AGRADECEMOS A TODOS VOCÊS

abril 30, 2009

COM AS BENÇÃOS DE DEUS, A PAZ DE JESUS E O AMOR DE MARIA, NESTA QUINTA FEIRA, DIA  DE ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, COMEMORAMOS:

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Lindo Céu – Adriana

abril 30, 2009

Minha casa é uma casa de oração

abril 30, 2009

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Naquele dia, Cristo entra triunfalmente em Jerusalém e o povo todo O aclama: “Hosana ao Filho de Davi!” (Mateus 21, 9b). “Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas, e disse-lhes: ‘Está escrito: Minha casa é uma casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões'”! (Mateus 21,12-13).

Somos convidados para dizer: “Minha casa é uma casa de oração”. Ponha a mão no seu coração e diga: “Minha casa é uma casa de oração”. Mesmo você que é jovem e ainda não tem sua própria casa, pode dizer: “Minha casa é uma casa de oração”. Você pode fazer do seu quarto um “cantinho” de oração e, a partir daí, fazer de toda a sua casa uma casa de oração.

Talvez você diga: “Como posso fazer isso, se meu pai e minha mãe não estão nessa, se meus irmãos nem querem saber disso?”. Se você, lá no seu quarto, abre um frasco de perfume, é claro que ele vai se espalhar por todos os cantos da casa, não é? Ainda mais, se você o deixa aberto, hoje, amanhã e depois o perfume vai exalando e penetrando em todos os cômodos da casa. Dali a pouco, a partir do “seu cantinho”, toda a casa vai ficar recedendo perfume. As pessoas da sua casa vão procurar de onde está vindo o cheiro e quem foi que abriu o perfume. Porque a casa está toda perfumada.

Você já entendeu, não é? Tenha certeza: se você faz do seu “cantinho” um cantinho de oração, toda a sua casa vai se tornar uma casa de oração.

Jesus, ao entrar no templo, sentiu Seu coração cheio de dor, pois constatou ali uma grande falta de respeito. No templo do Senhor estavam os vendedores com seus animais, bois, ovelhas… (naquele tempo, eles faziam sacrifícios de animais). Havia muita sujeira no local: pessoas comprando e vendendo, vacas mugindo, ovelhas balindo, pombos arrulhando, vendedores gritando… Tudo isso dentro da casa de Deus. Estavam fazendo um mercado na casa de Deus. Além disso, como havia gente vinda de muitos outros países e ali só se comercializava com a moeda própria do templo, lá estavam os cambistas, que as trocavam. Havia muita exploração, muita corrupção… pessoas discutindo aos gritos a respeito dos preços…

Vendo aquele triste espetáculo na casa de seu Pai, o Jesus, manso e humilde de coração que conhecemos, não aguentou: pegou uma corda, fez um chicote e, a chicotadas, foi pondo toda aquela gente para fora. Expulsou os animais e fez com que eles fossem para cima dos próprios vendedores. Virou as mesas dos cambistas e espalhou todas aquelas moedas no chão do templo…

“Minha casa é uma casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões!” (Mt 21,13).

O Senhor quer que você agora entre na sua própria casa e faça limpeza geral, como Ele fez no templo de Jerusalém. Mesmo que não seja ainda uma casa de oração, é vontade de Deus que ela venha a ser. É preciso que ela seja, o mais depressa possível, casa de oração para toda a sua família. Por isso é necessário, é urgente que você faça uma faxina geral em toda a sua casa.

Pentecostes acontece num ambiente de oração. Foi no Cenáculo, aquele lugar de oração onde estavam os apóstolos reunidos com Maria, a Mãe de Jesus, que aconteceu essa graça divina. Onde existe um ambiente de oração, aí acontece Pentecostes. É aí que acontece o derramamento do Espírito Santo.

Seu pai precisa ser batizado no Espírito. Seu irmão drogado precisa ser batizado no Espírito.
A salvação está no Batismo no Espírito. Sua filha que se tornou talvez uma menina de programa, seu ou sua filha revoltados precisam ser batizados no Espírito. Sua mãe nervosa, sua esposa neurótica, vivendo em depressão, precisam receber a graça do Batismo no Espírito Santo.

É pelo Batismo no Espírito que eles serão resgatados. E, para que isso aconteça, é necessário fazer de sua casa um Cenáculo.

Talvez você seja a pessoa mais necessitada da sua casa. Talvez você não consiga romper com a vaidade, com a ganância, a corrupção, o orgulho. Saiba: mais do que ninguém, você precisa do Batismo no Espírito. Não fique pensando: “Eu sou uma pessoa muito errada; comigo não tem jeito. Eu não vou conseguir mudar…” Não! Não é verdade. A graça do Batismo no Espírito Santo é para você também. É pelo Batismo no Espírito Santo que tudo vai começar a mudar em sua vida. Pode confiar!

(Trecho do livro “Reinflama o carisma” de monsenhor Jonas).

Fonte:  http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2086


Fontanna Bellagio Time to say goodbye

abril 30, 2009

Para relaxar antes do feriadão


LITURGIA GERAL – OS SANTOS SINAIS

abril 30, 2009

liturgia-os-santos-sinais

LITURGIA GERAL

CAPÍTULO II.

OS SANTOS SINAIS

Artigo I. Atitudes

 § 31. POSIÇÕES DO CORPO

 107.    Não há dúvida que a atitude exterior do corpo influi sobre a atitude interior e que, aproveitando a alma o seu corpo, procura imprimir-lhe posição tradutora dos seus pensamentos.

1. De pé.

  1) Significação: Ficar em pé revela reverência, prontidão, alacridade, afeição, confiança, alegria: Se estais de pé em oração (Mc 11, 25), em sinal de reverência. Aarão está de pé diante de Deus e serve-O (Dt 18, 5), em razão do ministério sacerdotal e sua dignidade. Aarão estava de pé entre os mortos e vivos (Nm 16, 45), servindo de intercessor. Os ministros estavam de pé ao serviço do rei. (Est 7, 9.)

2) Uso. O celebrante está de pé no sacrifício e na maior parte das funções sacerdotais, como intercessor e medianeiro. O povo está de pé para ouvir o evangelho (prontidão, alegria) e rezar o Credo; também durante o tempo da páscoa e no domingo, que é renovação semanal da ressurreição; e no ofício aos cânticos Benedictus e Magnificat, por serem partes do evangelho. (Durandus V, c. 4, n. 28.)

3) Barrete. De pé, em desempenho de uma função litúrgica, nunca se põe o barrete, com exceção do sermão. Por isso, durante a missa solene é litúrgico primeiro sentar-se, depois cobrir a cabeça, ou vice-versa tirar primeiro o barrete, depois levantar-se. Tirar o barrete é a primeira coisa que se faz, ao chegar ao altar, pôr o barrete a última, ao sair do altar. Para se cobrir ou descobrir, serve-se da mão direita, pega-se no barrete pelo lado direito, e põe-se na cabeça, de modo que a ponta dobrada fique do lado esquerdo. (Baldeschi, Martinucci.)

108.    2. Genuflexão.

1) Explicação. Permanecer de joelhos durante a oração é símbolo de adoração, de humildade e de angústia, de penitência. A genuflexão é simples ou dupla.

 2) A genuflexão ordinária ou simples faz-se dobrando o joelho direito, sem inclinação da cabeça nem do corpo, sem demora, tocando o chão próximo ao calcanhar esquerdo. Sendo prescrita ao pronunciar muitas palavras, p. ex., Et incarnatus est, a genuflexão se faz devagar.

         a) Os que estão revestidos de paramentos fazem a genuflexão sôbre os degraus, exceto à chegada e à retirada do espaço do côro (d. 2682 ad 49; 4198 ad 3); os ministros inferiores dobram sempre o joelho até o chão.

b) Saúda-se por uma genuflexão simples a ‘cruz do altar nas funções litúrgicas (in actu functionis tantum, d. 3792 ad 11), a cruz da procissão durante a absolvição dos defuntos com exceção do celebrante, bispo, cônego.

c) Nunca se dobra um só joelho, quando não se tem de levantar imediatamente.

d) Só o celebrante faz a genuflexão pondo as mãos sobre o altar, e fá-lo sempre assim.

