja bem-vindo!”; “Estava com saudade”; “Te amo tanto!”; “Que bom que você está aqui!”… São pequenas palavras de amor, mas que têm o poder de fazer as pessoas melhores.

Palavras de amor na relação entre pais e filhos. Como os jovens e crianças estão carentes dessas palavras; os filhos aprendem com os pais as palavras amorosas, com a pessoa que trabalham em casa, com as gentilezas.

A palavra tem o poder de fazer uma pessoa acreditar nela mesma, fazendo-a recuperar a alegria.

Há também palavras de desamor, as quais são um veneno e trazem a maldição para vida das pessoas.

A palavra que tem poder quando usada com amor também destrói quando é usada com desamor, dizemos coisas que destroem as pessoas. Há palavras de desamor como: “Você não serve para nada!”, “Não te perdoo!”; “Eu te odeio!”…

Em alguns lugares é fácil dizer palavras de amor, especialmente quando se deseja impressionar; o desafio é encher-se de palavras de amor e levá-las para os lugares que você vive a maior parte do seu tempo, como o trabalho. Todos os dias você tem o poder de destruir e de construir as pessoas.

Outro tipo de palavra é a palavra de indiferença, que não é nem palavra de amor e nem desamor. Muits vezes, você trabalha em um consultório médico, as pessoas chegam preocupadas e você é indiferente. Cristão não pode ser indiferente! Este é o mal do século, porque as pessoas estão transformando tudo em “Eu”, tudo é “Para mim…”.

Não existe filho de Deus de segunda categoria; você é filho de Deus de primeira categoria! Você não é pequeno, nem incapaz, mesmo que pessoas tenham dito palavras de desamor para você.

Todos nós somos carentes e não precisamos de palavras de desamor, precisamos de palavras de amor. Dentro de nós, muitas vezes, há uma grande tempestade, mas do meio dessa agitação vem Jesus nos falar palavras de amor. Deus nos cerca com palavras amorosas. Por isso, não use palavras de desamor e de indiferença.

Permita-se ser um espelho de amor, transborde-o [amor] com gestos e palavras; mas para isso você precisa sentir o amor maior, que é o amor de Deus.

Falando sobre o poder da palavra, pegando este mesmo conceito “palavra de amor, de desamor e de indiferença”, um grego diz que devemos pensar em três palavras antes dizer algo:

Credibilidade: se eu for um mentiroso as pessoas não vão acreditar em mim. Nós não devemos mentir para ter credibilidade.

Fragilidade: quando uso palavras de amor para chegar ao ponto fraco do outro.

Todos nós temos um ponto fraco, ou seja, o nosso lugar frágil; jamais podemos fazer do ponto fraco do outro motivo de humilhação, pois tudo que humilha o outro não edifica.

Razão: é se preparar para levar a palavra, ter discernimento para saber o que a pessoa precisa ouvir. Pense um pouco na palavra de desamor que você profere: “Não gosto de gente assim!”; “Você não me agrada!”; “Saia daqui!”; “Eu te odeio!”…

Hoje peça aos anjos para retirar de você todas estas palavras negativas e tome mais cuidado com o que vai dizer.

Gabriel Chalita

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11713


SUSSUROS DE DEUS

janeiro 30, 2010

Orações silenciosas do padre: VOCÊ AS CONHECE?

janeiro 30, 2010

A maioria das pessoas pensa que as orações proferidas durante a Missa são somente aquelas que são ouvidas. No entanto, durante a Celebração Eucarística (a celebração da Missa) o padre reza algumas orações em silêncio, que são profundamente piedosa e importantes. Ele fala diretamente a Deus, na intimidade do seu coração, em seu nome e em nome da assembléia (em nome de todos nós que participamos da Missa e de todo o povo de Deus).

Como exemplo podemos citar o momento da preparação das ofertas, durante a Celebração. Por isso, transcrevemos abaixo esta parte da Missa para que você possa acompanhá-la passo a passo, colocando em negrito as orações silenciosas que o padre faz.

Preparação dos dons ou das ofertas

O celebrante levanta a patena com o pão dizendo:

CELEBRANTE: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver o canto do ofertório o povo poderá aclamar:

ASSEMBLÉIA: Bendito seja Deus para sempre!

O celebrante derrama vinho e um pouco de água no cálice, rezando em silêncio:

CEL: (reza em silêncio) Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida o celebrante reza:

CEL: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação.

Se não houver o canto ao ofertório, o povo poderá aclamar:

ASS: Bendito seja Deus para sempre!

O celebrante, inclinado, reza em silêncio:

CEL: (reza em silêncio) De coração contrito e humilde, sejamos Senhor, acolhidos por vós;  e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

O sacerdote lava as mãos, dizendo em silêncio:

CEL(reza em silêncio) Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me do meu pecado.

Agora, o celebrante faz a oração sobre as ofertas:

CEL: Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

ASS: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para no nosso bem e de toda a santa Igreja.

O celebrante agora profere a oração sobre as ofertas, que é tirada do Missal Romano e é própria de cada celebração, de acordo com o momento litúrgico. No fim a Assembléia responde com “Amém”.

Fonte: http://portalcot.com/reporter/oracoes-silenciosas-do-padre-voce-as-conhece/


UMA FOLHA QUE CAIU

janeiro 29, 2010

O Espírito Santo dá sabor e alegria ao coração

janeiro 29, 2010

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Atos dos Apóstolos 2,37-41..

Márcio Mendes
Foto: Wesley Almeida

Quando aquela multidão ouviu esta Palavra, eles estremeceram no mais íntimo de seu coração e diz o Evangelho que eles ficaram com o coração compungido, tomado de lágrimas, porque o outro nome recebido pelo dom das lágrimas é compulsão do coração, que quer dizer você chorar porque teve um encontro com a verdade. Todas as vezes em que a gente se encontra com a verdade a gente chora; e se você ainda não chorou diante de um fato é porque esse fato não trouxe consigo a verdade contida nele, porque a verdade é Deus.

