PADRE LEO – EXERCICIOS PRATICOS PARA A CURA DO RESSENTIMENTO

julho 31, 2010

MARIA, A MULHER DO GÊNESIS AO APOCALIPSE

julho 31, 2010
 
 
 
Imagem apenas ilustrativa
 
 

Maria é alvo freqüente de ataques por nossos irmãos separados.

Muitos, até, com ódio de nossa Mãe. Que filho suporta ouvir absurdos de sua mãe? Jesus é filho de Maria. Como fica seu coração com tais atitudes?
A exegese atribui a MULHER do Gênesis também a Maria: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). Maria é a mulher que pisa na cabeça da serpente. Pela desobediência, Eva nos trouxe a morte, mas Maria, com sua obediência, nos trouxe a Salvação: Jesus.
Maria, com seu SIM e humildade, ESMAGA a cabeça da serpente, derrota Satanás. “Maria tornou-se a nova Eva, Mãe dos viventes” (CIC 511). Maria foi concebida sem pecado. Seu corpo não poderia ser manchado com o pecado original, pois iria receber o Salvador, o Verbo que se fez Carne em seu ventre! Seu corpo foi templo do Filho de Deus, Sacrário vivo.
Maria foi escolhida por Deus desde a eternidade! Quem somos nós para menosprezar esta escolha? Desde o Antigo Testamento Maria é anunciada!  “Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Isaías 7, 14).
Maria é Mãe de Deus, pois Jesus é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus! (CIC 484-507). Maria teve em seu ventre O Homem e Deus! Como separar o corpo do espírito? Maria não deu à luz um monte de ossos, mas um corpo com carne e espírito! Deu à Luz o Filho de Deus: Jesus.
O anjo Gabriel a chama Bem Aventurada, cheia de Graça, diz que Deus está com ela! Deus falou assim a algum profeta ou iluminado? Maria sempre humilde, obediente, modelo de fé. Entregou-se à vontade de Deus! “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 28). O Espírito de Deus estava com ela. O anjo disse a Maria que Isabel estava no 6º mês de gravidez e Maria viajou cerca de 120 km para servi-la. Maria foi serva: serva de Deus, de Isabel, de Jesus, dos discípulos de Jesus. Lembrem-se, Isabel não sabia que Maria estava grávida. Ninguém sabia, nem José! Quando Maria a saúda, Isabel grita: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (Lc 1, 43-44). Maria, cheia do Espírito Santo, saúda-a e Isabel fica cheia do Espírito Santo. Maria foi canal da Graça e Espírito de Deus! Maria repleta do Espírito Santo, diz: “desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas”(Lc 1, 46-56). Como desprezar estas palavras? Hoje muitos as esqueceram!
Muitos esquecem que ela carregou e adorou Deus em seu ventre. Qual é a mãe que desde o Ventre não cuida de seu filho? Quando bebê, Maria fez Jesus dormir, esperou que Ele dormisse e, nesta espera, adorava Deus ao lado de sua cama. Maria foi a maior adoradora de Jesus que existiu! Ela O adorou no ventre, na infância, adolescência, quando adulto, no calvário, e quando ressuscitado!
Maria conviveu com Jesus por 33 anos. Os apóstolos e seus discípulos só estiveram com Ele por cerca de três anos! Como ignorar estes 33 anos? Tudo que Jesus sentiu Maria sentiu! Qual a mãe que não sente as dores e as alegrias do filho? “E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35). Alguém pode imaginar a dor de Maria ao ver seu Filho inocente e justo sendo chicoteado, maltratado, morto na cruz? Doeu, mas ela não murmurou, apenas confiou na vontade do Pai, entregando seu sofrimento a Ele.
Em Caná, comovida com a situação dos noivos, intercedeu por eles. Jesus disse que sua hora ainda não chegara, mas Maria vê a necessidade, e diz aos serviçais: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2, 3–5). Jesus atende o pedido de sua Mãe e antecipa Sua hora. Inaugura-se a intercessão de Nossa Senhora, da Mulher, da cheia de Graça diante de Deus.
Maria é exemplo de silêncio e humildade para todos nós. Ela “Guardava e meditava tudo em seu coração” (Lc 2, 51). Ela, sempre com Jesus, acompanhou tudo de perto, em silêncio. Quando Jesus a vê aos pés da cruz, Ele doa sua mãe à humanidade, entrega Maria como Mãe dos viventes. “Mulher, eis aí teu filho. Filho: ‘Eis aí tua mãe”. “E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19, 26-27). Devemos, como João, levar Maria para casa, para cuidar de nós e levar-nos em direção ao Seu Filho.
Maria é a mulher do Gênesis ao Apocalipse! “Uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro” (Ap 12, 1). Quem usa coroa, senão uma rainha? Maria é Rainha do Céu e da Terra!
Satanás tem ódio de Maria, de sua obediência, de sua humildade! “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra contra os seus descendentes, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus” (Ap 12,17). Ele sabe que não tem forças contra Deus ou Maria, por isso nos ataca, nós, os descendentes d’Ela, que seguimos os mandamentos de Deus. Maria passa à nossa frente, nos defendendo, pois “Vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa devorar“ (I Pe 5,8). Somos vencedores com Maria pela Ressurreição de Jesus, pois somos a Igreja de Cristo e “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
Levemos Maria para casa, pois o Leão tem medo de Maria! Maria é guerreira! Na Guerra espiritual o inimigo sabe que Maria é vitoriosa com Jesus.
Defendamos nossa Mãe. Quem ao ouvir falar de sua mãe não a defende? Defendemos Maria de duas maneiras: com uma arma muito forte, a oração do Rosário; e fazendo que mais filhos tornem-se devotos de Nossa Senhora. Rezemos mais o terço e consagremos nossas vidas a Nossa Senhora!

 

Autor: Mônica Luzia Alves

Fonte: Comunidade de Emaús – Brasília

Extraído do site: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=2426


PADRE LEO – DERRUBAR AS MURALHAS

julho 30, 2010

SIGNIFICADO DE COMER ERVAS: PENITÊNCIA

julho 30, 2010

Significado de comer ervas: penitência

No dia 25 de fevereiro, Nossa Senhora mandou Santa Bernadette se lavar com a água da gruta e comer ervas da mesma gruta.

No dia anterior (24 de fevereiro) Nossa Senhora tinha feito um apelo insistente à penitência.

O comer ervas insere-se num contexto penitencial, por certo o mais explícito e taxativo de todas as aparições.

Num primeiro momento, o público ficou vendo a Santa comer ervas e se lavar com a água barrenta da fonte achou que enlouquecera. No diálogo que então aconteceu encontramos, vindos dos próprios lábios da vidente, a explicação do até então insólito gesto:

― “E essa erva que tu comeste?”

― “Ela também pediu que fizesse…”
― “O que Ela te disse?”

― “Come dessa erva que está ali”.

― “Mas são os animais que comem erva!”