109.   3) A genuflexão dupla faz-se pondo em terra, primeiro o joelho direito, depois o esquerdo, segue-se inclinação medíocre do corpo e, por fim, levantar-se. (d. 4179 ad 1.) Faz-se diante do SS. Sacramento exposto ao entrar e ao sair do espaço do côro; ou, para mudar os paramentos, passando-se do meio do altar para a credência ou de lá voltando ao meio do altar. (d. 2682 ad 49.) Fora disso, usa-se a genuflexão simples.

         3. Prostração.

Fazer prostração quer dizer lançar-se de bruços no chão. É considerada como sinal de humildade, da dor mais profunda, da súplica de maior instância. Esteve em uso na antiguidade; Nosso Senhor (Mt 26, 39) “caiu sobre a sua face”. No rito romano é cerimônia rara, p. ex., no principio das funções da sexta-feira santa, na missa do sábado santo e vigília de pentecostes, na colação das ordens maiores.

 110.    4. Assentar-se.

1) Significação. Sentar-se em solenidades é sinal de dignidade, mas também de condescendência dos prelados; compete às autoridades eclesiásticas e civis.

2) O bispo está sentado no ato do batismo solene, da confirmação e da ordenação; desde os primeiros séculos o bispo tinha a sua cadeira na Abside da igreja.

3) O sacerdote está assentado na administração do sacramento da penitência como juiz, no rito de absolver da excomunhão fora da confissão, na missa solene durante o kyrie, glória, seqüência, credo.

§ 32. POSIÇÕES DE PARTES DO CORPO

 111.    I. A inclinação.

         1) Etimologia. Deriva-se da palavra latina inclinare = dobrar, diminuir, abater, humilhar.

2) Interpretando as expressões do missal, do cerimonial dos bispos e os decretos da S. Congregação dos Ritos, p. ex.: alirluantulum inclinatus, inclinatus, pro f undies inclinatus, caput inclinat, os autores distinguem três classes:

a) a inclinação profunda do corpo, inclinando-se os ombros de tal forma que as mãos em cruz possam facilmente locar os joelhos;

b) a inclinação medíocre ou média do corpo, de sorte que, ficando em pé, se possa ver a ponta dos pés; estando de joelhos, faça-se uma inclinação profunda da cabeça com inclinação dos ombros (d. 4179 ad 1) ;

c) a inclinação da cabeça, subdividindo-se em três classes: a profunda, ao nome de Jesus, Gloria Patri, Oremus: é sinal de adoração; a média, ao nome de Maria: é hiperdulia, devida à mãe de Deus; a mínima, ao nome de um santo ou do papa reinante: é símbolo de veneração e respeito.

3) Uso.

a) A inclinação profunda da cabeça faz-se à cruz do altar (no evangelho ao livro); na exposição do SS. Sacramento e depois da consagração a inclinação da cabeça se faz ao SS. Sacramento, também no evangelho (d. 3875 ad 4).

b) A inclinação da cabeça, devida ao nome de Maria e dos santos, faz-se em geral ao livro, isto é, ao nome nele contido. Se, porém, a imagem principal (não lateral) representa a Virgem SS. ou o santo respectivo, a inclinação faz-se a esta imagem. (d. 3767 ad 25.)

         Em alguns lugares a rubrica não menciona a inclinação devida nu SS. Nome de Jesus: Rit. cel. t. VII n. 4 (Ofertório); t. X n. 2 e 6 (fração da hóstia e comunhão do sacerdote); Rituale t. IV c. 2 n. 5 (comunhão dos fiéis). Daí alguns autores derivam a regra, que o sacerdote pode omitir a inclinação ao SS. Nome de Jesus, quando está ocupado com outra cerimônia. A S. R. C. prescreveu (d. 2850 ad 1) a inclinação num destes casos, na comunhão do sacerdote. (t. X n. 6.) Por isso outros autores prescrevem a inclinação em todos os casos mencionados. Referem-se além disso ao C. E. (1. II c. VIII n. 46) que diz: cum profert nomen leso, vel Marice inclinat se.”

112.   c) Ao nome de Maria e do papa faz-se inclinação em todas as missas, também nas de réquie, sempre que ocorrerem; ao nome dos outros santos, quando se diz a missa deles ou comemoração propriamente dita (d. 2572 ad 20; não na oração A cunctis, nem ao nome de Cosme e Damião na oração ferial da quinta-feira depois do 3.° domingo da quaresma), e isto sempre que ocorrer, menos no título da epístola e do evangelho. (d. 3767 ad 25.) Vale isso também para as missas votivas e da vigília (d. 4281 ad 2), porém não de réquie. Ainda que a comemoração de um santo, durante a oitava da sua festa se deva omitir por causa da ocorrência de uma festa de 2.a cl., contudo, ao nome do santo, se faz inclinação (d. 4116 ad 1) ; é uma espécie de comemoração. Se, porém, a festa de um santo se omite, também a inclinação ao seu nome se deixa. Ocorrendo vários nomes, faz-se inclinação prolongada.

               d) Não se faz inclinação se o nome não designar o santo senão no sentido acomodatício; por conseguinte, não se faz ao nome de Jesus na 3.a antífona das vésperas do SS. Nome de Jesus, nem ao nome de Maria no evangelho e na comunhão da festa da assunção da Virgem (d. 2872 ad 6), nem ao nome de José na epístola da festa do seu patrocínio; tão pouco ao nome Trinitas, Spiritus Sanctus, S. Angelorum; o antigo n. 40 do d. Tuden. (d. 2572), em que a inclinação ao nome da SS. Trindade se chamou conveniente, foi ab-rogado pelos Decr. authent. (Schober, Missa S. Alf., p. 42.)

e) Ao nome do bispo faz-se inclinação na oração do aniversário da eleição e sagração, se ele assiste à missa. (d. 2049 ad 3. Solans 1 n. 167, que cita S. Afonso, Merati, Cavalieri, Baldeschi, etc.)

113.   f) Se se está de joelhos, não se faz inclinação da cabeça (p. ex., ao nome de Jesus, Gloria Patri) a não ser que esteja prescrita, p. ex., ao Et incarnatus est na missa solene (d. 4179). É uso romano fazer inclinação ao Tantum ergo até veneremur cernui inclusive, para que a posição do corpo combine com as palavras do hino. (Gardellini, Clement. 24, n. 9.)

114.    II. Os olhos.

Levantar os olhos é recorrer a Deus que está nas alturas, confiar nEle: A vós que estais no céu, levantei os olhos. (Sl 122, 1.) Baixá-los é sinal de humildade: o publicano não ousava levantar os olhos (Lc 18, 13); Nosso Senhor levantou os olhos. (Jo 11, 41.)

115.    III. O ósculo litúrgico. (Beijo Litúrgico)

                1. Significação.

a) Em geral é símbolo e expressão da caridade sobrenatural, de veneração e reverência. (Jesus e Simão, Lc 7, 45.)

b) na Liturgia, significa caridade fraterna na missa antes da comunhão e na ordenação sacerdotal.

c) veneração denota o Ósculo do altar consagrado que representa Jesus Cristo, do evangeliário (Laus tibi, Christe, símbolo de Cristo), da patena, da cruz na sexta-feira santa, das velas, dos ramos.

d) é sinal de reverência o Ósculo na mão do bispo ou sacerdote, nas funções litúrgicas;

e) revela gratidão o ósculo na mão, quando se recebe alguma coisa do bispo ou sacerdote.

f) o costume de beijar o do papa deriva-se provavelmente do costume das nações orientais. Inocêncio III explica (1. II, c. 27) “tit summo pontifici summam exhibeant reverentiam et eum ithus ostendant vicarium esse, cujus pedes osculabatur nuttier.”