Todas as vezes em que o homem se encontra com Deus, ele chora. Por que as nossas orações são marcadas pelas lágrimas? Quando nos encontramos com Deus, topamos com a verdade e olhamos a nossa vida ferida e machucada, olhamos as nossas misérias interiores e sofremos com aquilo que a gente é e, assim, sofremos porque não conseguimos mudar.

Nós topamos com a nossa verdade e sofremos e choramos com ela na oração, porque a única pessoa que verdadeiramente me mostra quem eu sou é Deus; nem os outros, sem Deus, conseguem me revelar quem eu sou. Mas, o meu irmão, a partir de Deus, me revela quem eu sou, por isso as vezes eu não gosto do outro, porque ele me mostra quem eu sou.

Na oração, nós também choramos porque experimentamos a Misericórdia Divina e descubrimos que diante de tantos erros, pecados e inúmeros fracassos que tivemos, Deus está sempre do nosso lado e nunca nos abandona. O Senhor nunca vai nos deixar, e mesmo quando todos nos abandonaram, o Altíssimo continua ali, fiel do nosso lado, estendendo a mão para nos levantar. Deus não desiste de nós; Ele é Aquele que acredita em nós.

Quando a gente descobre que não há o que faça com que Ele desista de nós, o nosso coração se comove e chora por ficar compungido.

Se você tiver o Espírito Santo na sua vida você terá tudo, n’Ele está a nossa realização. Quem não ama e não abre o coração para o Espírito Santo, jamais vai se realizar na vida.

Aqueles que estavam ali queriam experimentar a força que vence a morte, queriam aquele brilho no olhar, o sorriso capaz de contagiar, pois das palavras de Pedro se derramavam calor e amor. O colo de Nossa Senhora se alargou e pelo derramamento do Espírito Santo cabia agora o mundo inteiro.

Todos queriam viver essa experiência, por isso eles perguntaram: “O que nós fazemos para ter essa alegria que não dá para comprar. Pedro lhes respondeu: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus”.

O dom do Espírito Santo dá sabor e alegria à nossa vida e ao nosso coração.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

Fonte: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=11446


TELEFONES DE EMERGENCIA – HOJE LIVRE SOU – Adoração e Vida

janeiro 28, 2010

NOVENA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES

janeiro 28, 2010

Novena de Nossa Senhora de Lourdes

Oração Inicial

Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e redentor meu, por ser Vós quem sois, e porque vos amo sobre todas as coisas, a mim me pesa de todo coração ter-vos ofendido, e proponho firmemente nunca mais pecar, confessar-me, cumprir a penitência que me for imposta e apartar-me de todas as ocasiões de ofender-Vos.

Vos ofereço minha vida, obras e trabalhos em satisfação de todos meus pecados;

E confio em vossa bondade e misericórdia infinita para que me perdoeis pelos méritos de vosso preciosíssimo sangue, Paixão e morte, e me dareis graça para emendar-me e para perseverar em vosso Santo serviço até o fim de minha vida. Amém.

Oração

 

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Primeiro Dia

Rainha Imaculada que, aparecendo pessoalmente tal qual nascestes, a Senhora na gruta de Lourdes, honrastes com vosso benigno olhar e com a comunicação de vossos segredos a pobre e enferma Bernadete, tanto menos estimada dos homens pela falta de toda cultura, quanto mais aceita por Vós pela pureza de sua inocência e o fervor de sua devoção;

Obtende para nós a graça de que, pondo sempre nossa glória em fazer-nos gratos ao Senhor com uma vida inteiramente conforme a nossos deveres, nós sejamos ao mesmo tempo merecedores sempre de vossas especiais bênçãos. Amém

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Segundo Dia

Oh! Virgem de Lourdes, escolhida por Deus para ser Mãe de Jesus, Tesoureira das divinas graças, Refúgio e Advogada dos pecadores!

Prostrado humildemente a vossos pés vos suplico sejais minha guia e saúde neste vale de lágrimas, porque nada posso nem devo fazer sem Vós. Alcançai-me de vosso divino Filho o perdão de meus pecados, a perseverança no bem e a salvação de minha alma, para ser eternamente feliz e com sorte em vossa doce companhia nas mansões da glória. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Terceiro Dia

Oh! Virgem de Lourdes e Mãe minha, vida e esperança dos pobres, ancora dos náufragos, saúde dos enfermos e esperança dos que agonizam e morrem!

Oh! Mãe minha! depois de Deus, Vós sois e serás.

Minha única esperança nas tentações e perigos, na vida e na hora de minha morte.

Não me deixes, Oh! Maria! Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Quarto Dia

Oh! Virgem puríssima de Lourdes, vida de minha alma, alívio de minhas penas, suavidade e doçura de minhas aflições!

As portas de vosso coração,

Oh! Mãe minha!, chama este pecador enfermo, cuja dor, neste momento, é tão grande como seus pecados;

Compadecei-Vos de mim, não me deixes, olhai com olhos de compaixão.

Sanai-me, como Jesus aos leprosos.

Curai-me para que adore a Deus eternamente. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Quinto Dia

Oh! Virgem de Lourdes e rainha dos anjos, em cujos olhos brilha a fé que abrasa vosso Espírito!

Ensinai-me a crer; mas a crer trabalhando, porque a fé sem obras é morta; porque os que estão cheios de pecados, que não fazem conforme a crença católica, estão nos calabouços do inferno.

