COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO DIA 01/05/2011

abril 30, 2011

Comentário do Evangelho do 2º Domingo da Páscoa da Divina Misericórdia Ano:A 01/05/2011, feito pelo Padre Mateus Maria.

Clique no link abaixo e confira:

http://www.gloria.tv/?media=151145


JOÃO PAULO II – NOSSO SANTO

abril 30, 2011

PEREGRINO DO AMOR – MÚSICA GRAVADA POR ANJOS DE RESGATE

Papa João Paulo II aos jovens chilenos – legenda português


EXCESSOS: VOCÊ OS VÊ EM SUA VIDA?

abril 30, 2011

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Excessos: você os vê em sua vida?

Por trás da compulsão há um descompasso, um desequilíbrio

Muitos de nós já nos pegamos fazendo algo por excesso: comer, beber, jogar, limpar, comprar, amar, depender afetivamente de alguém, mentir, ter ciúme, dentre outros. É um impulso quase que incontrolável, no qual as pessoas se precipitam e, muitas vezes, têm até dificuldade para planejar qualquer tipo de tarefa, ou mesmo planejar a parada dessa compulsão.

Quantas vezes vemos pessoas cujo “hábito” é comprar, para terem cada vez mais, pois nunca se satisfazem com o que possuem. Tal “hábito” passa a movimentar nosso sentido de felicidade: tendo isso ou tendo aquilo, jogando determinado jogo, comendo isso ou aquilo, seremos mais felizes e preencheremos o “vazio” que há em nós.

As causas do comportamento compulsivo podem ser as mais variadas: predisposição, hábitos aprendidos, histórico familiar (que também é aprendido), razões biológicas. Ao percebermos que algo “é demais”, que passa dos limites do normal e saudável, decidimos parar. O ato de parar pode acontecer naturalmente para muitas pessoas, mas para uma parte das pessoas isso não acontece. Ou seja, o comportamento, chamado de compulsivo ou aditivo, continua acontecendo em paralelo à ansiedade que a pessoa vivencia.

Geralmente, são hábitos pouco saudáveis ou inadequados que são repetidos muitas vezes e levam a consequências negativas como o uso de álcool, drogas em geral, comer exageradamente, gastar fora do controle, fugir do contato social, praticar esportes em excessivamente, lavar as mãos de forma exagerada (até mesmo chegando a se ferir), participar de jogos de azar, depender de relações virtuais, excesso do uso de remédios ou de idas a médicos em busca de uma doença, dentre outros. Tais atitudes são feitas quase que automaticamente; quem as pratica não percebe ou nota prejuízos num primeiro momento.

Ter um comportamento compulsivo acontece por hábitos que são aprendidos e seguidos de alguma gratificação emocional, de algum alívio da angústia ou da ansiedade que a pessoa sente. Ou seja, ela faz alguma coisa e recebe outra em troca. Com os prejuízos que essa pessoa pode ter em seus relacionamentos, no trabalho, na saúde, ou mesmo quando os demais indicam que ela tem esse distúrbio, ela passa a se observar mais detalhadamente. Aquilo que, num primeiro momento, era fonte de prazer e gratificação, posteriormente passa a dar uma sensação negativa, pois a pessoa cede em fazer aquilo.

Se por trás dessa compulsão existe um descompasso, um desequilíbrio, é importante canalizar essa energia, que antes ia para os excessos, em outras atividades e buscar “retirar” o foco do comportamento que acarreta prejuízo para a pessoa.
Vale lembrar que todos nós temos rotinas e hábitos e isso é muito saudável; fica apenas a atenção para aquilo que é excessivo! Como dizem, de forma popular, “tudo o que é demais, faz mal”!

Então, se você identifica alguns excessos em sua vida, procure analisar os afetos que lhe faltam e como você tem canalizado suas forças, se tem buscado o ter ou fazer em troca do ser.
 
Deixe seus comentários!

Abraço fraterno!

Foto Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

28/04/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12330


PADRE LÉO – POR HOJE SIM

abril 29, 2011

QUANDO O SOFRIMENTO BATER À NOSSA PORTA

abril 29, 2011

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Quando o sofrimento bater à nossa porta

Pare de ficar neste sepulcro e venha viver! 

O Evangelho escolhido foi o da Ressurreição de Lázaro, um grande amigo de Jesus. Estar em Betânia com os amigos era uma forma de Jesus curar e restaurar as forças. Jesus Cristo sofreu muito, porque amou muito. Quanto mais estivermos ligados às pessoas, tanto mais sofreremos. Mas não construamos cercas. Tenhamos essa sensibilidade diante do sofrimento. Era isso que Jesus ia buscar em Betânia: consolo em amigos verdadeiros. 

Quando Ele chegou em Betânia, já fazia 4 dias que Lázaro estava morto. Não podiam fazer mais nada, mas para Jesus não havia tempo a perder e Ele foi ter com o amigo morto. O Senhor era muito humano. Quando Ele chegou, tapou o nariz, pois a situação estava ‘podre’, porém, movido pelo amor àquele homem, Ele disse: ‘Venha, Lázaro’. 

Na verdade, Jesus queria nos mostrar que a morte não foi feita para nós. Um dia, todos nós iremos morrer, isso é fato, mas Cristo está falando de outra morte e quer nos propor a ressurreição. Se olharmos somente para a pedra posta no sepulcro, não haverá nenhuma esperança e nos desesperaremos, porque ela [pedra] é imóvel. Se ficarmos olhando para a pedra, ficaremos fixados ali, no mesmo lugar, e não é isso que Jesus quer. “Lázaro, venha para fora”. Quantas vezes experimentamos estar no sepulcro, que é um lugar escuro e cheira mal? Mas se deixarmos essa pessoa ficar lá muito tempo, não a encontraremos do mesmo jeito, pois ela entrou em processo de decomposição. É um lugar de silêncio e não há mais nada, terminou. Agora, se olhamos a morte como um lugar de transição, daí sim, ele fica cheio e revestido de esperança. Quantas vezes você já morreu? 

