MARCIO MENDES: HUMILDADE E ESPÍRITO DE ORAÇÃO

fevereiro 27, 2014

FELICIDADE, GRANDE ILUSÃO DO CARNAVAL

fevereiro 27, 2014

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Felicidade, grande ilusão do carnaval

Tudo se acaba na quarta-feira

“Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu…” O ritmo efervescente da Cabrocha que ensaiou, o ano inteiro, esperando o carnaval chegar para desfilar, e o trançado das pernas, que só mesmo a dança do frevo é capaz de inspirar os foliões, faz do carnaval a festa mais popular do nosso país.

Espalhado por todo o Brasil, em uma mistura de ritmos e de gente, o chão da praça esquenta com os movimentos frenéticos dos foliões. E essa fantasia, que todos os que lá estão desejam que seja eterna, termina na quarta-feira, dia em que tudo acaba em cinzas. Já cantava Netinho, em cima do trio elétrico, na Bahia: “Eu queria que essa fantasia fosse eterna…” Ele pedia que, “um dia, a paz vencesse a guerra” e que “viver fosse só festejar”.

Atenta e também tentada a dar os meus pulos, eu ficava imaginando como seria se, de fato, aquela fantasia fosse eterna ou se fosse possível viver festejando como naquele Carnaval. Quanta ingenuidade, não? A paz vencer a guerra. Num ambiente de guerra, a paz, por mais que seja convidada, não encontra espaço para cumprir o seu papel. Falta-lhe parceiros, pois o número dos que a querem não é suficiente. Mas, se assim fosse, eu não precisaria exigir de mim tantas reflexões, porque, afinal, o cantor já classificou o carnaval como “a festa da fantasia”.

Hoje, no entanto, tenho questionado a mim mesmo se tudo isso é, de fato, uma fantasia ou uma realidade. Às vezes, as pessoas se escondem em sua própria vida, mas, diante das oportunidades, elas se liberam. A própria festa autoriza os foliões a serem o que quiserem ser. Aí está o perigo desta época carnavalesca. Existe uma motivação explícita para que as normas do bem comum sejam quebradas. Quem nunca ouviu a expressão: no carnaval, vou “soltar as frangas!” ou “no carnaval, a minha mulher me deu um “vale-night!”? Ainda há os que dizem: “eu quero mais é beijar na boca”.

Longe de qualquer julgamento, o que muitos foliões gostariam de viver, de verdade, fora desta época, mas não vivem? Ou vivem e ninguém vê? Será a fantasia uma oportunidade para o real recalcado, para o distanciamento da realidade ou para sua aproximação? Não acredito que quem não tem a tendência a se desfigurar no carnaval vá assumir uma conduta que o leve a uma ressaca moral. Portanto, o comportamento do folião deveria ser um meio para levar e trazer para si alegria, encontro com os amigos e familiares, enfim, diversão.

Ao contrário de épocas atrás, o Pierrô e a Colombina foram substituídos pela exploração sexual de menores, pelo tráfico de drogas, pela manipulação da mídia favorecendo o Governo e fazendo dos próprios participantes uma propaganda para atrair turistas; além da prostituição, do adultério, da violência, do roubo e dos interesses financeiros. Consequências de um ano são intensificadas nesse período. O espírito carnavalesco, quando incorporado sem medir consequências, traz danos irreparáveis.

Tom Jobim tinha razão quando cantava: “a felicidade do pobre parece a grande ilusão do carnaval“. Nós trabalhamos o ano inteiro por um momento de sonho, para fazer a fantasia de rei, de pirata ou jardineiro, mas tudo acaba na quarta-feira”. Entretanto, não podemos negar que, apesar de tudo, algo motiva os foliões a estar lá onde eu já estive por tantos anos, na micareta da minha cidade.

Essa festa era, e ainda é, um carnaval fora de época. Não havia abadá, mas todos vestiam mortalha. Alguns se fantasiavam de careta, e os pais levavam seus filhos ao clube. Sempre as meninas de baianas ou bailarinas, os meninos de pirata ou super-herói.

Eu poderia pedir emprestado os saberes da Antropologia, da História e da Sociologia, mas arriscarei alguns palpites sobre os motivos que devem estimular muitos a gastar o dinheiro do ano inteiro para estar lá. Talvez, seja a necessidade de ser feliz, extravasar dores, tristezas, mágoas, apertos financeiros. Real ou fantasia, o que sei é que tudo acaba na quarta-feira, quando há o início da Quaresma, tempo de jejum e oração para os católicos.

A testa marcada com as cinzas caracterizam a Paixão de Cristo, Aquele que, sem julgamento, recebe o folião que pulou até o último dia para lhe mostrar que aquela fantasia não é eterna, pois o eterno não acaba na quarta-feira, mas se inicia nesta data. A Quarta-feira de Cinzas vem acompanhada da Sexta-Feira da Paixão, dias em que a tradição nos aconselha a não comer carne nem satisfazer a nossa carne.