          2. Uso.

a) Recebendo um objeto, beija-se primeiro a mão daquele de quem se recebe, depois o objeto recebido; oferecendo-se alguma coisa, beija-se primeiro esta, depois a indo do celebrante.

b) Ao receber a vela ou o ramo bento, beijam-se primeiro estes objetos bentos, depois a mão do celebrante, por causa da veneração devida a eles em conseqüência da bênção.

c) Os ósculos do incenso e do barrete omitem-se em presença do SS. Sacramento exposto.

116.    IV. As mãos.

1) Estender e elevar as mãos.

a) Origem. Este gesto de oração é geral em todas as nações. É expressão da alma aflita ou necessitada ou jubilosa, que se dirige a Deus, para pedir alguma coisa, confiar nEle, agradecer-Lhe. Por isso também os cristãos o conservaram. Nas catacumbas ainda existem pessoas representadas com este gesto, as chamadas Orantes. Os cristãos viam nesta atitude a imitação de Nosso Senhor, que morreu na cruz com os braços abertos.

b) Uso. No rito romano se emprega durante a missa nas partes mais antigas: orações, prefácio, cânon; na consagração da igreja, do altar e outras funções pontificais. Mas, no oficio e na administração dos sacramentos e sacramentais, foi suplantado pelo gesto das mãos postas.

c) História. Na idade média o sacerdote, depois da consagração, estendia os braços horizontalmente, representando assim a imagem de Jesus Cristo crucificado. Os dominicanos, os cartuxos e a igreja de Lião ainda conservam esta atitude. Um vestígio dela se conserva no rito romano no uso de cruzar os polegares.

2. Pôr as mãos.

a) Origem. Este gesto era desconhecido na Liturgia até ao século VIII. Na vida pública, p. ex., na Alemanha, era sinal de homenagem e sujeição. O vassalo prometia fidelidade ao rei pondo as mãos juntas nas mãos dele. Já no século 12 este modo de rezar era geral.

b) Uso. Este gesto liturgicamente se faz, juntando as duas mãos estendidas e cruzando os polegares diante do peito. O outro modo de juntar as mãos com os dedos entrelaçados não é litúrgico.

117.    3. Imposição das mãos.

               a) Origem. Usava-se no antigo testamento; em o novo, Nosso Senhor muitas vezes se servia desta cerimônia.

b) Significação. Em geral denota comunicação de graças. aa) É rito visível do sacramento da confirmação e da ordem. bb) É sacramental, comunicando conforto espiritual e corporal, no rito da visita aos doentes (Ritual). cc) É exorcismo no rito do batismo e do exorcismo solene. dd) É símbolo da oblação de si mesmo e do povo em união com o sacrifício de Nosso Senhor no Hanc igitur.

            4. Bater no peito.

a) É símbolo da consciência culpada; já era conhecido pelos israelitas. (Lc 18, 3.)

b) Usa-se na missa, ao Confiteor, Nobis quoque, Agnus Dei, Domine non sum dignos; fora da missa, nas ladainhas e ao Confiteor. Faz-se com a mão direita, quer estendida, quer meio aberta, sem ruído.

118.    5. Sinal da cruz.

          a) Origem. Desde os primeiros tempos cristãos os fiéis usaram o sinal da cruz, o qual, segundo Tertuliano, remonta aos apóstolos e foi provavelmente instituída por Nosso Senhor. (Suarez in 3 q. 58, art. 4, disp. 51, sect. 2; Lapide, Ben. XIV.) Ele conta que os cristãos empregavam a cada passo o sinal da cruz.

b) Modo de fazê-lo. No principio, provavelmente com referência ao Apocalipse (7, 2 e 9, 4), faziam a cruz com um dedo da mão direita sobre a fronte, no século IV sobre a fronte e a boca, no século XII, na fronte, na boca e no peito. Faz-se agora (persignar-se) com a polpa (e não com a unha) do polegar. A grande cruz (desde a idade média) faz-se passando a mão estendida (Rubr. Miss.) da fronte ao peito no meio, e do ombro esquerdo ao ombro direito.

Maldonado, natural da Espanha, diz que os três sinais da cruz se fizeram por causa dos arianos, outrora muito numerosos naquele país. Os católicos quiseram declarar por todos os modos, que não eram arianos; por isso fizeram o mesmo sinal da cruz três vezes, professando desta forma a igualdade das três pessoas divinas. (zacaria II, 2 disp. II § XIV.)

119.    c) Uso. A pequena cruz emprega-se na recitação do evangelho, no rito do batismo, no exorcismo e em todas as unções. A grande cruz faz-se em todas as bênçãos e frequentemente na missa; na missa solene 53 vezes. A fórmula Trinitária que acompanha a cruz remonta até idade média (c. século VI). Nas funções litúrgicas emprega-se relativamente raras vezes e só, se não são prescritas outras palavras.

          d) Significação. É sacramental e comunica a graça de Deus e proteção contra os perigos, doenças e o demônio. Símbolo da fé na SS. Trindade e na redenção. Depois da consagração da missa, relembra que no sacrifício da missa se renova o sacrifício da cruz. Portanto, não é, nem pode ser ato de benzer a Nosso Senhor presente na santa hóstia (ver n. 511). A cruz sobre o evangeliário diz que a fonte do evangelho é o crucificado. O povo faz o sinal da cruz também, pronunciando o Gloria Patri. Com toda a razão. Pois é fórmula Trinitária e conclusão de parte da oração, imitando a cruz no fim dos Hinos glória e credo.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20CURSO%20DE%20LITURGIA%20-%20Pe.%20Reus/LITURGIA%20-%20PARTE%20II.%20.htm

 


Reflexão – pais animais

abril 29, 2009

DEUS NÃO DESISTE DE VOCÊ

abril 29, 2009

desiste

O inimigo não quer que você retome sua caminhada

Apesar do seu pecado, Deus não desiste de você, nunca desistiu. Nas famílias, aquele filho, o mais arteiro, aquele que está bebendo, cheirando [cocaína]… o pior dos filhos é para quem a mãe dá mais amor, não é verdade? Pai e mãe não nos conhecem? Para eles precisamos falar que estamos tristes? Eles conhecem nossa voz ao telefone. Deus é igual a esse pai e a essa mãe e conhece todos os nossos erros; até os que nós fizemos na semana passada, eles já sabem, pois nos conhecem. Deus o ama e quando vê você o ama do jeito que é.

Quantas decepções em sua vida? Muitas vezes, em nossas vidas, as pessoas que mais amamos nos ofenderam e disseram: “Você não vale nada! Não presta! É um mau filho”. Deus o acolhe do jeito que você está: você que perdeu o amor próprio e que se acha indigno do amor do Pai. Talvez você se veja hoje como a pessoa que menos mereça o amor do Senhor. Ninguém merece mesmo, isso prova de que maior é o amor.

Durante muito tempo eu ia comungar e ficava naquela crise, pensando: “Senhor, eu sou pecador. Eu confessei ontem e já pequei de novo”. Mas, mesmo assim, eu ia para a procissão da comunhão, rezando: “Não comungo porque mereço, isso eu sei, ó meu Senhor, comungo, pois preciso de Ti. Quando faltei à Missa, eu fugia de mim e de Ti. Mas agora eu voltei, por favor, aceita-me”.

O demônio faz você sentir que não merece Deus e o afasta da Eucaristia. Na verdade, você está fugindo de sua consciência, fugindo do Senhor. Quando a pessoa está com anemia o que ela mais precisa fazer é comer, e é o que ela menos quer fazer. O pecado faz isso: você peca e não vai mais à Missa, é como dizer: “Eu não vou ao hospital, porque estou doente”.

Deus nos dá sempre uma nova chance. Faz anos que acompanho monsenhor Jonas, e vendo meus erros, meus limites, muitas vezes, eu quis ir embora. E por causa do amor de Deus, por causa de um abraço de um irmão, eu não fui. O demônio vai querer isolá-lo, fazer com que você falte à Celebração Eucarística e não procure a Deus Mas é em comunidade que você vai crescer e amadurecer.

O Senhor quer uma atitude sua. Não o estou acusando, mas não posso negar que Deus está me usando para que você saia do marasmo que está sua vida. Jovens tão bonitos, mas sem vida, porque não perdoam, porque estão secos por dentro.