Estamos ressuscitando todos os dias. A cigarra fica um ano debaixo da terra para cantar somente um dia. Um ano se preparando para cantar até se arrebentar. O sofrimento é isso, um tempo de preparo. Louvado seja Deus pelos sofrimentos! 

Todos os artistas compõem maravilhosas obras quando estão sofrendo, e, todas as vezes em que tocamos em nossos limites, vamos além. Compomos músicas, pinturas, criamos vida e caráter. Você pode se perguntar sempre: “Mas eu não sou artista, e aí?” Você pode desenhar a sua alma, pode esculpir o seu caráter. 

A cigarra não fica debaixo da terra por motivo de masoquismo. Não. É um tempo de preparo existencial da natureza. Quando você perceber que o seu sofrimento está infértil, é o tempo de parar de sofrer. Quando começamos a derramar as lágrimas, passamos por um processo de cura que está nos lavando e purificando. 

Quanto tempo pode durar um velório dentro de nós? O sepultamento do corpo tem que iniciar um processo de amizade com a vida. O sofrimento é criado dentro de nós; o velório não é uma situação de morte. O que fazemos com o ruim que aconteceu conosco? Não importa o que a vida fez com você, mas o que você faz com o que a vida fez com você. Não temos como evitar o desprezo do outro, vão acontecer coisas das quais não vamos gostar, mas somos nós que vamos ver quanto custa esse sofrimento. 

Boa parte dos sofrimentos do ser humano está naquilo que nós pensamos e permitimos em nosso pensamento. Se racionalizarmos a nossa emoção, nós não sofreremos.

Neutralizar o pensamento do sofrimento é lançar um pensamento bom em cima de um ruim. Quantas pessoas sofrem por não terem a capacidade de filtrar as coisas ruins que escutam? Não temos o direito de ser mesquinhos por querermos ser o que o outro é. Não tenha inveja, floresça onde Deus o plantou. 

Há pessoas invejosas, que querem ser o que você é. Que não são capazes de olhar quem elas, realmente, são. Pare de olhar para a vida do outro, pois você não tem os valores que ela tem; mas você tem valores que ela não tem. Temos que ter nossa coerência e nosso modelo. Liberte-se dessas ideias pessimistas sobre você mesmo, você é capaz! 

A ordem de Jesus: “Pare de ficar neste sepulcro e venha viver”. Estamos em horário do cristão: Está na hora de viver! Você não tem o direito de ficar no túmulo com seus problemas e lutos. O tempo previsto para o sofrimento tem data marcada para terminar, já passou, chega! Faça alguma coisa pela sua vida! Só sofra de verdade pelas coisas que valem a pena. Quantas pessoas não sofreram o que deveriam sofrer? Esse tempo é curto, e é maravilhoso descobrir que, hoje, temos a oportunidade de escutar a voz de Jesus dizendo que não quer mais a morte para a nossa vida. Deus está segurando na nossa mão. 

Se você está sofrendo muito, permita que Jesus cuide de você. Revolucione sua vida, pois quem fica parado é poste. Melhore esta cara e faça o que puder fazer, pois assim beneficiará as pessoas ao seu lado. O cuidado de Deus é lindo: “Saia deste sepulcro!” Não perca seu tempo em bobagens que tornam o sofrimento enorme em sua vida. 

O ‘cuidar’ é sempre expressão de alguém que ama. Ninguém gosta de ver a pessoa amada sofrendo. Precisamos acordar para a vida. 

O nosso objetivo é sermos felizes! Não há problema que resista a uma pessoa transformada por Deus! Nem a um ser humano com vontade de resolver os problemas. Não há nada maior do que uma pessoa de coragem. 

Quando o sofrimento bater à sua porta, abra a janela para que você veja a dor do outro. 

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Padre Fábio de Melo

Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa “Direção espiritual” na TV Canção Nova.

26/04/2011 

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12328


PAPA BENTO XVI: CRISTO RESSUSCITADO DOS MORTOS É O FUNDAMENTO DA NOSSA FÉ

abril 28, 2011

Catequese do Papa

 Bento XVI

 Cristo ressuscitado

 dos mortos é o

fundamento da nossa fé.

27.03.2011 – Cidade do Vaticano Bento XVI deixou sua residência de Castelgandolfo, onde está descansando estes dias, e veio esta manhã ao Vaticano. Na Praça São Pedro, uma multidão de fiéis o aguardava. A semana que precede a beatificação de JPII e segue as cerimônias pascais está trazendo à Cidade Eterna milhares de turistas que, somados aos peregrinos, lotaram a praça diante da Basílica.

Após uma volta com o papamóvel para saudar todos, o papa proferiu a sua catequese, como faz sempre às quartas feiras, em várias línguas. Hoje, o pontífice discorreu sobre a carta de São Paulo aos Colossenses, na qual o Apóstolo recorda aos cristãos que devem buscar as coisas “do alto” e defender-se das coisas “da terra”.

Queridos irmãos e irmãs,

Nestes primeiros dias do Tempo Pascal, que se prolonga até Pentecostes, estamos ainda preenchidos pelo frescor e alegria nova que as celebrações litúrgicas trouxeram aos nossos corações. Portanto, hoje, gostaria de refletir convosco brevemente sobre a Páscoa, coração do mistério cristão.

