Acampamento PHN 11 anos – Dunga

abril 30, 2010

ORAÇÃO PARA PEDIR A BENÇÃO DE MARIA PARA SUA CASA

abril 30, 2010

ORAÇÃO PARA PEDIR A BENÇÃO DE MARIA PARA SUA CASA
(DOM ÁVILA 1984, EX-ARCEBISPO MILITAR DO BRASIL, FALECIDO EM 14/11/2005)

            Ó Senhora da Conceição Aparecida, nossa Rainha e bondosa Mãe, abençoai esta nossa casa, amparai nossa família e livrai, todos os que aqui habitam, de todos os males, das doenças, dos acidentes, de todos os perigos que possam afligir o nosso corpo e a nossa alma.

 

            Fazei reinar aqui a concórdia, a união, o respeito.

 

            Ao vosso Coração Imaculado, consagramos nossa família. Seja esta casa uma Casa de Nazaré, uma lugar de paz, alegria e felicidade. Todos aqui cumpram a vontade de Deus, pela oração diária e leitura da Palavra do Senhor, pela missa de cada domingo e por uma vida de amor e caridade.

 

            Ó Virgem Maria, Senhora nossa, fazei que um dia este lar que na terra a vós pertence, seja reconstituído no céu onde será nossa eterna morada.

PROTEGEI-NOS – GUARDAI-NOS – SALVAI-NOS


MARCIO MENDES – Sorrindo pra Vida – JOAO 6, 28-36 – cancaonova.com

abril 29, 2010

Programa exibido no dia 24 de junho de 2009.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6


O SENHOR SEMPRE COLOCA SINAIS EM NOSSO CAMINHO

abril 29, 2010

Catequese de Bento XVI

Sobre dois santos sacerdotes.

28.04.10: Cidade do Vaticano.

Queridos irmãos e irmãs,

Estamos caminhando rumo à conclusão do Ano Sacerdotal e, nesta última quarta-feira de abril, desejo falar de dois santos Sacerdotes exemplares na própria doação a Deus e no testemunho de caridade, vivido na Igreja e pela Igreja, pelos irmãos mais necessitados: São Leonardo Murialdo e São José Benedito Cottolengo. Do primeiro recordamos os 110 anos da morte e 40 anos da canonização; do segundo, começaram as celebrações pelo 2º centenário de Ordenação sacerdotal.

Murialdo nasceu em Turim, em 26 de outubro de 1828: é a Turim de São João Bosco, do próprio São José Benedito Cottolengo, terra fecundada por tantos exemplos de santidade de fiéis leigos e sacerdotes. Leonardo é o oitavo filho de uma família simples. Ainda criança, juntamente com seu irmão, entrou no colégio dos Padres Escolápios de Savona para o curso elementar, a escola média e o curso superior; ali encontraram educadores preparados, em um clima de religiosidade fundado sobre uma séria catequese, com práticas de piedade regulares.

Durante a adolescência viveu, no entanto, uma profunda crise existencial e espiritual, que o levou a antecipar o retorno à família e a concluir os estudos em Turim, inscrevendo-se no biênio de Filosofia. O “retorno à luz” aconteceu – como ele conta – depois de alguns meses, com a graça de uma confissão geral, na qual redescobriu a imensa misericórdia de Deus; amadureceu, então, aos 17 anos, a decisão de se tornar sacerdote, como resposta de amor a Deus que o havia aferrado com seu amor.

Ele foi ordenado em 20 de setembro de 1851. Exatamente nesse período, como catequista do Oratório do Anjo da Guarda, foi conhecido e apreciado por Dom Bosco, que o convenceu a aceitar a direção do novo Oratório de São Luís em Porta Nuova, cargo que ocupou até 1865. Ali, teve contato também com os graves problemas dos mais pobres, visitou as suas casas, desenvolvendo uma profunda sensibilidade social, educacional e apostólica, que o levou, em seguida, a dedicar-se a autonomamente a múltiplas iniciativas em favor da juventude. Catequese, escola, atividades recreativas foram os fundamentos de seu método educativo no Oratório. Sempre Dom Bosco o quis consigo em ocasião das Audiências concedidas pelo Beato Pio IX, em 1858.

Em 1873, fundou a Congregação de São José, cujo fim apostólico era, desde o início, a formação da juventude, especialmente aquela mais pobre e abandonada. O ambiente de Turim daquele tempo era marcado pelo intenso surgimento de obras e atividades caritativas promovidas por Murialdo até sua morte, em 30 de março de 1900.

Apraz-me sublinhar que o núcleo central da espiritualidade de Murialdo é a convicção do amor misericordioso de Deus; um Pai sempre bom, paciente e generoso, que revela a grandeza e a imensidão da sua misericórdia através do perdão. Essa realidade São Leonardo a experimentou em nível não intelectual, mas existencial, mediante o encontro vivo com o Senhor. Ele sempre se considerou um homem agraciado por Deus misericordioso: por isso, viveu o sentido alegre da gratidão ao Senhor, a serena consciência do próprio limite, o desejo ardente de penitência, o empenho constante e generoso de conversão. Ele via toda a sua existência não apenas iluminada, guiada, apoiada por esse amor, mas continuamente imersa na infinita misericórdia de Deus.

Escreve em seu Testamento espiritual: “A tua misericórdia me envolve, ó Senhor … Como Deus está sempre em toda a parte, assim está sempre em toda a parte o amor, está sempre em toda a parte a misericórdia”. Recordando o momento de crise que teve na juventude, observou: “Eis que o bom Deus desejava fazer resplandecer ainda a sua bondade e generosidade de um modo todo singular. Ele não apenas me admitiu novamente em sua amizade, mas chamou-me a uma escolha de predileção: chamou-me ao sacerdócio, e isso apenas alguns meses após meu retorno a ele”.

São Leonardo viveu, por isso, a vocação sacerdotal como dom gratuito da misericórdia de Deus com sentimento de gratidão, alegria e amor. Escreveu ainda: “Deus me escolheu! Ele me chamou, eu fui mesmo forçado à honra, à glória, à felicidade inefável de ser seu ministro, de ser ‘um outro Cristo’ … E onde estava eu quando me procurou, meu Deus? No fundo do abismo! Eu estava lá, e Deus lá veio me procurar; lá Ele fez-me entender sua voz ….”.

Sublinhando a grandeza da missão do sacerdote, que deve “continuar a obra da redenção, a grande obra de Jesus Cristo, a obra do Salvador do mundo”, isto é, aquele de “salvar almas”, São Leonardo recordava sempre a si mesmo e aos irmãos a responsabilidade de uma vida coerente com o sacramento recebido. Amor de Deus e amor a Deus: foi essa a força de seu caminho de santidade, a lei de seu sacerdócio, o significado mais profundo do seu apostolado entre os jovens pobres e a fonte da sua oração.

São Leonardo Murialdo abandonou-se com confiança à Providência, cumprindo generosamente a vontade divina, no contato com Deus e na dedicação aos jovens pobres. Desta forma, uniu o silêncio contemplativo com o ardor inestancável, a fidelidade aos deveres de cada dia com a genialidade das iniciativas, a força nas dificuldades com a serenidade do espírito. Essa é a sua estrada de santidade para viver o mandamento do amor, a Deus e ao próximo.

Com o mesmo espírito de caridade viveu, quarenta anos antes de Murialdo, São José Benedito Cottolengo, fundador da obra por ele próprio chamada de “Pequena Casa da Divina Providência” e chamada hoje também de “Cottolengo”. No próximo domingo, na minha Visita pastoral a Turim, terei a oportunidade de venerar as relíquias desse santo e encontrar os hóspedes da “Pequena Casa”.

José Benedito Cottolengo nasceu em Bra, cidade na província de Cuneo, em 3 de maio de 1786. Primogênito de 12 filhos, dos quais seis morreram na infância, mostrou desde a infância grande sensibilidade para com os pobres. Abraçou a via do sacerdócio, imitado também por dois irmãos. Os anos de sua juventude foram aquelas da aventura napoleônica e das conseqüentes perturbações no campo religioso e social.

Cottolengo tornou-se um bom padre, procurado por muitos penitentes e, na Turim daquele tempo, pregador de retiros e conferências a estudantes universitários, onde alcançava sempre um notável sucesso. Na idade de 32 anos, foi nomeado cônego da Santíssima Trindade, uma congregação de sacerdotes que tinha a tarefa de oficiar na Igreja de Corpus Domini e de dar decoro às cerimônias religiosas da cidade, mas ele sentia-se inquieto naquela sistematização. Deus o estava preparando para uma missão particular, e, através de um encontro inesperado e decisivo, lhe fez compreender qual seria o seu futuro destino no exercício do ministério.

O Senhor coloca sempre sinais em nosso caminho para guiar-nos, segundo a Sua vontade, ao nosso verdadeiro bem. Para Cottolengo, isso aconteceu, de modo dramático, na manhã de domingo, 2 setembro de 1827. Proveniente de Milão, chega a Turim uma diligência, lotada como nunca antes vista, que se encontrava abarrotada por toda uma família francesa em que a mulher, com cinco filhos, estava em estado de gravidez avançada e com febre alta. Após perambular por vários hospitais, aquela família encontrou alojamento num dormitório público, mas a situação da mulher agravou-se e alguns foram em busca de um padre.