― “Mas por quê essa agitação hoje? Ontem, Ela me tinha dito de beijar a terra em penitência pelos pecadores”.

― “Mas você sabe que por causa dessas coisas, o pessoal acredita que você está doida?”

― “Pelos pecadores…”

Alguns autores narram o fato atribuindo a Nossa Senhora simplesmente o seguinte pedido:

― “Queres comer erva pelos pecadores?”

Fica assim claro que, como bem entendeu Santa Bernadette, o comer ervas é um ato penitencial em benefício dos pecadores.


Romaria “des Guardians”

O Êxodo do Egito, outro exemplo

Ainda que não tivéssemos as palavras de Santa Bernadette, a exegese católica nos conduziria à mesma conclusão.

De fato, na véspera da partida do Egito, Moisés mandou os judeus prepararem um cabrito e o comerem com ervas amargas (Êxodo 12, 8). É a origem da Ceia Pascal e uma prefigura da Redenção.

Os judeus conservaram o costume como lembrança da escravidão no Egito, que simboliza a escravidão ao pecado do qual Nosso Senhor veio nos libertar.

O cordeiro da Ceia Pascal era recheado com ervas amargas, prefigurando que o Cordeiro de Deus assumiria a tarefa de nos redimir do pecado com um sacrifício satisfatório.

A essência da penitência está precisamente no abandono do reino do pecado em que possamos ter tido parte, simbolizado pelo Egito, para nos voltarmos para a fidelidade a Deus e trilhar o caminho da Lei e da Terra Prometida.

Terra Prometida esta que no contexto histórico de Lourdes, La Salette e Fátima, é bem claramente o Reino de Maria, que Nossa Senhora prometeu dizendo: “No fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2010/07/significado-de-comer-ervas-penitencia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Lourdes150AniversrioDasAparies+%28Lourdes+e+suas+apari%C3%A7%C3%B5es%29


PADRE JOSE AUGUSTO – JOAO 16, 12-15

julho 29, 2010

QUANDO O AMIGO “PISA NA BOLA”

julho 29, 2010

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Quando o amigo ‘pisa na bola’

Por melhores que sejam as pessoas, um dia, elas nos decepcionam

Dizer que a frustração e os erros fazem parte do conhecimento do outro, para que no amadurecimento da amizade possamos adequar a imagem do amigo ao real e possível parece exagero, pois quem tem amizade-fantasia são as crianças e neste período da vida é normal. Por isso, que uma verdadeira amizade deve estar guiada por alguns compromissos evangélicos: verdade, transparência e partilha, tudo isso, é claro, com muita caridade e misericórdia, pois só quando experimentamos o gosto amargo dos nossos erros compreendemos as fraquezas e erros do amigo.

Experiência mais terrível, para mim, são aquelas pessoas que estão no centro de uma situação, sabem de fatos que incluem e comprometem a pessoa amiga e por respeito humano e por um falso “protecionismo” ficam caladas, se omitem, não querem correr o risco de perder a boa fama, a simpatia e até mesmo amizade. Quando a amizade é verdadeira o único medo que eu tenho é perder o meu amigo para os seus próprios erros, mesmo que ele não me compreenda e fique com raiva de mim, vou falar-lhe a verdade e abrir seus olhos, pois amigo não é aquele que passa a mão na cabeça, mas aquele que o desafia e o “desinstala”, mas está pronto para ficar com você em qualquer situação.

Precisamos crescer na vivência e na compreensão de uma verdadeira amizade, quem não se compromete não ama. Quando um amigo “pisa na bola” ou está vivendo uma situação constrangedora aproveite para acolhê-lo, não tenha medo de sacrificar a amizade pela verdade e o verdadeiro amor se arrisca, dá a vida pelo amigo. “O homem quando erra não tem outra alternativa a não ser pedir perdão, se não ele não é homem”. O amigo não “abandona o barco” quando ele se agita, ajuda a remar mesmo que tenha de dizer que o outro está remando para o lado errado.

Como corrigir um amigo sem perder sua amizade:

 Reze pelo seu amigo: a oração vai preparar o coração dele e também o seu;

Espere a hora certa para conversar e partilhar, não se deixe vencer pelo nervosismo e ansiedade;

Escolha o lugar certo: a privacidade é o melhor lugar para corrigir uma pessoa, evite fazer uma correção em público, mesmo que você esteja certo começou errado;

Faça um elogio antes de fazer a crítica e a correção. Todos têm qualidades e isso corrige o nosso ego elevado pelos erros dos outros; isso não é fingimento, é amor.

Saiba falar: cuidado com as palavras, o problema, muitas vezes, não é o conteúdo das críticas, mas o jeito com que se fala. Mesmo que o outro esteja no erro, demonstre respeito e carinho.

Na realidade, na hora em que é feita, nenhuma correção parece alegrar o outro, pois causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados (cf. Hebreus 12,11).

Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/padreluizinho

27/07/2010

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11949

Por melhores que sejam as pessoas e suas intenções, um dia, sem querer, elas nos decepcionam. Acontece isso entre pais e filhos, marido e mulher, namorados apaixonados e entre amigos também. Nós mesmos já fizemos essa experiência frustrante de “pisar na bola” com alguém que nunca queríamos machucar ou decepcionar. Isso faz parte do processo de amadurecimento de qualquer relacionamento e é muito bom que isso aconteça, para que não fiquemos na ilusão de achar que tal pessoa é perfeita ou nós mesmos somos intocáveis e imaculados.


ELIANA RIBEIRO BARCO A VELA – Acampamento PHN 12 anos

julho 28, 2010

NA SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA A SUA ORAÇÃO

julho 28, 2010

NA SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA A SUA ORAÇÃO

 

Temos, por advogado, junto ao Pai, Jesus Cristo, que é justo e santo; porque é a vítima de expiação por nossos pecados” (I Jo. 2, 1).

De certo é consoladora garantia de nossa Salvação, termos por advogado o próprio Filho de Deus, o Juiz dos vivos e dos mortos! Mas onde e quando Jesus Cristo desempenhou este ofício?

A Igreja ensina ser Ele nosso advogado não somente no céu, mas também na terra.

Eis a doutrina de Suarez: “Cada vez que o santo Sacrifício da Missa é oferecido, Jesus Cristo intercede por quem o oferece e também pelas pessoas em cuja intenção é oferecido” (Tom. 3, disp. 79, sect. 21).

S. Lourenço Justiniano descreve assim a maneira de orar de Nosso Senhor: “Enquanto o Cristo é imolado sobre o altar, clama a seu Pai e mostra-lhe suas chagas para preservar os homens da condenação eterna”.

Este zelo do Sagrado Coração pela nossa salvação foi indicado por Lucas: “Jesus subiu ao monte para fazer oração, onde passou a noite, orando a Deus”. E noutro lugar: “De dia, ensinava no templo, e de noite, retirava-se à montanha, chamada das Oliveiras”. Ou então: “Foi segundo seu costume, ao monte das Oliveiras, para nele orar”.