É chegada a hora de nos decidirmos por um carnaval que não precise acabar na quarta-feira.

Meus amigos, não é o carnaval que dá sentido ao que buscamos, mas sim Aquele que é eterno.

Veja também:
:: O cristão pode participar do carnaval? 

Foto Judinara Braz 

Administradora de Empresa com Habilitação em Marketing
Psicóloga – Abordagem Análise do Comportamento
Autora do Livro Sala de Aula, a vida como ela é
Diretora Pedagógica da Escola João Paulo I – Feira de Santana (BA)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13457#.Uw8g0vldVo8

 


PADRE VAGNER BAIA: A FÉ NÃO PODE FICAR NA SUPERFICIALIDADE

fevereiro 25, 2014


AMOR E FIDELIDADE

fevereiro 25, 2014

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Amor e fidelidade

Amor e fidelidade conjugam-se com a palavra perdão
 

No meu fraco entender, as duas palavras perderam muito naquilo que as identificam. Que tipo de amor e de fidelidade são projetados hoje? Sabemos que, sendo bem assumidos, constituem toda a justiça e a harmonia da sociedade. Essas palavras são fonte de paz, serenidade, segurança, respeito e valor pela pessoa do próximo. São dons que devem ser conquistados.

A fidelidade, ao ser exercitada, confirma o verdadeiro amor. Não é um fato apenas de ação externa, superficial, mas de compromisso que vem de dentro da pessoa, que envolve a razão e o coração. Isto é impossível para quem tem uma mente poluída de maldades, de consumismo e de descompromisso para com as realidades de seu cotidiano.

O crescimento da violência acontece como um efeito cascata. Como já diz o ditado popular: “violência gera violência”. Isso mostra a incapacidade na qual a sociedade está vivendo de se deixar penetrar pela sabedoria do Evangelho, que é “misteriosa e oculta” (I Cor 2,7). Com isso, perdemos o sentido sagrado da pessoa humana e passamos a nos agredir uns aos outros sem temor.

Quem não participa da justiça como proposta de vida comunitária tem dificuldade para ajudar na construção do bem. Aliás, não basta “não matar”, é preciso também superar as atitudes de desamor, de vingança, de ressentimento, de ódio etc. Amor e fidelidade conjugam-se com a palavra “perdão” ou com a capacidade de se despir da arrogância e da maldade do coração.

Na cultura do medo, perdemos muito na qualidade de nossa vida humana. Estando o amor e a fidelidade “no fundo do poço”, questionamos o tipo de felicidade que as pessoas conseguem viver. Não estamos fazendo as escolhas certas, mesmo sendo dado ao ser humano o dom do livre-arbítrio e a capacidade de escolha. A liberdade tem se transformado em libertinagem.

É importante cultivar a sabedoria que vem de Deus, pois ela supõe despojamento e amor ao extremo, foge da lógica propagada pelo mundo. Sabedoria que constrói liberdade e não é escravizadora. Somente no exercício da liberdade autêntica o ser humano poderá ser realmente feliz.

 

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13449#.UwwFQvldVo8

 


PADRE JOÃO MARCOS: DEIXE-SE TOCAR POR JESUS!

fevereiro 23, 2014


O RESGATE DE UM RELACIONAMENTO

fevereiro 23, 2014

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O resgate de um relacionamento

Há necessidade de reciprocidade nos esforços
 
Não é difícil encontrarmos pessoas que lutam para o resgate da saúde do seu namoro, quando, depois de algum tempo de convivência, percebem que o envolvimento com o outro tem deixado a desejar. Poderá, então, ser o momento de reavaliar os objetivos assumidos neste relacionamento. Entretanto, mais delicado que acolher a decisão do rompimento, é viver certos impasses dentro da relação conjugal.
Em qualquer relacionamento, seja no namoro ou no casamento, as nossas decisões, de certa maneira, afetam o nosso parceiro. Se os casais não aprenderem a acolher a opinião um do outro, antes de tomar uma decisão, eles, na verdade, estarão acumulando problemas para o futuro.
Das dificuldades que podemos enfrentar na vida conjugal, na sua grande maioria, está o fato de acreditarmos que a nossa maneira de viver o compromisso é a correta, e cabe ao cônjuge, que na nossa visão está errado, entender e aceitar, definitivamente, aquilo que propomos a ele. Na tentativa de cada um convencer o outro da sua verdade, muitas “farpas” são trocadas.
Na vida a dois, fica cada vez mais claro que não podemos ser felizes se quisermos viver o compromisso por nós mesmos. A exemplo disso, basta-nos lembrar das vezes que dizíamos: “Se fulano (a) está feliz, eu estou feliz também! Em outras ocasiões, compadecíamos das coisas que entristeciam o nosso cônjuge e também rejubilávamos por aquilo que lhe agradava, entre outras coisas. Tal disposição precisa ser reassumida e cultivada por ambos, não somente no período que estavam em  lua de mel, mas a todo tempo.