Por um misterioso projeto, cruzaram-se com Cottolengo, e foi exatamente ele, com o coração pesado e oprimido, a acompanhar à morte essa jovem mãe, bem como a agonia de toda a família. Após ter realizado essa tarefa dolorosa, com dor em seu coração, colocou-se diante do Santíssimo Sacramento e orou: “Meu Deus, por quê? Por que me quis como testemunha? O que quer de mim? Necessito fazer alguma coisa!” Levantando-se, fez soar todos os sinos, acender as velas, e acolhendo os curiosos na igreja disse: “A graça aconteceu! A graça aconteceu!”. A partir daquele momento, Cottolengo foi transformado: todas as suas capacidades, especialmente a sua habilidade econômica e organizacional, foram utilizadas para dar vida a iniciativas de sustento aos mais necessitados.

Ele soube envolver em sua missão dezenas e dezenas de colaboradores e voluntários. Movendo-se rumo à periferia de Turim para expandir o seu trabalho, criou uma espécie de vila, em que a cada edifício que pôde construir atribuiu um nome significativo: “casa da fé”, “casa da esperança”, “casa da caridade”. Colocava em prática o estilo das “famílias”, constituindo verdadeiras e próprias comunidades de pessoas, voluntários e voluntárias, homens e mulheres, religiosos e leigos, unidos para afrontar e superar em conjunto as dificuldades que se apresentavam.

Todos naquela Pequena Casa da Divina Providência tinham uma tarefa específica: quem trabalhava, quem rezava, quem servia, quem instruía, quem administrava. Sãos e doentes compartilhavam todos o mesmo peso do cotidiano. Também a vida religiosa especificou-se no tempo, de acordo com as necessidades e exigências particulares. Pensou também em um próprio seminário, para a formação específica dos sacerdotes da Obra. Esteve sempre pronto a seguir e servir a Divina Providência, nunca questioná-la. Dizia: “Sou um covarde e nem sequer sei o que estou fazendo. A Divina Providência, no entanto, sabe certamente o que deseja. A mim, cabe somente concordar. Avanti in Domino”. Para os seus pobres e necessitados, definia-se sempre como “o trabalhador da Divina Providência”.

Além das pequenas cidadezinhas, desejou fundar também cinco mosteiros de irmãs contemplativas e um de eremitas, e lhes considerou entre as realizações mais importantes: uma espécie de “coração” que devia bater para toda a Obra. Morreu em 30 de abril de 1842, pronunciando estas palavras: “Misericórdia, Senhor; Misericórdia, Senhor. Boa e Santa Providência … Virgem Santa, agora cabe a Vós”. A sua vida, como escreveu um jornal da época, foi toda “uma intensa jornada de amor”.

Queridos amigos, esses dois santos Sacerdotes, dos quais apresentei alguns traços, viveram o próprio ministério no dom total da vida aos mais pobres, aos mais necessitados, aos últimos, encontrando sempre as raízes profundas, a fonte inesgotável da própria ação no relacionamento com Deus, atraídos por seu amor, na profunda convicção de que não é possível exercitar a caridade sem viver em Cristo a na Igreja. A sua intercessão e seu exemplo continuam a iluminar o ministério de muitos sacerdotes que se gastam generosamente por Deus e pelo rebanho a eles confiado, e ajudam cada um a doar-se com alegria e generosidade a Deus e ao próximo.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Catequese%20de%20Bento%20XVI%20Sobre%20dois%20santos%20sacerdotes..htm


PADRE LÉO E SUA PRIMEIRA COMUNHÃO

abril 28, 2010

AS GRANDEZAS DE MARIA SANTÍSSIMA NA BÍBLIA

abril 28, 2010

AS GRANDEZAS DE MARIA SANTÍSSIMA NA BÍBLIA

1 – Que a Santa Mãe do Divino Salvador tenha recebido de Deus prerrogativas que Lhe são exclusivas, é verdade que se deduz de várias passagens da Bíblia. Para o provar, vamos examinar os vários textos sagrados, que a Ela se referem.Note-se desde já que a Bíblia abre-se e se fecha (Gên. 3,15 – Apoc.12,1) sob o signo da Mulher vitoriosa e bendita, sempre em luta com o dragão.

2 – Eis alguns textos áureos da Bíblia Sagrada:

a)”Porei inimizade entre ti e a Mulher, e entre a tua descendência e a dEla. Ela te esmagará a cabeça, e tu tentarás ferir o seu calcanhar”. (Gên. 3,15)

Comentário: o texto acima é a 1ª profecia da vinda do Salvador feita por Deus logo após a queda de nossos primeiros pais. Nele, ao grupo dos vencidos (Adão e Eva) Deus contrapõe o grupo dos vencedores (Jesus e sua Mãe). – A “descendência da mulher” (no original: sêmen, prole), é, num 1º plano, Jesus Cristo; e, num 2º plano, são todos os remidos que correspondem à graça da Redenção. – O termo “Ela”, como sujeito de “esmagará”, se refere diretamente à “prole”, a Jesus. Mas, será através da natureza humana de Cristo, recebida de Maria, que o poder de Satã será quebrado por Cristo unido à sua Mãe. Logo, também Ela, a “Mulher invicta” desta profecia, com o seu Filho, quebrará a cabeça de Satã. – O termo “inimizade” indica a incompatibilidade absoluta entre Cristo e sua Mãe de um lado, e Satã e os seus aliados, do outro; indica ainda a vitória completa de ambos sobre o Maligno.

b) Dois textos de Isaías:”Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho, o Emanuel (Deus conosco)”. (Is. 7,14) “Nasceu-nos um menino …Ele será Deus forte …”. (Is. 9,5)

c) Outros textos de S. Lucas:”Ave, ó cheia de graça…” (Lc. 1,28);”…darás à luz um Filho, e Lhe porás o nome de Jesus; (…) Ele será Filho do Altíssimo” (Lc. 1,32); e “Filho de Deus” (Lc. 1,35); “Bendita és tu entre as mulheres; ( …) donde me vem a dita de vir a mim a Mãe de meu Senhor?”. (Lc. 1,42-43)

– Esses textos sagrados destacam as várias grandezas singulares de Nossa Senhora:

3 – A Maternidade Divina: É evidente: – 1º ) no texto “a”, a descendência da Mulher (sêmen, prole) é, no 1º plano, Jesus Cristo. E então a “mulher singular” da profecia é a sua verdadeira Mãe. E como Cristo é Deus, Ela pode e deve chamar-se Mãe de Deus.

2º) Confirma-se isso com os textos da letra ‘b’ (Is. 7,14), pois “a Virgem” é predita aí como a verdadeira Mãe do Emanuel (Deus conosco), portanto, Mãe de Deus.

3º) O mesmo afirmam os textos da letra “c” (Lc. 1,31-32;1,42-43), pois aí se declara que Maria Santíssima é a verdadeira Mãe “do Filho do Altíssimo”,”do Filho de Deus” e a “Mãe de meu Senhor”.

– Argumento de razão – Podemos e devemos chamar a Virgem Maria “Mãe de Deus” porque o objeto-termo de toda maternidade é a pessoa. Não se diz que a mãe é mãe da natureza do filho, mas da sua pessoa. E a Pessoa, em Cristo, é a 2ª da Santíssima Trindade, o Filho de Deus. Na Virgem Maria se realiza, pois, este mistério: ser Ela, ao mesmo tempo, “Mãe de Deus e de Deus filha”. Ela participa do mistério do seu Filho que é “Deus e Homem ao mesmo tempo”.

– Maternidade espiritual – também. De fato, como no 2º plano, aquela “Mulher” é Mãe da “prole” também no sentido de “descendência”, Maria Santíssima é Mãe espiritual dos remidos. O que o próprio Jesus na Cruz confirmou, na pessoa de São João, ao dizer à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. São João, então, representava a todos os remidos.

– Medianeira – também. Realmente, como Deus deu às mães, como ofício próprio da maternidade, prover o alimento dos filhos, assim Cristo, ao dar à sua Santa Mãe o ofício da maternidade espiritual, deu-Lhe também todas as graças necessárias para a salvação de seus filhos espirituais. Senão esse título seria meramente nominal. Ela é, pois, Medianeira de todas as graças de Cristo para nós.

4 – A Imaculada Conceição – Essa prerrogativa é conseqüência da primeira. Destinada a ser Mãe verdadeira e virginal de Cristo-Deus, não podia Ela ter contato com o pecado. Ademais, se a alguém fosse dado poder escolher a própria mãe, não escolheria a mais virtuosa, a mais pura, a mais santa? E Jesus não só pôde escolher a Sua Mãe, mas criá-lA, pois é Deus. Ele A fez, pois, imaculada, isenta de toda a culpa original. É a razão de conveniência.

Mas, essa verdade está contida no próprio texto da Bíblia (Gên. 3,15), pois aí se prediz para o futuro Salvador e para a sua Mãe, uma inimizade total com Satã, que implica derrota total deste. Isso é incompatível com a condição de quem tivesse estado, por um momento sequer, sob o pecado e, pois, sob o poder do Maligno. É claro que isso pressupõe a concepção imaculada, não só de Cristo-Homem, mas também de sua Santa Mãe.