Ajudai-me a crer na palavra divina e a trabalhar como Deus e a Igreja me mandam crer e trabalhar;

Pois a fé é luz e tem que iluminar minha alma e a conduzir pela senda da eterna bem-aventurança. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Sexto Dia

Oh! Virgem de Lourdes e Virgem das virgens, açucena candíssima, Virgem Imaculada, pomba sem mancha!

Vós, que fostes concebida sem pecado;

Vós, que tanto amais a castidade e tanto quereis a vossos filhos, tende compaixão de mim e livrai-me desta penosa concupiscência que me afunda em um mar de pecados.

Alcançai-me de vosso Filho a graça da castidade para viver na terra como os anjos do céu. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Sétimo Dia

Oh! Virgem de Lourdes e soberana Imperatriz dos céus, que, por amor a pobreza, vos sujeitastes a todas as privações e escassez dos pobres !

Ensinai-me a depreciar os luxos e presentes, e inspirai-me amor e compaixão aos pobres para conseguir com a isso o reino dos céus. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oitavo Dia

Oh! Virgem de Lourdes, exemplar sublime de obediência, que se fazendo escrava do Senhor e humilhando-vos até viver sem própria vontade, merecestes que vos chamassem de bendita todas as gerações!

Ensinai-me e ajudai-me, como a menina Bernadete, a ser obediente até a morte, porque a obediência é melhor que os sacrifícios, e quem segue obedecendo a Deus conseguirá chegar até o céu. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Nono Dia

Oh! Virgem de Lourdes, rainha dos mártires e esperança dos aflitos !

Pela heróica paciência que resplandeceu em todos os atos de vossa vida mortal, desde Belém ao Calvário, desde a profecia de Simão até que Vos arrancaram dos braços o cadáver ensangüentado de vosso divino Filho,

Tende misericórdia de mim e ajudai-me a levar com cristã resignação o peso das cruzes que o Senhor tenha a enviar-me, para ganhar minha eterna felicidade na glória e viver em vossa doce companhia por todos os séculos. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração Final

Debaixo de vosso amparo nos acolhemos, santa Mãe de Deus;

Não desprezeis nossas súplicas nas necessidades, mas sim livrai-nos de todos os perigos,

Oh! sempre Virgem gloriosa e bendita!

V. Rogai por nós, Oh! Virgem de Lourdes!

R. Para que sejamos dignos das promessas de Jesus Cristo.

Fonte: http://www.oracoes.info/NSLourdes03.html


Pe LEO – VERDADE SOBRE O MAL – cancaonova.com

janeiro 27, 2010

SETE DICAS PARA QUE MINHA FAMÍLIA SEJA DE DEUS

janeiro 27, 2010

Sete dicas para que minha família seja de Deus

Eliana Sá e Ricardo Sá
Foto: Wesley Almeida/CN
Nós podemos dizer todos juntos: “Eu quero que a minha família seja de Deus”. Nós estamos aqui para partilhar coisas muito práticas, que exigem esforços, mas que ao mesmo tempo fazemos com prazer, pois devemos fazer qualquer esforço por nossas famílias, já que as amamos. Primeiramente você deve ter disposição e amor para lutar pela sua família e mesmo se sentindo só, não se entristeça, pois Jesus também se sentiu só, mas hoje Ele renova nossas forças para darmos a vida, se necessário, por nossas famílias.

Você precisa ter a abertura de coração e dizer: “Eu quero, eu quero!”. Não esperar que o outro mude, mas que comece a mudança a partir de você. E é nesta abertura que nós queremos partilhar. Algumas dicas práticas para sua vida em família.

A primeira dica é: “Perdoe”. Para que sua família seja de Deus, perdoe. O perdão é o acerto de conta do cristão, como disse ontem na Santa Missa o padre Paulo Ricardo. Perdoe sempre, até quando você tem razão, a gente perdoa porque somos de Deus, perdoamos para ganhar o filho, nosso perdão passa pela razão, pelos sentimentos você não perdoa ninguém. Então decida-se em perdoar. Ponha um ponto final na história das mágoas e perdoe.

É preciso perdoar sempre e perdoar tudo, aquelas pequenas coisas do dia a dia, sabe aquelas coisas que falamos para o filho várias vezes, mas ele não muda, você não pode deixar de falar, você precisa amar, educar, mas é necessário também exercitar o perdão. Ontem eu (Eliana), estava fazendo uma caminhada e fui falando a Jesus que eu era fraca, pecadora e precisava perdoar uma pessoa e comecei a dizer o nome da pessoa e no final daquela caminhada eu fui tomada por uma paz que tive até vontade de cantar, e olha que eu não sou cantora, mas pelo perdão Deus me refez, foi um banho de perdão.

Eu quero recomendar que você, não perca tempo na sua vida, porque sem o perdão nós não temos força para nada, a pessoa que não perdoa se torna amarga, azeda, mesmo você tendo a razão, se não perdoar, não vai dar certo. Há pessoas que não mudam, você espera que ela amanhã mude, mas ela continua daquele jeito, e talvez ela só mude no último suspiro de vida, você deve perdoar e continuar rezando por esta pessoa. Não perca tempo!

Eliana Sá e Ricardo Sá durante pregação na Canção Nova
Foto: Wesley Almeida/CN

Pense no perdão, reze perdoando, pois Jesus na cruz nos ensinou a perdoar, reze no ônibus, não perca tempo com outros pensamentos. Perdoe todo mundo! Perdoe todos e sempre! Então a primeira dica é essa o perdão.

A segunda dica é: “Declare o seu amor!”. Diga às pessoas da sua casa “Eu te amo”, ao invés de dizer: “Eu te mato”, “Eu te pego”, como muitas vezes temos vontade de fazer. A família precisa ser um ninho de amor.

Quanto mais tempo gastamos declarando o amor que temos menos tempo teremos em casa para a murmuração, para palavras negativas, para reclamações, saiba que cada vez que você declara o amor em sua casa as coisas se transformam pela força deste amor. Vamos expulsar o mal de nossas casas pelo amor, dizendo “Eu te amo meu amor!”.