Todavia, podemos ter esquecido que o relacionamento conjugal por si une não somente os corpos, mas também realiza um vínculo emocional. Ao abandonarmos esse princípio, as crises podem ofuscar aquela nossa disposição – assumida no casamento – de acolher o outro, seja na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, todos os dias da nossa vida. Consequentemente, o interesse pelo sentimento do outro é suprimido ou desprezado.

No convívio a dois, não há como apenas uma pessoa estar disposta a lutar pelo relacionamento ou desejar fazê-lo cada vez mais fecundo se não houver reciprocidade nos esforços. Quando as nossas expectativas, dentro da vida conjugal, vêm sendo ignorada pelo outro, pode parecer que há apenas uma opção: o rompimento!

Diante da radical possibilidade, somos tomados por uma grande agitação emocional, pois não sabemos se estamos fazendo a coisa certa. Mas, antes de qualquer atitude, e por mais difícil que possa ser, precisamos mostrar ao nosso cônjuge a nossa vulnerabilidade, naquilo que nos faz cogitar a ideia de assumir algo extremo para a relação.
Se acreditarmos que o casamento estabelece entre nós um vínculo também emocional, a maneira mais apropriada de resgatar nosso relacionamento é fazer com que o outro entenda que, por meio da imposição de regras unilaterais, não é a forma mais eficaz de viver um compromisso, especialmente às custas do silêncio ou do desrespeito do seu cônjuge, numa relação que tem como princípio o bem estar coletivo.
 Um abraço,

Foto

Dado Moura
contato@dadomoura.com

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: http://www.facebook.com/reflexoes

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=13414#.Uwn3HPldVo8

 


PADRE CHRYSTIAN SHANKAR: JESUS TEM A SOLUÇÃO PARA A SUA FAMÍLIA!

fevereiro 22, 2014


O ATO DE FÉ PODE NÃO SIGNIFICAR NADA

fevereiro 22, 2014

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O ato de fé pode não significar nada

O demônio também professa a fé em Jesus
 

Nesses dias, participando de um curso com os bispos, no Rio de Janeiro – aliás, foi uma belíssima experiência de reflexão e partilha –, fui tomado por um pensamento que me deixou preocupado.

Foi meditando o texto do evangelista Marcos, quando narra o endemoninhado dizendo: “Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele, e gritou bem alto: Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! Com efeito Jesus lhe dizia: Espírito impuro, sai deste homem”!(Mc 5,6-8).

Chamou-me à atenção, porque o demônio acredita, tem fé. Reconhece o Filho de Deus e conjura por Ele. Por que, então, ele faz isso e continua fazendo o mal, atormentando as pessoas? Por que faz um ato de fé e nada muda em sua vida? Nunca muda de caminho, está sempre na contramão da história?

Fiquei pensando e me veio um certo temor. O demônio reconhece Jesus, professa a fé n’Ele, mas não O segue e continua sempre pela própria estrada.

Jamais será diferente, porque sabe quem é Jesus: o Filho de Deus. Mas a sua convicção não interfere no seu modo de agir. É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar. Por isso o maligno continuará sempre maligno, porque a fé não tem nada a ver com a vida concreta. A diferença está na fé que me faz, verdadeiramente, ser discípulo de Jesus; caso contrário, eu fico parecendo o demônio, que acredita, faz um ato de fé, mas continua sendo o rei da maldade e do pecado. Vive fazendo de conta que não acredita em Deus.

Confesso que essa reflexão me causou um certo temor e me fez repensar o meu seguimento, enquanto escolhido para a vinha do Senhor e chamado a colaborar com ela.

Entendi melhor a expressão de Jesus: “O único pecado que não tem perdão é o pecado contra o Espírito Santo”. Esse é o pecado, professar com os lábios e negar com as atitudes, ou seja, não deixar Deus agir em nós, porque é Ele que vem ao nosso encontro.

Não fomos nós que amamos Deus, foi Ele quem nos amou primeiro. Negar a iniciativa do Senhor, fechar-se em si mesmo, colocando-se no lugar de Deus, é negar toda e qualquer ação do Espírito Santo. Esse é o pecado que não tem perdão.

Não que Deus não perdoe, mas porque não acreditamos no perdão. Como o Papa Francisco repetiu várias vezes: “Deus não se cansa de perdoar, nós é que nos cansamos de pedir perdão”. O caminho de seguimento a Jesus é um caminho de perdas e ganhos. Perco o meu “jeitão” de ser e aceito o “jeitão” do Mestre e Senhor da minha vida. Serei discípulo se for capaz de assumir a disciplina do Mestre. Não basta dizer “eu creio”, porque a fé sem obras é morta.