Isto diz, claramente, que Jesus tinha o costume de passar a noite em oração. Durante sua peregrinação, cada um de seus atos era acompanhado da oração; no término desta santa vida, o adeus aos discípulos foi à oração suprema do Sumo Sacerdote por excelência; suspenso na Cruz, orava por seus inimigos e, quando chegou o momento de voltar ao Pai celeste, levantou a mão sobre os discípulos, em uma última bênção, e subiu ao céu, onde seu Coração continua a interceder pelo gênero humano.

Ora, na santa Missa, Jesus dirige a seu Pai todas estas orações reunidas; mostra-Lhe as lágrimas, os gemidos que as acompanharam; enumera as noites passadas em jejum e oração; oferece todos esses méritos pela salvação do mundo, particularmente por cada um dos que assistem à Missa. Ó Deus, que eficaz oração! Como o perfume do incenso, eleva-se para o Pai celeste, para o trono da Santíssima Trindade! Jesus Cristo não ora somente, imola-se também pela salvação do mundo.

Santa Gertrudes explica este mistério do seguinte modo: “Vi, na elevação, Nosso Senhor erguer, com as próprias mãos e sob a forma de um cálice, o dulcíssimo Coração que apresentou a seu Pai. Imolou-se então em favor de sua Igreja, de maneira incompreensível à criatura”. Jesus isto confirmou, quando disse a Santa Matilde: “Eu somente sei e compreendo, perfeitamente, como me ofereço cada dia a meu Pai pela salvação dos fiéis; nem os Querubins nem os Serafins nem as Potestades podem concebê-lo inteiramente”.

Notai que Nosso Senhor não se oferece na santa Missa com a majestade que tem no céu, porém em uma incomparável humilhação. Do abismo de sua humildade, a voz eleva-se-lhe tão poderosa para o céu que traspassa as nuvens e atinge o trono da misericórdia.

Quando o rei de Nínive teve conhecimento dos castigos que ameaçavam a cidade no prazo de quarenta dias, levantou-se do trono, despiu as vestes reais, cobriu-se de roupas de luto, deitou cinza sobre a cabeça e pediu a todo o povo que implorasse a misericórdia divina.

Por esta humildade e esta penitência, o rei pagão obteve perdão para si e para a cidade culpada.

Que não obterá Jesus Cristo, que se humilha muito mais na santa Missa, em que, deixando o trono de sua glória, reveste as pobres aparências do pão e do vinho e clama ao Deus de misericórdia:

“Graça e perdão para meu povo! Meu Pai, considera minha abjeção; eis-me aqui diante de Vós, não como um homem, mas semelhante a um verme da terra. Os pecadores levantam-se contra Vós cheios de orgulho. Eu me humilho em Vossa presença. Eles Vos irritam, eu, por meu aniquilamento, quero aplacar-Vos. Eles clamam sobre si Vossa justa vingança, eu quero desviá-La por minhas instantes súplicas. Tende piedade deles por amor de mim, meu Pai, e não os castigueis à medida de suas iniqüidades. Não os entregueis a Satanás, porque são meus, resgatei-os com o preço de meu Sangue. E, Pai Santíssimo, imploro, sobretudo, a Vossa misericórdia em favor dos pecadores aqui presentes, pelos quais renovo, durante esta Missa, minha vida e minha morte. Dignai-Vos, em virtude de meu Sangue e de minha morte, preservá-los da morte eterna”.

Oh Jesus, até onde vos arrasta o amor para conosco e por que meio poderíamos melhor corresponde-lo senão assistindo, cheios de piedade, à santa Missa?

Quando o divino Salvador se achou suspenso na Cruz, recomendou a seu Pai os fiéis que estavam no pé da árvore da Salvação e lhes aplicou, mui especialmente, os preciosos frutos. Do mesmo modo, ora pelos assistentes, principalmente pelos que recorrem à sua mediação. Ora por eles tão ardentemente, como o fez no momento de sua morte, pelos seus inimigos.

Oh poderosa oração! Quanto não fortifica a esperança da vida eterna, vermos o mesmo Filho de Deus tomar nas mãos os interesses de nossa salvação!

Se a Santíssima Virgem te aparecesse e dissesse: “Não temas, meu filho, prometo-te encarregar-me de teus interesses; pedirei, instantemente, a meu Filho, Jesus Cristo, e não cessarei de pedir até que Ele me assegure tua felicidade eterna”, a tua alma não ficaria transportada de júbilo e não exclamaria: “Agora estou consolado, não tenho que duvidar, minha salvação está segura”?

Se temos, pois, uma tão grande confiança na intercessão de Maria Santíssima, por quê esta confiança não será absoluta, quando se trata da intercessão de seu divino Filho, que não promete somente o socorro, mas ora por nós em cada Missa que ouvimos, e faz, por assim dizer, violência à Justiça de Deus, para nos poupar o castigo merecido?

E não era somente. Com ele intercedem, como outras tantas vozes, suas lágrimas, suas chagas, seu sangue, todos os seus suspiros de amor. Quem poderá medir o efeito dessas súplicas sobre o coração do Pai celeste?

Muitas vezes te lastimas da falta de fervor em tuas orações. Na santa Missa, Jesus Cristo orará contigo e suprirá a imperfeição de tua oração. Escuta como convida a todos afetuosamente:

“Vinde a mim vós que sofreis e vos achais em tribulações” (Mt. 11, 28); isto é: vós todos que não podeis orar com ardor, vinde a mim e orarei por vós. Por quê, alma aflita e atribulada, não te rendes a este tão terno convite? Por que não corres à santa Missa?

Em tuas tribulações recorres a amigos para pedir-lhes uma oração. Que é, todavia, a oração dos homens comparada com a oração e intercessão de Jesus Cristo? Tua miséria é extrema, o perigo de tua condenação, iminente. Dize, pois, a Jesus: “Senhor, quem poderá salvar-se?” e Ele responder-te-á: “O que é impossível aos homens é fácil a Deus”.

Recorre, pois, a este Deus Salvador que quer te assegurar uma morada na casa de seu Pai.

“Como?, talvez digas, um pobre indigente como eu, pode reclamar as orações do Filho de Deus? Sou indigno disso, e não o ousarei”.

– oh, não fales deste modo! Convence-te que um só de teus suspiros te dá todo o poder sobre seu Coração. São Paulo o afirma: “O pontífice que temos, não é tal que não possa compadecer-se de nossas fraquezas, porque todo o pontífice é tomado dentre os homens e é estabelecido para os homens no que diz respeito ao culto de Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados”.

Jesus Cristo é pontífice, exerce o sacerdócio na santa Missa, sua missão é, portanto, orar pelo povo e oferecer o sacrifício por ele; e não se desobriga desta missão por todos em geral, mas por cada um em particular; assim como sofreu por todos e por cada um, assim se interessa por cada alma de tal sorte, como se fosse a única a salvar.