Deus está levando você a ter um encontro com a cruz. E, diante dela [cruz], coloque todas as pessoas as quais você precisa perdoar e também as que você matou em seu coração. Entregue sua vida para Jesus hoje!

(Artigo produzido a partir de pregação em 28/02/2008)

Diácono Nelsinho Corrêa

Fonte:cancaonova.com

Extraído do site: http://www.paideamor.com.br/formacao3/desiste.htm


Tributo à Madre Tereza

abril 29, 2009

O DOGMA DE FÉ DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA

abril 29, 2009

dogma-1

O DOGMA DE FÉ DA IMACULADA CONCEIÇÃO

DE MARIA SANTÍSSIMA

Papa Pio IX
Bula
Ineffabilis Deus
(8 de dezembro de 1854)

Posição e privilégios de Maria nos desígnios de Deus

1. Deus inefável, “cuja conduta toda é bondade e fidelidade”, cuja vontade é onipotente, e cuja sabedoria “se estende com poder de um extremo ao outro (do mundo), e tudo governa com bondade”, tendo previsto desde toda a eternidade a triste ruína de todo o gênero humano que derivaria do pecado de Adão, com desígnio oculto aos séculos, decretou realizar a obra primitiva da sua bondade com um mistério ainda mais profundo, mediante a Encarnação do Verbo. Porque, induzido ao pecado? Contra o propósito da divina misericórdia? Pela astúcia e pela malícia do demônio, o homem não devia mais perecer; antes, a queda da natureza do primeiro Adão devia ser reparada com melhor fortuna no segundo.

2. Assim Deus, desde o princípio e antes dos séculos, escolheu e pré-ordenou para seu Filho uma Mãe, na qual Ele se encarnaria, e da qual, depois, na feliz plenitude dos tempos, nasceria; e, de preferência a qualquer outra criatura, fê-la alvo de tanto amor, a ponto de se comprazer nela com singularíssima benevolência. Por isto cumulou-a admiravelmente, mais do que todos os Anjos e a todos os Santos, da abundância de todos os dons celestes, tirados do tesouro da sua Divindade. Assim, sempre absolutamente livre de toda mancha de pecado, toda bela e perfeita, ela possui uma tal plenitude de inocência e de santidade, que, depois da de Deus, não se pode conceber outra maior, e cuja profundeza, afora de Deus, nenhuma mente pode chegar a compreender.

3. E, certamente, era de todo conveniente que esta Mãe tão venerável brilhasse sempre adornada dos fulgores da santidade mais perfeita, e, imune inteiramente da mancha do pecado original, alcançasse o mais belo triunfo sobre a antiga serpente; porquanto a ela Deus Pai dispusera dar seu Filho Unigênito ? Gerado do seu seio, igual a si mesmo e amado como a si mesmo? De modo tal que Ele fosse, por natureza, Filho único e comum de Deus Pai e da Virgem; porquanto o próprio Filho estabelecera torná-la sua Mãe de modo substancial; porquanto o Espírito Santo quisera e fizera de modo que dela fosse concebido e nascesse Aquele de quem Ele mesmo procede.

Tradição da Igreja sobre a Imaculada Conceição

4. A Igreja Católica, que, instruída pelo Espírito de Deus, é “a coluna e a base da verdade”, sempre considerou como divinamente revelada e como contida no depósito da celeste revelação esta doutrina acerca da inocência original da augusta Virgem, doutrina que está tão perfeitamente em harmonia com a sua maravilhosa santidade, e com a sua eminente dignidade de Mãe de Deus; e, como tal, nunca cessou de explicá-la, ensiná-la e favorecê-la cada dia mais, de muitos modos e com atos solenes.

5. Porém esta mesma doutrina, admitida desde os tempos antigos, profundamente radicada na alma dos fiéis e admiravelmente propagada no mundo católico pelo cuidado e pelo zelo dos bispos, de modo o mais claro foi professada pela Igreja quando esta não hesitou em propor a Conceição da Virgem ao culto público e à veneração dos fiéis. Com este ato significativo ela, de fato, mostrava que a Conceição de Maria devia ser venerada como singular, maravilhosa, diferentíssima da de todos os outros homens, e plenamente santa; visto que a Igreja só celebra as festas dos Santos. Por isto é costume da Igreja, quer nos ofícios eclesiásticos, quer na santa Liturgia, usar e aplicar à origem da Virgem as mesmas expressões com que as divinas Escrituras falam da Sabedoria incriada e representam as eternas origens desta, havendo Deus, com um só e mesmo decreto, preestabelecido a origem de Maria e a encarnação da Divina Sabedoria.

6. Todas estas doutrinas e todos estes fatos, em toda parte e geralmente aceitos pelos fiéis, mostram com quanto cuidado a própria Igreja Romana, mãe e mestra de todas as Igrejas, tem favorecido a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem. Todavia, parece assaz conveniente recordar em particular os atos mais importantes da Igreja nesta matéria; porquanto é tal a dignidade e autoridade que à Igreja absolutamente pertencem, que ela deve ser considerada o centro da verdade e da unidade católica; é a única que tem guardado inviolavelmente a religião; e todas as outras igrejas devem receber a tradição da fé.

Os Papas favoreceram o culto da Imaculada

7. Pois bem: esta Igreja Romana nada teve mais a peito do que professar, sustentar, propagar e defender por todos os modos mais significativos a Imaculada Conceição da Virgem, o seu culto e a sua doutrina. Tal solicitude é aberta e claramente atestada por inúmeros atos insignes dos Pontífices Romanos Nossos Predecessores, aos quais, na pessoa do Chefe dos Apóstolos, foi pelo próprio Cristo Senhor confiada a tarefa e a autoridade suprema de apascentar os cordeiros e as ovelhas, de confirmar os irmãos e de reger e governar a Igreja.

8. De fato, os Nossos Predecessores consideraram sua glória o haverem, com a sua autoridade Apostólica, instituído na Igreja Romana a festa da Conceição, dotando-a e honrando-a com um Ofício e com uma Missa própria, em que com máxima clareza se afirma a prerrogativa da imunidade de toda mancha original. Além disto, com todo o cuidado promoveram e aumentaram o culto já estabelecido, concedendo Indulgências; concedendo a cidades, províncias e reinos a faculdade de escolherem por Padroeira a Mãe de Deus sob o título da Imaculada Conceição; aprovando irmandades, congregações e famílias religiosas instituídas em honra da Imaculada Conceição; tributando louvores à piedade daqueles que levantavam mosteiros, hospícios, altares, templos sob o título da Imaculada Conceição, ou sob juramento se comprometiam a defender a todo custo a Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

9. Ademais, com a maior alegria ordenaram que a festa da Conceição fosse celebrada em toda a Igreja com solenidade igual à da festa da Natividade; que com oitava fosse celebrada pela Igreja universal e escrupulosamente observada por todos os fiéis como festa de preceito; que todo ano, no dia da festa da Imaculada Conceição de Maria, se promovesse Capela Papal na Nossa patriarcal basílica Liberiana.

10. Desejando, pois, confirmar sempre mais no ânimo dos fiéis esta doutrina da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, e estimular-lhes a piedade do culto e à veneração da Virgem concebida sem pecado original, com sumo prazer concederam a faculdade de citar a Imaculada Conceição da mesma Virgem nas Ladainhas Lauretanas e no próprio Prefácio da Missa; de modo que a norma da fé fosse valorizada pela forma da oração. Portanto, Nós, postos nas pegadas de Predecessores tão ilustres, não somente temos aprovado e aceitado as suas piedosíssimas e sapientíssimas disposições, senão que, lembrados daquilo que Sisto IV instituíra, de muito bom grado confirmamos com a Nossa autoridade o Ofício próprio da Imaculada Conceição, e concedemos o uso dele a toda a Igreja.

Os Papas precisaram o objeto do culto da Imaculada

11. Mas, como tudo o que se refere ao culto está estreitamente ligado com o seu objeto e não pode ter consistência nem duração se este objeto estiver mal definido ou incerto, os Romanos Pontífices Nossos Predecessores, enquanto solicitamente se esforçaram por aumentar o culto da Conceição, intensissimamente se preocuparam também com lhe explicar e inculcar o objeto e a doutrina.