5 – O ofício de Corredentora – Também está contida no texto de Gên. 3,15 a verdade de que aquela Mulher invicta, posta por Deus em total inimizade com o Demônio, ia participar de todos os sofrimentos e lutas do futuro Redentor. De fato, a Virgem Maria participou da Paixão de Jesus no grau máximo, sofrendo em união com Ele as dores mais atrozes, oferecendo-O a Deus Pai como Vítima por nós. Ela sacrificou-Lhe também o direito natural de Mãe sobre o próprio Filho. Todos esses sacrifícios já estavam incluídos na aceitação da maternidade divina. Ela cooperou voluntariamente para nossa Redenção.

6 – A Assunção corpórea ao céu – A vitória de Cristo sobre Satã, o pecado e a morte foi realizada na Paixão e Morte na Cruz, mas se tornou completa e patente com a sua Ressurreição e Ascensão ao Céu. Ora, o texto do Gênesis associa inseparavelmente o Messias e a sua Mãe na mesma luta e na mesma Vitória final e completa. Ora, a vitória de Maria Santíssima não seria completa se o seu corpo imaculado e virginal tivesse ficado sujeito à corrupção do sepulcro. Jesus Cristo não o permitiu, mas A elevou ao Céu em corpo e alma, no fim de sua vida. Assim cumpriu-se plenamente aquela magnífica profecia.

RESPONDENDO OBJEÇÕES

8 Os protestantes não cessam de injuriar a Jesus, rebaixando a sua Santa Mãe à condição de uma mulher comum, pela interpretação errônea que dão a alguns textos.

Vejamos na Bíblia como isso é falso: – No encontro de Jesus no Templo, Ele não argüiu a Sua Mãe de não saber que Ele “devia cuidar dos interesses de seu Pai”. (Lc. 2,49) Não era esse o sentido das suas palavras no contexto. Era antes o seguinte: “Não sabeis que devo estar no que é de meu Pai ?” (sentido literal) Assim, era normal que sua Mãe entendesse a resposta no sentido de “ficar morando no Templo”, a exemplo de Samuel. Por isso, em Lc. 2,50 lemos: “Eles não entenderam o que Jesus lhes dissera”.

9 – Em Caná, a Mãe de Jesus Lhe informou ter acabado o vinho para os convidados. Jesus respondeu usando a expressão semítica (da língua hebraica): “Mulher, que há entre mim e ti?” E acrescentou: “A minha hora ainda não chegou”. (Jo.2,4) A expressão usada por Jesus tem um sentido próprio daquela língua.

De fato, verificou-se que ela foi usada, pelo menos seis (6) vezes na Bíblia do Anigo Testamento, nas quais se supõe resposta negativa: “não há nada”; uma ou outra vez, indica que “não há nada” porque há oposição; as outras indicam que as partes estão de acordo. (Cf. 2 Reis 3,13; 2 Sam.16,10; 19,22; Jz. 11,12; 1 Reis 17,18; 2 Crôn. 35,21)

Note-se que essas citações conferem com a tradução literal da frase latina:”Quid mihi et tibi est?” = “Que há entre mim e ti?”, sem as acomodações ao nosso modo de falar, como por ex., “Que nos importa isso a mim e a ti?”, ou “Que queres de mim ?”, como hoje se costuma fazer.

Em Caná é claro o sentido de pleno acordo quanto ao fato da providência solicitada (o milagre), com pequena restrição quanto à sua oportunidade. Daí Jesus dizer: “a minha hora ainda não chegou”. Mas antecipou essa hora, e fez o milagre, atendendo a intenção caritativa de sua Santa Mãe.

10 – Quanto ao apelativo“Mulher”, dizem os peritos da língua que Jesus falava, o aramaico, que tem um sentido respeitoso equivalente a “Senhora”. E que dizer do acento de respeito desta palavra na boca de Jesus ao dirigir-se à sua Santa Mãe! Sobretudo no contexto de Caná e da Cruz. Jesus, o melhor dos Filhos, deve ter-Se dirigido à sua santa Mãe com acentuado carinho e respeito filiais. Nesse contexto, tal apelativo lembra ainda a “Mulher” da profecia do Gênesis. (3,15) Então, Jesus Se projeta ao lado de sua Mãe como dando cumprimento àquela profecia.

11 – Por fim, Jesus pregava numa casa cheia de gente. Avisam-Lhe que lá fora estão sua Mãe e os seus (chamados) irmãos. (primos-Ver ?F. C. nº 12) Jesus responde:”Minha Mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. (Lc. 8,21) É claro que Jesus não está negando à sua Santa Mãe a honra de ser a primeiríssima entre os ouvintes e praticantes da palavra de Deus, antes o supõe, e é seu principal título de glória. O mesmo se diga de Lc.11,27-28.

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=1670


Acampamento PHN 11 anos – Eliana Ribeiro – Espera no Senhor

abril 27, 2010

QUEM É MAIS FORTE: O AMOR OU O PODER?

abril 27, 2010

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Quem é mais forte: o amor ou o poder?

A gentileza e a bondade são sempre mais fortes

Certa vez, disse para uma amiga: “Não desista de viver a bondade!” Passaram-se anos e há poucos dias ela me disse: “Nunca mais esqueci suas palavras e tenho deixado-me conduzir por elas, as quais permanecem como eco em minha memória”.

A princípio, fiquei somente surpresa por ela ter se recordado tão vivamente do conselho, mas depois percebi que era mais que isso. Em suas palavras, percebi o Senhor atualizando o recado também para minha vida.

Em um mundo no qual se coloca em evidência aquilo que não é bom, se não estivermos alicerçados em princípios de fé e esperança, correremos o risco de nos deixar levar pela maldade e agir pela força dos argumentos da razão, desistindo facilmente de ser bons.

Hoje falei sobre isso em um dos programas que apresento na Rádio Canção Nova e resolvi ampliar a partilha na intenção de que ela chegue ao seu coração. Eu acredito no poder da bondade! Posso dizer, por esperiência própria, que o amor é mais forte do que o poder do mal.

Existe uma fábula atribuída a Esopo que pode ilustrar essa partilha e eu a apresento aqui:

“Conta-se que o sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte.

O vento disse:

– Provarei que sou o mais forte.

Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço?

Aposto como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você.

O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem.

O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava,

mais a mulher segurava o lenço junto a si.

Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar.

Então, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher.

Com este gesto, ela imediatamente esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço.

O sol disse, então, ao vento:

– Lembre-se disso: A gentileza e a bondade são sempre mais fortes que a fúria e a força”.

Acredito que, com essa narrativa, Deus está nos dando hoje a direção para vencermos os obstáculos de nossa vida. Não com a força, não com a fúria, mas com a gentileza, com o sorriso, com a bondade, com a paciência, com o amor e o perdão, é assim que venceremos!

Não sei em qual etapa da vida você se encontra, quais são os desafios que tem enfrentado, mas acredito que Jesus, o “Homem bom por excelência” , pode e quer nos ajudar a darmos uma resposta diferente, fazendo opção pela bondade. A Palavra do Senhor diz: “Não pela força, nem pela violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos […]” (Zacarias 4,1-10).

E o Espírito de Deus nos conduz somente àquilo que é bom, justo e nobre.

Que tenhamos a coragem e a disposição para expressar a bondade que está em nós e pode chegar a muitos corações a partir da nossa decisão e coragem de ser um pouco melhores a cada dia. Eu estou tentando. E você?

Busquemos, juntos, neste dia, dar a vitória à bondade. A força dessa virtude, passando por nossos pequenos gestos, pode fazer grande diferença.

Foto

Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Dijanira Silva Missionária da Comunidade Canção Nova, em Fátima, Portugal. Trabalha na Rádio CN FM 103.7

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11836


Diácono Nelsinho Corrêa – Eu não quero só dizer amém

abril 26, 2010

 E


SEM MEDJUGORJE EU NÃO TERIA FILMADO “A PAIXÃO DE CRISTO” – Entrevista com Jim Caviezel

abril 26, 2010

Sem Medjugorje eu não teria filmado “A Paixão de Cristo” – Entrevista com Jim Caviezel
 

Jim Caviezel fez o papel principal no filme de Mel Gibson “A Paixão de Cristo” e se tornou conhecido no mundo inteiro. As apresentações de tortura e crucificação de Jesus permitiram que a Paixão do Senhor se tornasse o iniciador de muitas discussões sobre a fé. Um professor vienense de teologia trouxe as críticas ao filme para este ponto: “Como posso aceitar que os meus pecados, supostamente tão grandes, que um homem aguente tanto sofrendo por mim ?”

Novamente ouvimos sobre conversões, as quais os espectadores sentiram enquanto assistiam ao filme. Quem é Jim Caviezel que foi capaz de interpretar Jesus de um modo tão impressionante ? Em entrevista ao “Oase des Friedens”, ele admite que sem a sua experiência em Medjugorje, ele não teria aceito o papel de Cristo. Em Medjugorje ele se permitiu uma nova dimensão da fé. Christian Stelzer em Viena realizou a entrevista com Jim Caviezel em fevereiro de 2010.

