AMEAÇAS QUE PESAM SOBRE A FAMÍLIA

julho 31, 2011

Professor Felipe Aquino
Foto: Regiane Calixto/cancaonova.com
 
Ameaças que pesam sobre a família

Nós queremos falar um pouco sobre as ameaças que estão se levantando contra a família. Quem levantou todas as questões das ameças à família? Foi o Papa João Paulo II. O Papa levantou uma série de questões que são uma ameaça para as famílias na carta que escreveu em 19994 às famílias. Vamos ver algumas citações que João Paulo II disse nesta carta.

Como os inimigos de Deus sabem que não podem destruir Deus, eles se voltam sobre a criação de Deus neste mundo que é a família, porque todos nós estamos aqui por causa de uma família, as vocações surgem a partir de uma família.

Deus entrou dentro de Si mesmo e olhando para Si, criou o homem a Sua imagem. Ele não olhou para uma árvore ou um anjo para nos fazer, o modelo para que Deus nos fizesse foi Ele mesmo. Deus não fez o homem sozinho, porque o amor não pode existir só, então Deus fez a mulher. Fez a mulher diferente do homem fisicamente, psicologicamente, afetivamente. Quanto mais o homem for masculino e a mulher feminina, mas vai existir esta atração para o amor entre si. 

É muito fácil concluir que se destruirmos esta instituição (família), nós vamos destruir a sociedade na sua estrutura básica. Se você tirar as rodas de um carro, ele não anda mais. Assim estão fazendo com a sociedade, destruindo a família.

Deus entrou na humanidade pela porta da família. Maria concebeu por obra do Espírito Santo, e José recebeu Maria em sua casa e ali se formou uma família, onde Deus habitou, viveu e se formou. Jesus fez da família um Santuário. Os primeiros cristãos chamavam a família de “Igreja doméstica”, justamente porque não era permitido o culto cristão a igreja primitiva se reunia nas casas, nas famílias.

A família e o serviço sacerdotal foram as únicas instituições humanas que Jesus elevou a sacramento. E como dizia o papa João Paulo II “a família está jurada de morte” na sociedade moderna. Existe uma engenharia social que está querendo destruir a família.

“Deus entrou na humanidade pela porta da família”
Foto: Regiane Calixto/cancaonova
 
João Paulo II disse:“Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família. (…) A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos”.

A primeira ameças a família, segundo João Paulo II, é o divórcio. Hoje quase que no mundo inteiro o divórcio está aprovado como lei. Deus disse: “mão se separe o que Deus uniu”. E o homem diz: “sim, nós criamos uma lei que divide”. Então o homem se rebela, vai contra a Deus.

Outro ponto que o Papa fala é do “sexo seguro”. “O chamado ‘sexo seguro’, propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, ‘radicalmente não seguro’, e mais, gravemente perigoso”, disse João Paulo II.

Quando foi aprovado a pilula anticoncepcional, o Papa Paulo VI disse: “vai ser a desgraça da sociedade”, porque o sexo vai ser usado apenas como objeto de prazer, como abertura para a pornografia, etc. O Papa disse isso a 50 anos atrás e nós estamos vendo hoje uma desgraça que pesa sobre a sociedade. A Europa está desesperada fazendo campanha para as pessoas terem filhos, porque está sendo invadida por imigrantes. Hoje na Europa se produz mais caixões do que berços, porque morre mais gente do que nasce.

O Papa fala também do “amor livre”: O ‘amor livre’ explora as fraquezas humanas, conferindo-lhes uma certa ‘moldura’ de nobreza com a ajuda da sedução e com o favor da opinião pública. Procura-se assim ‘tranquilizar’ a consciência, criando um ‘álibi moral’. Mas não se tomam em consideração todas as consequências que daí derivam, especialmente quando a pagá-las são, para além do cônjuge, os filhos, privados do pai ou da mãe e condenados a serem, de facto, órfãos de pais vivos

O Papa chama a atenção de filhos que são “órfãos de pais vivos”, consequência do sexo livre. Todos nós que temos família sabemos da importância do calor do pai e do calor da mãe, como é seguro para uma criança poder correr para a segurança de um pai e de uma mãe. O papa João Paulo II disse que ninguém pode ser feliz sem experimentar o amor, e este amor é experimentado de forma particular na família porque lá você não é um RG, um CIQ. A família canta “parabéns pra você”, vai te visitar no hospital quando você está doente, não te trata como um número.

O Papa fala também de que a Igreja não pode reconhecer a união de pessoas do mesmo sexo. “Não é moralmente admissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos para com quem peca, e para com quem não é capaz de se libertar desta tendência, não significa abdicar das exigências da norma moral…Não há dúvida de que estamos diante de uma grande e terrível tentação” João Paulo II em 1994

A Igreja não é homofóbica, ela ama seus filhos como eles estão, mas não pode de forma alguma aceitar o pecado.

“Amar não é desfrutar do outro, amar é construir o outro”
Foto: Regiane Calixto/cancaonova

Outro ameaça às famílias é a pornografia. Quantas mulheres me disseram que encontraram seus maridos de madrugada vendo pornografia na internet. Homens viciados em pornografia e muitas vezes estes homens não querem mais as suas mulheres, ou pior, querem fazer da sua esposa o que viu na tela do computador. Nós ficamos bravos quando vimos as pessoas profanando as igrejas, mas estamos aceitando a profanação do Santuário de Deus que são os filhos de Deus.

Hoje nós estamos vendo um mundo cruel, um mundo que faz tudo exatamente contra a vontade de Deus. Deus diz: “não matar” e eles propagam o aborto, a eutanásia, o adultério.