12. Com efeito, eles ensinaram clara e abertamente que, nas festas por eles estabelecidas, se celebrava a Conceição da Virgem; e proscreveram, como falsa e contrária ao pensamento da Igreja a opinião daqueles que entendiam e afirmavam que a Igreja honrava não propriamente a Conceição de Maria, mas a sua santificação. Nem julgaram dever ter maiores considerações com os que, para abalarem a doutrina da Imaculada Conceição, excogitaram uma distinção entre o primeiro e o segundo instante da Conceição, e pretenderam que da Conceição se festejasse não o primeiro, mas o segundo momento. E, na realidade, os mesmos Nossos Predecessores consideraram seu estrito dever não somente sustentarem com todo empenho a festa da Conceição da beatíssima Virgem, mas também asseverarem que o verdadeiro objeto do culto era a Conceição considerada no seu primeiro instante.

13. Daqui as palavras absolutamente peremptórias com que Alexandre VII, Nosso Predecessor, exprimiu o verdadeiro pensamento da Igreja. De fato Ele declarou que “desde a antiguidade, a piedade dos fiéis para com a beatíssima Virgem Maria havia crido que a sua alma, desde o primeiro instante da sua criação e da sua infusão no corpo, por uma especial graça e privilégio de Deus, em vista dos méritos de Jesus Cristo, seu Filho e Redentor do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original; e, neste sentido, celebrara ela solenemente a festa da Conceição”1.

14. Mas, os Nossos Predecessores aplicaram-se sobretudo, com todo cuidado, zelo e esforço a manter intacta a doutrina da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. De fato, eles não só, absolutamente, não toleraram que, por quem quer que fosse e de qualquer modo, fosse essa doutrina criticada ou censurada, porém foram ainda muito mais longe, proclamando com claras e reiteradas declarações que a doutrina com que professamos a Imaculada Conceição da Virgem é e deve ser, com toda razão, considerada em tudo conforme ao culto da Igreja; é antiga e quase universal; é tal, que a Igreja Romana começou a favorece-la e a defende-la; e é de todo digna de ter um lugar na própria Liturgia sagrada e nas orações mais solenes.

Os Papas proibiram a doutrina contrária

15. E, não satisfeitos com isto, a fim de que a doutrina acerca da Imaculada Conceição de Maria se conservasse íntegra, proibiram severissimamente sustentar-se, quer em público quer em particular, a opinião a ela contrária, a qual quiseram como de muitos modos ferida de morte. E, para que essas repetidas e claríssimas declarações não redundassem vãs, também lhes aditaram sanções.

16. Tudo isto foi expresso pelo Nosso já lembrado Predecessor Alexandre VII, com as seguintes palavras: “Nós temos bem presente que a santa Igreja Romana celebra solenemente a festa da Conceição da imaculada e sempre Virgem Maria, e aprovou outrora um ofício especial e próprio para a dita festa, segundo as disposições que então foram dadas por Sisto IV, Nosso Predecessor. Desejamos, pois, favorecer esta louvável e piedosa devoção, a festa e o culto a ela prestado e que permaneceu inalterado na Igreja Romana desde a instituição da mesma; e, consoante o exemplo dos Romanos Pontífices Nossos Predecessores, defender este devoto modo de venerar e honrar a beatíssima Virgem preservada do pecado original por virtude da graça proveniente do Espírito Santo. Além disto, é Nossa viva preocupação conservar no rebanho de Cristo a unidade do espírito no vínculo da paz, suprimindo as ofensas e as contendas, e removendo os escândalos. Por isto, acolhendo as instâncias e as súplicas a Nós apresentadas pelos preditos bispos, pelos Cabidos das suas igrejas, e pelo rei Filipe e pelos seus reinos, renovamos as Constituições e os Decretos emanados dos Romanos Pontífices Nossos Predecessores, e especialmente de Sisto IV, Paulo V e Gregório XV, em defesa da sentença que sustenta que a alma da bem-aventurada Virgem Maria, na sua criação e infusão no corpo, teve o dom da graça do Espírito Santo e foi preservada do pecado original; e em favor da festa e do culto da Conceição da mesma Virgem Mãe de Deus, entendidos segundo a piedosa sentença supra exposta; e ordenamos que tais Constituições e Decretos sejam plenamente observados sob pena de incorrer nas censuras e nas outras sanções previstas pelas próprias Constituições.

“Outrossim decretamos que todos aqueles que continuarem a interpretar as Constituições e os Decretos supralembrados de modo a tornar vão o favor atribuído pelas Constituições e pelos Decretos àquela sentença, à festa e ao culto; todos aqueles que com discussões se manifestarem contra esta sentença, esta festa e este culto, ou que, de qualquer modo ? direta ou indiretamente, ? ou sob qualquer pretexto ? de lhe examinar a definibilidade, de interpretar a Sagrada Escritura ou os santos Padres, ou de comentar os Doutores, ? por escrito ou de viva voz, ousarem falar, pregar, tratar, discutir, precisando, afirmando, aduzindo argumentos ? deixados depois insolvidos, ? ou por qualquer outro modo inimaginável, além de incorrerem nas penas e censuras contidas nas Constituições de Sisto IV ? às quais queremos que estejam sujeitos e às quais, de fato, com esta Constituição os sujeitamos, ? são por Nós privados da faculdade de pregar, de dar lições públicas, de ensinar, e de interpretar; são privados da voz ativa e passiva em toda espécie de eleições; incorrem “ipso fato”, sem necessidade de qualquer declaração, na pena da incapacidade perpétua para pregar, para dar lições públicas, para ensinar e para interpretar. De tais penas não poderão ser absolvidos ou dispensados senão por Nós ou pelos Sumos Pontífices Nossos Sucessores. Além de a estas penas, sujeitamo-los ? e pela presente Constituição declaramo-los sujeitos ? a todas as outras penas que puderem ser infligidas ao Nosso arbítrio ou ao dos Sumos Pontífices Nossos Sucessores; confirmando, a respeito, as já lembradas Constituições de Paulo V e Gregório XV.

“Por último, proibimos, e decretamos sujeitos às penas e às censuras contidas no Índice dos Livros proibidos, e ordenamos sejam, “ipso fato” e sem necessidade de qualquer declaração, considerados proibidos, os livros, as prédicas, os tratados, as investigações, publicados ou ainda por publicar, depois do lembrado Decreto de Paulo V, nos quais a supradita sentença, a festa e o culto sejam postos em dúvida ou, de qualquer modo, contrariados”.

Consenso de Doutos, de Bispos e de Famílias Religiosas

17. Por outra parte, todos sabem com quanto zelo a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus foi transmitida, sustentada e defendida pelas mais ilustres Famílias religiosas, pelas mais célebres Academias teológicas, e pelos Doutores mais profundos na ciência das coisas divinas. Igualmente, todos conhecem o quanto os bispos têm sido solícitos em sustentar abertamente, mesmo nas assembléias eclesiásticas, que a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, em previsão dos méritos do Redentor Cristo Jesus, nunca este sujeita ao pecado original, e, por isto, foi remida de maneira mais sublime.

O Concílio de Trento em harmonia com a Tradição

18. A tudo isto se junta o fato, da maior importância e autoridade, de, quando o mesmo Concílio de Trento promulgou o decreto dogmático sobre o pecado original, e, consoante os testemunhos da Sagrada Escritura, dos santos Padres e dos concílios mais autorizados, estatuiu e definiu que todos os homens nascem infectados pelo pecado original, haver todavia solenemente declarado não ser sua intenção abranger em dito Decreto, e na extensão de uma definição tão geral, a bem-aventurada e Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. De fato, com tal declaração os Padres tridentinos assaz claramente fizeram compreender, por essas circunstâncias, que a beatíssima Virgem Maria foi isenta da culpa original; e com isso demonstraram abertamente que nem das divinas Escrituras, nem da autoridade dos Padres, se pode deduzir qualquer argumento que de qualquer modo esteja em contradição com esta prerrogativa da Virgem.