Jim, você poderia dizer-nos como você ouviu falar de Medjugorje ?

Minha esposa estava em Medjugorje enquanto eu estava na Irlanda durante as filmagens do “Conde de Monte Cristo”. As coisas não estavam indo bem naquela época, eu estava trabalhando 7 dias por semana. Ela me ligou e pelo tom de sua voz pude sentir que ela estava passando por uma mudança. Ela começou me falando sobre Medjugorje e que um vidente viria até a Irlanda. Eu a interrompi com estas palavras: “Tenho um trabalho sério a fazer. Não posso lidar com videntes neste momento”. Pensava que como católico eu não era obrigado a aceitar Fátima, Lourdes e Medjugorje a todo custo. Este era o meu pensamento. Eu também lembrava como meus amigos e eu estávamos entusiasmados com os acontecimentos de Medjugorje e, quando ouvimos o bispo local rejeitar as aparições, as declarando falsas, nós perdemos o interesse. O vidente Ivan de Medjugorje veio até a Irlanda. Era claro que eu não teria tempo para ele, eu tinha que trabalhar sem parar. Mas, na quinta-feira, meu parceiro nas filmagens, Richard Harris não estava se sentindo bem, e eu fiquei livre pelo resto do dia. Então eu poderia assistir a uma aparição. Eu fiquei comprimido no fundo da igreja e não tinha uma idéia clara do que iria acontecer ali. No momento da aparição, um senhor de cadeiras de rodas cai de joelhos e eu estava muito impressionado por isto – pensei, este homem deficiente está ajoelhado no chão de pedras frio, apesar de sua grande dor, e ele está rezando! Hoje eu estou consciente que somente Deus poderia me conhecer tão bem onde eu estaria agarrado. Tão estranho quanto possa parecer, me deram folga novamente no domingo seguinte e eu pude me encontrar com o vidente Ivan, o que era um desejo especial de minha esposa. Durante a aparição, eu me ajoelhei próximo a ele dizendo em meu coração: “ok. Eu estou aqui. Eu estou pronto. Faça comigo o que quiser”. No mesmo momento eu senti algo me preenchendo. Era tão simples e também tão único. Quando me levantei, lágrimas desciam de meus olhos. Comecei a chorar de todo o meu coração. Ivan me disse: “Jim, o homem sempre encontra tempo para aquilo que ele ama. Se alguém não tem tempo e repentinamente encontra uma garota que ama, ele com certeza encontrará tempo para ela. A razão porque não se tem tempo para Deus, é porque não O ama” Isto me tocou e eu fiquei pensando se eu tinha tempo para Deus. Ivan continuou a me dizer: “Deus chama você a rezar com o coração”. Como eu faria isto ? – eu perguntei. Começando a rezar – respondeu Ivan. Neste momento abriu uma janela em meu coração. Nunca antes eu tinha pensado que isto fosse possível. Nós fomos a um restaurante e devo dizer que a comida e o vinho naquela noite nunca foram tão bons. Algo começou a mudar em mim. Frequentemente minha esposa quis me ensinar a rezar o rosário e eu sempre recusei. Agora eu desejava rezar o Rosário embora eu realmente não soubesse como. Eu apenas sentia que o meu coração tinha se aberto para isto. Uma manhã eu disse para o meu motorista que estava me levando para o local das filmagens todos os dias: “não sei o que você pensa sobre isto, mas eu gostaria de rezar o rosário.” Para minha surpresa ele me disse: “OK, vamos lá”. Uma suave luz de amor começou a me preencher. Comecei a reconhecer onde eu estava de pé, quantas tentações eu tinha, onde os meus sentimentos estavam, o quanto fraco eu era e quantas pessoas foram condenadas por minha causa.

Quando você veio a Medjugorje pela primeira vez ?

Após o final da filmagem, que terminou em Malta, decidi ir até Medjugorje. Estava cheio de expectativas dentro de mim. Quando eu tinha 20 anos, tinha uma voz dentro de mim de me tornar um ator. Quando contei a meu pai sobre isto, ele me respondeu: “quando Deus quer algo de você, então você certamente somente seria para você ser padre. Porque você deveria ser um ator ?” Eu também não entendia isto naquela época. Agora eu me perguntava de um novo modo se era vontade de Deus que eu deveria me tornar um ator para ganhar muito dinheiro e me tornar rico. Eu estava consciente do desequilíbrio no mundo onde poucos possuem muito e muitos que tem pouco para viver e tinha certeza que Deus não quer isto.

Medjugorje me lembrava Belém e eu pensei: “como Jesus nasceu em um pequeno lugar, então a Mãe de Deus aparece aqui em uma pobre área entre as montanhas”. Os quatro dias que passei em Medjugorje foram como uma ruptura para mim. No começo eu me surpreendi quantas pessoas estavam rezando aqui. Eu vi uma semelhança com o basquete, que você não joga somente uma vez, mas novamente e de novo, continuamente. Da mesma forma, na escola nós não lemos somente um dia, mas durante todo o tempo.

Durante os primeiros dias em Medjugorje, me senti inquieto enquanto rezava, pois não costumava rezar muito e pedi a Deus que me ajude. Após quatro dias, tudo o que eu queria era rezar. Todo o tempo em que rezei me senti unido a Deus. Esta é uma experiência que desejaria a todo católico que fizesse. Talvez, quando criança, eu tivesse tido uma tal experiência, mas a tinha esquecido. Agora ela me foi dada. Hoje quando as pessoas me perguntam porque eu vou a Medjugorje, eu digo a eles: “Olhem, se vocês não acreditam em radioatividade, vão até Chernobyl e permaneçam por lá 5 dias. Vocês verão que seus cabelos começarão a cair. Estas são as conseqüências da radiação. Em Medjugorje existe uma radiação do Paraíso, na qual milhares de pessoas se convertem e gerações de pecadores se dissolvem. É uma irradiação do Espírito Santo O qual guia as pessoas a rezar, ir à Missa diariamente e a adorar o Santíssimo Sacramento. Esta experiência permanece, também em casa. Em minha família nós vivemos os sacramentos juntos. Com meus filhos eu rezo o terço todos os dias no caminho da escola. Se não começo a oração, meu filho começa a rezar.

Quando eu fui a Medjugorje pela segunda vez, eu estava buscando a mesma experiência da primeira visita. Desta vez foi diferente. Após o almoço, alguns peregrinos me convidaram para ir com eles até Siroki Brijeg para encontrar padre Jozo. Este era um desejo especial de minha esposa. Eu não conhecia padre Jozo, mas o que eu ouvi dele me tocou muito. Eu fui até ele, ele colocou sua mão em meus ombros, colocou as suas mãos em minha cabeça. Naquele momento eu senti estas palavras em meu coração: “Eu amo você irmão. Este homem ama a Jesus”. Padre Jozo espontaneamente falou com a sua interprete, perguntando em croata, quem eu era e que ele queria falar comigo. Este foi o começo de uma amizade que dura até hoje.

Neste tempo eu já tinha terminado a filmagem do “Paixão de Cristo!” e repetidamente tive a experiência de como forças diferentes tentaram me manter longe de fazer aquele filme.

Você pode nos dizer porque você teve esta experiência e qual é a ligação entre o filme e Medjugorje ?

Provavelmente você conhece o ditado: “cruzando o Rubicon” – isto significa que não há volta. O filme “A Paixão de Cristo” é algo como isto para mim. Quando eu ouvi o Papa João Paulo II dizer que não devemos ter medo, pensava que eu estaria sem medo em qualquer circunstância e que eu estava indo bem. Durante as filmagens do “Paixão de Cristo” comecei a entender que Jesus é mais polêmico do que antes. Alguns colegas profetizaram que eu perderia tudo por causa do filme: minha carreira, meu dinheiro, talvez a minha família ou minha vida. Eu tinha 33 anos quando o filme começou. Tinha a mesma idade de Jesus quando Ele viveu a Paixão. Repetidamente eu duvidei se eu era digno de interpretar Jesus. O vidente Ivan me encorajou dizendo que Deus nem sempre escolhe os melhores. Sem Medjugorje eu nunca teria feito este papel, meu coração se abriu a oração e aos sacramentos. Eu sabia que tinha de estar muito perto de Jesus se queria fazer o Seu papel. Todos os dias eu me confessava e ia a Adoração Eucarística. Mel Gibson também vinha a Santa Missa com a condição de que seria celebrada em Latim. Isto foi bom para mim pois tive que aprender o Latim deste modo.

As tentações vieram de novo e de novo, e tinha que lutar contra elas. Nesta luta eu frequentemente experimentei uma grande paz interior. Por exemplo, na cena em que Maria, a Mãe de Deus vem até mim e eu digo: “Olhe. Eu faço novas todas as coisas.” Nós repetimos esta cena quatro vezes e ainda sentia que era a primeira vez. Algo então bateu na cruz e meu ombro esquerdo foi deslocado. Por esta terrível dor eu perdi o equilíbrio e estava sendo comprimido pela cruz. Eu senti dentro do chão sujo em meu rosto e sangue saindo do meu nariz e boca. Eu repeti as palavras para a mãe: “Olhe. Eu faço novas todas as coisas.” Meu ombro estava doendo terrivelmente enquanto eu vagarosamente abracei a cruz e senti o quão preciosa ela era. Neste ponto eu parei de atuar e Jesus se tornou visível. Como se a resposta para as minhas orações fosse: “Desejo que as pessoas vejam você, Jesus e não eu atuando.” O rosário foi constantemente rezado. Não sei quantos rosários eu rezei durante o filme – uma atmosfera especial foi criada. Eu queria transmitir algo à minha equipe. A maioria da equipe não conhecia Medjugorje, eles eram grandes atores e nós estávamos felizes de estar com eles. Como eu poderia transmitir Medjugorje para eles senão através da minha vida ? Para Mim Medjugorje significa viver os Sacramentos, na unidade da Igreja.