Qual a missão da Igreja? É a missão de Jesus Cristo, a Igreja é o braço de Cristo prolongado aos homens na história. E a missão de Cristo foi anunciada por João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Quantas pessoas estão derramando o seu sangue como Cristo derramou para denunciar o pecado. Nós precisamos levantar a voz e condenar o mal porque ele está ficando normal, ele entra em doses homeopáticas, vai tomando a nossa consciência e, aos poucos, vamos aceitando o que Deus reprova.

Outro ponto é a tal “geração independente”. O que é isso? A pessoa solteira sisma de ter um filho mas não quer casar, então ela arruma um namorado tem um filho, depois larga o namorado e vive apenas com um filho. Não! A criança não é uma boneca, a criança tem direito de ter um lar, uma família.

Transcrição e adaptação: Daniel Machado

Felipe Aquino

felipeaquino@cancaonova.com Formado em Matemática, tendo concluído o Mestrado e o Doutorado em Engenharia Mecânica. É pregador de Retiros de Aprofundamentos, em todo o país.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2577&pre=7074&tit=Família%20torna-te%20quem%20tu%20és


MÁRCIO TODESCHINI: A MAIOR PROVA

julho 30, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO 31/07/2011

julho 30, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO: A DO DIA 31 DE JULHO DE 2011 FEITO PELO PADRE MATEUS MARIA, FMDJ

Clique no link abaixo e assista:

http://www.gloria.tv/?media=180457


SÓ CRISTO PODE FUNDAR UMA IGREJA

julho 30, 2011

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Só Cristo pode fundar uma Igreja

É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si

Temos de respeitar a crença de cada pessoa; a liberdade religiosa é algo fundamental, mas não é verdade que todas as religiões e Igrejas são igualmente válidas. As muitas religiões ou seitas foram fundadas por simples mortais, e não por Deus, por isso não se pode dizer que todas as religiões são boas, e que basta ser religioso e seguir qualquer uma delas. Se isso fosse verdade, Jesus não precisaria ter vindo a este mundo, fundar a Sua Igreja e morrer numa cruz. Bastava deixar os homens continuar no paganismo ou se salvarem nas outras religiões. Assim não seria necessário todo o esforço de evangelização em todo o mundo, com milhares de mártires, missionários, etc..

É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si, pois elas propõem Credos diferentes, que se excluem mutuamente. Algumas religiões professam o politeísmo (muitos deuses), outras o panteísmo (tudo é Deus), ou o monoteísmo (há um só Deus).  Veja, na questão mais essencial da religião, isto é, a concepção de Deus, já há uma enorme diversidade, que se excluem mutuamente; como, então, querer que todas as religiões sejam equivalentes e igualmente boas? É ilógico e irracional. Então há que se descobrir a Verdade. Se a verdade plena está numa doutrina, esta é a verdadeira e as outras são falsas.

Ora a verdade é uma só, logo, objetivamente falan­do, há Credos verídicos e credos errôneos. Cada reli­gião tem a sua doutrina, seu culto e sua moral própria; e é aqui que estão as divergências: uns creem na reencarnação, outros não a acei­tam; alguns aceitam o divórcio, o aborto, o homossexualismo, a guerra santa, a poligamia… e há quem não os admita.

Com quem está Verdade? A verdade não pode estar com todos. Logo, não podem ser boas todas as religiões.

O Concílio Vaticano afirmou:
“Professa o Sacro Sínodo que o próprio Deus manifestou ao gêne­ro humano o caminho pelo qual os homens, servindo a Ele, pudessem salvar-se e tornar-se felizes em Cristo. Cremos que essa única verdadei­ra Religião subsiste na Igreja católica e apostólica, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de difundi-la aos homens todos, quando disse aos Apóstolos: “Ide pois e ensinai os povos todos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a guardar tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20). Por sua vez, estão os homens todos obriga­dos a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e a Sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e praticá-la”. (Declaração Dignitatis Humanae, n.1).

“Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos una, santa, católica e apostólica (12), e que o nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, confiou a Pedro para que ele a apascentasse (cf. Jo 21, 17), encarregando-o, assim como aos demais Apóstolos, de a difundirem e de a governarem (cf. Mt 28, 18s), levantando-a para sempre como “coluna e esteio da verdade” (1 Tm 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, ainda que fora do seu corpo se encontrem realmente vários elementos de santificação e de verdade, elementos que, na sua qualidade de dons próprios da Igreja de Cristo, conduzem para a unidade católica”. (Lumen Gentium, nº 8).

Foto

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br

25/07/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12436


PADRE FABIO DE MELO: SUPERANDO O CIÚME

julho 29, 2011

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO: HOMENAGEM

julho 29, 2011

HOMENAGEM AO ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO

O irmão evangélico Luiz Pereira da Costa participou do XLIV Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes de Sobradinho/DF,realizado nos dia 17, 18 e 19 de junho de 2011, ao lado de sua esposa Almeria, que é católica, e ficou muito feliz com sua participação. Diante da felicidade, Luiz Costa escreveu uma linda poesia em homenagem ao ECC, obra que o Jornal Migrante fez questão de publicar para a comunidade! Confira abaixo:

Deus o pai onipotente

Guiai com sabedoria a minha mão

Pra escrever um poema

Com muita inspiração

Falando do ECC

Com alegria e prazer

E muita inspiração

 

Torne-me possível falar

Com muita determinação

Desses três dias abençoados

Dias que tocaram meu coração

Dias que por certo mudarão a minha vida

Mostrando a mim uma saída

Nesse mundo de ilusão

 

Dias que me mostraram que o amor

Supera qualquer problema

Pois quando um casal se ama

De certo que enfrentam dilemas

Mas com a ajuda da verdade

Que é a Santíssima Trindade

Essa luta vale à pena

 

Dias que mostraram nos palestrantes

Tudo o que um casal pode passar

Coisas que vão da alegria à dor

Da bonança ao penar

Porém com a ajuda da verdade

Que é a Santíssima Trindade

O casal pode os problemas contornar

 