19. E, na verdade, ilustres e venerandos monumentos da antiga Igreja oriental e ocidental aí estão para atestar que esta doutrina da Imaculada Conceição da beatíssima Virgem, cada vez mais esplendidamente explicada, esclarecida e confirmada pelo autorizadíssimo sentimento, pelo magistério, pelo zelo, pela ciência e pela sabedoria no seio de todas as nações do mundo católico, sempre existiu no seio da mesma Igreja, como recebida por tradição, e revestida do caráter de doutrina revelada.

20. De feito, a Igreja de Cristo, guardiã e vindicadora das doutrinas a ela confiadas, jamais as alterou, nem com acréscimos nem com diminuições; mas trata com todas as deferências e com toda a sabedoria aquelas que a antiguidade delineou e os Padres semearam; e procura limiar e afinar aquelas antigas doutrinas da divina revelação, de modo que recebam clareza, luz e precisão. Assim, enquanto conservam a sua plenitude, a sua integridade e o seu caráter, elas se desenvolvem somente segundo a sua própria natureza, ou seja, no mesmo pensamento, no mesmo sentido.

Pensamento dos Padres e dos Escritores Eclesiásticos

21. Ora, os Padres e os escritores eclesiásticos, instruídos pelos divinos ensinamentos, nos livros que escreveram para explicar a Escritura, para defender os dogmas e para instruir os fiéis, tiveram sobretudo a peito pregar e exaltar, em múltipla e maravilhosa porfia, a suma santidade, a dignidade e a imunidade da Virgem, de toda mancha de pecado, e a sua plena vitória sobre o crudelíssimo inimigo do gênero humano.

O Proto-Evangelho

22. Por tal motivo, ao explicar as palavras com que, desde as origens do mundo, Deus anunciou os remédios preparados pela sua misericórdia para a regeneração dos homens, confundiu a audácia da serpente enganadora e reergueu admiravelmente as esperanças do gênero humano, dizendo: “Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela”, eles ensinaram que, com esta divina profecia, foi clara e abertamente indicado o misericordiosíssimo Redentor do gênero humano, isto é, o Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo; foi designada sua beatíssima Mãe, a Virgem Maria; e, ao mesmo tempo, foi nitidamente expressa a inimizade de um e de outra contra o demônio.

23. Em conseqüência disto, assim como Cristo, Mediador entre Deus e os homens, assumindo a natureza humana destruiu o decreto de condenação que havia contra nós, cravando-o triunfalmente na Cruz, assim também a Santíssima Virgem, unida com Ele por um liame estreitíssimo e indissolvível, foi, conjuntamente com Ele e por meio d?Ele, a eterna inimiga da venenosa serpente, e esmagou-lhe a cabeça com seu pé virginal.

Figuras bíblicas de Nossa Senhora

24. Deste nobre e singular triunfo da Virgem, da sua excelentíssima inocência, pureza e santidade, da sua imunidade do pecado original, e da inefável abundância e grandeza de todas as suas graças, virtudes e privilégios, viram os mesmos Padres uma figura na arca de Noé, que, construída por ordem de Deus, ficou completamente salva e incólume do naufrágio comum; na escada que Jacó viu, da terra, chegar até ao céu: escada por cujos degraus os Anjos subiam e desciam, e em cujo topo estava o próprio Senhor; na sarça que, embora vista por Moisés arder no lugar santo, por todos os lados, em chamas crepitantes, contudo não se consumia nem sofria dano algum, mas continuava a ser bem verde e florida; naquela torre inexpugnável, posta defronte do inimigo, da qual pendem mil escudos e toda a armadura dos fortes; naquele jardim fechado, que não devia ser violado ou danificado por nenhuma fraude ou por nenhuma insídia; naquela resplandecente cidade de Deus, que tem os seus fundamentos sobre as montanhas santas; naquele augusto templo de Deus que, refulgente dos divinos esplendores, está cheio da glória do Senhor; e, enfim, em todas aquelas outras inúmeras figuras em que os Padres divisaram (e lhe transmitiram o ensinamento) o claro prenúncio da excelsa dignidade da Mãe de Deus, da sua ilibada inocência e da sua santidade, nunca sujeita a qualquer mancha.

Expressões dos Profetas

25. Os mesmos Padres, para descreverem esse maravilhoso complexo de dons divinos e a inocência original da Virgem, Mãe de Jesus, recorreram também aos escritos dos Profetas, e celebraram a mesma augusta Virgem como uma pomba pura; como uma Jerusalém santa; como o trono excelso de Deus; como arca santificada; como a casa que a eterna sabedoria para si mesma edificou; e como aquela Rainha que, cumulada de delícias e apoiada ao seu Dileto, saiu da boca do Altíssimo absolutamente perfeita, bela, caríssima a Deus, e jamais poluída por mancha de culpa.

A “Ave-Maria” e o “Magnificat”

26. Depois, quando os mesmos Padres e os escritores eclesiásticos consideravam que, ao dar à beatíssima Virgem o anúncio da altíssima dignidade de Mãe de Deus, por ordem do próprio Deus, o Anjo Gabriel lhe chamara cheia de graça, ensinaram que com esta singular e solene saudação, até então nunca ouvida, se demonstrava que a Mãe de Deus era a sede de todas as graças de Deus, era exornada de todos os carismas do Espírito Divino; antes, era um tesouro quase infinito e um abismo inexaurível dos mesmos carismas; de modo que, ela não somente nunca esteve sujeita à maldição, mas foi também, juntamente com seu Filho, participante de perpétua benção: digna de, por Isabel movida pelo Espírito de Deus, ser dita: “Bendita és entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre”.

27. Destas interpretações se infere, clara e concorde, a opinião dos Padres. A gloriosíssima Virgem, pela qual “grandes coisas fez Aquele que é poderoso”, resplendeu de tal abundância de dons celestes, de tal plenitude de graça e de tal inocência, que se tornou como que por milagre de Deus por excelência, ante a culminância de todos os seus milagres, e digna Mãe de Deus; de modo que, colocada, tanto quanto é possível a uma criatura, como a mais próxima de Deus, ela se tornou superior a todos os louvores dos homens e dos Anjos.

Paralelo com Eva

28. Por conseqüência, para demonstrar a inocência e a justiça original da Mãe de Deus, eles não somente a compararam muitíssimas vezes a Eva ainda virgem, ainda inocente, ainda incorrupta e ainda não enganada pelas mortais insídias da serpente mentirosa, como também a antepuseram a ela com uma maravilhosa variedade de palavras e de expressões. De fato, Eva escutou infelizmente a serpente, e decaiu da inocência original, e tornou-se escrava da serpente; ao contrário, a beatíssima Virgem aumentou continuamente o dom tido na sua origem, e, bem longe de prestar ouvido à serpente, com o divino auxílio quebrou-lhe completamente a violência e o poder.

Expressões de louvor

29. Por isto eles nunca cessaram de aplicar à Mãe de Deus os nomes mais belos: de lírio entre os espinhos; de terra absolutamente intacta, virginal, ilibada, imaculada, sempre abençoada e livre de todo contágio do pecado, da qual foi formado o novo Adão; de jardim ordenadíssimo, esplêndido, ameníssimo, de inocência e de imortalidade, delicioso, plantado por Deus mesmo e defendido de todas as insídias da serpente venenosa; de lenho imarcescível, que o verme do pecado jamais corroeu; de fonte sempre límpida e assinalada pelo poder do Espírito Santo; de templo diviníssimo; de escrínio da imortalidade, de só e única filha, não da morte, mas da vida; de rebento não de ira, mas de graça, o qual, embora despontasse de uma raiz corrompida e infecta, por uma divina e providencial exceção à lei geral foi sempre verdejante e florescente. Mas, como se todos estes modos de dizer, ainda que esplendidíssimos, não bastassem, eles além disso afirmaram, com expressões bem claras e precisas, que, quando se trata de pecados, a Virgem Maria nem sequer deve ser nomeada; porque a ela foi dada uma graça superior à que se concede aos outros, a fim de que vencesse totalmente toda espécie de pecado. Asseveraram também que a gloriosíssima Virgem foi a reparadora de seus progenitores; a vivificadora dos pósteros; aquela que o Altíssimo, desde todos os séculos, escolhera e preparara para si; que foi por Deus prenunciada, quando Ele disse à serpente: “Porei inimizades entre ti e a mulher”; que sem dúvida esmagou a cabeça da venenosa da mesma serpente. Por isto eles afirmaram que a mesma beatíssima Virgem foi, por graça, imune de toda a mancha de pecado e livre de todo contágio de corpo, de alma e de intelecto; que, tendo estado unida e junta com Deus por uma eterna aliança, ela nunca esteve nas trevas, mas sim numa luz perene; e, portanto, plenamente digna de vir a ser habitação de Cristo, não pelas disposições do seu corpo, mas pela graça original.