Eu comecei a acreditar, através de Medjugorje, da presença real de Jesus na Santa Eucaristia e que Ele perdoa os meus pecados. Através de Medjugorje eu experimentei quão poderosa é a oração do rosário e o que a Missa diária representa. Como eu posso fazer com que as pessoas acreditem mais em Jesus ? Entendo que isto pode acontecer quando Jesus está em mim através da Eucaristia e que as pessoas vejam Jesus através da minha vida.

Quando a cena da última ceia foi filmada, eu carregava relíquias dos santos e um pequeno pedaço da cruz de Cristo em bolsos especiais da minha roupa. Então eu desejei que Jesus estivesse totalmente presente e então eu pedi ao padre para expor o Santíssimo Sacramento. Primeiramente ele não queria fazer, mas eu insisti pois estava convencido de que quando estivesse olhando para Jesus as pessoas poderiam reconhecê-Lo melhor em mim. O padre permaneceu atrás do cameraman com o Santíssimo Sacramento em suas mãos e ele se aproximou de mim. Quando as pessoas vêem o brilho de meus olhos no filme, eles não percebem que eles estão vendo a Jesus, o reflexo da Hóstia Consagrada em minhas pupilas. Isto é como acontece também na cena da crucificação: o padre estava presente, segurando o Santíssimo Sacramento em suas mãos, enquanto eu rezava continuamente. O grande desafio no filme não foi aprender textos em Latim, Aramaico e Hebreu, mas ao contrário as dificuldades físicas que tiveram de ser prolongadas. Durante a ultima cena eu tive o ombro deslocado durante todo o tempo em que a cruz estava batendo. Enquanto eu estava sendo flagelado, eu tinha um ferimento de 14 cm em minhas costas, meu pulmão estava cheio de líquido e eu tive pneumonia. A falta de sono crônica era tangível. Por meses eu acordava as 3 da manhã diariamente e a maquiagem sozinha tomava 8 horas. Durante as últimas cenas, as nuvens estavam muito baixas e um raio atingiu a cruz na qual eu estava. Repentinamente tudo ficou em silêncio em torno de mim e eu senti que meu cabelo estava queimando em minha cabeça. Cerca de 250 pessoas que estavam ao meu redor viram meu corpo se iluminando e fogo queimando do lado direito bem como no lado esquerdo da minha cabeça. Muitos estavam chocados com o que eles estavam vendo. Eu sabia que a “Paixão de Cristo” é um grande filme de Amor. Jesus hoje é mais controverso do que nunca antes. Existem muitos modos de destruir a humanidade pelas armas nucleares e biológicas mas eu acredito em Jesus e confio Nele. Esta é a fonte da minha alegria. Penso que Deus está nos chamando de um modo especial nestes dias e nós precisamos dar uma resposta – em nosso coração e em nossa vida.

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=33&id=2146


Acampamento PHN 11 anos – Dunga – Restauração

abril 25, 2010

CURAS MILAGROSAS: DEPOIMENTO DO MÉDICO RESPONSÁVEL DE LOURDES (2)

abril 25, 2010

CURAS MILAGROSAS: DEPOIMENTO DO MÉDICO RESPONSÁVEL DE LOURDES

continuação post anterior

Catherine Latapie, primeiro milagre reconhecido de Lourdes

Catolicismo — Qual foi o primeiro milagre reconhecido oficialmente?

Dr. Patrick Theillier — O primeiro milagre foi o de Catherine Latapie, que era uma mulher de 38 anos. Ela tinha dado à luz quatro filhos, dois já haviam morrido. Na noite de 28 de fevereiro para o dia 1º de março 1858, sentiu a necessidade de vir à Gruta de Massabielle [que e o nome da gruta onde Nossa Senhora apareceu].

Dois anos antes, ela caíra de uma árvore e tinha uma paralisia cubital no braço direito, que a atrapalhava enormemente em suas atividades. Além disso, ela estava grávida. Apesar disso tudo, não hesitou em vir durante a noite para assistir à aparição que aconteceu naquele dia — a décima segunda.

Quando tudo tinha terminado, ela subiu na gruta, pois naquela época era preciso escalar um pouco. E encontrou a fonte em que, três dias antes, Nossa Senhora tinha pedido a Santa Bernadette para lavar-se. A Sra. Latapie colocou a mão, e logo em seguida ficou com o uso completo do braço direito. Partindo de volta a pé para casa, a seis quilômetros da gruta, ela sentiu as dores do parto e deu à luz um filho que se chamou Jean-Baptiste. Mais tarde ele tornar-se-ia padre.

Catolicismo — Quantos milagres foram reconhecidos até hoje?

Dr. Patrick Theillier — Sessenta e seis milagres [N.R.: posterior a este entrevista foi reconhecido o de Anna Santaniello, conferir lista completa na coluna à esquerda] foram reconhecidos oficialmente pela Igreja. Seria bom explicar que é sempre o bispo da diocese, da qual vem a pessoa que foi curada, que reconhece o milagre. Portanto, não é o Papa nem o Vaticano, e tampouco o bispo da diocese de Tarbes-Lourdes. Pelo mundo inteiro, o bispo local é quem recebe o dossiê reconhecido pela medicina.

Anna Santaniello doente

No entanto, é bom saber que o número de curas declaradas pela medicina é 100 vezes maior do que as reconhecidas pelas autoridades eclesiásticas. Apenas uma cura sobre 100 declarações, em média, é reconhecida de modo oficial.

Catolicismo — Existem casos recentes?

Dr. Patrick Theillier — Claro, sempre aparecem casos novos. Sempre tenho mais ou menos cinqüenta casos para estudar. São as curas que foram declaradas nos últimos 10, 12 anos, e que me parecem sérias.

Necessito estudar alguns casos de câncer, por exemplo. Mas há uma dificuldade quanto ao câncer. É uma doença que obrigatoriamente é tratada logo. Assim, é preciso distinguir aquilo que poderia ser considerado um tratamento, na origem da cura. É um longo trabalho que necessita tempo, estudos. É preciso comparar com outras eventuais curas ocorridas no mundo. Dessa forma, novas declarações aparecem sempre.

Catolicismo — Quanto tempo pode levar para estudar e reconhecer um milagre?

Dr. Patrick Theillier — No mínimo cinco anos, já que não se fala de cura na medicina antes disso. Mas, em geral, de 10 a 12 anos. Recebo mais ou menos 35 declarações por ano, e destas, entre três e cinco serão objeto de uma pesquisa.

Anna Santaniello assistindo doentes após sua cura milagrosa

Catolicismo — Como o Consultório toma contato com as pessoas curadas?

Dr. Patrick Theillier — Nós aguardamos as solicitações. São as pessoas que tomam contato voluntariamente, seja por telefone, pessoalmente, ou então por correio postal ou eletrônico, tudo é possível. Há casos também de pessoas que foram curadas somente rezando a Nossa Senhora de Lourdes, sem nunca terem vindo orar diante da Gruta.

Catolicismo — Há um tipo de cura mais freqüente que outros?

Dr. Patrick Theillier — Não. Existem todos os cenários possíveis, todos os tipos de doenças.

Catolicismo — Quando se vem a Lourdes, pode-se ler e escutar em vários lugares que “o milagre maior que se produz diante da Gruta, ou durante a peregrinação, é o milagre na alma, mais do que o do corpo”. Como o Sr., enquanto médico católico, sente isso?

Dr. Patrick Theillier — Enquanto médico católico, creio que em cada ser humano existe uma dimensão espiritual que é inerente à sua natureza. Somos criados à imagem e semelhança de Deus, existe em nós uma fonte de vida eterna. Considero que a cura física é um sinal da benevolência e da misericórdia de Deus em relação ao doente, ao pecador, mas que não acontece sem uma cura interior.

No Evangelho, todas as curas são sempre acompanhadas de uma cura interior: “Vai, tua Fé te curou”; “A partir de agora não peques mais”, e assim por diante. É, portanto, cura que é sinal de um restabelecimento total da pessoa. Acredito que em Lourdes é assim.

A cura física é a única visível, a única sobre a qual podemos nos debruçar, trabalhar, estudar e precisar, mas todas as curas físicas tocam a pessoa em toda a sua dimensão, seja ela física, psíquica ou espiritual. Posso dizer-lhe que uma pessoa que vive uma cura divina – pois a cura milagrosa é uma cura divina – não esquece nunca, representa algo muito forte na sua existência, há um antes e um depois, isso a toca profundamente.