Dias que colocaram no mesmo lugar

Independente de religião

Pessoas de diferentes idades

Porém buscando a mesma razão

Que é seus problemas conjugais superar

Dentro do mesmo sentimento

Já que aquilo que Deus com amor uniu

Nada no mundo pode separar

 

Permita-me ó Deus misericordioso

Fazer uma reflexão

Dizer que aqui aprendi

A cuidar com mais atenção

Da mulher que tu me destes por companheira

Mulher que cada dia mais se torna guerreira

Pra cuidar do meu coração

 

Dizer a ela que do meu jeito

Sempre tento lhe agradar

Se não faço é porque

O meu jeito de demonstrar

Que ela é minha querida

É porque vivo da minha lida

Para da nossa casa cuidar

 

Dizer que! Dizer não! Quero pedir

Que ela também possa compreender

Que somente estando unidos

No pesar ou no prazer

Podemos os problemas superar

Da nossa família cuidar

Para pra sempre juntos viver

 

Também pedir que o Senhor Jesus

A todos nós possa abençoar

Enchendo-nos com sua glória

E sabedoria sem par

Para que possamos encontrar alegria

Naquilo que é e não é poesia

Mas sim um constante lutar

 

E com muito carinho agradecer

A todos os casais que vieram aqui trabalhar

Para tornar esse encontro possível

E a todos nós mostrar

Que quando se trabalha com prazer

O trabalho se transforma em lazer

No desejo simples de ajudar

 

Findo aqui esse poema

Rogando a Jesus Cristo sua benção

Pedindo a Santíssima Trindade

Que encha nossos corações

Da sabedoria para compreender

Aquilo que não compreendemos

Paciência para aceitar

Aquilo que não aceitamos

Perdoar com o coração

Amando sem distinção

Mesmo quando parece impossível amar

Luiz Pereira da Costa, poeta de

Brasília – poeta.luiz@gmail.com

Fonte: http://www.bomjesusdosmigrantes.com.br/pdf/MIG_164.pdf


PADRE JOSÉ AUGUSTO: QUE SÓ A MORTE NOS SEPARE DA MISSA

julho 28, 2011

LUTA CONTRA A MORTE POR MEIO DA AVE MARIA

julho 28, 2011
 
LUTA CONTRA A MORTE POR MEIO DA AVE MARIA (I)
 
Aconteceu em 1958. Nós morávamos num subúrbio, num bairro operário, onde reinava a miséria: tudo era muito difícil, muito duro, principalmente ao término das quinzenas semanais. Ora, naquela noite – 12 de julho-, a tristeza invadiu meu lar. Eu havia posto minhas duas filhinhas para dormir: Jeannine, que estava com 28 meses, já havia adormecido. Suzy, apenas com 17 meses, apesar da hora tardia, ainda não dormira. Estava muito agitada… De repente, o drama; a pequenina começou a ter convulsões. Seu corpo, inteiramente desconjuntado, tornou-se irreconhecível, retesado. Não parecia um ser humano. O que fazer?…

Chamamos o médico, que constatou a gravidade do caso e passou a noite conosco, tentando, sem sucesso, todos os possíveis recursos e expedientes da ciência. Eu queria pedir a intercessão da Santíssima Virgem, mas não ousei. Eu blasfemara tanto contra ela ao longo da minha vida!… Pois, fizera parte de uma seita que proibia que Maria fosse honrada, que se fizesse o sinal da Cruz e que se entrasse numa Igreja católica. Contudo, eu havia freqüentado uma escola paroquial durante um ano e lá havia aprendido algo da religião. Mas, pouco esclarecido, eu me perguntava onde estava a verdade.

Dirigi-me, então, a Deus: “Tu que fizeste o Céu e a Terra…, desculpa, mas só conheço uma oração para aqueles que estão para morrer. É a Ave Maria. Será que estou errado de rezar para Aquela que os católicos chamam de A Virgem? Tem piedade, Senhor!…”

 
Luta contra a morte por meio da Ave Maria (II)
E eu comecei a recitar, a “Ave Maria”, sem parar, no início, interiormente, em seguida, à meia-voz, sob extrema angústia. Minha filhinha colocada sobre a mesa, rígida, imóvel, “pregada”. Então, meu espírito se transportou para o Crucifixo, enquanto eu pensava: “ela está pregada, como Jesus na Cruz…”

3:15h – O doutor me disse que estava na hora de preparar a roupa para vestir a filhinha. Eu me encontrava em tal estado de angústia que não conseguia articular nenhum som, a não ser as “Ave Marias”, entrecortadas de trechos do “Pai Nosso” e invocações: “Salvem a minha filhinha!”

Mostrei à minha mãe onde se encontrava a roupinha da menina, agarrando-me às “Ave Marias”, como única boia de salvação.

Foi, neste momento, que, em espírito, segui o caminho da Cruz, a Via Sacra (que havia me tocado muito, nas aulas de catecismo). Eu via Jesus flagelado, golpeado, caindo sobre o caminho pedregoso.

Meu pensamento estava tão concentrado que parecia estar a ouvir a voz de u´a mulher a chorar. E me perguntava: quem pode estar soluçando desta forma, a não ser u´a mãe, diante do filho a morrer? Revivendo em pensamento, naquele instante, a cena do Calvário, compreendi a dor de Maria, crucificada, junto a Seu Filho, mas aceitando aquele sofrimento, o de doá-Lo à morte, para a salvação do mundo. Eu não teria dado a minha filha para salvar uma vida sequer.

Compreendi, assim, que Maria chorava por mim, por minha filhinha, por todos nós, e que ela intercedia com a força de suas lágrimas. Então, esqueci o meu próprio sofrimento para dizer a Jesus: “Senhor, tem piedade da tua Mãe.”