Tudo, de fato, começa a partir daqui: Cristo ressuscitado dos mortos é o fundamento da nossa fé. Da Páscoa se irradia, como de um centro luminoso, incandescente, toda a liturgia da Igreja, tirando dessa conteúdo e significado. A celebração litúrgica da morte e ressurreição de Cristo não é uma simples comemoração desse evento, mas é a sua atualização no mistério, para a vida de cada cristão e de cada comunidade eclesial, para a nossa vida.

De fato, a fé no Cristo ressuscitado transforma a existência, operando em nós uma contínua ressurreição, como escrevia São Paulo aos primeiros fiéis: “Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade” (Ef 5, 8-9).

Como podemos então fazer tornar-se “vida” a Páscoa? Como pode assumir uma “forma” pascal toda a nossa existência interior e exterior? Devemos partir da compreensão autêntica da ressurreição de Jesus: tal evento não é um simples retorno à vida precedente, como o foi para Lázaro, para a filha de Jairo ou para o jovem de Nain, mas é algo de completamente novo e distinto.

A ressurreição de Cristo é a via para uma vida não mais submetida à caducidade do tempo, mas uma vida imersa na eternidade de Deus. Na ressurreição de Jesus inicia uma nova condição do ser homens, que ilumina e transforma o nosso caminho de cada dia e abre um futuro qualitativamente diferente e novo para a humanidade inteira. Por isso, São Paulo não somente liga de maneira inseparável a ressurreição dos cristãos àquela de Jesus (cf. 1Cor 15,16.20), mas indica também como se deve viver o mistério pascal na cotidianidade da nossa vida.

Na Carta aos Colossenses, ele diz: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra” (3,1-2). À primeira vista, lendo esse texto, poderia parecer que o Apóstolo pretenda favorecer o desprezo às realidades terrenas, convidando assim a esquecer-se deste mundo de sofrimentos, de injustiças, de pecados, para viver antecipadamente em um paraíso celeste.

O pensamento “céu” seria, em tal caso, uma espécie de alienação. Mas, para captar o sentido verdadeiro dessas afirmações paulinas, basta não separá-las do contexto. O Apóstolo precisa muito bem aquilo que entende pelas “coisas do alto”, que o cristão deve buscar, e as “coisas da terra”, das quais deve proteger-se. Eis, antes de mais nada, quais são as “coisas da terra” que é preciso evitar: “Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria” (3, 5). Fazer morrer em nós o desejo insaciável pelos bens materiais, o egoísmo, raízes de todo o pecado. Portanto, quando o Apóstolo convida os cristãos a desapegarem-se decididamente das “coisas da terra”, deseja claramente fazer compreender aquilo que pertence ao “homem velho” do qual o cristão deve despir-se, para revestir-se de Cristo.

Como ficou claro no citar de quais são as coisas pelas quais não se precisa fixar o coração, com igual clareza São Paulo indica-nos quais são as “coisas do alto”, que o cristão deve, ao contrário, buscar e apreciar. Essas dizem respeito àquilo que pertence ao “homem novo”, que revestiu-se de Cristo uma vez por todas no Batismo, mas que tem sempre necessidade de renovar-se “à imagem d’Aquele que o criou” (Col 3,10).

Eis como o Apóstolo dos Gentios descreve estas “coisas do alto”: “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente […]. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição” (Col 3,12-14). São Paulo está, portanto, bem distante de convidar os cristãos, cada um de nós, a fugir do mundo no qual Deus nos colocou. É verdade que nós somos cidadãos de uma outra “cidade”, onde encontra-se a nossa verdadeira pátria, mas o caminho rumo a essa meta devemos percorrê-lo cotidianamente sobre essa terra. Participando desde agora da vida de Cristo ressuscitado, devemos viver como homens novos neste mundo, no coração da cidade terrena.

E esse é o caminho não somente para transformar a nós mesmos, mas para transformar o mundo, para dar à cidade terrena um rosto novo que favoreça o desenvolvimento do homem e da sociedade segundo a lógica da solidariedade, da bondade, no profundo respeito pela dignidade própria de cada um. O Apóstolo recorda-nos quais são as virtudes que devem acompanhar a vida cristã; no vértice está a caridade, à qual todas as outras estão relacionadas como à fonte e à matriz. Essa resume e compendia “as coisas do céu”: a caridade que, com a fé e a esperança, representa a grande regra de vida do cristão e define sua natureza profunda.

A Páscoa, portanto, traz a novidade de uma passagem profunda e total de uma vida sujeita à escravidão do pecado a uma vida de liberdade, animada pelo amor, força que abate toda barreira e constrói uma nova harmonia no próprio coração e na relação com os outros e com as coisas. Cada cristão, assim como cada comunidade, se vive a experiência dessa passagem de ressurreição, não pode deixar de ser fermento novo no mundo, doando-se sem reservas para as causas mais urgentes e mais justas, como demonstram os testemunhos dos Santos em cada época e em cada lugar.

São tantas também as expectativas do nosso tempo: nós, cristãos, crendo firmemente que a ressurreição de Cristo renovou o homem sem retirá-lo do mundo em que constrói a sua história, devemos ser as testemunhas luminosas dessa vida nova que a Páscoa trouxe. A Páscoa é, portanto, dom a se acolher sempre mais profundamente na fé, para poder agir em cada situação, com a graça de Cristo, segundo a lógica de Deus, a lógica do amor. A luz da ressurreição de Cristo deve penetrar este nosso mundo, deve chegar como mensagem de verdade e de vida a todos os homens através do nosso testemunho cotidiano.