Lá em casa nós aprendemos dizer muito “eu te amo” e hoje encontrei uma carta que escrevi para Eliana em 28 de março de 1989. Naquela época nós estávamos namorando, ela aqui e eu estava estudando comunicação em Roma e só nos falávamos uma vez por mês. E eu dizia na carta a ela que ela era importante para mim e que eu a amava, fiz uma rosa de papel para ela e enviei. Graças a Deus nós descobrimos que é muito importante dizermos um para o outro que nos amamos.

Declare o seu amor e que amor é este que declaramos? É por que a vida é um mar de rosas, é por que está tudo bem? Não, é porque amamos de fato, é um amor por decisão, hoje eu desejo fazer a Eliana feliz e sou louco por ela, mas nem sempre é assim, tem dias que fico bravo com ela, mas me decido amar.

A terceira dica é: “Ame seus defeitos”. Como Deus nos ama? Parece que quanto mais pecador, mais Deus nos ama. É esse o jeito de Deus nos amar, quanto mais sou falho e tenho minhas imperfeições e quando damos essa dica, ame seus defeitos, é para que a pessoa ame o outro do jeito que ela é, pois assim se tornará melhor. Não adianta o Ricardo me amar como não sou! O Ricardo tem aprendido a me amar.

“É muito importante dizermos um para o outro que nos amamos”
Foto: Wesley Almeida/CN
Quando pensamos nos defeitos, queremos que eles sumam, pensamos que defeitos são para serem concertados, mas isso só dá certo com o cano da pia que quebrou, com alguma coisa que quebrou, mas com as pessoas não funciona assim, precisamos amar as pessoas para que elas mudem. Nós muitas vezes temos facilidade em amar aquele que aparenta não ter defeitos, mas Deus nos amou como somos, aprenda a amar os defeitos do outro.

Muitas vezes nossa oração é: “Vem Senhor com teu fogo e queime estes defeitos”, mas a oração deve ser “Senhor que cada vez eu ame mais”. Sua mulher tem defeito? Seu marido tem defeito? Ame com os defeitos! Cubra a pessoa de amor, isso vale também de pais para os filhos. Dica número quatro: “ Esteja presente!”. Não deixe sozinho, pergunte onde a pessoa vai, que horas chegou? Se ver a mulher lavando louça, ajude a lavar. Se for o pai arrumando o armário, vá ajudá-lo, largue o computador de lado! Seja presença! As vezes nós não teremos todo o tempo do mundo para estarmos em família, sonhamos com as férias, o descanso, mas não, é no dia a dia e a qualidade do momento que nós faz viver melhor um com o outro.

Família que se alimenta diante de uma televisão ligada, tem diálogo? Tem partilha? Não tem! Você precisa ser presença, ter tempo para estar com sua família. Ontem a noite eu estava vindo para cantar na Missa e meu filho queria que eu fosse pegá-lo em outro lugar, dei um jeito e Eliana foi buscá-lo, mas porque digo isso, porque preciso ser presença na vida do meu filho. As vezes as pessoas já não param em suas casas, porque já sentem que você não é presente na vida delas e por isso não se sentem importantes e não ficam com você.

Isso que falamos para a família é algo que também lutamos para viver em comunidade, passamos na casa dos nossos irmãos de comunidade para dizer um “oi”, para dizer “estou aqui”, isso muda tudo, parece ser tão simples né? Mas as vezes se torna complicado, pois o demônio gosta de complicar. Deus está sempre presente comigo, jamais Ele está ausente e é esta presença que precisamos ser na vida uns dos outros. Dica número cinco: “Vá a Missa”. Se você quer que sua família seja de Deus, vá a Missa, vá com alegria, vá sem brigar com ninguém, mas convide. Nós precisamos colocar a Missa em primeiro lugar, pois é Jesus que recebemos na Eucaristia, pois sem Ele não aguentamos. Se vai a Missa, se for sozinho reze com alegria, reze pelos seus, coloque-os no cálice do Senhor! Vá a Santa Missa sempre, pois é o lugar do seu abastecimento e sempre convide, com amor, com alegria. Não volte da Missa pior do que foi, volte bem alegre, pois se não vão pensar que nada adiantou.

Dica número seis: “Mostre quem Deus é”. Nunca mande ninguém de sua família ir para Deus, pois nem sempre dá certo. Pare de mandar seus maridos irem para Deus, diga a eles mulheres: “vem para Deus”. Quando eu estava com câncer o que muito me ajudou é que mesmo com o fato de todo sofrimento pelo qual eu passava, eu não fazia os outros sofrerem porque eu estava sofrendo. Na enfermidade eu percebia que tudo aquilo só podia ser para a glória de Deus, pois tudo o que se passava era para glorificação de Deus e eu preciso mostrar com minha vida que Deus é amor, Deus é perdão. Seus filhos não vão encontrar Deus na Igreja se não encontrarem Deus na sua casa!

Dica número sete: “Tenha e creia na misericórdia de Deus”. Eliana não é a mesma mulher do passado, ela, como todas as mulheres, está em transformação contínua, então eu preciso ter misericórdia. Deus tem caminhos para mim e para minha família que eu não conheço, Ele tem jeito e maneiras de solucionar os problemas da nossa casa que não é do nosso jeito. Então nós precisamos crer que a misericórdia de Deus vai solucionar, preciso abrir o coração para aquilo que é a misericórdia de Deus, para que traga solução para aquilo que aparentemente para nós não tem solução.