No caminho do seguimento do Senhor, ser astuto como a serpente e simples como a pomba são atitudes primordiais para não cairmos na tentação do demônio. É como nós rezamos sempre no Pai-Nosso: “não nos deixeis cair na tentação”. A tentação é exatamente a incoerência do nosso falar e do nosso ser.

Somente quem está em Deus é uma criatura nova, ou seja, renovada, disposta ao seguimento de Jesus como verdadeiro discípulo. Não tenho dúvidas de que o demônio existe; também não duvido de que ele nunca para de trabalhar, principalmente, para nos fazer professar a fé e viver como se Deus não existisse. Orar sempre, professar sempre, viver sempre na luz da fé; assim, nada será inútil; a vida terá outro sentido.

Que Deus abençoe a nossa semana!

Veja também a homilia do Papa Francisco  – Uma fé sem obras são só palavras

Dom Anuar Battisti

Arcebispo de Maringá (PR)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13451#.Uwh57fldVo8

 

 


MÁRCIO MENDES: DEUS É A ALEGRIA

fevereiro 21, 2014


PAPA FRANCISCO: É PRECISO TER VIDA DE DISCÍPULO PARA CONHECER JESUS

fevereiro 21, 2014

É preciso ter vida de discípulo para conhecer Jesus,diz Papa

PAPA FRANCISCO: É PRECISO TER VIDA DE DISCÍPULO PARA CONHECER JESUS

Para conhecer Jesus é preciso segui-Lo, antes mesmo de estudá-Lo. Esse foi, em síntese, o foco da homilia do Papa Francisco, nesta quinta-feira, 20, na Casa Santa Marta. O Santo Padre enfatizou que a resposta para a pergunta “quem é Cristo para mim” só pode ser dada vivendo como discípulos de Jesus.

Como exemplo, Francisco citou a figura de Pedro, que, no Evangelho do dia, aparece como corajoso ao testemunhar “Tu és o Cristo” e, ao mesmo tempo, reprova Jesus quando Ele anuncia Seu sofrimento e morte na cruz.

O Papa lembrou que, muitas vezes, Jesus faz esta pergunta ao homem – “Para você, quem sou?” – e a resposta é sempre aquela que se aprende no catecismo. Segundo o Papa, é importante estudar e conhecer o catecismo, mas isso não é suficiente.

“Para conhecer Jesus é necessário fazer o caminho que fez Pedro. Ele seguiu adiante com Jesus, viu os milagres que o Mestre fazia, viu o Seu poder. Mas, a um certo ponto, Pedro renegou Jesus, traiu-O e aprendeu aquela difícil ciência – mais que ciência, sabedoria – das lágrimas, do pranto”.

Francisco explicou ainda que esta pergunta – “Quem sou eu para vós, para você?” – só se entende no decorrer de um longo caminho de graça e pecado, um caminho de discípulo.

“A Pedro e a Seus discípulos Jesus não disse ‘Conhece-me! ’, mas disse ‘Siga-me’. E este ‘seguir Jesus’ nos faz conhecê-Lo. Seguir o Senhor com as nossas virtudes, também com os nossos pecados, mas segui-Lo sempre. Não é um estudo de coisas que é necessário, mas é uma vida de discípulo”.

O Papa defendeu a necessidade de um encontro cotidiano com Deus em meio às vitórias e fraquezas. No entanto, é um caminho que não se faz sozinho, mas, sim, com a intervenção do Espírito Santo.

“Conhecer Jesus é um dom do Pai, é Ele quem nos faz conhecer Seu Filho; é um trabalho do Espírito Santo, que é um grande trabalhador. (…) Olhemos para Jesus, para Pedro, para os apóstolos e ouçamos, no nosso coração, esta pergunta: ‘Quem sou eu para você?’. Como discípulos, peçamos ao Pai que nos dê o conhecimento de Cristo no Espírito Santo, que nos explique este mistério”.

Fonte: http://papa.cancaonova.com/e-preciso-ter-vida-de-discipulo-para-conhecer-jesusdiz-papa/

 


PRUDÊNCIA, NOSSO MAIOR BEM

fevereiro 20, 2014

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Prudência, nosso maior bem

É preciso saber escolher
 

“E se alguém ama a justiça, seus trabalhos são virtudes; ela ensina a temperança e a prudência, a justiça e a força: não há ninguém que seja mais útil aos homens na vida. Se alguém deseja uma vasta ciência, ela sabe o passado e conjectura o futuro; conhece as sutilezas oratórias e revolve os enigmas; prevê os sinais e os prodígios, e o que tem que acontecer no decurso das idades e dos tempos. Portanto, resolvi tomá-la por companheira de minha vida, cuidando que ela será para mim uma boa conselheira, e minha consolação nos cuidados e na tristeza” (Sabedoria 8,7-9).