Queridos amigos, Sim, Cristo verdadeiramente ressuscitou! Não podemos reter somente para nós a vida e a alegria que Ele nos deu na sua Páscoa, mas devemos doá-la a quantos nos são próximos. É o nosso objetivo e a nossa missão: fazer ressurgir no coração do próximo a esperança onde há o desespero, a alegria onde há tristeza, a vida onde há morte. Testemunhar a cada dia a alegria do Senhor ressuscitado significa viver sempre de “modo pascal” e fazer ressoar o alegre anúncio de que Cristo não é uma idéia ou uma recordação do passado, mas uma Pessoa que vive conosco, por nós e em nós, e com Ele, por e n’Ele podemos fazer novas todas as coisas (cf. Ap 21,5).
Ao final da Catequese, o Papa dirigiu aos peregrinos de língua portuguesa a seguinte saudação:

Queridos peregrinos de língua portuguesa, particularmente os portugueses vindos de Lisboa e da Sertã e os brasileiros de Poços de Caldas, a minha saudação, com votos duma boa continuação de santa Páscoa! Não podemos guardar só para nós a vida e a alegria que Cristo nos deu com a sua Ressurreição, mas devemos transmiti-la a quantos se aproximam de nós. Assim, fareis surgir no coração dos outros a esperança, a felicidade e a vida! Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção Apostólica.!

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Cristo%20ressuscitado%20dos%20mortos%20é%20o%20fundamento%20da%20nossa%20fé..htm


PADRE FABIO DE MELO – ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE

abril 27, 2011

O FILHO E A MÃE

abril 27, 2011

 

 
O FILHO E A MÃE
 
“Sou a vossa Mãe, tão dolorosa. Encontro-me ao lado do meu Filho Jesus, no momento em que sobe ao Calvário, esgotado por um imenso sofrimento e pelo peso da Cruz, que carrega com mansidão e amor. 

 

 

Os pés deixam marcas de sangue no chão; as mãos apertam a Cruz, que pesa sobre os ombros chagados; o corpo está dilacerado e contundido pelo padecimento da terrível flagelação, rios de sangue escorrem da cabeça, das feridas abertas pela coroa de espinhos…

Com que dificuldade sobe Jesus! Que sofrimento Lhe provoca cada passo que dá em direção ao cume do Calvário! Cambaleia, depois pára, é abalado pelos tremores da febre e da dor; inclina-se como para recobrar novas forças; não pode mais e cai por terra.

Eis o Homem, Eis, filhos, o vosso Rei.

Queria socorrê-Lo com o ímpeto do meu Coração de Mãe, ajudá-Lo com a força da minha dor, ampará-Lo com o conforto da minha presença. Com o gemido da minha oração, O acaricio, acompanho-O com a angústia de uma mãe ferida, conduzu-O ao cume do Gólgota, sobre o meu Coração Imaculado, já unido ao Seu numa única oferta à Vontade do Pai.

Estou ao seu lado quando O despojam das suas vestes, e com um gesto de mãe, compreendido e acolhido pelos carrascos, dou meu cândido véu para que seja protegido no seu pudor; olho para Ele, quando O estendem sobre o patíbulo. Sinto os golpes do martelo nos cravos, que lLhe transpassam as mãos e pés; penetra na minha alma o terrível embate da Cruz no solo, que O faz estremecer de dor.

Estou aos pés da Cruz, nesta Sexta-feira Santa, a viver com o meu Filhoas longas e terríveis horas da sua Paixão.

A paz que desce do seu Corpo imolado envolve-Me como num manto; invade-Me como um rio de graça e sinto-Me abrir a uma imensa capacidade de amor. A minha alma abre-se a uma nova e maior vocação materna, enquanto o meu Coração Imaculado recolhe cada gota preciosa da sua dor, durante as horas de agonia.

Ó meus filhos, esta Sexta-feira Santa iluminou verdadeiramente cada dia que o Senhor vos concedeu do vosso terreno peregrinar, porque foi neste dia que fostes redimidos.

Olhai todos para Aquele que hoje transpassaram.

Deixai-vos lavar pelo seu Sangue, penetrar pelo seu amor, gerar pela sua dor, esconder nas suas chagas, abrir pelo seu resgate, redimir pelo seu novo e eterno Sacrifício.

Esta Sexta-feira Santa repete-se quando Jesus se imola ainda por vós, embora sem derramamanto de sangue, no Sacrifício da Santa Missa. Renova-se misticamente para vós o dom supremo deste dia.

Mas junto com Jesus, que se imola, repete-se também a oferta dolorosa da vossa Mãe Celeste, que está sempre presente ao lado de cada Altar que é celebrada a Santa Missa, tal como esteve durante esta longa e dolorosa Sexta-feira Santa.

Que a vossa confiança seja grande e inabalável. O mal, todo o mal, e o espírito do mal, satanás, vosso adversário desde o princípio, foi vencido e já está reduzido à perpétua escravidão. Não vos apavore, nem vos pertube o seu grande agitar-se de hoje em dia. Vivei na alegria e na Paz de Jesus, doce e mansa Vítima oferecida na Cruz ao Pai, como preço do vosso eterno resgate.

Agora que a escuridão desceu novamente sobre o mundo e a noite envolve a humanidade transviada, olhai nesta sua Sexta-feira Santa, para Aquele que transpassaram, para compreenderdes como a vitória sobre o mal, sobre o ódio e sobre a morte já vos foi obtida para sempre, pela força do Amor Misericordioso de Jesus, vosso Divino Redentor.”

 

 
Fonte: Aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora 

 Extraído do site: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=3293


BANDA GENESIS – FILHA DO SEU FILHO

abril 26, 2011

RESSUSCITOU DE VERDADE!

abril 26, 2011

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Ressuscitou de verdade!

Celebrar a Páscoa é chegar ao encontro com Cristo vivo

Uma antiga e sempre atual saudação para o Tempo Pascal resume em poucas palavras a fé dos cristãos: “Cristo ressuscitou”! A resposta confirma a convicção: “Ressuscitou de verdade”! Pode ser retomada na Liturgia e repetida nos cumprimentos entre as pessoas e, mais ainda, pode ser roteiro de vida! É o nosso modo de desejar uma Santa Páscoa a todos, augurando vida nova e testemunho vivo do Ressuscitado, com todas as consequências para a vida pessoal e para a sociedade.