Você pôs em sua cabeça que tem que acontecer do seu jeito aquela coisa para que sua família se converta, mas quem foi que disse que deve ser do seu jeito, Deus tem os seus próprios caminhos. Não se prenda aquilo que você acha que tem que acontecer para a conversão de sua família, é preciso dar espaço para que a misericórdia de Deus aconteça.

Transcrição e adaptação: Flávio Pinheiro
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2388&pre=6362&tit=Sete%20dicas%20para%20que%20minha%20família%20seja%20feliz
 

 


Aprendendo a orar com as formigas

janeiro 26, 2010

A DEVOÇÃO AS GOTAS DE SANGUE DE CRISTO

janeiro 26, 2010

A Devoção às Gotas de Sangue de Cristo. 

            > ORAÇÕES AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE            

O texto representa uma cópia da carta ditada por Nosso Senhor Jesus Cristo as Santas: Matilda, Bridget e Isabel de Hungria, que pediam a Jesus detalhes sobre sua Paixão antes da crucificação.

Recebe o nome de: “A Oração” e foi encontrada no Santo Sepulcro de Jerusalém no final de 1800.

Guarda-se hoje no Vaticano em uma caixa de prata desde que em 5 de Abril de 1890 em Roma a reconheceu o Papa Leão XIII.

A REVELAÇÃO:

A carta relata as Palavras de Cristo em Sua aparição as Santas.

Seu propósito é: Consagração das Gotas de Sangue que Cristo perdeu em Seu caminho ao Calvário.

Desci do céu à terra para converter-vos.

Na antiguidade as pessoas eram religiosas e suas colheitas abundantes; no tempo presente, pelo contrário, são escassas. Se quiseres colher com abundância não deveis trabalhar aos Domingos, pois nos Domingos deveis ir a Igreja e rezar para que Deus perdoe vossos pecados.

ELE vos deu seis dias para trabalhar e um para o descanso e a devoção, para oferecer vossa ajuda ao pobre e assistir a Santa MISSA.

As pessoas que disputam contra Minha religião ou lançam calúnias sobre esta Carta Sagrada, serão por Meu amparo abandonadas.

Pelo contrário, aquelas que levem consigo uma cópia desta Carta, se livrarão de morrer por afogamento ou de forma repentina; de morrer de enfermidades contagiosas ou por raio; de morrer sem confissão, se livrarão de seus inimigos e da mão da autoridade injusta, e de todos os seus difamadores e falsos testemunhos.

As mulheres que no tempo de parto se achem em perigo, conservando com elas esta Oração, superarão a dificuldade imediatamente. Nas casas onde se guarde esta Oração nunca ocorrerá nada de mal: e quarenta dias antes da morte de uma pessoa que possua esta Oração, a Santíssima Virgem lhe aparecerá.

AS PROMESSAS:

Assim o disse a São Gregório.

A todo fiel que recite durante 3 anos, cada dia, dois Pai Nossos, duas Ave-Marias e dois Glórias ao Pai, em honra das gotas de sangue que perdi, lhe concederei as cinco graças seguintes:

1.- A indulgência plenária e remissão de seus pecados.
2.- Estará livre das penas do Purgatório.
3.- Se tiver que morrer antes de completar os três anos, para ele será como se os tivesse completado.
4.- A hora de sua morte, será como se houvesse derramado todo seu sangue pela Santa Fé.
5.- Eu mesmo, descenderei do céu para levar sua alma e a de seus familiares, até a quarta geração.

Que se saiba:

O número de soldados armados era de 150; os que Me arrastaram amarrado foram 23.

Os carrascos, 83; os golpes recebidos em Minha cabeça, 150; em Meu estômago, 108; os pontapés em Meus ombros, 80.

Fui, atado, levado arrastado pelo cabelo 24 vezes; cuspiram sobre Meu rosto 180 vezes; fui golpeado 6666 vezes no corpo; 100 vezes na cabeça.

Fui brutalmente empurrado e às 12h em ponto levantado pelos cabelos; espetado com espinhos e arrancaram a barba 23 vezes; recebi 20 feridas na cabeça; (de farpas secas , 72); pontas de espinho em minha cabeça, 110; espinhas mortais na fronte, 3.

Depois fui açoitado e vestido como um rei de burla; as feridas no corpo, 1000.

Os soldados que me levaram ao Calvário foram 608; me olharam 3, e riram de Mim 1008; as gotas de Sangue que perdi foram 28.430.” S.S. Papa Leão XIII, Roma, 5 Abril, 1890

 Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/As%20Devoções/1.%20DEVOÇÕES%20A%20JESUS%20CRISTO/AO%20PRECIOSÍSSIMO%20SANGUE%20DE%20JESUS/A%20Devoção%20às%20Gotas%20de%20Sangue%20de%20Cristo.htm


O VENENO DO PECADO

janeiro 25, 2010

POR QUE A IGREJA COBRA ESPÓRTULAS E TAXAS?

janeiro 25, 2010

Por que a Igreja cobra espórtulas e taxas?

A prática das espórtulas é inspirada no Novo Testamento
Espórtulas são os valores cobrados pela Igreja quando esta ministra alguns Sacramentos (Batismo, Crisma e Matrimônio), especialmente a Santa Missa por alguma intenção especial.

Em primeiro lugar é preciso deixar bem claro que esta medida longe está de querer cobrar pelo sacramento ministrado. Cada um deles é impagável porque custou o preço do Sangue precioso de Jesus para a nossa salvação. Os sete sacramentos brotaram do Coração de Jesus transpassado pela lança na Cruz. É através deles que as graças da salvação, conquistadas a nós por Cristo, chegam a nós, e isso é impagável.

Então, por que a Igreja cobra uma taxa para celebrar alguns deles?