O mundo de hoje vive uma grande crise de virtudes. Aumenta, de modo assustador, o grande problema dos vícios, sejam eles quais forem: vício de drogas, de entorpecentes, de cigarro, de álcool, entre outros. Esse tipo de conduta atingiu um ponto tão alarmante que, muitas vezes, temos vergonha de fazer a coisa certa.

Não é permitido mais fazer o certo, pois se você está certo, está errado no conceito do mundo. Além dos vícios físicos, ainda há os vícios da alma. Pensa-se: “Perdoar? Imagine! Eu não preciso de ninguém!”.

As pessoas acreditam que a virtude deva se dobrar diante do vício, mas é exatamente o contrário que precisa acontecer; o vício deve se dobrar diante da virtude. Por isso, há uma necessidade muito grande da presença das virtudes em nossa vida.

Hoje, vamos nos aprofundar naquela que é considerada a “mãe das virtudes”: a prudência. Não existe nenhuma outra coisa se esta não existe. Pensa-se que prudência é cautela, mas não é isso que as Sagradas Escrituras nos ensinam. Prudência não é simplesmente sinônimo de cautela.

Ser prudente é ver e perceber aquilo que realmente é importante; é perceber as coisas a partir da luz de Deus e dar a resposta certa no momento certo. Prudência não é medo, é discernimento. Ela não só nos manda ficar, mas também nos manda ir.

A sabedoria é fruto da prudência, as duas são a mesma coisa. Compreendemos o que é preciso fazer, vamos lá e fazemos. A prudência sabe contornar as situações.

Vejamos o exemplo da “parábola das dez virgens prudentes”, que se encontra em Mateus 25,1-13: “Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens, que saíram com suas lâmpadas ao encontro do esposo. Cinco dentre elas eram tolas e cinco, prudentes. Tomando suas lâmpadas, as tolas não levaram óleo consigo. As prudentes, todavia, levaram de reserva vasos de óleo junto com as lâmpadas. Tardando o esposo, cochilaram todas e adormeceram. No meio da noite, porém, ouviu-se um clamor: Eis o esposo, ide-lhe ao encontro. E as virgens levantaram-se todas e prepararam suas lâmpadas. As tolas disseram às prudentes: Dai-nos de vosso óleo, porque nossas lâmpadas se estão apagando. As prudentes responderam: Não temos o suficiente para nós e para vós; é preferível irdes aos vendedores, a fim de o comprardes para vós. Ora, enquanto foram comprar, veio o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para a sala das bodas e foi fechada a porta. Mais tarde, chegaram também as outras e diziam: Senhor, senhor, abre-nos! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo: não vos conheço! Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora”.

Essa passagem bíblica nos mostra bem o que é a prudência. Às vezes, mesmo que tenhamos vontade de ser solidários, não podemos dar algo que vai nos faltar. Muitas vezes, damos aquilo que nos é necessário. Prudência é fruto de Deus, é virtude que vem do Alto.

É fácil saber o que tem de ser feito, a que horas fazer e como fazer? Claro que não!

Para cada momento existe uma decisão diferente; não é sempre que damos a mesma resposta. Caso isso esteja acontecendo, está na hora de ser mais prudente e escolher entre o mal e o bem.

Por que as pessoas escolhem coisas ruins, então? A escolha entre o bem e o mal é questão apenas de inteligência, nos lembra Santo Inácio de Loyola. Por isso, escolher entre o bem e o mal é questão apenas de sobrevivência. Mas a vida não está baseada simplesmente na escolha do bem, é preciso saber que nem todo bem nos faz bem, nem todo bem faz bem a todos. Isso é discernimento! É preciso saber escolher entre o bem e o bem devido.

Se olhamos, por exemplo, o açúcar, ele é um bem, mas não faz bem a quem é diabético nem a quem se recupera de cirurgias. Ou seja, nem todo bem nos faz bem o tempo todo. Escolher entre o bem e o bem devido é questão de prudência.

Para ser feliz é preciso saber romper com o apego às coisas que são incompatíveis com nossa vida. Essa é a vontade de Deus!

Precisamos amadurecer para as escolhas mais difíceis, escolher entre tudo o que é bom e encontrar, na vontade do Senhor, o bem que nos é devido. Acertar nessa escolha é questão de realização. A prudência é a mãe de todas as virtudes, e é nela que nos encontramos com o Senhor. Ser de Deus não é fácil, mas é possível. Peçamos a Jesus Cristo prudência para as nossas decisões. Amém.