Imaculada

30. A estas, depois, eles juntaram outras nobilíssimas expressões. Falando da Conceição da Virgem, atestaram que a natureza cedeu ante a graça: parou trêmula, e não ousou avança. A Virgem Mãe de Deus não devia ser concebida por Ana antes que a graça afirmasse o seu poder: porquanto devia ser concebida aquela primogênita da qual seria depois concebido o primogênito de toda criatura. Professaram que a carne da Virgem, se bem derivada de Adão, não lhe contraiu as manchas; que, por isto, a beatíssima Virgem foi aquele tabernáculo construído por Deus, formado pelo Espírito Santo, e verdadeiramente de púrpura, o qual aquele novo Beseleel teceu de ouro e com variedade de bordados; que ela foi de fato e justamente celebrada, por ser a obra-prima de Deus, por haver escapado aos dardos inflamados do maligno, e porque, bela por natureza, e absolutamente imune de toda mácula, na sua Conceição Imaculada ela apareceu no mundo como uma aurora de perfeito esplendor. Com efeito, não era conveniente que aquele vaso de eleição fosse ofuscado pelo defeito que ofusca os outros, porque ele foi diferentíssimo dos outros, e, se com eles teve de comum a natureza, não teve de comum a culpa; antes, convinha que o Unigênito, assim como teve nos céus um Pai exaltado pelos Serafins como três vezes santo, assim também tivesse na terra uma Mãe à qual nunca faltasse o esplendor da santidade.

31. E esta doutrina estava tão arraigada na mente e alma dos antigos, que, falando da Mãe de Deus, eles costumavam usar termos verdadeiramente extraordinários e singulares. Chamavam-lhe freqüentissimamente: Imaculada, em tudo e por tudo Imaculada; inocente, antes espelho de inocência; ilibada, e ilibada em todos os sentidos; santa e longíssima de toda mancha de pecado; toda pura e toda intacta, antes o exemplar da pureza e da inocência; mais bela do que a beleza, mais graciosa do que a graça, mais santa do que a santidade; a única santa, a puríssima de alma e de corpo, que ultrapassou toda integridade e toda virgindade; a única que se tornou sede de todas as graças do Espírito Santo; tão alta que, inferior só a Deus, foi superior a todos; por natureza, mais bela, mais graciosa e mais santa que os próprios Querubins e Serafins e do que todas as falanges dos Anjos; superior a todos os louvores do céu e da terra. E ninguém ignora que esta linguagem foi como que espontaneamente introduzida também nas páginas da santa Liturgia e dos ofícios eclesiásticos, nos quais volta muitíssimas vezes com tom quase dominante. Nessas páginas, de feito, a Mãe de Deus é invocada e exaltada como única pomba de incorruptível beleza, e como a rosa sempre fresca. É invocada e louvada como puríssima, sempre imaculada e sempre bem-aventurada; antes, como a própria inocência que nunca foi lesada, e como a segunda Eva, que deu à luz o Emanuel.

Consenso unânime e Petições para a Definição do Dogma

32. Nada de admirar, pois, se os Pastores da Igreja e o povo fiel sempre se comprazeram em professar com tanta piedade, devoção e amor a doutrina da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus, que, a juízo dos Padres, está contida na Sagrada Escritura, foi transmitida por tantos dos seus importantíssimos testemunhos, é expressa e celebrada por tantos ilustres monumentos da veneranda antiguidade, e é proposta e confirmada pelo mais alto e mais autorizado magistério da Igreja. Nada de admirar, pois, se Pastores e fiéis sempre demonstraram nada terem de mais doce e de mais caro do que honrarem, venerarem, invocarem e exaltarem por toda parte com fervorosíssimo afeto a Virgem Mãe de Deus, concebida sem o pecado original.

33. Por isto, desde os tempos mais antigos, bispos, eclesiásticos, Ordens regulares, e mesmo imperadores e reis apresentaram vivas instâncias a esta Sé Apostólica a fim de que fosse definida como dogma de fé católica a Imaculada Conceição da Santíssima Mãe de Deus. Pedidos que foram reiterados mesmo nos nossos tempos e apresentados especialmente ao Nosso Predecessor, de feliz memória, Gregório XVI, e a Nós mesmo, pelos bispos, pelo clero secular, por Famílias religiosas, como também por soberanos e por povos fiéis.

34. Portanto Nós, bem conhecendo e atentamente considerando todas estas coisas com singular alegria do Nosso coração, logo que, por imperscrutável disposição da Divina Providencia, fomos elevados a esta sublime Cátedra de Pedro, e, embora imerecedor, tomamos em mão o governo de toda a Igreja, certamente nada tivemos mais a peito? Dada a terníssima veneração, piedade e afeto que desde os primeiros anos nutrimos para com a Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus? Do que levar a cumprimento tudo aquilo que ainda podia estar nos votos da Igreja, para que fosse aumentada a honra da beatíssima Virgem e resplendessem de nova luz as suas prerrogativas.

Trabalho de preparação

35. Mas, querendo proceder com toda prudência, constituímos uma Comissão especial de Veneráveis Irmãos Nossos, Cardeais da santa Igreja Romana, ilustres por piedade, por ponderação de juízo e por ciência das coisas divinas, e escolhemos entre o clero secular e o regular homens particularmente versados nas disciplinas teológicas, com o encargo de examinarem com a maior diligência tudo o que diz respeito à Imaculada Conceição da Virgem, e nos darem depois o seu parecer.

36. E, conquanto as instâncias a Nós dirigidas a fim de implorar a definição da Imaculada Conceição já nos houvessem demonstrado bastante qual fosse o pensamento de muitíssimos bispos, todavia, a 2 de fevereiro de 1849, enviamos, de Gaeta, uma Encíclica a todos os Veneráveis Irmãos bispos do mundo católico, a fim de que, depois de orarem a Deus, nos fizessem saber, mesmo por escrito, qual era a piedade e devoção dos seus fiéis para com a Imaculada Conceição da Mãe de Deus; o que era que pensavam, especialmente eles ? os bispos ? da definição em projeto; e, por último, que desejos tinham a exprimir, para que o Nosso supremo juízo pudesse ser manifestado com a maior solenidade possível.

37. E, na verdade, foi bastante grande a consolação que experimentamos, quando nos chegaram as respostas dos mesmos Veneráveis Irmãos. De fato, com cartas das quais transparece um incrível, um jubiloso entusiasmo, eles não somente nos confirmaram novamente a sua opinião e devoção pessoal e a do seu clero e dos seus fiéis, mas também, com voto que se pode dizer unânime, pediram-nos que, com o Nosso supremo juízo e autoridade, definamos a Imaculada Conceição da mesma Virgem.

38. E menor não foi a Nossa alegria quando os Nossos Veneráveis Irmãos Cardeais da santa Igreja Romana, membros da mencionada Comissão, e os preditos teólogos consultores, por Nós escolhidos, após diligente exame da questão também nos pediram, com igual solicitude e fervor, a definição da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.