Eis o zelo, o poder da oração de Jesus no santo altar. Juntemos-lhe nossas pobres súplicas e elas se tornarão excelentes. “As orações feitas em união com o Santo Sacrifício da Missa, disse o bispo Fornero de Hebron, são mais poderosas que todas as outras, mesmo do que as que duram longas horas, e até as orações extáticas, por causa da paixão e morte do Senhor que lhe manifestam a eficácia na santa Missa, por uma admirável efusão de graças. Porque, como a cabeça ultrapassa, em dignidade, todas as outras partes do corpo, assim a oração de Jesus Cristo, que é nossa cabeça, ultrapassa as orações de todos os cristãos, que são os membros de seu corpo místico”.

Uma moeda de cobre torna-se preciosa, se é lançada no ouro em fusão; a pobre oração do homem, unida à de seu Salvador, adquire um caráter de alta nobreza e pode ser ofertada como um dom agradável à divina Majestade. Deste modo, uma oração menos fervorosa, oferecida na Missa, vale mais que uma oração fervorosa feita em casa.

Muitos se prejudicam os que, podendo assistir à santa Missa e, durante esta, ocupar-se com os exercícios de piedade que costumam fazer em casa, se afastam do santo Sacrifício. Porque, se fizessem as orações durante a santa Missa com a intenção de assisti-la e somente durante os momentos da consagração interrompessem as orações, a fim de adorar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor, ganhariam graças e méritos muito maiores do que se rezam em seu oratório particular.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/O%20Poder%20da%20Santa%20Missa/Na%20santa%20Missa%20Jesus%20renova%20sua%20oração.htm


QUEM REZA NUNCA ESTÁ SOZINHO

julho 27, 2010

ÂNGELUS DO PAPA BENTO XVI :

QUEM REZA NUNCA ESTÁ SOZINHO

25.07.10 – Castel Gandolfo: Como nos domingos precedentes, fiéis e peregrinos compareceram numerosos ao pátio interno da residência de Castel Gandolfo para ver e ouvir o Papa na oração dominical do Ângelus. Ao comentar o Evangelho do dia, Bento XVI falou da oração do Pai-Nosso.

Na narração de São Lucas, Jesus estava recolhido em oração, um pouco afastado dos seus discípulos. Quando acabou, um deles pediu a Jesus que os ensinasse a rezar. Sem oferecer fórmulas estranhas e sem fazer objeções, Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai…’, e ensinou o Pai-Nosso.

“Estamos diante das primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde crianças. Elas se imprimem na memória, plasmam a nossa vida, nos acompanham até o último respiro. Elas nos revelam que nós não somos filhos de Deus de maneira já completa, mas que devemos nos tornar seus filhos e sê-lo sempre mais mediante uma comunhão mais profunda com Jesus. Ser filhos se torna o equivalente a seguir Cristo.”

O Papa explicou que esta oração acolhe e expressa também as necessidades materiais e espirituais do homem, quando dizemos “o pão nosso cotidiano dá-nos a cada dia; perdoa-nos os nossos pecados” (Lc 11,3-4). E justamente por causa das necessidades e das dificuldades de cada dia, Jesus exorta com força: “Também eu vos digo: Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, se abrirá” (Lc 11,9-10).

Não se trata de pedir para satisfazer as próprias vontades, mas para manter a amizade com Deus, o qual – diz sempre o Evangelho – “dará o Espírito Santo aos que o pedirem” – disse o Pontífice, que acrescentou:

“Todas as vezes que rezamos o Pai-Nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. E assim, cada fiel deverá buscar e encontrará na oração cristã o próprio caminho, o próprio modo de rezar, e se deixará conduzir pelo Espírito Santo, que o levará, por meio de Cristo, ao Pai.”

Antes de rezar o Ângelus, Bento XVI recordou que hoje se celebra a festa do Apóstolo São Tiago o Maior, que deixou o pai e o trabalho de pescador para seguir Jesus, sendo o primeiro dos Apóstolos a dar a vida por Ele. “De coração dirijo um pensamento especial aos peregrinos presentes em Santiago de Compostela! Que a Virgem Maria nos ajude a redescobrir a beleza e a profundidade da oração cristã.”

Quando estava para se despedir dos fiéis, após saudá-los em diversas línguas, o Secretário pessoal do Pontífice, Mons. Georg Ganswein, recordou-lhe que não havia cumprimentado os peregrinos em nossa língua.

Então disse em português: “Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de brasileiros vindos da diocese de Blumenau. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades que de coração abençôo”.

Fonte: Rádio Vaticano.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/QUEM%20REZA%20NUNCA%20ESTÁ%20SOZINHO.htm


MARIA NÃO CESSA DE OFERECER SEU FILHO

julho 27, 2010

 

 

Não foi só no templo que Maria ofereceu o Filho à morte. Ofereceu-o em todos os momentos de sua vida. Ela mesma revelou a Santa Brígida que essa dor, profetizada por Simeão, só se apartou de sua alma quando de sua Assunção ao céu.Diz-lhe por isso Eádmero: “Ó Senhora, eu não creio que pudésseis viver assim um só momento, se o próprio Deus, doador da vida, não vos tivesse confortado com sua divina virtude.

 

Também São Boaventura fala da grande aflição que Maria experimentou precisamente neste dia, afirmando que ela “vivia morrendo a cada instante”. Pois cada instante erra assaltada pela dor da morte do seus amado Jesus, “dor mais cruel que qualquer morte”.

De que sublime grandeza é por isso o mérito que, na salvação do mundo, adquiriu Maria por meio de tão grande sacrifício!

Justamente, pois, Santo Agostinho a chama “reparadora do gênero humano”, São Epifânio, redentora dos escravos, Eádmero , renovadora do mundo perdido, são Germano, auxílio em nossa misérias, São Ambrósio, mãe de todos os fiéis, André de Creta, a mãe da própria vida.

O abade Arnold de Chartres diz que Maria na morte de Jesus uniu de tal modo sua vontade à do Filho, que ambos ofereceram um só e mesmo sacrifício. Por isso ambos operaram a humana redenção e obtiveram a eterna salvação aos homens: Jesus, satisfazendo pelos nossos pecados, e Maria, impetrando que nos fosse aplicada uma tal satisfação.

Pelo mesmo motivo igualmente afirmava o Venerável Dionísio Cartuxo que a divina Mãe pode chamar-se salvadora do mundo. E isso porque pelas penas sofridas em compadecer o Filho (por ela voluntariamente sacrificado à Divina Justiça), mereceu que fossem comunicados aos homens os merecimentos do Redentor.

Extraído do livro: Glórias de Maria – S. Afonso de Ligório

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=2419


Mensagem de N.Srª Rainha da Paz, em Medjugorje, em 25/07/2010

julho 26, 2010

Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, em Medjugorje, em 25/07/2010. Clique no link abaixo e assista:

http://pt.gloria.tv/?media=90043


Pe. Fábio de Melo – Noite escura

julho 26, 2010

NA SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA SEU NASCIMENTO

julho 26, 2010

NA SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA SEU NASCIMENTO

          Por pe. Martinho de Cochem

 

“Neste dia a suavidade correrá das montanhas e as colinas destilarão leite e mel”.