Celebrar a Páscoa é penetrar no mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nestes dias de Semana Santa salta à vista Seu modo tão divino e humano de viver a entrega definitiva. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). É a entrega livre daquele de quem ninguém tira a vida, mas se faz dom de salvação.

Jesus Cristo, que é verdadeiro Deus, oferece o testemunho de inigualável maturidade, na qual se encontra a referência para todos os seres humanos. “Os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7, 45-46). Encontrá-Lo é descobrir o caminho da realização pessoal. Mas seria pouco considerá-Lo apenas exemplo a ser seguido. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O homem verdadeiro é Senhor e Salvador. N’Ele estão nossas esperanças e a certeza da ressurreição. Mais do que Mestre ou sábio de renome, n’Ele está a salvação.

Seus apóstolos e discípulos, antes temerosos diante das perseguições, tendo recebido o Espírito Santo, sopro divino do Ressuscitado sobre a comunidade dos fiéis, tornaram-se ardorosos anunciadores de Sua ressurreição e de Seu nome. Basta hoje o anúncio de Cristo: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes. “Quando ouviram isso, ficaram com o coração compungido e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: Irmãos, que devemos fazer? Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2, 36-39).

Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.

Celebrar a Páscoa é ir além da recordação dos fatos históricos, para chegar ao encontro com Cristo vivo. Nós cristãos O reconhecemos hoje presente, fazendo arder os corações, vamos ao Seu encontro nos irmãos, especialmente na partilha com os mais pobres, acolhemos Sua palavra viva, lida da Sagrada Escritura e proclamada na liturgia, sabemos que Ele permanece conosco se nos amamos uns aos outros e está vivo na Igreja, quando se expressam os sucessores dos Apóstolos e O buscamos na maior exuberância de Sua presença, que é a Eucaristia. Este é nosso documento de identidade!

Com o necessário respeito à liberdade de todas as pessoas, queremos hoje dizer a todos os homens e mulheres, em todas as condições em que se encontram, que as portas estão abertas, mais ainda: escancaradas. Se quiserem, aqui está o convite para a maior de todas as comemorações: “Celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade!” (I Cor 5, 8). É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!

Foto Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém – PADom Alberto Taveirafoi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém – PA.24/04/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12312


A VERDADEIRA ARCA DE NOÉ ENCONTRADA

abril 25, 2011

PAPA BENTO XVI – BENÇÃO URBI ET ORBI

abril 25, 2011

 

Mensagem de

 Páscoa  do

Papa Bento XVI

Benção

Urbi Et Orbi.

 

24.04.2011 – Cidade do Vaticano: Após a Missa do dia de Páscoa, o Papa Bento XVI foi à sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, para dirigir aos fiéis a Urbi Et Orbi, uma benção especial conferida pelo Pontífice nas principais solenidades da Igreja. No Natal, na Páscoa e após a eleição de um novo papa, a benção que significa “de Roma para o mundo” é concedida a todos os fiéis do mundo, através da qual todos também podem receber a indulgência plenária.

In resurrectione tua, Christe, coeli et terra laetentur

Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra”

(Liturgia das Horas).

Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!

A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).
A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.
Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projeto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.
“Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra”. A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os “céus” respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências.

E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.

Possa alegrar-se aquela Terra que, primeiro, foi inundada pela luz do Ressuscitado. O fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências. Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação atual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta.

Nos países da África do Norte e do Oriente Médio, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana. A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afetos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.
Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências. Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia.
Alegrem-se os céus e a terra pelo testemunho de quantos sofrem contrariedades ou mesmo perseguições pela sua fé no Senhor Jesus. O anúncio da sua ressurreição vitoriosa neles infunda coragem e confiança.
Queridos irmãos e irmãs! Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está conosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha conosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.
Boa Páscoa a todos!

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Mensagem%20de%20Páscoa%202011%20do%20Papa%20Bento%20XVI,%20%20Benção%20Urbi%20Et%20Orbi%202011%20-%20.htm


COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSUREIÇÃO DO SENHOR DO DIA 24/04/2011

abril 23, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSUREIÇÃO DO SENHOR DO DIA 24/04/2011, FEITO PELO PADRE MATEUS MARIA

Clique no link abaixo e assista:

http://www.gloria.tv/?media=148545


PORQUE JESUS MORREU NA CRUZ?

abril 22, 2011

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Por que Jesus morreu na cruz?

O drama de um Deus crucificado por amor ao homem

Jamais o mundo viu ou verá um acontecimento como este: o Filho de Deus humanado é crucificado e agoniza durante três horas numa cruz. Três longas horas de dores indizíveis, sofrimentos inenarráveis na pior forma de suplício que o Império Romano impunha a seus opositores, bandidos, malfeitores… Foi o drama de um Deus crucificado por amor ao homem, criatura moldada à Sua “imagem e semelhança” (cf. Gen. 1,26).

Um mistério insondável de amor e de dor que projeta luz sobre o quanto cada um de nós é importante para Deus. Cristo não mediu esforços para resgatar cada um de nós para Deus… foi até as últimas consequências. São João expressou isso como ninguém: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 15,1).

A dívida dos pecados dos homens, sendo, de certo modo infinita, exigia um sofrimento redentor também infinito para reparar a ofensa contra a majestade infinita de Deus. Então, o sofrimento de Deus feito homem, infinito, triunfou do pecado. O resgate de cada um de nós foi pago. Pelo sofrimento de Jesus, Homem e Deus, a humanidade honrou a Deus incomparavelmente mais do que O ofendera e poderá ainda ofender. O homem, resgatado agora pelo Filho do Homem, pode voltar para os braços de Deus. A justiça foi satisfeita.