Essas curas físicas são as únicas visíveis, mas elas devem ser vistas como um sinal das curas invisíveis que têm lugar aqui, e que são talvez mais numerosas e importantes: as curas do coração, da alma, a cura do pecado, a reconciliação com Deus, com os outros e consigo mesmo.

É preciso entender como uma cura interior, uma cura de todas as feridas que nós acumulamos durante nossa existência, e que naquele momento particular precisam ser tratadas e curadas. Assim, acredito que não se pode apenas fixar o lado “prodigioso” do milagre físico — freqüentemente maravilhoso, claro — mas procurar o sentido que está escondido atrás dele, que é a cura interior.

continúa no próximo post

Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2010/04/curas-milagrosas-depoimento-do-medico.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Lourdes150AniversrioDasAparies+%28Lourdes+e+suas+apari%C3%A7%C3%B5es%29


Acampamento PHN 11 anos – Eliana Ribeiro Sonda-me

abril 24, 2010

A VIRGEM MARIA E O ESPÍRITO SANTO

abril 24, 2010

A VIRGEM MARIA E O ESPÍRITO SANTO

Por Francisco de Almeida Araújo

Tudo o que se realizou na Virgem Maria e através dela é obra do Espírito Santo[20]. Ela é a única que pode ser chamada de mãe e esposa de Deus. O Espírito Santo veio sobre ela e a enriqueceu, desde o momento de sua concepção, com a plenitude da sua graça, acima de todas as criaturas. Nela repousou o Espírito Santo em maior intensidade do que o narrado em Êxodo 40, 34ss., fazendo-a sua esposa, rainha do céu e da terra. O Espírito Santo descerá sobre ti, diz o arcanjo Gabriel[21]. Maria é o templo do Senhor, o sacrário do Espírito Santo. O tabernáculo e a arca da aliança são figuras da Virgem Maria.

Nossa Senhora é o sacrário vivo do Espírito Santo, porque pelo seu poder se tornou a mãe do Verbo encarnado.

Imaginemos um jovem que quer se casar, mas ainda não está apaixonado por moça alguma e Deus lhe permitisse escolher a moça de seus sonhos. O jovem deveria descrevê-la tal como gostaria que ela fosse para que Deus a desse a ele. Certamente, pois está no coração de todos os seres humanos, um grande desejo de beleza, enfim de tudo que é elevado, e assim descreveria a moça de seus sonhos como belíssima, pura, santa, etc. Assim fez Deus. Criou um ser perfeito, belíssimo, puro como é Nossa Senhora para ser sua esposa e mãe. Lembro agora de Isaías 62, 5 que fala de Nossa Senhora. Basta percorrer as páginas do antigo testamento para ver que Deus não habita no meio do pecado. Deus exige perfeição.

Deus exigia, como mostra o antigo testamento, coisas perfeitas, puras. Eram as vestes sacerdotais, óleos, etc. tudo que era consagrado a Deus tinha que ser perfeito. Perguntamos, pois, será que Deus viria realizar sua maior obra, sua encarnação, no seio de uma mulher que não fosse pura?

Para isso Ele criou a Virgem Maria sem mancha de pecado original. A santidade de Deus assim exigia e assim Ele o fez. O livro dos Cânticos assim o revela[22]. O Espírito Santo chama a sua esposa, a Virgem Maria, de ?jardim fechado e fonte selada?[23]. O Divino Esposo amou a Virgem das Virgens, Maria, com um amor superior ao dedicado a todas as demais criaturas[24]. Nossa Senhora foi santa desde o começo de sua conceição.

O livro dos provérbios canta louvores à Virgem Maria e o livro de Cânticos a chama de Imaculada.[25]

Essa é a razão pela qual o arcanjo, reconhecendo sua santidade perfeita a proclama: ?Ave cheia de graça!?. Cheia de graça em toda a sua plenitude. Santa de alma e de corpo para poder dar a Deus-Filho carne santa, o seu corpo. O arcanjo a proclama cheia de graça antes mesmo de conceber o filho.

A Virgem Maria foi isenta do pecado original originante, daí a sua Imaculada Conceição, pois São Pulo, na carta aos Romanos, diz: ?Todos pecaram em Adão?. Mas ela não herdou o pecado de Adão. Esse é o testemunho unânime dos santos pais da Igreja, pois Aquele que formou a primeira Virgem sem defeito, formou também a segunda sem mancha e sem culpa. Seria abominável que o Verbo de Deus se encarnasse no seio de uma mulher pecadora, impura.

Interessante notar o consenso dos fiéis, em todas as épocas a respeito as Imaculada Conceição de Maria. Obra do Espírito Santo, sem dúvida alguma. Desde a antiguidade se festeja essa verdade. A festa da sua natividade.

Está assim implícita a verdade que a Virgem Maria foi cheia do Espírito Santo desde o primeiro instante de sua vida.

A graça santificante a dotou do perfeito uso da razão e todos os dons sobrenaturais, preternaturais e naturais desde o ventre de Santa Ana.

Livre da concupiscência, livre, extraordinariamente livre, usou de sua liberdade, dom de Deus, para amá-lO e servi-lO.

Todos os seus sentidos, emoções, razão, tudo, toda ela inclinada, por livre vontade, a amar a Deus, conforme o capítulo 24 do livro do Eclesiástico. Santo Ambrósio apoiado em Cânticos 8, 5 afirma que esta é a esposa do Espírito Santo, que se apóia no amado (o próprio Espírito Santo).

Maria foi permanentemente fiel à divina Graça.

Santo Tomás de Aquino, insigne doutor da Igreja, afirma que de três modos foi a Virgem Maria cheia de graça. Na alma, porque desde o início foi inteiramente de Deus. No corpo, pois que de sua puríssima carne revestiu o Verbo. Finalmente foi cheia, plena, da graça de Deus em nosso benefício, para que todos nós pudéssemos participar de sua graça.

A graça que recebemos tem como autor Jesus Cristo e a Virgem Maria como medianeira. Cristo é a fonte e Maria o canal.

O demônio, odiando os homens, procura afastá-lo da santíssima Virgem. A perda da fé, da devoção à Maria é obra da sedução do diabo.

Porque Deus conferiu tantas graças à Virgem Maria? Por causa da sua predestinação como mãe de Deus.

Como dissemos acima, desde o início de sua vida, teve a plenitude do uso perfeito da razão. Foi virgem por opção, por livre escolha. Fio mãe, mas conservou a glória de sua virgindade. Foi belíssima, nenhuma criatura se assemelha a ela.

Santa Brígida recebeu a revelação de Deus que a Virgem Maria excede muitíssimo em beleza aos anjos e santos.

A Virgem Maria é infinitamente inferior a Deus, mas é imensamente superior a todas as demais criaturas. Contemplar nossa mãezinha do céu em beleza afugenta todos os pensamentos impuros.

Deus ouve as súplicas da Virgem Maria, pois a reconhece como sua verdadeira e puríssima mãe.

Portanto, leitor, peça à mãe que o filho concede.

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=97


Adoração e Vida – ABRAÇO DE PAI – WALMIR ALENCAR..

abril 23, 2010

CURAS MILAGROSAS: DEPOIMENTO DO MÉDICO RESPONSÁVEL DO BUREAU MÉDICO DE LOURDES

abril 23, 2010

CURAS MILAGROSAS: DEPOIMENTO DO MÉDICO RESPONSÁVEL DO BUREAU MÉDICO DE LOURDES

Tal vez ninguém esteja melhor posicionado para falar dos milagres de Lourdes do ponto de vista estritamente clínico que o próprio médico, até pouco, responsável do Bureau Médico de Lourdes, Dr. Patrick Theillier.

Formado pela Faculdade de Lille, no norte da França, especialista do aparelho digestivo, trabalhou na Cooperação Militar no Marrocos como Médico Responsável do Hospital de Targuist. Foi professor de cursos de Homeopatia na Universidade de Lille e é detentor de diplomas de Medicina do Trabalho Agrícola, Acupuntura e Homeopatia.

Desde abril de 1998 é o médico permanente do Santuário de Lourdes, Presidente da Association Médical International de Lourdes (AMIL) e redator-chefe do Boletim da AMIL (trimestral de 10.000 assinantes, divulgado em cinco línguas). Autor de dois livros: Une nouvelle approche biomédicale des maladies chroniques: l’endothérapie multivalente (juntamente com o Doutor Michel Geffard), publicado em 2000 por F-X de Guilbert; e Et si on parlait des miracles…, editado em 2001 por Presses de la Renaissance, Paris, traduzido em Portugal com o título E se falássemos sobre… Milagres? pela editora Sopa de Letras.

O Dr. Theillier recebeu ao enviado especial da revista de cultura católica CATOLICISMO, Sr. Miguel da Costa Carvalho Vidigal, no próprio Consultório Médico de Lourdes. Nessa entrevista, que acrescentamos aqui na íntegra, há dados inéditos que interessarão profundamente a nossos leitores.

Catolicismo — O Sr., como responsável pelo Consultório Médico de Lourdes, poderia explicar aos leitores de Catolicismo o trabalho que realiza aqui?