É assim que a Igreja canta, por toda a terra, o doce mistério do nascimento de Cristo. Efetivamente no dia de Natal, aquele que é mais doce do que o mel, aquele que é a própria fonte de toda doçura, tudo suavizou, trouxe a verdadeira alegria, anunciou a paz aos homens de boa vontade, e consolou o mundo com a aurora de um futuro cheio de graças.

Que privilégio para os homens, poderem ver com os olhos corporais o mais belo dos filhos dos homens, apertá-lo nos braços, cobri-lo de santos beijos!

Certamente, felicidade deles era grande, mas a nossa é ainda maior, contemplando, com os olhos da fé, cada dia, o divino Menino, e participando, sem cessar, da alegria do seu nascimento. Sobre este assunto o santo Papa Leão I escreveu: “As palavras do Evangelho e as profecias nos inflamam de tal modo, que o nascimento do Cristo não nos parece um fato passado, porém um acontecimento presente. Também ouvimos a boa nova trazida aos pastores pelos Anjos: “Eis que vos anuncio uma grande alegria: hoje nasceu o Salvador” (Sermo 9, de Nativitate).

Temos a inefável felicidade de assistir a este bem-aventurado nascimento, se assistimos à santa Missa, onde tal é renovado e continuado.

E, se queres saber, caro leitor, como o Cristo nasce, lê essa passagem de São Jerônimo:

“Os sacerdotes formam o Cristo pelos seus lábios consagrados”, quer dizer: o Cristo nasce dos lábios do sacerdote, quando este pronuncia as palavras da consagração. Por sua vez, o Papa Gregório XIII o afirma, exortando os sacerdotes a dizerem antes de subirem no altar: “Quero celebrar a santa Missa e formar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

A Igreja não cessa de recordar-nos este nascimento espiritual de Jesus Cristo, quando nos ordena entoar o cântico dos Anjos durante a santa Missa: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz sobre a terra aos homens de boa vontade”. Que felicidade para nossa alma possuir uma fé viva, e nosso proceder para o Menino Jesus se assemelhar ao porte cheio de amor e de respeito de Maria, de S. José, dos Anjos e dos pastores!

Bem que Jesus Cristo nos oculte a beleza de sua Humanidade, contudo permanece visível aos olhos de Deus e do exército celeste. Em cada Missa, mostra-se num esplendor do qual a Santíssima Trindade recebe uma glória infinita e faz estremecer de júbilo a Santíssima Virgem, os Anjos e os Santos, como nos assegurou o bem-aventurado Alano de la Roche.

Quando os Anjos vêem o Menino Jesus nascer sobre o altar, ajoelham-se humildemente e o adoram, porque, quando Deus introduziu seu Unigênito na terra, disse: “Que todos os Anjos o adorem”. É o que a Igreja canta no prefácio: “Os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, as Potestades a veneram tremendo; os céus, as Virtudes dos céus, e os bem-aventurados Serafins celebram a vossa glória com transporte de alegria”.

Em união com estes espíritos celestes, agradeçamos a Nosso Senhor que, ao renovar o mistério de seu nascimento, deseja distribuir-nos também os frutos.

O espírito humano é impotente para conceber e explicar o grau de alegria que o céu experimenta na renovação do nascimento de Cristo. A própria ciência dos Anjos não basta, embora essas bem-aventuradas inteligências participem das delícias que proporciona ao céu o santo Sacrifício da Missa.

Quanto ao gozo da Santíssima Trindade, a fé nos ensina que tira de Si própria toda a beatitude. A Sagrada Escritura diz da sabedoria incriada, isto é, do Filho de Deus: “É o esplendor da luz eterna, o espelho sem mancha da Majestade divina, a imagem da sua bondade” (Sab. 7, 26).

Este espelho está desde toda a eternidade, diante dos olhos do Pai celeste que se contempla nele com infinita satisfação. Nele, vê-se eternamente o Senhor poderosíssimo, gloriosíssimo, sapientíssimo, riquíssimo, infinito de bondade e beleza.

Este conhecimento e esta contemplação incessante de sua própria pessoa são, para Ele, um gozo essencial, perfeito, bastando para manter o Pai celeste em uma beatitude infinita.

Este espelho puríssimo, pois, foi colocado, em nova forma, diante de seus olhos no nascimento do Salvador, onde o Cristo é revestido da mais nobre natureza humana, enriquecida das mais preciosas virtudes e ornada de todas as perfeições. O Pai eterno experimentou novas delícias, das quais fez participar toda a corte celeste. Palpitantes de júbilo estes espíritos bem-aventurados cantaram então um cântico melodioso, ao qual nada do que na terra se tinha ouvido era comparável, e derramou sobre os piedosos pastores as ondas de uma alegria inigualável e desconhecida. Ao canto do “Glória in excelsis”, os Anjos voaram para Belém, prostraram-se ante o recém-nascido e adoraram-lhe a Divindade.

Todas estas cenas da noite de Natal se renovam cada dia na santa Missa, onde o Filho de Deus nasce da palavra do sacerdote. Não que um novo Cristo seja criado, nem sua pessoa multiplicada. O que se multiplica é sua presença, de modo que, onde sua Humanidade não estava dantes, acha-se agora de modo real, e fica debaixo das santas espécies, por tanto tempo quanto estas aparências subsistirem intactas. Se as espécies se corrompem, cessa a presença real.

O Filho unigênito de Deus nasce de novo dos lábios do sacerdote, e, por suas mãos, esse espelho imaculado ornado de tantas perfeições, é elevado para ser oferecido a Deus; que alegria, que delícias, que infinitas felicidades para o Pai celeste! Não podem ser menores que as da noite de Natal, porque, em Belém e sobre o altar, tem, diante dos olhos, aquele do qual disse: “Este é o meu Filho muito amado, em quem tenho posto toda a minha complacência” (Mt. 3, 17).

A única diferença é que no presépio, o Verbo estava oculto sobre a carne mortal, enquanto, na Missa, seu Corpo glorioso, ornado de suas chagas sagradas, como cinco pedras preciosas, está oculto sob as espécies sacramentais. Em Belém, nasceu corporalmente, no altar, nasce de forma mística, ainda que muito real.

Porém, Deus Padre não fica somente cheio de alegria, contemplando este espelho divino; aquele a quem contempla, seu Filho unigênito, lhe corresponde a ternura por um amor infinito, aumentando-lhe, assim a felicidade.