Podemos perguntar: mas por que foi necessário que um Deus morresse na Cruz para nos salvar? São Leão Magno (400-461), Papa e doutor da Igreja, nas suas homilias de Natal, lança luzes sobre o mistério da nossa Redenção:

Mas, o fato, caríssimos, de Cristo ter escolhido nascer de uma Virgem não parece ditado por uma razão muito profunda? Isto é, que o diabo ignorasse que a salvação tinha nascido para o gênero humano, e, escapando-lhe que a concepção era devida ao Espírito, acreditasse que não tinha nascido diferente dos outros aquele que ele não via diferente dos outros.

Com efeito, aquele no qual ele constatou uma natureza idêntica à de todos tinha, pensava ele, uma origem semelhante à de todos; ele não compreendeu que estava livre dos laços do pecado aquele que ele não viu isento das fraquezas da mortalidade.  Porque Deus, que, em sua justiça e em sua misericórdia, dispunha de muitos meios para elevar o gênero humano, preferiu escolher  para isso a via que lhe permitisse destruir a obra do diabo, apelando não a uma intervenção de poder, mas a uma razão de equidade.

Porque, não sem fundamento, o antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava direitos de tirano sobre todos os homens e, não sem razão, oprimia sob seu domínio aqueles que ele tinha prendido ao serviço de sua vontade, depois que eles, por si mesmos, tinham desobedecido ao mandamento de Deus. Por isso não era de acordo com as regras da justiça que ele cessasse de ter o gênero humano como escravo, como o tinha desde a origem, a não ser que fosse vencido por meio do que ele mesmo tinha reduzido à escravidão.

Para esse fim, Cristo foi concebido de uma Virgem, sem intervenção de homem… Ele [o demônio] não pensou que o nascimento de uma criança gerada para a salvação do gênero humano não lhe estava sujeito como o estava o de todos os recém-nascidos. Com efeito, ele o viu vagindo e chorando, viu-o envolto em panos, submetido à circuncisão e resgatado pela oferenda do sacrifício legal. Mais tarde, reconheceu os progressos normais da infância, e até na idade adulta nenhuma dúvida lhe aflorou sobre o desenvolvimento conforme a natureza.

Durante este tempo ele lhe infligiu ultrajes, multiplicou injúrias, usou de maledicências, calúnias, blasfêmias, insultos, enfim, derramou sobre ele toda a violência do seu furor e o pôs à prova de todos os modos possíveis; sabendo com qual veneno tinha infectado a natureza humana, ele jamais pôde crer que fosse isento da falta inicial aquele que, por tantos indícios, ele reconhecia por um mortal.

Ladrão atrevido e credor avaro, ele se obstinou em levantar-se contra aquele que não lhe devia nada, mas exigindo para todos a execução de um julgamento geral pronunciado contra uma origem manchada pela falta, ultrapassou os termos da sentença sobre a qual se apoiava, porque reclamou o castigo da injustiça contra aquele no qual não encontrou falta. Tornando-se, por isso, caducos os termos malignamente inspirados na convenção mortal, e, por causa de uma petição injusta, que ultrapassava os limites, a dívida toda foi reduzida a nada. O forte é atado com os seus próprios laços, e todo o estratagema do inimigo cai sobre a sua cabeça. Uma vez amarrado o príncipe deste mundo, o objeto de suas capturas lhe foi arrancado. Nossa natureza, lavada de suas antigas manchas, recupera sua dignidade, a morte é destruída pela morte, o nascimento é renovado pelo nascimento, porque, ao mesmo tempo, o resgate suprime nossa escravidão, a regeneração muda nossa origem e a fé justifica o pecador” (Sermão XXII , segundo Sermão do Natal).

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Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br

20/04/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12314


JOÃO PAULO II – ABBA PATER – PAI NOSSO

abril 21, 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO TITA

abril 21, 2011


ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

abril 21, 2011

 

ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

 

Senhor Jesus Cristo,

Vivendo em família santificaste a família humana.

Vive também conosco, habita em nossas famílias,     

e assim formaremos uma pequena Igreja doméstica,

comunidade de amor e santuário da vida,

pelo diálogo, partilha, perdão, afeto e

respeito à santidade do matrimônio.

 

Senhor Jesus Cristo,

afasta de nossas famílias

a tentação da infidelidade e do divórcio,

do aborto e do egoísmo,

da indiferença e do acúmulo,

da desunião e da incapacidade de perdoar,

da falta de diálogo e de afeto

e de todos os males que nos afetam.

 

Senhor Jesus Cristo,

Suscita em nossas famílias,

Berço da vida e toda vocação,

Homens e mulheres dispostos

a consagrarem-se a Cristo e à Igreja.

Que nossos jovens se preparem conscientes, 

responsáveis e dignamente,

para o santo matrimônio.

 

Enfim, Senhor Jesus Cristo,

fica conosco, em nossas famílias

para nos abençoar e nos dar coragem

em nossas lutas cotidianas,

conforto e alívio nos sofrimentos,

sabedoria e discernimento

para sermos colaboradores

na construção de uma nova civilização

do amor e da esperança.

 

Ó Maria, Mãe de Deus

e de nossas famílias, protegei-nos.

Amém!

 

Pe. Luiz Antonio Bento

Assessor Nacional da Comissão Episcopal

Pastoral para a Vida e a Família – CNBB


ALGO LHE INCOMODA, REVISE SEUS CONCEITOS

abril 20, 2011

MEDITAÇÃO QUARESMAL: AS DORES DA VIRGEM MARIA

abril 20, 2011

MEDITAÇÃO QUARESMAL: AS DORES DA VIRGEM MARIA
( Texto adaptado do original do “Comitato Nazionale per I’anno Mariano”.-CEI 1987,p. 256-267.)
 

– Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
– A vida é uma viagem – via-sacra- a percorrer como discípulos atrás de Cristo. Quem não carrega a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo, diz o Senhor. Também a Virgem Maria seguiu a Jesus, como mãe e discípula. Sua trajetória foi marcada pela dor, mas como a de seu Filho, chegou à plena luz. Seguindo as etapas do caminho da dor percorrido pela Virgem Maria, a fé e o amor nos conduzam às alegrias da Ressurreição.
– Senhor, olhai para nós, peregrinos nas estradas do mundo e acompanhados pela proteção da Virgem Maria. Fazei que alcancemos o pleno conhecimento de Cristo, que realiza todas as esperanças humanas. Amém.
 
 
PRIMEIRA ESTAÇÃO: MARIA ACOLHE NA FÉ A PROFECIA DE SIMEÃO.
JESUS, SINAL DE CONTRADIÇÃO
 
– “Vê: hoje eu te coloco contra nações e reinos, para arrancar e para derrubar, para construir e para plantar” (Jr 1,10).
 
– Nós vos louvamos, Santa Maria
– Mãe fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações” (Lc 2,34-35).
 
 Oração
– Invoquemos o Senhor, Deus de nossos pais!
– Deus de Abraão.
– Iluminai nossos corações!
– Deus de Israel.
– Iluminai nossos corações!
– Senhor do tempo.
– Iluminai nossos corações!
– Senhor de todas as nações,
– Iluminai nossos corações!
– Ó Deus, esperança de toda a humanidade, que por meio de Simeão, homem justo, anunciastes à Virgem Maria as horas de escuridão e dor, concedei-nos apegar-nos à fé que professamos nos tempos de dúvida e de provação. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
-Este é o tempo da paixão.
-Subimos com Ele a Jerusalém, para participar de seu mistério.
 
 
SEGUNDA ESTAÇÃO: A FUGA DA SAGRADA FAMÍLIA PARA O EGITO.
JESUS PERSEGUIDO POR HERODES
 
E Deus lhe falou [a Jacó]: “Eu sou Deus, o Deus de teu pai. Não temas descer ao Egito, pois lá farei de ti uma grande nação. Eu mesmo descerei contigo ao Egito, e de lá te farei subir, e é José que te fechará os olhos.” (Gn 46,3-4).
 
– Nós vos louvamos, Santa Maria
– Mãe fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Depois que os magos se retiraram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. José levantou-se, de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito (Mt 2,13-14).
 
 Oração
– Invoquemos o Senhor, Deus poderoso e misericordioso!
– Guia do vosso povo, salvai-nos, Senhor!
– Defesa dos oprimidos, salvai-nos, Senhor!
– Esperança dos exilados, salvai-nos, Senhor!
– Refúgio dos perseguidos, salvai-nos, Senhor!
– Ó Deus, que confiaste a Maria e a José a guarda do vosso Filho Único, perseguido por Herodes, concedei-nos a graça de sermos intrépidos defensores dos nossos irmãos oprimidos pela injustiça e vitimas da violência. Amém.
– E vós, Maria, continuais a chorar não por causa de Jesus.
– Mas por nós, tantas vezes jogados em estado de morte.
 
 
TERCEIRA ESTAÇÃO: MARIA PROCURA JESUS EM JERUSALÉM
JESUS VEIO PARA CUMPRIR A VONTADE DO PAI
 
Levanto-me para abrir [a porta] ao amado: minhas mãos destilam a mirra e meus dedos, cheios de mirra escolhida, seguram a maçaneta de fechadura. Então abri ao amado: mas ele se afastara e passara adiante. Minha alma se derreteu, porque partira; procurei-o e não o encontrei; chamei-o, e não respondeu (Ct 5,5-6).
 
-Nós vos louvamos, Santa Maria.
-Mãe fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Terminados os dias da festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem. Pensando que se encontrasse na caravana, caminharam um dia inteiro. Começaram então a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, procurando-o (Lc 2,43-45).
 
Oração
– Invoquemos o Senhor, Deus que está próximo e escondido.
– Fonte da Sabedoria, ensinai-nos os vossos caminhos!
– Autor da Lei, ensinai-nos os vossos caminhos!
– Senhor da Aliança, ensinai-nos os vossos caminhos!
– Glória de Jerusalém, ensinai-nos os vossos caminhos!
– Pai Santo, por desígnio de sabedoria dispusestes que a Virgem Maria experimentasse a dor da perda do Filho e o reencontrasse no templo, dedicado a fazer a vossa vontade. Concedei-nos buscar Cristo com empenho e generosidade e encontrá-lo na Palavra e no mistério da Igreja. Amém.
– Maria, sois a mulher que ama.
– Em vós reconhecemos todas as mães que choram por filhos perdidos, filhos traídos ou filhos que foram mortos.
 
 
QUARTA ESTAÇÃO: MARIA  SE ENCONTRA COM JESUS NO CAMINHO PARA O CALVÁRIO.
JESUS, HOMEM DE DORES.
 
Eram na verdade os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores que levava às costas. E a gente achava que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado (Is 53,4).
 
– Nos vos louvamos, Santa Maria
– Mãe Fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e mandaram-no carregar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo, bem como de mulheres que batiam no peito e choravam por ele (Lc 23,26-27).
 