Apelo ao Coração Doloroso e Imaculado, nº 60
Citado no Florilégio Mariano nº 11, 1979

 
Luta contra a morte, por meio da Ave Maria (III)Éramos quatro em volta da criança moribunda. O doutor contava os imperceptíveis batimentos do pulso que baixava, mais e mais. De repente, tivemos a impressão de um sopro, de uma presença vivificante: nada de exterior, mas a certeza de uma intervenção sobrenatural.

Eu gritei para o meu marido: “Se você acredita em alguma coisa, diga apenas Ave Maria”, pois tudo parecia terminado. Meu marido juntou as mãos, sem nada dizer. Mas, de repente, nossa pequena recobrou os sentidos, recuperando o aspecto humano; seus membros crispados se relaxaram, voltando ao lugar sem nenhum comando externo. Os olhos revulsivos se abriram, cheios de vida, e o médico, sem deixar o pulso de nossa filha, gritou: “Milagre! Milagre! Ela renasceu! A vida voltou.”

Assim que as convulsões surgiram, fui buscar com a vizinha, uma estatueta da Virgem Milagrosa e a apoiei sobre a nuca da pequena. A crise havia passado. Nossa filha, arrancada dos braços da morte, estava sendo curada. Após este acontecimento, colocamos uma estátua de Nossa Senhora na sala de estar.

Abandonei a seita que freqüentava e, pouco a pouco, encontrei o caminho da Igreja católica e a fé verdadeira, na qual educo meus filhos. Sinto os benefícios do terço, principalmente depois de ter conhecido os mistérios do Santo Rosário. Eu gostaria de proclamar, divulgar, clamar a todos o poder da Mãe de Deus, e o poder da Ave Maria diante de seu materno e dilacerado coração. Este coração é tão poderoso e nos socorre, sempre, nos sofrimentos e nas angústias!

Uma mãe reconhecida.

O Apelo do Coração Doloroso e Imaculado, nº 60
Citado no Recueil Marial (Florilégio Mariano) Nº 11, 1979

 

Extraído do site: http://www.espacomaria.com.br/?cat=9&id=3526


EROS BIONDINI: TOMO POSSE

julho 27, 2011

AVÓS, SÍMBOLOS DE EXPERIÊNCIAS

julho 27, 2011

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Avós, simbolos de experiências

A sabedoria acumulada de duas gerações

Celebramos o Dia dos Avós (26/jul). Não se trata de mais uma data comemorativa criada com fins comerciais, mas de um dia de reflexão e agradecimento àqueles que tanto contribuem para a formação dos netos, sendo sua companhia cada vez mais constante e necessária no cenário atual, visto que os pais precisam trabalhar fora.

Nossos avós – e todos os idosos, de modo geral – são as pessoas que mais devem ser valorizadas como símbolos de experiência e sabedoria. Eles trazem consigo o testemunho de décadas, de gerações de avanços, modernidade e mudanças de comportamento.
Hoje, muitos deles consideram que o temponão tem a mesma importância de outrora, tanto que o relógio de pulso é usado apenas como acessório.

Se hoje eles têm a pele flácida, o corpo mais sensível e a visão enfraquecida, devemos nos lembrar de que nem sempre foi assim. Afinal, já batalharam muito e dedicaram suas vidas ao cuidado da família. São tão dignos de carinho e respeito quanto nossos pais. Por isso, jamais devemos nos esquecer do verdadeiro valor deles.

Ser avô e avó, fazer parte da terceira ou quarta idade, não pode mais ser relacionado à invalidez, à inoperância ou à inutilidade. Grande parte ainda contribui com a mesma sociedade que os descarta, haja vista o elevado número de idosos responsáveis financeiramente por seus lares, cuidando de filhos e netos.

É muito triste constatar que em muitas famílias os idosos são tratados como objetos antigos. Há pessoas que costumam tecer comentários desrespeitosos a respeito dos mais velhos da casa, reclamando que só dão trabalho, que são lentos ou doentes. Quanta injustiça! Sua presença ensina aos mais novos o tesouro de enxergar o mundo com os olhos do coração.

Quem souber aproveitar o convívio com essas figuras que acumulam sabedoria de duas gerações, certamente terá muito a aprender com seus conselhos. Nossos avós detêm o conhecimento e a sabedoria que não são aprendidos nos livros e estão sempre dispostos a partilhar. São verdadeiros tesouros em nossa vida.

Abraços,

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Dado Moura
contato@dadomoura.comDado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros
Outros temas do autor: http://www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: http://www.facebook.com/reflexoes

26/07/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12440


NOVENA EM HONRA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, O CURA D’ARS

julho 26, 2011

NOVENA EM HONRA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, O CURA D’ARS .

PRIMEIRO DIA
FRUTO: espírito de fé – INTENÇÃO: pelas famílias.

Ó São João Maria Vianney, vós nascestes de uma mãe profundamente cristã e dela recebestes, juntamente com a fé, o amor de Deus e da oração. Pequenino ainda, éreis surpreendido de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora. Vossa alma era naturalmente atraída para as coisas do alto. No entanto, quanto vos custou quando tivestes que corresponder à vossa vocação! quantos obstáculos e contradições da parte dos homens! E depois, quanto lutastes e sofrestes para chegardes a ser o Sacerdote perfeito que fostes! Mas, vosso espírito de fé tão profundo vos sustentou em todos vossos combates.
Ó grande Santo, vós conheceis os desejos de minha alma: eu gostaria de melhor servir ao Deus do qual já recebi tantos favores. Para isso, obtende-me mais coragem e, sobretudo, mais espírito de fé. Muitos dos meus pensamentos, palavras e ações são inúteis para minha santificação e salvação, pois esse espírito sobrenatural ainda não anima minha vida. Fazei que isso mude de agora em diante.

Para rezar-se todos os dias:
Ó Santo Cura d’Ars, tenho confiança em vossa intercessão. Intercedei especialmente por mim durante esta novena. (pedir a graça desejada).
Pai-Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.