As delícias que a Divindade recebe da santíssima Humanidade de Cristo, excedem todas as que lhe vêm dos louvores dos Anjos, adorações dos Santos, e fidelidade dos homens, porquanto a Humanidade sagrada de Nosso Senhor, unida hipostaticamente à Divindade é a única capaz de honrar, de regozijar, de amar a Divindade conforme sua infinita grandeza. Ora, tudo isto o Salvador Jesus faz com tanta suavidade que nem os Querubins nem os Serafins o compreendem inteiramente. O céu olha cheio de assombro, de coração arrebatado, sem poder medir a extensão do divino júbilo. Como isto se reproduz em milhares de Missas, quem poderia descrever o grau de felicidade que reverte à Santíssima Trindade?

Ó Deus de glória, regozijo-me por vossa infinita felicidade, quereria mesmo aumentá-la por minha piedade, durante o santo Sacrifício. Suplico-Vos, meu Senhor Jesus Cristo, que Vos digneis, em cada Missa, de regozijar a bem-aventurada Trindade, em meu nome, e suprir, superabundantemente, o amor que tenho negligenciado de lhe manifestar, e a alegria que deveria causar-lhe.

“Um pequenino nos nasceu, e um filho nos foi dado” (Is. 9, 6). Esta profecia de Isaias que anunciava o nascimento de Jesus Cristo, deve-se aplicar também à santa Missa. Nela uma criancinha nos é nascida, e um filho nos é dado. Ó rico e piedoso dom! Este menino é o Filho de Deus. Chega de um país longínquo, do paraíso celeste; traz-nos incomparáveis riquezas, a graça, a divina misericórdia, o perdão de nossos pecados, a remissão das penas, a emenda de vida, o benefício de uma morte, o acréscimo da glória futura, bênçãos temporais, um preservativo eficaz contra o pecado.

O texto de Isaías encerra um outro assunto de consolação. O profeta diz, expressamente, que “nasceu-nos um menino, e nos foi dado um filho”. Isto significa que, nascendo de novo na consagração Jesus se torna nossa propriedade com tudo o que é, tudo o que tem, tudo o que opera sobre o altar. Portanto, a honra, as ações de graças, as satisfações que oferece à Santíssima Trindade são para nós. Que maior consolação para os que ouvem a santa Missa do que este pensamento: Jesus está para mim!?

Se tivesses estado durante a noite de Natal na gruta de Belém, tomado o doce Menino Jesus em teus braços, e o tivesses oferecido a seu Pai celeste, elevando-o para Ele e suplicando-Lhe que tivesse piedade de ti por amor desse pequenino, pensas que Deus pudesse repelir-te e ficar surdo a tua voz? Não, certamente. Faze, pois, o mesmo durante a Missa, sobretudo no tempo do Advento e do Natal, encaminha-te em espírito para o altar, toma o Menino Jesus, oferece-o a Deus Padre.

Outro ponto importantíssimo é este: O Cristo não somente nasce sobre o altar de maneira mística, mas também toma uma forma tão humilde, que causa admiração ao céu e à terra. Em seu primeiro nascimento, humilhara-se infinitamente, tomando a forma de servo, entretanto, ainda era uma forma humana. Em seu nascimento místico, escolheu humilhação ainda maior, aniquilou-se debaixo das aparências do pão!

Que humilhação inaudita! Que há de mais insignificante que uma espécie sacramental, acidente sem substância? Olhai bem a suprema modéstia de Jesus! Onde lhe está a glória? Onde lhe está a Majestade soberana que faz tremer o céu? Renunciou a tudo isto! Aquele que ocupa um trono à direita do Pai eterno, repousa sobre o altar, ligado como o Cordeiro de sacrifício. Ó abismo insondável de humildade! Ó amor incomparável do mais fiel, do mais amante dos homens.

Para que este excesso de humildade? Uma das razões principais é desarmar a cólera de seu Pai celeste, e desviar dos pecadores um justo castigo.

Não há melhor meio de aplacar o inimigo do que se humilhar em sua presença e pedir-lhe perdão. O proceder de Acab fornece-nos uma prova. Quando o profeta Elias anunciou a este rei ímpio que o Senhor o puniria de morte súbita assim como a sua mulher e a seus filhos, e que seus corpos, privados de sepultura, seriam devorados pelos cães e corvos, “humilhou-se Acab ante o Senhor, rasgou as vestes, cobriu a carne com um cilício, jejuou, dormiu num saco e caminhou cabisbaixo”. Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias e disse: “Não viste Acab humilhado diante de mim? Já que se humilhou por minha causa, não farei cair sobre ele os males de que o ameacei” (III Reis, 21, 27-29).

Se Acab, “ao qual nunca houve igual em impiedade”, segundo a Sagrada Escritura, por sua humilhação, levou Deus Todo-Poderoso a suspender a sentença pronunciada contra ele, o que não obterá junto a Deus a humilhação de Jesus Cristo sobre o altar? Não é mais tocante neste estado de aniquilamento em que o colocou seu amor pelos homens? Vede-o, despojado de suas vestes de gala, oculto sob a aparência da Santa Hóstia não somente curva a cabeça, está atado como holocausto e, do fundo do coração, pede para nós perdão e misericórdia! A este espetáculo, Deus diz a seus Anjos, como outrora dissera a Elias: “Vistes como Meu Filho se humilhou diante de mim?”. Os Anjos respondem: “Sim, Senhor, vimo-lo, e ficamos admirados”. E o Pai celeste continua: “Pois que meu Filho aniquilou-se deste modo, não me vingarei dos pecadores, nem os punirei conforme suas iniqüidades”.

Meditemos estas palavras e estejamos persuadidos de que, se Deus não abrevia a vida do culpado, se não o castiga segundo a medida de suas iniqüidades, o pecador deve-o à santa Missa, onde participou da reparação de Jesus Cristo. O Salvador clementíssimo advogou-lhe a causa, humilhou-se em seu lugar e deteve o braço vingador da divina justiça.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/O%20Poder%20da%20Santa%20Missa/Na%20santa%20Missa%20Jesus%20Cristo%20renova%20seu%20nascimento..htm


Padre Fabio de Melo – O Dom de Ser Anjo

julho 25, 2010

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5


A LUXÚRIA DESENCADEIA OUTROS PECADOS

julho 25, 2010

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A luxúria desencadeia outros pecados

Quem é consciente da própria fraqueza não se expõe ao perigo

Deus quis dar um prazer sensível ao alimento, para que o homem, alimentando-se daquilo que lhe parecia saboroso, mantivesse a vida. Da mesma maneira, o Senhor concedeu à humanidade a realização do prazer sexual, por meio do qual também a espécie humana se multiplica. É o prazer íntimo, permitido ao casal, unido pelo matrimônio, o qual se abre também à graça da procriação.

O pecado da luxúria desvirtua aquilo que é belo, estabelecendo uma desordem, provocando a degradação de algo bom no que toca a dimensão sexual, fragilizando o indivíduo e levando-o ao vício.

A luxúria impossibilita o homem de viver a castidade no corpo, nos pensamentos e nas atitudes. É uma desordem que toma conta da pessoa na sua totalidade. Mas isso acontece de maneira lenta. A pessoa se mantém consumindo demoradamente produtos como vídeos, revistas, entre outros, os quais a levarão à realização de desejos perniciosos, provocados pelas fantasias.