Dr. Patrick Theillier — Inicialmente, o trabalho consiste em receber os peregrinos, os doentes, que supõem ter sido beneficiados por uma graça de cura por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes. São eles próprios que o dizem e vêm testemunhar esse fato. Eu anoto e procuro investigar se existe a possibilidade de que essa cura seja reconhecida como milagrosa. É a primeira etapa.

A segunda, nos casos que me parecem mais probatórios, inicio uma pesquisa médica, recolhendo todos os documentos anteriores à cura, que é o mais importante e o mais complicado; e os posteriores, para estar bem seguro de que ela realmente existiu. Devo estudar, com todos os médicos que passam por Lourdes, uma causa dessa cura que possa ser natural ou terapêutica. No total, devo dar a volta em torno da questão, para depois propor tal cura à Igreja, a fim de que Ela reconheça o milagre.

O trabalho em meu consultório, que coincide com o tempo entre a declaração voluntária e espontânea daquele que foi curado e o reconhecimento da Igreja, é ao mesmo tempo médico e científico.

Catolicismo — Quantos médicos fazem parte desse Consultório? Como ele funciona?

Dr. Patrick Theillier — Eu sou o único médico de plantão, mas todos os médicos que passam por Lourdes podem participar desse trabalho. Eu edito uma pequena revista, “Boletim da AMIL”, que é enviada a todos os médicos profissionais da saúde que desejam e aos inscritos nessa associação. Ela tem a tiragem de 10 mil exemplares, em cinco línguas, e é enviada a 75 países.

Catolicismo — Somente médicos católicos fazem parte?

Dr. Patrick Theillier — Qualquer médico pode entrar na associação, desde que esteja interessado e que não tenha mau espírito. Não pergunto a religião deles. Muitos médicos vêm aqui, evidentemente a grande maioria é católica, mas não obrigatoriamente praticantes. Eles vêm igualmente para fazer pesquisas ou simplesmente com uma finalidade humanitária para ajudar os doentes.

Catolicismo — Desde quando existe esse Consultório Médico?

Dr. Patrick Theillier — O Consultório Médico de Lourdes existe desde os anos 1880, há mais de 120 anos! Passaram por aqui 12 médicos responsáveis. Eu sou o décimo segundo. Mas a história da medicina em Lourdes data das aparições. Foi o médico de Santa Bernadete, o Doutor Dozous, que assistiu a várias aparições e também a examinou, juntamente com outros médicos, para ver se ela era sã de corpo e espírito. Este consultório começou realmente nessa época, mas logo ocorreram algumas curas, já durante a época das aparições.

O bispo da época, Dom Laurence, logo após o final das aparições, havia estabelecido uma primeira comissão médica, sob a égide do Dr. Vergès, professor de medicina termal em Montpellier, para fazer as primeiras constatações e o primeiro trabalho de reconhecimento.

Deste modo, o Dr. Vergès estudou todos os primeiros casos durante os três primeiros anos. Isso levou Dom Laurence a reconhecer, em 18 de fevereiro de 1862, as aparições de Lourdes, baseando-se evidentemente no testemunho de Santa Bernadete, que era fundamental, mas também nas curas ocorridas desde então e já reconhecidas pela medicina.

Foram estudados e transmitidos a Dom Laurence mais ou menos 40 casos. Ele reteve sete, que foram assim os primeiros sete milagres de Lourdes.

continua no próximo post

Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2010/02/curas-milagrosas-depoimento-do-medico.html


Pão do céu

abril 22, 2010

DEUS É O SEU ALIADO E TE LIVRA DAS ANGÚSTIAS

abril 22, 2010

Deus é o seu aliado e te livra das angústias

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa “Sorrindo pra Vida” da TV Canção Nova, nesta quarta-feira, dia 21 de abril de 2010.

Ao ir para a página do Podcast Sorrindo pra Vida , você encontrará, abaixo de cada um deles, uma seta; ao clicar nela você conseguirá baixar o arquivo em MP3.

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em Salmos 24,8-22.
 

Márcio Mendes no programa “Sorrindo pra Vida”
Foto: Wesley Almeida

Deus é bom e reto. Quão bom é o Senhor! Em Deus não se experimenta a maldade. Deus não é vingativo. Ele não se vinga de você, mas sim da maldade, destruindo-a.

Ele destrói aquilo que é mau, aquilo que se perverteu. Infelizmente, muitos se familiarizaram com a perversidade. Mas em nosso meio, ao nosso redor, existem muitas pessoas boas dispostas a nos ajudar. No entanto, muitos de nós, familiarizados com a maldade, começam a enxergar maldade em tudo, inclusive em Deus! E acham que Deus é vingativo e não percebem quão bom é o Senhor.

Entre todas as profissões da nossa sociedade sempre existe aquela “cota de farsantes”, ou seja, aqueles que “dizem ser mas na verdade não são”. Por isso, não podemos generalizar. Tem gente que diz que “nenhum médico presta”. Mas isso não é verdade: tem muito médico bom por aí, muito profissional sério nesta área. E assim em todas as áreas profissionais existentes: tem sempre gente boa, séria, honesta e competente. Mas quem vê perversidade em tudo não consegue enxergar isso. Para ele “tudo é mau e ninguém presta”.

Deus é bom. Ele reconduz ao caminho certo os pecadores. O Senhor jamais nos reconduzirá por um caminho terrível. Você quer coisa pior do que alguém te indicar um caminho errado quando se está perdido? Imagina se isso ainda acontece de madrugada: corre-se o risco de perder, além do carro a própria vida! Mas Deus não age assim conosco: Ele sempre nos reconduz ao caminho certo.

O que Deus mais quer é ter você de volta. Mas Ele precisa que você reconheça algo importante: que você se perdeu e precisa voltar para o caminho certo. Está na hora de retroceder, voltar atrás, arrepender-se e dizer para Deus: “Eu pensei que seria feliz por conta própria. Mas enganei-me. Sem o Senhor conduzindo os meus passos eu não consigo ser feliz. Perdão, Senhor!”

Se faço algo mau, e o faço conscientemente, eu estou pecando. No entanto, se faço algo mau, mas por ignorância, sem estar consciente, isso não é um pecado mas sim um erro. E o Senhor hoje quer que reconheçamos os nossos erros e voltemos atrás, busquemos a Ele. Isto é humildade. E humildade é verdade.

Ainda que eu ande por um vale escuro eu não temerei, pois o Senhor está comigo. Ele caminha ao nosso lado! Deus honra aquele que n’Ele confia. O meu compromisso com Deus é crer n’Aquele que o Pai enviou: Jesus Cristo.

Confiar em Jesus é crer que com Ele eu posso recomeçar sempre. Em Deus encontramos reconciliação, perdão. É por amor que o Senhor nos perdoa. N’Ele não encontramos “portas fechadas”.

Todas as vezes que você confessa os seus pecados você destrói o mau realizado. E Deus está ao seu lado neste processo. E a partir disso o Senhor salva aquilo que Ele fez. Eis a importância da confissão. Assim percebemos que Deus conduz os passos do homem humilde, mas não os passos do homem orgulhoso.

“Que advém ao homem que teme o Senhor?” (Salmo 24,12a) O que acontece com o homem temente a Deus? Muitas vezes nos questionamos a respeito disso. E o salmista responde: “Deus lhe ensina o caminho que deve escolher. Viverá na felicidade, e sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança” (Salmo 24,12b-14) Ou seja: Deus se faz o seu aliado. Daí eu te pergunto: “Quem vai te enfrentar se você tem ao Senhor como o seu aliado?” É isso o que acontece com aquele que teme ao Senhor: ele tem a Deus como seu aliado.

O que Deus oferece para nós neste dia? A Palavra de Deus nos dá a resposta: “Protejam-me a inocência e a integridade, porque espero em vós, Senhor” (Salmo 24,21) Você quer se proteger contra a maldade? Seja íntegro, seja um homem reto. É muito difícil esconder uma mentira. A mentira não foi feita para a nossa natureza. Não é escondendo a mentira que nos defendemos, mas sim a partir destes dois escudos: a integridade e a retidão. Seja íntegro e reto e Deus te livrará de todas as suas angústias.

Você quer se livrar da angústia? Quer ter paz em seu coração? Santo Afonso de Ligório nos ensina de que forma podemos cooperar com Deus para que Ele arranque a angústia de nosso coração: Não se preocupe em fazer muitas coisas, mas procure realizar com perfeição aquilo que você acredita ser a vontade de Deus.

Se você começar a obedecer o que a Palavra de Deus nos instrui no dia de hoje, você encontrará a paz interior. E não será uma paz antiga, uma paz “recuperada”. Mas será uma nova paz, uma paz tão grande em sua vida, que você jamais pensou ser possível experimentá-la. É esta paz que Deus quer hoje infundir em seu coração.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Alexandre de Oliveira

 Fonte: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=11606


A COMUNHÃO ESPIRITUAL

abril 21, 2010

A Comunhão Espiritual é a reserva de vida e de Amor Eucarístico sempre ao alcance da mão para os enamorados de Jesus Hóstia. Por meio da Comunhão Espiritual, de fato, ficam satisfeitos os desejos de amor da alma que quer unir-se a Jesus seu Amado Esposo. A Comunhão Espiritual é união de amor entre a alma e Jesus Hóstia.
União toda Espiritual, mas real, até mais real do que a própria união em nós da alma com o corpo, “porque a alma vive mais onde ama, do que onde vive”, diz São João da Cruz.   