A prática das espórtulas é inspirada no Novo Testamento e existe durante quase dois mil anos. Essa prática tem duplo sentido:

1) para quem oferece sua dádiva é uma forma de participar, de maneira mais íntima, da oblação Eucarística e dos frutos desta; é expressão da fé e do amor com que tem acesso ao Pai por Cristo no Espírito Santo. Assim as espórtulas se justificam como a expressão da fé e do amor dos fiéis que desejam participar mais intimamente dos frutos da Santa Missa.

2) para a Igreja é um meio de sustentação legítimo, baseado na tradição bíblica e que não se trata de simonia, isto é, de comércio com as coisas sagradas. Após o Concílio do Vaticano II (1962-1965), que fez um balanço da vida eclesial, considerando as suas necessidades, o Papa Paulo VI regulamentou as espórtulas da Missa, em 13/06/1974, quando publicou o Motu próprio “Firma in Traditione”, em que dizia:

“É tradição firmemente estabelecida na Igreja que os fiéis, movidos por seu espírito religioso e seu senso eclesial, acrescentem ao sacrifício eucarístico um certo sacrifício pessoal, a fim de participar mais estritamente daquele. Atendem assim às necessidades da Igreja e, mais particularmente, à subsistência dos seus sacerdotes. Isto está de acordo com o espírito das palavras do Senhor: ‘o trabalhador merece o seu salário’ (Lc 10,7), palavras que São Paulo lembra em sua primeira carta a Timóteo (5,18) e na primeira aos Coríntios (9,7-14)”.

“O clero que, por seu trabalho, merece receber o necessário para se sustentar, deveria ter sua subsistência garantida por um sistema de financiamento independente de ofertas feitas por particulares ou pelos fieis que peçam serviços religiosos”.

Depois disso, o assunto foi regulamentado também pelo Papa João Paulo II em 22 de janeiro de 1991, no Decreto SOBRE AS ESPÓRTULAS, preparado pela Sagrada Congregação para o Clero. O Código de Direito Canônico, promulgado em 25/11/83, quando fala das espórtulas, diz, entre outras coisas:

Cânon 945 – § 1. “Segundo o costume aprovado pela Igreja, a qualquer sacerdote que celebra ou concelebra a Missa, é permitido receber a espórtula oferecida para que ele aplique a Missa segundo determinada intenção”.

§ 2. Recomenda-se vivamente aos sacerdotes que, mesmo sem receber nenhuma espórtula, celebrem a Missa segundo a intenção dos fiéis, especialmente dos pobres.

Cânon 946 – “Os fiéis que oferecem espórtula para que a Missa seja aplicada segundo suas intenções concorrem, com essa oferta, para o bem da Igreja e participam de seu empenho no sustento de seus ministros e obras”.

Cânon 947 – “Deve-se afastar completamente das espórtulas de Missas até mesmo qualquer aparência de negócio ou comércio.”

No início da Igreja, os cristãos, ao participarem da Santa Missa, levavam consigo dons naturais (pão, vinho, leite, frutas, mel…). Depois passou a se fazer doações também em dinheiro por ser mais prático. A Igreja, como uma sociedade também humana e inserida neste mundo, precisa de dinheiro para exercer a missão de pregar o Evangelho, confiada a ela pelo próprio Cristo, desde os tempos d’Ele. Os doze Apóstolos tinham uma caixa comum (cf. Jo 12,6). Jesus aceitava que algumas mulheres os ajudassem com seus bens, entre elas, Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, Susana e várias outras (cf. Lc 8,1-3).

A primeira comunidade cristã em Jerusalém praticava a voluntária partilha de bens (cf. At 2,44; 5,1-6). Jesus elogiou a oblação da viúva no Tesouro do Templo: “Em verdade eu vos digo que esta viúva, que é pobre, lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. Pois todos os outros deram do que lhes sobrava; ela, porém, na sua penúria ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver” (Mc 12,42-44).

E aqueles que não têm dinheiro para mandar celebrar a Santa Missa?

A Igreja reza diariamente por todas as grandes intenções e necessidades da humanidade (os doentes, os moribundos, os encarcerados, os falecidos…), também pelas almas do Purgatório, em todas as Celebrações Eucarísticas. Assim, não há almas abandonadas no Purgatório por falta de dinheiro da parte dos familiares.

Quando todos os católicos pagarem o dízimo – que a Igreja não obriga que seja 10% do que a pessoa ganha, embora isso seja bom –, então, certamente não será mais preciso cobrar taxas para a celebração dos sacramentos, como o Batismo, Crisma e Matrimônio. Mas isso ainda não é comum; por isso a Igreja precisa das taxas para suas necessidades materiais.

O Código de Direito Canônico afirma:

Cânon 222 § 1. “Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.”

O que o Catecismo da Igreja Católica diz no §2043: ” Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja”.

Foto

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: http://www.cleofas.com.br

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11703


Bíblia para Crianças – História da ovelha perdida

janeiro 24, 2010

O CRUCIFIXO DO HAITI

janeiro 24, 2010

 

Crucifixo da Igreja Sacre Coeur du Tugeau, no Haiti, exibida pelo Fantástico, programa da Rede Globo. 

O templo sagrado desabou e restou aquele Crucifixo, quase intacto, grande, erguido, exposto aos olhares que banham de lágrimas as noites haitianas. As pessoas param em frente a ele, choram e rezam.

Esta imagem provoca o ser pensante. Por que foi assim? Por que aquele Crucifixo resistiu ao equivalente a 30 bombas nucleares como a de Hiroshima? E Cristo ficou ali. Parece ser aquela Sexta-Feira Santa, em Jerusalém, no alto do Calvário.

Pus-me a pensar e contemplar a chocante cena. Abri as Sagradas Escrituras e pus-me a ouvir o Senhor. O Filho do Homem permaneceu naquele lugar, representado pela imagem, para dizer aos sofredores haitianos que eles não estão sozinhos. Jesus Cristo está crucificado com eles e eles com Cristo. “Suas dores são minhas dores; suas lágrimas são minhas lágrimas; seu sangue é o meu sangue. Estou na cruz despido, como vocês que agora se encontram despidos de tantos bens.” Como disse o Profeta Isaías: “a verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores” (Is 53,4).