Tal como a gestação, essas desordens acabam levando ao nascimento do pecado. A pessoa se concentra apenas no prazer impuro e se fecha inteiramente em função de realizar o prazer desmedido.

Esse mal também afeta muitos casados que, em consequência de um desvio provocado por esse prazer desmedido, faz do cônjuge um objeto. Dessa forma, conduzida pelo desejo, a pessoa presa aos prazeres grosseiros pouco se interessa por aquilo que a faz crescer.

Toda vez que se procura esse tipo de prazer maléfico se pratica o pecado mortal da luxúria, que levará a pessoa cada vez mais por caminhos mais e mais promíscuos, destruindo aquilo que lhe foi reservado de belo, saudável e bom.

Um jovem que tem como hábito ficar com várias meninas ao mesmo tempo, certamente terá dificuldade em manter a fidelidade a apenas uma mulher.

Os vícios impuros paralisam os gostos para tudo aquilo que é nobre. A amizade pura quase desaparece, pois quem vive o desequilíbrio se torna escravo das paixões.

Deus nos fez para o equilíbrio e para o bem, de modo que as desordens provocadas pelo pecado nos afastam do Senhor.

 Jamais será possível conquistar a vitória sobre tais paixões se não nos empenharmos na fuga das ocasiões de pecado e buscarmos a convicção profunda para uma mudança de atitude. Se aspiramos alcançar o céu precisamos ter convicção para a superação de nossos pecados. O prazer impuro nos leva aos níveis mais animalescos e irracionais. Se a justificativa de alguém para o pecado é dizer que “a carne é fraca”, então, não se pode colocar à prova a fraqueza da carne.

Nada é impossível para o coração orante, por isso, apoiados na graça, precisamos reconhecer que o prazer maléfico nos atrai; mas precisamos nos abrir também àquilo que Deus quer para nós.

Quem é consciente da própria fraqueza não se expõe ao perigo, pois quem ama o perigo nele perece.

Para vencer o pecado é preciso romper com as paixões provocadas pela ilusão, pela fantasia. A nossa fragilidade diante do pecado, muitas vezes, é resultado de uma decepção ou situações mal resolvidas.

Padre Eliano

23/07/2010

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11945


Quédate Señor

julho 24, 2010

Festa Junina – 2010 – Santuário São Francisco! Não esqueça!

julho 24, 2010


ATENTOS À TENTAÇÃO

julho 24, 2010
ATENTOS À TENTAÇÃO

 

“Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora” (I Pedro 5, 8-9).
Este não é basicamente um passo para nos aproximarmos de Deus, mas é um alerta para não nos distanciarmos dEle. O diabo existe, sim, a Palavra revela isso claramente nesse trecho da Carta de São Pedro.
Como o próprio nome do maligno diz, ele é o divisor. Ele quer nos dividir na nossa fé entre o crer e o não crer, entre o confiar e o desconfiar. Por isso, São Pedro coloca em sua carta: “Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora”. Até mesmo para pararmos com a autopiedade e o pessimismo na nossa vida.

O Altíssimo nos deu a graça de sermos chamados filhos dEle, por essa razão o maligno, que é o inimigo de Deus, nos quer devorar. Contudo, o demônio não se apresenta como o nosso inimigo; pelo contrário, apresenta-se como o nosso melhor amigo, aquele que nos satisfaz naquele momento. Na verdade, ele não é o nosso inimigo declarado, nós é que o somos, pois não queremos a mentira na nossa vida, sendo ele o pai desse mal.

Somos humanos e caímos muitas vezes, mas, todas as vezes em que isso acontecer, devemos aguentar firmes na fé, pois é no nosso momento de queda, de fraqueza, de tristeza, que a tentação vem e nos pergunta: “Onde está o vosso Deus?” No deserto, Jesus estava com fome e foi tentado pelo diabo: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. Nesse momento, Cristo se coloca não como o Filho de Deus, mas como um verdadeiro homem, provando-nos que somos capazes de resistir à tentação quando verdadeiramente confiamos em Deus: “Não se vive só de pão, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4, 1-11).

Na nossa vida íntima com o Senhor, somos muito visados por satanás, pois ele quer nos provar que Deus não existe, que ele é que é o deus, apresentando-nos outros deuses, outras religiões, outras formas de conseguir a felicidade, de termos riquezas materiais, de sermos o centro, de sermos deuses também. Na verdade, ele quer desmoralizar o Senhor, destruindo eu e você, fazendo-se de carneirinho, mas a Palavra diz que o demônio é um leão que ruge querendo devorar-nos.

Quanto mais renunciarmos ao diabo, tanto mais nos aproximaremos de Deus. Não que o Senhor se separe de nós; nós é que, pelo dom da nossa liberdade, nos distanciamos dEle. Se você quer cortar toda a aproximação do diabo na sua vida, todas as suas artimanhas dele, reze agora renunciando a ele e a todos os seus espíritos malignos:

Em Nome de Jesus, pelo poder das Cinco Chagas de Jesus, por intercessão de Nossa Senhora, que esmagou a cabeça da serpente, eu renuncio a satanás, autor e pai de todo mal e de toda mentira. Renuncio a todas as suas façanhas na minha vida e a todas as sua falcatruas. Renuncio a todos os espíritos malignos e a toda contaminação que eu possa ter recebido de lugares ou coisas que eu fiz na minha vida. Renuncio a todo tipo de culto que eu possa ter feito a satanás e a seus anjos, consciente ou inconscientemente.

Neste dia, eu assumo o Senhorio de Jesus na minha vida, sobretudo o que eu tenho e tudo o que eu sou. No meu passado, na minha história, no meu presente e no meu futuro. Eu sou de Jesus, inteiramente de Jesus.

Deus é meu Pai, Jesus é meu Irmão e Salvador; o Espírito Santo é o meu Companheiro e Santificador; Maria é minha Mãe e Intercessora. Amém. (Renove as promessas do seu Batismo rezando o nosso Credo).

Pe. Anderson Marçal
Com. Canção Nova

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=33&id=2403


O corpo incorrupto de Santa Bernadette Soubirous

julho 23, 2010

Nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de seis filhos de uma família muito pobre chefiada por Francois e Louise Casterot.Ela serviu como empregada de 12 aos 14 anos.Depois foi pastora de ovelhas. Em 11 de fevereiro de 1858, mais ou menos na época de sua primeira comunhão ela recebeu uma visão da Virgem. Ela recebeu 18 novas visões nos próximos cinco meses e foi levada a uma fonte de água que curava. Ela mais tarde mudou-se para uma casa do Convento das Irmãs de Nevers em Lourdes onde ela vivia, trabalhava, aprendeu a ler e a escrever. As irmãs cuidavam dos doentes e indigentes e quando Bernadete fez 22 anos foi admitida na Ordem. Sempre muito doente ela morreu enquanto orava a Virgem Maria.