Padre Xavier

Comunidade Canção Nova

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13447#.UwXn5vldVo8

 


PADRE FABIO DE MELO: NÃO SE ENTREGAR ÀS RECLAMAÇÕES

fevereiro 20, 2014


A MAIOR ESCRAVIDÃO ESTÁ NO CORAÇÃO

fevereiro 19, 2014

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A maior escravidão está no coração

Erramos, porque somos ansiosos

Eu tenho certeza que o Senhor pode fazer uma obra nova na nossa vida. Nós somos templos do Espírito Santo, consequentemente, existe, dentro de nós, a força de Deus. 
O ser humano é fundamentalmente bom, porque foi criado à imagem e semelhança do Senhor. Mas, além deste bem, que é o Paráclito, existe também uma má tendência dentro de nós, por isso vivemos uma batalha entre o bem e o mal.

Papa Paulo VI já falava dessa luta que vivemos. Segundo ele, nós estamos em um constante campo de batalha; até quando dormimos ela continua. A partir do momento em que começarmos a confiar em nós mesmos e não em Deus, nós começaremos a perder essa luta. Em um campo de batalha, não podemos dormir no ponto, porque levamos um tiro. Então, temos de acordar para essa realidade de que nós estamos em combate. “Tudo me é perdido, mas nem tudo me convém”.

Precisamos ter uma atitude de reflexão e repensar a nossa vida, porque é na conversão e na calma que está a nossa salvação. Eu digo isso, porque estamos diante de uma geração profundamente ansiosa e agitada. Muitas vezes, nós fazemos escolhas erradas, das quais nos arrependemos depois. Deus nos pede para sairmos do ativismo da nossa vida e da agitação para escutá-Lo e repensar a nossa vida.

O laxismo é a mentalidade de fazer o que se quer e na hora que se quer. Hoje em dia, existem muitas pessoas perdidas, porque elas não têm raízes, princípios nem valores. Uma casa sem raiz qualquer vento derruba. Quem faz o que quer vai para onde não quer e colhe as coisas que não deseja.

Quantas pessoas fazem más escolhas e colocam a culpa em Deus! Quantas se sentem machucadas pelas feridas emocionais, porque aqueles que elas mais amam são as que lhes geram mais feridas! Você já parou para pensar quantas feridas nós trazemos no coração? Por isso ninguém quer parar para refletir e acaba fugindo por medo de enfrentar a própria vida. As maiores formas de escravidão estão no coração.

Devemos nos deixar ser amados pelos nossos familiares. O amor da família é capaz de retirar qualquer pessoa do inferno em que ela esteja vivendo. Nós só somos amados quando nos abrimos para viver esse amor. Fechar-se é sinônimo de ser infeliz, porque a felicidade não está no ter, mas no amor, no fato de amarmos e sermos amados.

Amor atrai amor. A partir do momento em que começarmos a amar, vamos encontrar um ambiente amoroso ao nosso redor. As pessoas só mudam de vida quando se sentem valorizadas e amadas.

Jesus Cristo quer nos libertar de todo o cativeiro emocional e afetivo que nos faz cair em tantos vícios.

Artigo transcrito da pregação de Jul/2013

 

Foto Padre Adriano Zandoná 

Adriano Zandoná é padre e missionário da Comunidade Canção Nova. Graduado em Filosofia e Teologia, exerce atualmente a função Responsável Geral pela Canção Nova em São Paulo (SP). Todas as segundas-feiras celebra a missa na Catedral Maronita, em São Paulo, às 19h30, com transmissão ao vivo pela TV CN. Apresenta o programa “Construindo a Felicidade”, todos os dias da semana, exceto às quintas, às 17h pela Rádio América (AM 1410). É autor dos livros: “Construindo a Felicidade” e “Curar-se para ser Feliz”, publicados pela editora Canção Nova.

Facebook.com/PadreAdrianoZandoná
twitter.com/peadrianozcn
blog.cancaonova.com/padreadrianozandona

19/02/2014 

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13450#.UwSWxvldVo8

 


MONSENHOR JONAS ABIB: NÓS NÃO PODEMOS MATAR A UNÇÃO

fevereiro 18, 2014


O QUE DEUS PODE FAZER COM OS HOMENS

fevereiro 18, 2014
O que Deus pode fazer com os homens
“Força”, em grego, significa “dynamos”; esta gerou “dínamo” e também “dinamite” para nós. Dínamo é um gerador de energia, de força. Não recebemos apenas força, energia, mas também o gerador desta energia, desta força. O Espírito Santo está em nós como um dínamo, e podemos recorrer a Ele para buscar energia, força e poder. Veja o que fazem os dínamos: com o uso dele, os grandes guindastes levantam toneladas e mais toneladas.

O poder de Deus está ao nosso alcance. Se os cristãos soubessem que o poder de Jesus está conosco, poderiam curar, libertar do vício, transformar pessoas, famílias, estruturas e sociedades. Detemos a mais poderosa energia do mundo, o mais poderoso poder, mas não o usamos. “O fruto do Espírito, porém, é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão e domínio próprio.