Oração
– Invoquemos o Senhor, o Altíssimo, que se inclina sobre as dores humanas.
– Senhor, que sempre conduzis o vosso povo, guiai-nos na estrada da vida.
– Senhor, que levantais quem está caído, guiai-nos na estrada da vida.
– Senhor, que dirigis os passos dos justos, guiai-nos na estrada da vida.
– Pai Santo, debaixo de vosso olhar amoroso, vosso Filho, servo obediente, encontrou sua Mãe dolorosa no caminho do Calvário! Suscitai em nós o desejo sincero de seguir a Cristo, levando a nossa cruz, e ir com o amor ao encontro dos irmãos que sofrem. Amém.
– Maria, fazei que vivamos convosco a estrada da Páscoa.
– Carregando os fardos uns dos outros e chorando convosco as lágrimas do mundo!
 
 
QUINTA ESTAÇÃO: MARIA AOS PÉS DA CRUZ DE SEU FILHO.
JESUS, O CORDEIRO ERGUIDO SOBRE A CRUZ
 
Que o sofrimento o esmagasse era projeto do Senhor. Se, então, entregar a sua vida em reparação pelos pecados, ele há de ver seus descendentes, prolongará sua existência, e por ele a bom termo chegará o projeto do Senhor (Is 53,10).
 
– Nós vos louvamos, Santa Maria.
– Mãe fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu ( Jo 16,25-27).
 
Oração
– Invoquemos o Senhor, Deus da vida!
– Senhor, fonte da vida, tende piedade de nós.
– Senhor, Deus de misericórdia, tende piedade de nós.
– Senhor, que levais à plena realização todas as profecias, tende piedade de nós.
– Ó Deus, quisestes que perto do vosso Filho, elevado na cruz, estivesse presente à sua Mãe dolorosa, fazei, que associados com ela a Paixão de Cristo, alcancemos a glória da ressurreição. Amém.
– Maria, vós ofereceste ao Pai o vosso Filho.
– Oferecei-nos também com Ele para que nenhuma dor humana seja vivida em vão.
 
 
SEXTA ESTAÇÃO: MARIA RECEBE EM SEUS BRAÇOS JESUS, DESCIDO DA CRUZ .
JESUS, A VÍTIMA DE RECONCILIAÇÃO.
 
 
“Sentaram-se no chão ao lado dele [de Jó] por sete dias e sete noites, sem dizer-lhe palavra, pois viam como era atroz a sua dor” (Jó 2,13).
 
-Nós vos louvamos, Santa Maria
– Mãe fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Ao entardecer, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo. José, tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo     e o colocou um túmulo novo, que mandara escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra na entrada do túmulo e retirou-se.         Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, em frente ao sepulcro (MT 27,57-61).
 
Oração
 – Invoquemos o Senhor, Deus Justo e misericordioso!
– Deus de Justiça, seja feita a vossa vontade.
– Deus fiel, seja feita a vossa vontade.
– Deus de toda consolação, seja feita a vossa vontade.
– Pai misericordioso, que na hora da provação consolastes a Mãe desolada, dai-nos o Espírito de consolação, para que saibamos consolar as pessoas que vivem na solidão ou gemem na aflição. Amém.
– Ninguém profane a dor ou a morte.
– Pois não há ternura maior neste mundo do que saber chorar com os outros.
 
 
SETIMA ESTAÇÃO: MARIA ENTREGA JESUS PARA SER SEPULTADO, AGUARDANDO A RESSURREIÇÃO.
JESUS, PRIMÍCIA DA RESSURREIÇÃO
 
Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir vossas sepulturas! Eu vos farei sair de vossas sepulturas e vos conduzirei para a terra de Israel. Ó meu povo, quando abrir vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. Quando incutir em vós o meu espírito para que revivais, quando vos estabelecer em vossa terra, sabereis que eu, o Senhor, digo e faço — oráculo do Senhor (Ez 37,12-14).
 
– Nós vos louvamos, Santa Maria.
– Mãe Fiel junto à cruz de vosso Filho.
 
Eles pegaram o corpo de Jesus e o envolveram, com os perfumes, em faixas de linho, do modo como os judeus costumam sepultar. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ninguém tinha sido ainda sepultado. Por ser dia de preparação para os judeus, e como o túmulo estava perto, foi lá que eles colocaram Jesus (Jo 19,40-42).
 
Oração
– Invoquemos o Senhor Deus, Pai de Cristo Ressuscitado!
– Ó Deus da criação, dai-nos o Espírito de Vida.
– Ó Deus da história, dai-nos o Espírito de Vida.
– Ó Deus da Salvação, dai-nos o Espírito de Vida.
– Ó Deus da glória, dai-nos o Espírito de Vida.
– Ó Deus, no sepulcro novo, sinal da terra virgem, pusestes a semente da nova criação. Concedei-nos a graça de sermos portadores da esperança e testemunhas da vida nova que nos foi dada no Cristo ressuscitado. Amém.
– Ó Virgem Maria, a vossa piedade é a nossa certeza de sermos sempre atendidos e alegrar-nos mesmo com lágrimas nos olhos.
 
 
Oração Final
– Bem-aventurada sois vós, Rainha dos Mártires! Associada à Paixão de Cristo, vos tornastes nossa mãe, sinal de esperança em nossa jornada.
– Venha sobre nós, Senhor, que acompanhamos a via-sacra da Virgem Maria, a  abundância de vossos dons: a consolação e o perdão, a serenidade e a paz, a alegria e a esperança segura de participarmos da glória do Cristo Ressuscitado. Amém.
– A Virgem Santa Maria nos proteja e nos guie no caminho da vida.
 
 
SANTA MARIA DO CAMINHO
 
Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás. Contigo pelo caminho, Santa Maria vai. Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem!
 
Mesmo que digam os homens: “tu nada podes mudar”, luta por um mundo novo de unidade e paz. Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem!
 
Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se vão, não negues nunca a tua mão a quem te encontrar. Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem!


FELIZ ANIVERSÁRIO CRISTIANE

abril 19, 2011