SEGUNDO DIA
FRUTO: aumento da esperança – INTENÇÃO: pelos doentes e almas atribuladas.

Ó São João Maria Vianney, que confiança tinham as multidões em vossas orações! Vós não podíeis sair de vossa casa paroquial ou de vossa pobre igreja sem estardes cercado de almas suplicantes que se dirigiam a vós, do mesmo modo como se dirigiriam ao próprio Jesus em Sua vida mortal. E vós, bom Santo, por vossas palavras cheias de eternidade, as excitáveis à esperança.
Vós que sempre confiastes inteiramente no Coração de Deus, obtende-me uma confiança profunda e filial em Sua adorável Providência. Que a esperança nos bens celestes encha meu coração de coragem e me ajude a praticar sempre os divinos mandamentos.
(O restante como no primeiro dia)

TERCEIRO DIA
FRUTO: aumento da caridade – INTENÇÃO: pelas obras de piedade, caridade e apostolado.

Ó São João Maria Vianney, quão grande foi a caridade da qual fizestes prova a Deus e ao próximo. Não podíeis pregar sobre o amor de Deus sem derramar ardentes lágrimas e, em vossos últimos anos, parecia que não podíeis falar de outra coisa, nem viver para outra coisa. Quanto ao próximo, para o consolar, absolver e santificar, vós vos sacrificastes até o extremo limite de vossas forças.
Herói da caridade, inspirai-me um maior amor de Deus, amor que se exprima mais por atos do que por palavras. Concedei-me amar a meu próximo generosa e cristãmente.
(O restante como no primeiro dia)

QUARTO DIA
FRUTO: contrição dos pecados  – INTENÇÃO: pela conversão dos pecadores.

Ó São João Maria Vianney, que fostes sempre duro contra o pecado, mas sempre acolhedor e compassivo para com o pecador, eu venho a vós como se ainda vivêsseis, como se pudésseis me atender ajoelhado aos vossos pés. Inclinado a mim, vós escutais a confidência arrependida das minhas fraquezas e misérias.
Sacerdote do Senhor, confessor infatigável, se isso não é nada mais que um sonho do meu coração, obtende-me pelo menos o horror ao pecado. Vós queríeis que em primeiro lugar se evitassem as ocasiões perigosas. Tomarei, sob vosso conselho, a resolução de romper com todos os hábitos repreensíveis e más ocasiões. Ajudai-me hoje a examinar minha consciência.
(O restante como no primeiro dia)

QUINTO DIA
FRUTO: hábito da confissão freqüente  – INTENÇÃO: pelas vocações sacerdotais e religiosas.

Ó São João Maria Vianney, vós sabeis que importância tem, na vida do cristão, uma confissão bem feita. Foi para buscar os felizes frutos da confissão para milhões de almas, que consentistes em ficar durante dezesseis horas por dia como que prisioneiro, sem ar e sem luz, entre as rudes madeiras de um confessionário.
Ah! Eu percebo que, se tomo o excelente hábito da confissão freqüente, se me preparo bem, se tenho sempre um arrependimento suficiente de minhas faltas, não somente minha perseverança final, mas a santificação da minha alma está assegurada. Pedi por mim esta graça.
(O restante como no primeiro dia)

SEXTO DIA
FRUTO: devoção à Santa Missa e à Comunhão – INTENÇÃO: pelo Santo Padre o Papa, pelos Bispos e pelos Sacerdotes.

Ó São João Maria Vianney, cujo grande e, freqüentemente, único conforto nesse mundo miserável foi a Presença real de Jesus no sacrário, vossa grande alegria não era a de distribuir a Comunhão aos peregrinos que vos visitavam? Vós afastáveis da Santa Mesa as almas que recusavam a corrigir-se, mas às almas de boa vontade, abríeis de par em par as portas do festim eucarístico.
Ó grande Santo, que cada dia na Santa Missa, comungastes com o ardor de um Serafim, concedei-me um pouco do vosso fervor. Com a graça de ter a alma limpa de qualquer pecado mortal, obtende-me o desejo sincero de aproveitar da comunhão, desta visita divina que embalsamava vosso coração.
(O restante como no primeiro dia)

SÉTIMO DIA
FRUTO: vida de oração – INTENÇÃO: pelas Santas Missões.

Ó São João Maria Vianney, tornaram-se célebres os ataques infernais que tivestes de suportar. Para fazer-vos sucumbir ante a fadiga, de modo a abandonardes vossa missão sublime de convertedor, o demônio veio perturbar durante longos anos o curto repouso de vossas noites. Mas, vós o vencestes pela mortificação e oração.
Ó poderoso Protetor, vós sabeis que o tentador deseja-me o mal e que ele odeia minha alma batizada e crente. Ele quer fazer-me cair no pecado para que eu perca o gosto pela virtude e pelos sacramentos. Mas, bom Santo de Ars, vós afastareis de mim as armadilhas do inimigo.
(O restante como no primeiro dia)

OITAVO DIA
FRUTO: prática da santa pureza – INTENÇÃO: pela juventude.

Ó São João Maria Vianney, uma testemunha de vossa vida, edificado pela modéstia e delicada pureza que se irradiavam de toda a vossa pessoa, fez de vós este magnífico elogio: “Parecia um anjo em carne mortal”. Com que atratividade e entusiasmo pregastes aos fiéis estas belas virtudes, cujo perfume, dizíeis, “assemelha-se ao de uma vinha em flor”.
Eu vos peço, uni vossa intercessão à de Maria Imaculada e à de vossa cara e pequena Santa Filomena a fim de que eu guarde sempre, como Deus pede de mim, a pureza do meu coração. Vós que dirigistes tantas almas ao cume das virtudes, defendei-me contra as tentações e obtende-me a graça de sempre vencê-las.
(O restante como no primeiro dia)

NONO DIA
FRUTO: perseverança na graça de Deus – INTENÇÃO: pela Santa Igreja (e pela Canção Nova).