Os braços do Filho de Deus permaneceram abertos em Porto Príncipe para acolher o clamor de homens e mulheres transpassados pela lança da destruição, da fome, da sede, da perda de esperanças. O lado aberto do Cordeiro de Deus ficou ali, às margens da rua destruída, para dar descanso e consolo aos que ainda gritam por socorro debaixo dos escombros de uma cidade cujo concreto tombou sobre vidas cheias de sonhos. “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos e eu vos darei descanso” (Mt 11,28). O Crucificado resistiu às forças cósmicas para dar refúgio e abrigo aos que vagueiam pelas ruas sem destino.

O Crucifixo do Haiti foi mais forte que o terremoto para manter viva na mente e coração dos que por aquela rua passarem a boa notícia: “prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão” (Jo 15,13). Ali ficou uma imagem sagrada feita de matéria, porém, ao seu lado, ficaram os corpos de homens e mulheres, que viveram até o fim o Mandamento Novo. Eles foram imagens vivas do Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Trata-se da Dra. Zilda Arns e quinze sacerdotes presentes naquela igreja no momento da tragédia. Eles estavam juntos porque queriam amar intensamente as crianças daquela nação que esperavam por vida e vida em abundância.

O Crucifixo do Haiti permanece erguido e o Espírito de Deus fala aos corações das pessoas de bem que salvam aquela sofrida gente. “Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; … Todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt 25, 35-36.40). O Crucificado ressuscitou e enviou do Pai o Espírito Santo renovando todas as coisas. Ele ficou naquela destruída rua para dizer: “Coragem, eu venci o mundo” (Jo 16,33). Em meio ao caos da maior tragédia enfrentada pela ONU, há esperança, a luz dissipa as trevas em cada pessoa resgatada com vida, e em cada criança amparada. E o brilho volta a resplandecer nos olhos que agora choram os mortos. É a força criativa e reconstrutora do Amor estampada no Crucificado do Haiti.

Padre Francisco Agamenilton Damascena

Vice-reitor do Seminário Diocesano São José

Uruaçu – GO


Resistir ao demônio – Padre Léo

janeiro 23, 2010

MISERICÓRDIA: A VERDADEIRA FACE DO AMOR

janeiro 23, 2010

Misericórdia: A verdadeira face do Amor
Todos nós estamos em uma jornada. Somos peregrinos nesta vida, que é como uma longa viagem, onde percorremos caminhos cheios de altos e baixos.

Vezes há que o caminho é plano e reto. Em outro momento, um buraco no meio do caminho de onde você tem que desviar. Naquele percurso o caminho é inclinado, e você tem a sensação de “despencar” de repente.

Às vezes, ainda, o “pior” acontece: o carro em que estamos dá um defeito e não temos como continuar. Nas situações humanas, o motorista em apuros tentaria consertar o veículo, ou chamar o reboque.

Em último caso pegaria carona com alguém, abandonando momentaneamente o seu transporte.

Mas o que aconteceria se o “carro” enguiçasse em nossa vida espiritual?

Como iríamos adiante? Há situações em que o carro dá problemas, mas ainda podemos continuar a passos lentos. Em outros, o veículo roda uma parte do caminho e pára.

Depois de algum esforço por parte do motorista, volta a funcionar. Entretanto, existe uma situação em que só é possível prosseguir se o veículo for consertado por um mecânico.

Mas não um mecânico qualquer. Foi ele quem projetou as estradas, ele quem as construiu e quem nos deu o mapa de viagem.

E, por imprudência nossa, pegamos um atalho que não deveríamos, por que vimos que muitos motoristas estavam indo por aquele caminho, então, pensamos, deveria dar certo no final.

E nos enganamos… Fomos iludidos pelas falsas placas, e não demos atenção ao nosso plano de viagem. E agora, o que fazer?

É nessa hora que muitas almas se perdem… elas ficam com vergonha de chamar o mecânico, de pedir ajuda, e acabam ficando pelo meio do caminho.

Ficam lá e nunca atingirão o seu objetivo, que é chegar ao céu. Podem até pegar carona com outros motoristas, que logo se oferecem para levá-las, se elas abandonarem o carro lá na estrada.

Pobres almas!

Não sabem que esses motoristas são demônios, que farão de tudo para levá-las a um outro caminho muito distante do Céu: o Inferno.

Meu irmão, se você, em algum momento de sua vida, tiver sensação de que o carro de sua vida espiritual enguiçou e que não dá mais para continuar a caminhada, não se desespere.

Não pegue carona com os demônios, não acredite em seus argumentos de que não adianta tentar consertar o seu carro. E não tenha receio de chamar o mecânico. Ele tudo pode consertar, basta pedir.

Quando erramos, os demônios tentam nos convencer de que já não há mais solução, de que já não somos dignos de continuar a caminhada, de que os nossos erros nunca serão apagados.

A alma neste estado fica tentada a se esconder de Deus ao máximo, fica como que Adão e Eva, com vergonha do Criador.

É certo que nossas faltas, negligências, pecados ou omissões, por mais insignificantes que possam parecer, ofendem gravemente a santidade de Deus e nos afastam de Sua presença.

Mas não podemos, quando neste estado espiritual, nos esconder do Criador, pois à medida que nossa alma se afasta de Deus ela morre…

Devemos, neste momento, enxergar a verdadeira face do Amor de Deus: Sua Misericórdia.