Fé, amor, desejo.

A Comunhão Espiritual supõe, é evidente, a fé na Presença Real de Jesus nos Sacrários. Ela compreende o desejo da Comunhão Sacramental e exige a Ação de Graças pelo Dom recebido de Jesus. Tudo isso está expresso com simplicidade na fórmula de Santo Afonso de Ligório: “Meu Jesus, eu creio que vós estais no Santíssimo Sacramento. Eu vos amo sobre todas as coisas. Eu vos desejo em minha alma. E, já que agora não posso receber-Vos Sacramentalmente, vinde pelo menos espiritualmente ao meu coração. (pausa) Como já tendo vindo, eu Vos abraço e me uno a Vós. Não permitais que eu me separe mais de vós.”.

A Comunhão Espiritual produz os mesmos efeitos que a Comunhão Sacramental, conforme as disposições de quem a faz, conforme maior ou menor carga de afeto com que se deseja receber a Jesus e o amor mais ou menos intenso com que se recebe Jesus e com que nos entretemos com Ele.

Privilégio exclusivo da Comunhão Espiritual é o de poder ser feita quantas vezes quisermos (e até mesmo centenas de vezes por dia), quando quisermos (mesmo em plena noite), onde quisermos (até num deserto… ou num avião em pleno vôo). É conveniente fazer a Comunhão espiritualmente quando se assiste a Santa Missa e não se pode fazer a Comunhão Sacramental no momento em que o sacerdote comunga.

A alma comunga também, chamando a Jesus em seu coração. Desse modo, toda Missa que se tiver ouvido estará completa: Oferta, Imolação e Comunhão. Seria deveras uma Graça Suprema, a ser invocada com todas as forças, se na Igreja se chegasse a realizar logo aquele voto do Concílio de Trento, “que todos os cristãos comunguem em todas as Missas que ouvem”: desse modo, quem puder participar de mais Missas cada dia, poderá também fazer comunhões Sacramentais cada dia.

Os dois Cálices

Quão preciosa seja a Comunhão Espiritual, Jesus o disse a Santa Catarina de Sena em uma visão. A Santa temia que a Comunhão Espiritual não tivesse nenhum valor, se comparada com a Comunhão Sacramental. Jesus lhe apareceu em visão, com dois Cálices na mão, e lhe disse: “Neste Cálice de ouro ponho as tuas Comunhões Sacramentais e neste Cálice de prata ponho as tuas Comunhões Espirituais. Estes dois Cálices Me são muito agradáveis.” 

E à Santa Margarida Maria Alacoque, que com muita diligência costumava enviar os seus inflamados desejos, clamando por Jesus no Sacrário, uma vez Jesus disse: “Para Mim é de tal modo querido o desejo que uma alma tem de Me receber, que Eu Me precipito nela, cada vez que ela Me chama com os seus desejos.”
Quanto tenha sido amada pelos Santos a Comunhão Espiritual, não nos é difícil entrever. A Comunhão Espiritual satisfaz, pelo menos em parte, àquela ânsia ardente de ser sempre: “um” com quem ama. O próprio Jesus disse: “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós”(Jo. 15,4).

E a Comunhão Espiritual ajuda-nos a ficarmos unidos a Jesus, ainda que estejamos longe de Sua Morada. Outro meio não há para aplacar os anelos de amor que consomem os corações dos Santos. “Como a corça anela pelos cursos da águas, assim minha alma anela por ti, ó Deus”(Sl. 41,2). E assim é o gemido dos Santos: “Ó meu esposo querido – exclama a Santa Catarina de Gênova – eu desejo de tal modo a alegria de estar contigo, que me parece, que se eu estivesse morta, ressuscitaria para receber-Te na Comunhão.”

E a Beata Ágata da Cruz sentia tão agudo o desejo de viver sempre unida a Jesus Eucarístico, que chegou a dizer: “Se o Confessor não me tivesse ensinado a fazer a Comunhão Espiritual, eu não teria podido viver.”

Para Santa Maria Francisca das Cinco Chagas era, igualmente, a Comunhão Espiritual o único alívio para a dor aguda que sentia, quando ficava fechada em casa, longe do seu Amor, especialmente quando não lhe era permitido fazer a Comunhão Sacramental. Então, ela subia ao terraço da casa e, olhando para a Igreja, suspirava entre lágrimas: “Felizes aqueles que hoje Te puderam receber no Sacramento, ó Jesus! Felizes os Sacerdotes que estão sempre perto do Amabilíssimo Jesus!” E assim só a Comunhão Espiritual podia tranqüilizá-la um pouco.

Durante o dia

Eis aqui um dos conselhos que o beato Pe. Pio de Pietrelcina dava a uma sua filha espiritual: “Durante o dia, quando não podes fazer alguma outra coisa, chama por Jesus, mesmo até no meio de todas as outras ocupações, com um gemido resignado da alma, e Ele virá e ficará sempre unido com tua alma por meio de sua Graça e do Seu Santo Amor. Voa com o teu espírito para diante do Sacrário, quando lá não podes ir com teu corpo, e lá desafoga os teus ardentes desejos e abraça o Amado das Almas, melhor ainda do que se tivesses podido recebê-Lo sacramentalmente!”

Aproveitemos, nós também, deste grande Dom. Especialmente nos momentos de provação ou de abandono, que pode haver de mais precioso do que a união com Jesus Hóstia, por meio da Comunhão Espiritual? Este Santo exercício pode encher os nossos dias de amor e de encanto, pode fazer-nos viver com Jesus em um amplexo de amor, e só depende de nós que o renovemos freqüentemente e que não interrompamos quase nunca.

Santa Ângela Merici tinha uma especial predileção pela Comunhão Espiritual. Não somente a fazia muitas vezes e exortava os outros a fazê-la, mas chegou a deixá-la como “herança” às suas filhas, a fim de que a praticassem sempre.

A vida de São Francisco de Sales não deve ter sido talvez toda ela uma corrente de Comunhões Espirituais? Era propósito de o Santo fazer uma Comunhão Espiritual pelo menos cada quarto de hora. Este mesmo propósito foi o que tinha tomado São Maximiliano Maria Kolbe, desde jovem.

E o servo de Deus André Beltrami deixou-nos uma breve página de seu diário íntimo que é um pequeno programa de uma vida vivida em uma Comunhão Espiritual contínua com Jesus Eucarístico. Estas são as suas palavras: “Onde quer que eu me ache, pensarei amiúde em Jesus Sacramento. Fixarei meu pensamento no Santo Sacrário, até mesmo quando eu acordar de noite, adorando-O de onde eu estiver, chamando por Jesus no Sacramento, oferecendo-Lhe o trabalho que eu estiver fazendo. Vou instalar um fio telegráfico da sala de estudo até a Igreja, um outro a partir do meu quarto e um terceiro do refeitório. Depois, vou enviar despachos, no maior número possível, a Jesus no Sacramento.” Que contínua corrente de amor Divino não deve ter passado por aqueles queridos… fios telegráficos!

Até durante a noite

Destas e de outras semelhantes santas indústrias os Santos têm sido muito prontos a servir-se para desabafarem seus corações que nunca se saciavam de amar. “Quanto mais eu Te amo, parece-me que menos Te amo – exclama Santa Francisca Xavier Cabrini – porque eu quereria mais. Mas não posso mais… dilata, dilata o meu coração…”

Nos períodos em que não acordava de noite, Santa Bernadette chegou a pedir a uma sua coirmã que a despertasse. E para quê? “Porque eu gostaria de fazer a Comunhão Espiritual!”

Quando São Roque de Montpellier passou cinco anos encarcerado, por ter sido considerado um vagabundo perigoso, no cárcere ficava sempre com os olhos fitos na janelinha, rezando. O carcereiro lhe perguntou: Que é que ficas daí olhando? “Fico olhando para a torre dos sinos da Paróquia.” Era a necessidade que o Santo sentia de uma Igreja, de um Sacrário, de Jesus Eucarístico, seu grande amor.

Também o Santo Cura d’Ars dizia aos fiéis: “À vista de um campanário, podeis dizer: Lá está Jesus, porque lá um Sacerdote celebrou a Missa.”

E o Beato Luiz Guanella, quando ia de trem acompanhar os peregrinos até os Santuários, recomendava sempre a eles que volvessem seus pensamentos e corações para Jesus cada vez que, das janelas do trem, vissem algum campanário. “Cada campanário – dizia ele – nos faz pensar numa Igreja, na qual existe um Sacrário, na qual se celebra a Missa e onde está Jesus.” Aprendamos com os Santos, nós também. Que eles queiram comunicar-mos um pouco do incêndio de amor que consumia os seus corações.

E, então, também em nós bem cedo se levantará um incêndio de amor, pois é muito consolador o que nos assegura São Leonardo de Porto Maurício: “Se praticardes muitas vezes por dia o Santo Exercício da Comunhão Espiritual, eu vos dou um mês de tempo para terdes o vosso coração completamente mudado.” Só um mês: Vocês entenderam?

 Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=33&id=2140


Kelly Patrícia Anjo da Guarda

abril 20, 2010