Ó São João Maria Vianney, vossos preciosos restos mortais repousam hoje em um magnífico relicário, presente dos padres da França. E essa glória terrena nada mais é do que uma pálida imagem da glória inefável que gozais junto de Deus. Durante vossa vida aqui na terra, nas horas de fadiga costumáveis dizer: “Descansaremos na outra vida!” É a realidade: vós estais agora na paz eterna, na eterna felicidade.
Ah! Como eu desejo seguir-vos um dia. Desde o céu vos ouço dizer-me: “É necessário trabalhar e lutar enquanto se está neste mundo”. Ensinai-me, portanto, a trabalhar na salvação da minha alma, a dar o bom conselho e o bom exemplo, a fazer o bem em redor de mim, a fim de que tenha parte, como vós, na felicidade dos Eleitos.
(O restante como no primeiro dia)

São João Maria Vianney, rogai por nós, pela Santa Igreja, e pelos Sacerdotes do mundo inteiro.

 Fonte: http://gentedefe.com/edcleide/2009/07/30/novena-em-honra-de-sao-joao-maria-vianney-o-cura-d%E2%80%99ars/


PADRE FABIO DE MELO: COMEÇAR O COMEÇO

julho 26, 2011

A BELEZA DA AMIZADE

julho 26, 2011

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A beleza da amizade

A amizade finda onde a desconfiança começa

No conturbado mundo de hoje a ausência da verdadeira amizade é uma das causas de inúmeros males. É este laço sagrado que une os corações. Quirógrafo das almas nobres, é a afeição que fundamenta o lídimo amor, sendo este a própria amizade em maior intensidade. Desde a mais remota antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana.

Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa. O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: “O amigo fiel não tem preço” (Sl 6,15), pois “ele ama em todo o tempo” (Pv 17,17). “O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro” (Ecl 6,14). “O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo” (Ec 6,16).

A função psicossocial da amizade é, assim, de rara repercussão. Ela é fator de progresso, pois o amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizade.
Pode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade.

Saint-Exupéry afirmou: “És eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: “Já não vos chamo servos, mas amigos” ( Jo 15,15) e havia dito: “Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos” (Jo 15,13)..

Rodeou-se de pessoas, às quais se repletaram dos eflúvios de Sua bondade. Felizes os que O conheceram, como Lázaro, Marta, Maria, Seus amigos de Betânia; os Doze apóstolos; Nicodemos; Zaqueu; Dimas, o bom ladrão; e tantos outros. É, porém, preciso levar a amizade a sério.

A Bíblia assegura que “O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade” (Ecl 6,16). Disse, porém, Santo Agostinho: “A suspeita é o veneno da amizade”. Bem pensou, porque a amizade finda onde a desconfiança começa.

O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: “Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a ele” (Ec 6,17).

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

25/07/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12429


PADRE DEMÉTRIO: CORRA AO ENCONTRO DE DEUS

julho 25, 2011

PAPA BENTO XVI: O MAIS IMPORTANTE É O ESFORÇO PARA ALCANÇAR O REINO DOS CÉUS

julho 25, 2011

Angelus do Papa

 Bento XVI.

24.07.2011 – Castel Gandolfo: “Na vida do homem a coisa mais importante é o esforço para alcançar o Reino dos céus.” Esse é um convite e, ao mesmo tempo, “um compromisso nosso” a ser recordado em todas as circunstâncias da vida, durante o trabalho, durante a oração e nos momentos de repouso.
Foi o que afirmou Bento XVI ao meio-dia deste domingo na alocução que precedeu a oração Angelus, ressaltando que o homem deve ser orientado por “uma consciência sempre aberta à verdade e sensível à justiça para servir o Reino de Deus”.

 

Queridos irmãos e irmãs!

Hoje, na Liturgia, a Leitura do Antigo Testamento apresenta-nos a figura do Rei Salomão, filho e sucessor de Davi. Ela apresenta-o no início de seu reinado, quando era ainda muito jovem. Salomão herdou uma tarefa muito desafiadora, e a responsabilidade que carregava sobre seus ombros era grande para um jovem soberano.

Em primeiro lugar, ele oferece a Deus um solene sacrifício – “mille olocausti“, diz a Bíblia. Então, o Senhor aparece-lhe em visão noturna e promete conceder-lhe aquilo que ele pedisse em oração. E aqui se vê a grandeza de alma de Salomão: ele não pede uma longa vida, nem riquezas, nem a eliminação dos inimigos; ao contrário, diz ao Senhor: “Dai, pois, ao vosso servo um coração dócil, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal” (1 Re 3,9). E o Senhor responde à sua oração, de tal forma que Salomão se torna célebre em todo o mundo pela sua sabedoria e os seus retos julgamentos.

Ele, portanto, rezou para que Deus lhe concedesse “um coração dócil”. O que significa essa expressão? Sabemos que o “coração”, na Bíblia, não indica somente uma parte do corpo, mas o centro da pessoa, a sede das suas intenções e dos seus juízos. Poderíamos dizer: a consciência. “Coração dócil”, portanto, significa uma consciência que sabe escutar, que é sensível à voz da verdade, e, por isso, é capaz de discernir o bem do mal.

No caso de Salomão, o pedido é motivado pela responsabilidade de guiar uma nação, Israel, o povo que Deus escolheu para manifestar ao mundo o seu projeto de salvação. O rei de Israel, portanto, deve buscar estar sempre em sintonia com Deus, em atitude de escuta à Sua Palavra, para guiar o povo nos caminhos do Senhor, o caminho da justiça e da paz.