Contra essas coisas não existe lei (cf. Gl 5,22-23). Por isso, o Senhor quer que a renovação se revigore e seja mais e mais transformada pelo Espírito Santo. Nós O recebemos no batismo, mas precisamos ser sempre mais impregnados por Ele, para sairmos do comodismo e sermos testemunhas do Senhor. É preciso levar ao mundo o maravilhoso poder de Deus, o poder mais impressionante que a Terra já viu, o poder de Jesus posto à disposição dos cristãos e da Igreja.

“Jesus respondeu: ‘Não cabe a vós saber os tempos ou momentos que o Pai determinou com a sua autoridade. Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até os confins do mundo'” (At 1,8).

“O mundo não conhece ainda o que Deus pode fazer com o homem cheio do Espírito Santo”, ensina monsenhor Jonas

Uma vez, um sacerdote viajava ao lado de um pastor. Começaram a conversar sobre a figura de Maria. Então, o sacerdote, com muita unção, começou a dar testemunho das maravilhas que Deus fizera com Maria e de como Ela se deixou banhar, impregnar, ungir e conduzir pelo Espírito Santo na vida e nos atos.

A conversa foi se tornando cada vez mais empolgada e o sacerdote disse: “Isso que aconteceu com Maria, pastor, Deus quer que aconteça conosco; Ele quer que sejamos cheios do Espírito Santo como Maria, para que, assim como ela trouxe ao mundo o Salvador, nós possamos também gerar e dar a luz ao mundo”. E o padre terminou assim: “O mundo não conhece ainda o que Deus pode fazer com o homem cheio de Seu Espírito, e o que o homem cheio d’Ele vai fazer por este mundo, mas eu quero ser este homem. Sim, eu quero ser este homem cheio do Espírito Santo, eu quero ser como Maria”. Então, o pastor lhe disse: “Eu quero ser como Maria, cheio do Espírito Santo, eu quero me deixar encher por Ele, deixar-me conduzir, deixar-me guiar nos atos do dia a dia pelo Espírito, buscar a instrução e a sabedoria n’Ele. Quero ser esse homem cheio do Espírito de Deus que o mundo ainda não conheceu”.

O padre ficou entusiasmado, e os dois diziam: “Eu é que quero ser esse homem cheio do Espírito Santo, eu quero, também, ser conduzido”. E todos ficaram admirados com a batalha espiritual que se travava entre eles. Todavia, eles não estavam discutindo, apenas se emulando, porque ambos queriam ser aquele homem cheio do Espírito Santo. E você? Quer também ser como Maria? Esta é a hora, a sua hora! O Deus Vivo e Verdadeiro precisa de testemunhas.

Nós, como testemunhas do Senhor, já fomos muito fracos, mas o Senhor precisa de uma verdadeira defesa, pois o mundo não viu ainda o que Ele pode fazer com um homem e uma mulher cheios do Espírito Santo.

Você pode ser conduzido, guiado e orientado, passo a passo, pelo Espírito de Deus; pode experimentar o poder d’Ele agindo por meio de você. Seu corpo vai ser como um instrumento tocado pelo Paráclito. Você é o “instrumento”, mas quem o toca é o próprio Espírito, e a “melodia” o mundo todo vai ouvir.

Artigo compilado do livro: “A sabedoria está no ar”

Monsenhor Jonas Abib

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2700

 


SANTA BERNADETTE SOUBIROUS: Faleceu em 1879, porém seu corpo continua intacto e

fevereiro 17, 2014

exposto em uma urna no Convento de Nevers  na França como você pode conferir no vídeo abaixo. Amanhã, dia 18/02/2014 é o seu dia. “PARA AQUELES QUE ACREDITAM EM DEUS NÃO É NECESSÁRIA NENHUMA EXPLICAÇÃO; PARA AQUELES QUE NÃO ACREDITAM EM DEUS, NENHUMA EXPLICAÇÃO É POSSÍVEL.”


DUNGA: A VIDA JAMAIS PODE TESTEMUNHAR CONTRA A PALAVRA

fevereiro 17, 2014


NÃO DESISTA DE VIVER A BONDADE

fevereiro 17, 2014

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Não desista de viver a bondade

Deus nos dando a direção para vencermos os obstáculos
 

Certa vez, disse para uma amiga: “Não desista de viver a bondade!” Passaram-se anos e, há poucos dias, ela me disse: “Nunca mais me esqueci de suas palavras, e tenho me deixado conduzir por elas, as quais permanecem como eco em minha memória”.

A princípio, fiquei somente surpresa por ela ter se recordado tão vivamente do conselho, mas, depois, percebi que era mais que isso. Em suas palavras, percebi o Senhor atualizando o recado também para minha vida.

Em um mundo no qual se coloca em evidência aquilo que não é bom, se não estivermos alicerçados em princípios de fé e esperança, correremos o risco de nos deixar levar pela maldade e agir pela força dos argumentos da razão, desistindo facilmente de ser bons.