Faleceu em 16 de abril de 1879 em Nevers, França.

Foi canonizada pelo Papa Pio XI em 1933.

Desde que apareceu a Santa Bernadete em 1858 mais de 200 milhões de pessoas visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes.

O corpo de Santa Bernadette se encontra milagrosamente incorrupto com as articulações flexíveis. Apenas uma ligeira camada de cera foi passada no rosto para evitar a formação de mofo.

Ele está exposto na capela do convento de Saint-Gildard, em Nevers, onde ela faleceu, numa preciosa urna de cristal e metal dourado. Ali, envolvido de imponderáveis sobrenaturais, pode ser visto e venerado por qualquer fiel, como aparece no vídeo abaixo.

Video: O corpo incorrupto de Santa Bernadette Soubirous

Para visualizar o vídeo CLIQUE AQUI

Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2010/07/o-corpo-incorrupto-de-santa-bernadette.html


O ESCAPULÁRIO DE NOSSA SENHORA NÃO É UM AMULETO!

julho 23, 2010

O Escapulário de Nossa Senhora não é um amuleto!

 

Muitas pessoas usam o escapulário ou outros objetos de devoção sem saber o seu verdadeiro significado, pior ainda quando usam como um amuleto, algo mágico que dá sorte, que livra de mau olhado ou coisa semelhante. Como se o verdadeiro sentido não viesse do coração daquele que usa tal objeto, que conhecendo o seu verdadeiro significado o usa para sinalizar algo que esta no seu intimo, sua fé, seus propósitos, sua conversão, a quem pertence. Muitos usam cruzes, medalhinhas, terços e grande numero usam o escapulário de Nossa Senhora do Carmo; como modismo, porque todo mundo esta usando ou aquele artista usou na novela. Qual o verdadeiro significado do Escapulário?

O Escapulário ou Bentinho do Carmo é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração à Santíssima Virgem Maria, por meio da inscrição na Ordem Carmelita, na esperança de sua proteção maternal. O escapulário do Carmo é um sacramental. No dizer do Vaticano II, “um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja”. (SC 60)

“A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais”. (Pio XII, 6/8/50)

A devoção ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo teve início com a visão de São Simão Stock. Segundo a tradição, a Ordem do Carmo atravessava uma fase difícil entre os anos 1230-1250. Recém-chegada à Europa como nômade, expulsa pelos mulçumanos do Monte Carmelo, ela atravessava um período crítico. Os frades carmelitas encontravam forte resistência de outras ordens religiosas para sua inserção. Eram hostilizados e até satirizados por sua maneira de vestir. O futuro da Ordem era dirigida por Simão Stock, homem de fé e grande devoto de Nossa Senhora. Nesta aflitiva situação ele compôs uma oração, que repetia constantemente.

Flor do Carmelo, Videira florescente,
Esplendor do Céu,
Mãe sempre Virgem e Singular,
Aos Carmelitas daí privilégios
Ó Estrela do Mar.

Ao pedir “privilégios” o santo monge buscava junto à Mãe do Céu, sinais evidentes de proteção à Ordem a Ela dedicada. No dia 16 de julho de 1251, enquanto o piedoso Simão rezava esta oração, a Virgem apareceu. Tomando o escapulário nas mãos disse: “Filho caríssimo, recebe este Escapulário, sinal especial de minha confraternidade. Eis o sinal da salvação! Salvação dos perigos. Quem morrer revestido com ele, não padecerá do fogo do eterno”.

O escapulário era um avental usado pelos monges durante o trabalho para não sujar a túnica. Colocado sobre as escápulas (ombros), o escapulário é uma peça do hábito que ainda hoje todo carmelita usa.

Com o tempo, estabeleceu-se um escapulário reduzido para ser dado aos fiéis leigos. Dessa forma, quem o usasse poderia participar da espiritualidade do Carmelo e das grandes graças que a ele estão ligadas; entre outras o privilégio sabatino: em sua bula chamada Sabatina, o Papa João XXII afirma que aqueles que usarem o escapulário serão depressa libertados das penas do purgatório no sábado que se seguir a sua morte. As vantagens do privilégio sabatino foram ainda confirmadas pela Sagrada Congregação das Indulgências, em 14 de julho de 1908.

O escapulário é feito de dois quadradinhos de tecido marrom unidos por cordões, tendo de um lado a imagem de Nossa Senhora do Carmo, e de outro o Coração de Jesus, ou o brasão da Ordem do Carmo. É uma miniatura do hábito carmelita, por isso é uma veste. Quem se reveste do escapulário passa fazer parte da família carmelita e se consagra a Nossa Senhora. Assim, o escapulário é um sinal visível da nossa aliança com Maria. É importante destacar algumas atitudes que devem ser assumidas por quem se reveste deste sinal mariano:

• Colocar Deus em 1º lugar na sua vida e buscar sempre realizar a vontade D’ele.
• Escutar a Palavra de Deus na Bíblia e praticá-la na vida.
• Buscar a comunhão com Deus através da oração, que é um diálogo íntimo que temos com Aquele que nos ama.
• Abrir-se ao sofrimento do próximo, solidarizando-se com ele em suas necessidades, procurando solucioná-las.
• Participar com freqüência dos sacramentos da Igreja, Eucaristia e Confissão, para poder aprofundar o mistério de Cristo em sua vida.

O escapulário não é sinal de proteção mágica: não é amuleto. Não é garantia automática de salvação. Não nos dispensa de viver as exigências da vida cristã. A imposição do Escapulário do Carmo é feita uma única vez para toda a vida, por um religioso carmelita ou por um sacerdote que siga o rito estabelecido pela Igreja. A benção é dada à pessoa para que ela seja digna de vesti-lo, e não ao escapulário. O escapulário gasto pode ser substituído por outro ou por uma medalha.

Fonte consultada: http://www.carmelitas.org.br

Eu fui revestido com o Escapulário no dia 16 de Julho de 1996 quando estava no Noviciado da Canção Nova, neste dia consagrei minha afetividade e sexualidade aos cuidados da Virgem Maria, que pode contar sempre com os meus esforços e abertura de coração para ser digno de receber as graças desta santa devoção.

Oração A Nossa Senhora do Carmo

Santíssima Virgem Maria, Esplendor e Glória do Carmelo, olhais com especial ternura os que se revestem do vosso Santo Escapulário. Cobri-me com o manto da vossa maternal proteção, pois a Vós me consagro hoje e para sempre. Fortalecei a minha fraqueza com o vosso poder. Iluminai a escuridão do meu espírito com a vossa sabedoria. Aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Adornai a minha alma com muitas graças e virtudes. Assisti-me na vida, consolai-me na morte com a vossa presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho dedicado, para que eu possa louvar-Vos por toda a eternidade. Amém

Nossa Senhora do Carmo rogai por nós!

Padre Luizinho,
Com. Canção Nova.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/