Mas o exemplo de Salomão vale para cada homem. Cada um de nós tem uma consciência para a qual ser, em certo sentido, “rei”, isto é, para exercitar a grande dignidade humana de agir segundo a reta consciência, fazendo o bem e evitando o mal. A consciência moral pressupõe a capacidade de escutar a voz da verdade, de ser dócil às suas indicações.

As pessoas chamadas a tarefas de governo têm, naturalmente, uma responsabilidade a mais e, portanto – como ensina Salomão –, têm ainda mais necessidade do auxílio de Deus. Mas cada um tem a própria parte a fazer, na situação concreta em que se encontra. Uma mentalidade errada sugere-nos pedir a Deus coisas ou condições favoráveis; na realidade, a verdadeira qualidade da nossa vida e da vida social depende da reta consciência de cada um, da capacidade de cada um e de todos de reconhecer o bem, separando-o do mal, e de buscar pacientemente concretizá-lo.

Peçamos, por isso, o auxílio da Virgem Maria, Sede da Sabedoria. O seu “coração” é perfeitamente “dócil” à vontade do Senhor. Embora sendo uma pessoa humildade e simples, Maria é uma rainha aos olhos de Deus e, como tal, a veneramos. A Virgem Santa ajude também a nós a formarmos, com a graça de Deus, uma consciência sempre aberta à verdade e sensível à justiça, para servir o Reino de Deus.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Angelus%20do%20Papa%20Bento%20XVI%20-%2024.07.2011%20.htm


PADRE LÉO: DE QUEM SOU EU?

julho 24, 2011

AMIZADE NÃO CORRESPONDIDA EXISTE?

julho 24, 2011

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Amizade não correspondida existe?

Amigo de verdade é uma espécie de irmão!

Outro dia, um colega me perguntou se pode existir uma amizade mesmo quando a outra pessoa não corresponda ao sentimento, e justificou explicando que seria um tipo de amigo virtual ou platônico. Eu nem pensei no assunto, imediatamente disse que “não”, porque acredito que a amizade é, antes de tudo, um sentimento partilhado. É o amigo que nos ajuda a ser quem realmente somos porque nos conhece profundamente e o conhecimento é fruto da partilha e companheirismo, o qual não se dá de uma hora para outra, muito menos se a segunda pessoa em questão não está disposta a viver a experiência.

Amigo é alguém que dá mais brilho e cor para tudo que vivemos, porque conhece nossas capacidades e limites e nos faz ir além do que imaginamos conseguir. Faz-nos rir e, às vezes, chorar; diz o que gostaríamos de ouvir e também o que não gostaríamos, mas está sempre conosco e é isso que o torna tão importante. Para o amigo não exitem segredos nem mistérios, somos livres e, portanto, plenos e felizes ao seu lado. Estão aí algumas das razões pelas quais eu não posso afirmar que uma amizade não correspondida seja real. Entre os milhares que nos seguem pelas redes sociais, por exemplo, alguns são amigos, mas não posso afirmar que todos o são, pois amizade é coisa séria e exigente, necessita de cultivo e dedicação, vai além do virtual, tem suas raízes na realidade do que sou. Em Eclesiático 6, 6, lemos: “Dá-te bem com muitos, mas escolhe para conselheiro um entre mil. Se adquirires um amigo, adquire-o na provação, não confies nele tão depressa… Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro“.

Quando comparo a amizade com uma árvore, consigo definir melhor este sentimento, pois ambas necessitam de cuidados especiais para lançar raízes, crescer, florecer e dar frutos.

Observo que, com o passar do tempo e o desenrolar dos acontecimentos, as raízes que traçam o chão da minha história e me sustentam firme durante os ventos e vendavais da vida são provas de que verdadeiros amigos, ao passarem por mim, deixam marcas que nem o tempo nem a distância conseguem apagar. Quem não se lembra, por exemplo, daquele amiguinho da escola, cúmplice em todas as horas? Ou da turma do bairro, aqueles com os quais dividíamos sonhos, lanches, brinquedos, lágrimas e sorrisos?

Amigo de verdade é uma espécie de irmão! Ao seu lado é fácil ser feliz. Mesmo em momentos dificeis, o amigo tem o dom de trazer leveza aos nossos sentimentos. É alguém que dá e não espera retorno, ou melhor, se dá sem esperar recompensas. Sente o que sentimos, compreende o que pensamos, mesmo quando nem nós conseguimos expressar. O amigo é o sol que enxuga nossas lágrimas. É aquele que percebe, pelo olhar, nossos desejos, disfarces, alegrias e medos. Tem a palavra certa na hora certa, ou o silêncio certo na hora certa. Além disso, tem também o dom de nos fazer ser quem somos, nos conhece tanto que nos leva sempre de volta à nossa essência.

É difícil continuar definindo a amizade, mas isso não vem ao caso agora. Basta saber que cada amigo é um dom de Deus em qualquer tempo e lugar. Quando viajo e conheço lugares bonitos, por exemplo, em fração de segundos, vou identificando, em algum recanto das minhas lembranças, a presença de meus amigos. Lembro-me dos que se identificariam com aquele lugar, aquele clima, entre outros. Sinto vontade de tê-los ao meu lado nas diversas fases da vida e vou procurando um jeito para isso, já que a vida segue seu rumo. De vez em quando alguma cena, música, flor, fase da lua, mar, comida, paisagem tornam-se meios para avivar a lembrança de meus amigos.

E você gosta de cultivar suas amizades? Que lugar este sentimento ocupa em suas lembranças?

Hoje talvez seja um dia propício para identificar as raízes da verdadeira amizade que estão dentro de cada um de nós. É dia de agradecer a Deus por cada amigo que temos, e agradecer a cada amigo por tornar nossa vida melhor. Expressar nosso afeto, quebrar a distância, reavivar a chama do amor puro e sincero, próprio da amizade.