Hoje, resolvi ampliar a partilha na intenção de que ela chegue ao seu coração, porque acredito no poder da bondade. Posso dizer, por experiência própria: o amor é mais forte que o poder do mal. Existe uma fábula atribuída a Esopo que pode ilustrar essa partilha, e eu a apresento aqui: “Conta-se que o sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte. O vento disse: ‘Provarei que sou o mais forte. Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço? Aposto como possofazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você’.

O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem. O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais a mulher segurava o lenço junto a si. Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar. Então, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher. Com esse gesto, ela imediatamente esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço. O sol disse, então, ao vento: ‘Lembre-se disso: a gentileza e a bondade são sempre mais fortes que a fúria e a força'”.

Acredito que, com essa narrativa, Deus está nos dando a direção para vencermos os obstáculos de nossa vida. Não com a força, não com a fúria, mas com a gentileza, com o sorriso, com a bondade e a paciência, com o amor e o perdão. É assim que venceremos!
Não sei em qual etapa da vida você se encontra nem quais são os desafios que tem enfrentado, mas acredito que Jesus, o “Homem bom por excelência”, pode e quer o ajudar a dar uma resposta diferente, fazendo opção pela bondade.

A Palavra do Senhor diz: “Não pela força nem pela violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos […]” (Zacarias 4,1-10). E o Espírito de Deus nos conduz somente àquilo que é bom, justo e nobre.

Que tenhamos coragem e disposição para expressar a bondade que está em nós e chegar a muitos corações a partir da nossa decisão e da coragem de sermos um pouco melhores a cada dia. Eu estou tentando. E você?

Busquemos, juntos, neste dia, dar a vitória à bondade. A força dessa virtude, passando por nossos pequenos gestos, pode fazer grandediferença.

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Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com

Dijanira Silva, missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente reside na missão de São Paulo. Apŕesentadora da Rádio CN América (SP).

17/02/2014

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13446#.UwH3eWJdUSM

 


VIDA RELUZ: COMO ÉS LINDO

fevereiro 16, 2014


CAMINHAR COM DEUS

fevereiro 16, 2014

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Caminhar com Deus

Nem sempre é fácil fazer a vontade do Senhor
 

“Procurar somente a Deus, ver Deus em todas as coisas, isto é tornar-se superior a todas as coisas humanas” (São Gaspar Bertoni).

Nem sempre é fácil fazer a vontade de Deus. Em primeiro lugar, é necessário o discernimento, pois, muitas vezes, corremos o risco de confundir os desejos e impulsos pessoais com a vontade do Senhor. Nem sempre aquilo que nós desejamos é o que Ele nos pede. Por isso a sabedoria e o discernimento são fundamentais na caminhada espiritual.

Para cultivar uma horta, é necessário saber a época certa do plantio de cada hortaliça, caso contrário, a produção será comprometida. No campo espiritual acontece o mesmo processo. Para se vivenciar aquilo que Deus inspira em nosso coração, é preciso saber o que Ele reserva para cada etapa da nossa existência.

E como descobrir o que Deus deseja? A todo o momento Ele fala com o ser humano por meio de sinais concretos no dia a dia. Não se deve esperar que um anjo apareça e diga: “Você deve fazer isto, pois esta é a vontade do Senhor!” Deus usa de situações, pessoas e acontecimentos para se comunicar conosco.

Olhar a vida com o coração aberto para a presença do Senhor é o primeiro passo para um discernimento espiritual. Somente quando abrimos as portas do coração, para os sinais da presença de Deus no cotidiano, conseguimos ver e ouvir o que Ele nos pede.

Vê-Lo nas diversas situações da vida é também um passo fundamental para o crescimento espiritual. Notar a presença do Senhor na natureza pode desenvolver uma sensibilidade enorme no campo espiritual, mas saber reconhecer essa presença também em um sorriso, uma lágrima, uma situação de luto, uma enfermidade, é fundamental.

Quando se fala em luto e enfermidade, ter discernimento é extremamente importante. Deus não deseja o sofrimento do ser humano, e isso seria contrário à Sua natureza amorosa, pois “Deus é amor”. Sua presença no luto é garantia de que Ele não abandona Seus filhos em nenhum momento, nem mesmo na enfermidade, quando Ele se faz presente ao lado do doente, dando-lhe forças para que possa carregar a cruz com paciência. Deus Pai está presente em cada situação, sendo auxílio, conforto e paz.

Na trajetória da vida, Deus caminha ao lado do ser humano e nunca o abandona. Abrir o coração à presença divina é encontrar-se com o Amor, visível presente do Pai.

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Padre Flávio Sobreiro

Padre Flávio Sobreiro Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre – MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre – MG.
http://www.facebook.com/peflaviosobreiro
http://www.padreflaviosobreiro.com

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=13368#.UwCC0_ldVo8