A Misericórdia do Pai revela um amor extraordinário por nós! É um amor sem explicação, sem limites. É um amor que não mereceremos, é puro, sem interesses… É um amor que ama o pecador, mas não o pecado. É como a parábola descrita em Lc 15,11-32:

“Disse também: Um homem tinha dois filhos.
O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres.
Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.
Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria.
Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos.
Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância… e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.”

Nessa parábola o Senhor Jesus nos mostra o quanto o Pai é misericordioso, que está sempre de braços abertos a esperar a volta do filho arrependido.

O pai da parábola agiu com seu filho pródigo tal como Deus age conosco. Portanto, não confiar na Misericórdia de Deus é não acreditar em seu amor por nós.

É negar o Sangue Precioso de Jesus derramado por nós na cruz, para remissão de nossos pecados.

“Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3, 16) e

“Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” (I Jo 2, 1-2)

Deus, por nos amar tanto, enviou Seu Filho, Seu unigênito, para nos redimir dos nossos pecados. Sua Palavra é bem clara quando diz que temos um intercessor junto do Pai: Jesus Cristo.

Por isso, nunca devemos achar que para nós não há mais salvação, que já não temos mais jeito. Não podemos agir como Judas, o Traidor, que, tendo percebido seu erro, não confiou na Misericórdia e acabou se suicidando, com remorso na consciência.

Quando não confiamos na Misericórdia de Deus, acabamos agindo como Judas, nos afastando de Deus, nos suicidando espiritualmente.

Entretanto, é importante lembrar que o perdão de Deus é para os que o procuram com o coração verdadeiramente contrito, para aquele que reconheceu o erro e está arrependido.

Tal foi o que aconteceu com São Pedro, que negou Jesus por três vezes, mas que depois derramou lágrimas de arrependimento:

“Voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. Saiu dali e chorou amargamente.” (Lc 22, 61-62)

Porém, precisamos tomar o cuidado de não cometermos pecados deliberadamente, nos aproveitando da Misericórdia Divina, pois Deus é Amor e Misericórdia, mas também é Justiça.

Portanto, aquele que cometer pecados deliberados, que ofender a Deus com consciência, já esperando receber o perdão, prestará contas à Justiça Divina.

A Misericórdia de Deus é uma dádiva para os pecadores arrependidos, para os que amam a Deus e vivem constantemente na arena da santidade, aqueles que travam verdadeiros combates contra si mesmos, contra o mundo e contra os demônios.

Aproximemo-nos, pois, desta misericórdia, a fim de que sejamos restaurados como filhos de Deus e permaneçamos em nossa jornada até chegarmos ao final do caminho: o Céu!

Edilene de Freitas
Prof.Escola de Formação
 
Fonte: http://www.cot.org.br/formacoes.php?action=formacao&id=67

A LINGUAGEM DO AMOR RICARDO SA E ELIANA SA

janeiro 22, 2010

O CAMINHO DA RECONCILIAÇÃO

janeiro 22, 2010

O caminho da reconciliação

Perdoar é experimentar um pouco de Deus

Pregar a reconciliação num mundo como o nosso, onde o rancor e a vingança vão ganhando espaço nos corações, é uma grande e difícil tarefa! Na maioria das vezes o gosto é amargo, mas não é impossível!

Reconciliação significa realizar um acordo entre as partes numa comum unidade e entendimento.

Porém, o verbo grego tem uma força de expressão maior: indica a passagem de um estado para outro.

Apresento aqui duas formas de reconciliação: Com Deus e com os irmãos (pai, mãe, filhos, amigos, cônjuges, vizinhos…). A reconciliação com Deus é sempre necessária e urgente. Reconciliar-se com o Senhor, deixar-se fazer novamente amigo d’Ele! Experimentar a misericórdia de d’Ele, deixar que Ele exercite em mim a Sua misericórdia!

Na verdade, todos nós necessitamos de misericórdia. Necessitamos dela por causa das nossas grandes responsabilidades, assim como por causa da nossa fraqueza e miséria moral. Mal podemos dar três passos sem errar algum.

Aprendamos a usar o caminho privilegiado da reconciliação, que é o sacramento da confissão, como sinal sagrado instituído por Cristo para perdoar os pecados mortais e para incrementar a graça santificante.

Também podemos falar a Deus, quando nosso coração está pesado e sem motivação; quando estamos tristes ou preocupados. São atos simples, que podem ser feitos em qualquer lugar e que mantêm a nossa alma orientada para o Senhor. Eles nos preparam para uma boa e sincera recepção do sacramento da Penitência.

A reconciliação com nossos irmãos é essencial. É a oração do Pai-Nosso: “Perdoai-nos assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Com certeza, não haveria verdadeira reconciliação com Deus se não houvesse um perdão sincero pelas faltas dos nossos próximos. Olhando para a Parábola do Filho Pródigo (cf. Lc 15, 1ss), a atitude do filho mais velho é altamente significativa. Ele também tinha necessidade de se reconciliar com o coração de seu pai. Apesar de estar fisicamente próximo, espiritualmente estava muito longe e precisava da misericórdia do Pai.

Podemos dizer que o filho mais velho descobre a misericórdia do Pai vendo a misericórdia deste para com seu irmão. Faz-se, por assim dizer, participante da misericórdia do Pai.

Se hoje você enfrenta esse grande desafio interior de perdoar, creia e dê o passo. Perdoar e se reconciliar é experimentar um pouco de Deus! Sentir o gosto bom da presença d’Ele em nós! É a sensação de vitória, de bem-estar por ter vencido um obstáculo…É vivência de uma obra nova dentro de nós!

Tenha a disposição interior de perdoar e depois disso, dê um passo, faça um gesto concreto.

Perdoar é libertação para o coração, para a alma. Não tenha medo!

Paulo Vitor


MONSENHOR JONAS ABIB – EU VIVO NUMA BETEL – cancaonova.com

janeiro 21, 2010