Conquistar novos amigos é bom e importante; ter muitos seguidores virtuais nas redes sociais e cultivar um relacionamento sadio com cada um também tem seus méritos, porém, amizade, como dom de Deus, vai além disso. É arvore que um dia era semente e germinou no solo do nosso coração, foi cultivada e cresceu. Lançou raízes no solo da nossa história, por isso, faz parte de nós.

Aproveite este dia para fortalecer os laços de amizade que fazem parte da sua história, agradeça aos seus amigos pelo bem que lhe fazem sem se esquecer de lhes dizer o quanto são importantes.

Foto Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.comDijanira Silva Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima Portugal.
Acesse o blog Fatima hoje

22/07/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12432


COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO 24/07/2011

julho 24, 2011

Comentário do Evangelho do XVII domingo do Tempo Comum Ano: A do dia 24 de Julho de 2011, feito pelo Padre Mateus Maria, FMDJ.

Clique no link abaixo e assista:

http://www.gloria.tv/?media=178568


PADRE FABIO DE MELO: CIÊNCIA E RELIGIÃO

julho 23, 2011

COM MARIA, OFERTAMOS A DEUS NOSSAS VIDAS

julho 23, 2011
 
COM MARIA, OFERTAMOS A DEUS NOSSAS VIDAS
 
São muitas as tradições litúrgicas e religiosas que cultivam nossa espiritualidade. A oração do rosário é uma das mais tradicionais. A vida litúrgica de nossas comunidades visa alimentar a vida comunitária, as relações entre os fiéis e o encontro comunitário com Deus. Da mesma forma, nossas práticas de piedade nos levam a viver a fé com maior devoção e com maior entusiasmo nossa vida cristã cotidiana. 
A oração do rosário é uma riquíssima fonte de graças, pois nos propicia uma afetuosa comunhão com Maria, a mulher cheia de graça. Ao mesmo tempo em que Deus encheu de graças o espírito amável de Maria, ele a encontrou solícita para a missão de acolher no mundo seu Filho, concebido do Espírito Santo. Desse modo, Deus plenificou de graças a vida de Maria e, quando a chamou por seu nome para uma missão, a encontrou cheia de graças. Embora Maria fosse uma serva fiel e filha querida de Deus, o convite de Deus não se realiza por seu mérito, mas pelo Amor de Deus lhe consagrou, como representante de toda a humanidade. A graça habitava em sua vida e seu viver tornou-se uma fonte perene das graças divinas. Em minha vida, com a mesma gratuidade, Deus traz constantemente a sua graça e a cada momento bate às portas de meu coração para colher os bens dessa graça em favor de toda a humanidade, sobretudo dos pobres, dos aflitos, dos abandonados. Deus nos plenifica de sua graça, para que, pelo Espírito Santo sirvamos seu Filho Jesus Cristo, presente em nossa Igreja e vivente na sua criação. A cada momento, Deus se aproxima de nós para colher os frutos de sua graça que foram fecundados em nossa vida. A oração do rosário nos permite viver mais profundamente na graça divina, ao mesmo tempo em que o Espírito nos fortalece, pela mediação de Maria, para que respondamos com alegria ao apelo de Deus, que nos convida a continuar a missão de Jesus Cristo. No rosário, nós contemplamos os mistérios da salvação que Jesus Cristo trouxe ao mundo. Pela contemplação desses preciosos mistérios, participamos da missão redentora do Filho de Deus e acompanhamos seus passos na história da humanidade, como cordeiro de Deus, que tira os males do mundo e o fecunda com seu amor misericordioso. Nem sempre estamos profundamente integrados espiritualmente a Deus como Maria, quando rezamos o seu rosário. Tantas vezes, estamos perturbados pelas angústias cotidianas, e nem sempre temos a pureza de coração para entrar na esfera dos mistérios divinos. Nesses momentos, devemos ofertar a Deus, pelas mãos de Maria, não apenas nossos sorrisos e nossa alegria, mas devemos entregar-lhe também nossas angústias, nossos temores e nossa tristeza. Se nosso coração estiver maculado por mágoas, irritação e ressentimentos, devemos elevar a Maria esses sentimentos mais amargos, suplicando-lhe a transformação espiritual e serenidade da alma. Para bem rezar o rosário, é preciso colocar-se sob o manto protetor de Maria, mãe de Deus, abrir o coração para que a luz divina possa entrar e clarear os recantos mais sombrios de nosso espírito. Rezar o rosário deve despertar em nossos corações as virtudes de Maria aprendendo, com sua forma de viver, a amar a Deus sobre todas as coisas, servindo os pobres, participando da comunidade cristã e se engajando nas causas do bem na sociedade. Nossas preces são expressões profundas de nossos sentimentos mais caros. Não devem ser repetição de fórmulas, embora as conheçamos de memória. A verdadeira prece é uma conversa amável com Deus. As orações do pai-nosso e da ave-maria são declarações de amor. O pai-nosso é uma declaração de amor a Deus, que se revela como Pai providente. A prece da ave-maria é assumir o projeto do reino de Deus. A repetição dessas preces fortalece nossos ideais e, quando rezadas com devoção e atenção espiritual, não se tornam simples repetição, mas confirmação de fé e de amor às grandes figuras de nossa fé cristã: Jesus Cristo e Maria, a mãe de Deus.Que a mesma Maria de Nazaré nos dê a graça de bem rezar o rosário, para seguir nos seus passos os caminhos de Jesus Cristo, a quem devemos toda glória e louvor. Como o poeta encantado que declama versos para sua mãe querida, nossas preces devem ser declaração, de amor e bem-querer a Maria, que nos ofertou Jesus Cristo, o mais precioso tesouro do mundo. Fonte Consultada: Nos Passos de Maria: para meditar o rosário a cada dia/Antonio Sagrado – Paulinas, 2003.
 

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=3514