39. Depois de tudo isto, seguindo os claros exemplos dos Nossos Predecessores, e desejando proceder segundo as normas tradicionais, convocamos e levamos a efeito um Consistório, no qual dirigimos uma alocução aos Nossos Veneráveis Irmãos Cardeais da Santa Igreja Romana, e com suma consolação da Nossa alma os ouvimos rogar-nos quiséssemos pronunciar a definição dogmática da Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus.

40. Destarte, firmemente nos persuadimos, no Senhor, ser chegado o tempo oportuno para definir a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus, a qual a Sagrada Escritura, a veneranda tradição, o constante sentimento da Igreja, o singular consenso dos bispos católicos e dos fiéis, e os atos memoráveis e as constituições dos Nossos Predecessores, admiravelmente ilustram e explicam. Portanto, após havermos diligentissimamente considerado todas as coisas e termos elevado assíduas e fervorosas preces a Deus, julgamos não haver tardar mais a sancionar e definir com o Nosso supremo juízo a Imaculada Conceição da mesma Virgem, e assim satisfazer os piedosíssimos desejos do mundo católico e a Nossa devoção para com a mesma S.S. Virgem, e ao mesmo tempo honrar sempre mais nela seu Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo; pois todos estão convencidos de que toda a honra e glória que se rende à Mãe recai sobre seu Filho.

A Definição do Dogma

41. Por isto, depois de na humildade e no jejum, dirigirmos sem interrupção as Nossas preces particulares, e as públicas da Igreja, a Deus Pai, por meio de seu Filho, a fim de que se dignasse de dirigir e sustentar a Nossa mente com a virtude do Espírito Santo; depois de implorarmos com gemidos o Espírito consolador; por sua inspiração, em honra da santa e indivisível Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa, declaramos, pronunciamos e definimos:

Doctrinam, quæ tenet, beatissimam Virginem Mariam in primo instanti suæ conceptionis fuisse singulari omnipotentis Dei gratia et privilegio, intuitu meritorum Christi Jesu Salvatoris humani generis, ab omni originalis culpæ labe præservatam immunem, esse a Deo revelatam atque idcirco ab omnibus fidelibus firmiter constanterque credendam.

A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.

42. Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende de pensar diversamente de quanto por Nós foi definido, conheça e saiba que está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, “ipso fato”, nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa manifestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo, os erros que pensa no seu coração.

Sentimentos de esperança e exortação final

43. A nossa boca está cheia de alegria e os Nossos lábios de exultação, e damos e daremos sempre as mais humildes e as mais vivas ações de graças a Nosso Senhor Jesus Cristo, por nos haver concedido a graça singular de podermos, embora imerecedor, oferecer e decretar esta honra, esta glória e este louvor à sua Santíssima Mãe. E depois reafirmamos a Nossa mais confiante esperança na beatíssima Virgem, que, toda bela e imaculada, esmagou a cabeça venenosa da crudelíssima serpente, e trouxe a salvação ao mundo; naquela que é glória dos Profetas e dos Apóstolos, honra dos Mártires, alegria e coroa de todos os Santos; seguríssimo refúgio e fidelíssimo auxilio de todos os que estão em perigo; poderosíssima mediadora e reconciliadora de todo o mundo junto a seu Filho Unigênito; fulgidíssima beleza e ornamento da Igreja, e sua solidíssima defesa. Reafirmamos a Nossa esperança naquela que sempre destruiu todas as heresias, salvou os povos fiéis de gravíssimos males de todo gênero, e a Nós mesmos tem livrado de tantos perigos que nos ameaçam. Confiamos que ela queira, com a sua eficacíssima proteção, fazer com que a nossa Santa Madre Igreja Católica, superando todas as dificuldades e desbaratando todos os erros, prospere e floresça cada dia mais no meio de todos os povos e em todos os lugares, “do mar ao mar, e do rio até aos confins da terra”, e tenha paz, tranqüilidade e liberdade completa; que os culpados alcancem o perdão, os doentes a saúde, os tímidos a força, os aflitos a consolação, os periclitantes o auxílio; que todos os errantes, dissipada a névoa da sua mente, voltem ao caminho da verdade e da justiça, e haja um só aprisco sob um só Pastor.

44. Escutem as Nossas palavras todos os caríssimos filhos Nossos e da Igreja Católica, e com sempre mais ardente fervor de devoção, de piedade e de amor continuem a venerar, a invocar, a suplicar a beatíssima Virgem Maria Mãe de Deus, concebida sem o pecado original, e com toda confiança recorram a esta dulcíssima Mãe de misericórdia e de graça, em todos os perigos, em todas as angústias, em todas as necessidades, em todas as dúvidas e em todas as apreensões. De feito, não pode haver lugar para temor ou para desespero quando ela é a nossa condutora e a nossa protetora, quando ela nos é propícia e nos protege; pois que ela tem para conosco um coração materno, e, enquanto trata os negócios que dizem respeito à salvação de cada um de nós, é solícita de todo o gênero humano. Constituída por Deus Rainha do céu e da terra, e exaltada acima de todos os coros dos Anjos e de todas as ordens dos Santos, ela está à direita de seu Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, e com as suas poderosíssimas preces de Mãe suplica; acha o que procura, e não pode ficar frustrada.

45. Enfim, para que esta Nossa definição da Imaculada Conceição da beatíssima Virgem Maria possa ser levada ao conhecimento da Igreja universal, estabelecemos que, como perpétua lembrança dessa definição, fique esta Nossa Carta Apostólica, e ordenamos que às suas transcrições ou cópias, mesmo impressas, contanto que subscritas por mão de algum tabelião público e munidas do selo de algum dignitário eclesiástico, se preste absolutamente a mesma fé que prestaria à presente, se fosse exibida ou mostrada.

Ninguém, portanto, se permita infringir este texto da Nossa declaração, proclamação e definição, nem contrariá-lo e contravir-lhe. E, se alguém tivesse a ousadia de tenta-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados Pedro e Paulo, seus apóstolos.

Dado em Roma, junto a S. Pedro, no ano mil e oitocentos e cinqüenta e quatro da Encarnação do Senhor, a 8 de dezembro de 1854, nono ano do Nosso Pontificado.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/Documentártio%20da%20Igreja/O%20DOGMA%20DA%20IMACULADA%20CONCEIÇÃO%20DE%20MARIA..htm


Banda DOM – Seu Amor É Demais

abril 28, 2009

A EXPULSÃO DE DEUS

abril 28, 2009

A expulsão de Deus 

– Finalmente, a verdade é dita na TV Americana:

– A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e a apresentadora Jane Clayson perguntou a ela:

– Como é que DEUS teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?

Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse:

– Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.

Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O\\\’ Hare (que foi assassinada e seu corpo encontrado recentemente), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas… A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.

Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima (O filho do Dr. Spock cometeu suicídio).

E nós dissemos: “um perito nesse assunto deve saber o que está falando”, e então concordamos com ele.

Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal.

Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.

Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais.

E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la.

Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, “está bem”.

Depois alguns dos nossos oficiais eleitos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres.

Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos.

Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, “está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso”.

A indústria de entretenimento então disse: “Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos.” E nós dissemos: “Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial.

Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!”

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios… Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós colhemos exatamente aquilo que semeamos!

Se uma menina escrevesse um bilhetinho para DEUS, dizendo:

”Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?”

A resposta Dele seria:

”Querida criança, não me deixam entrar nas escolas! Do Seu DEUS”.

É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz.

É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina.

É triste como alguém diz: “Eu creio em DEUS”, mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também “crê” em DEUS. É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo email, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum email a respeito de DEUS, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-lo a outros!

fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=NOVIDADE2&id=ni21154

 


Conheco um Coracao

abril 28, 2009

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA – Parte VIII

abril 28, 2009

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A MEDIAÇÃO UNIVERSAL

DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte VIII.

          Em 1750, Santo Afonso Maria de Ligório publicou um livro com o título “As Glórias de MARIA”. O Papa Bento XV, ao falar deste livro, disse: “É um livro perene”.

         De fato, quem lê a maravilhosa Obra (que a seus devotos recomendamos) experimenta um terno amor para com a MÃE de DEUS, uma confiança inabalável no Poder e Amor da Virgem Medianeira, e fica certo da salvação, se for sincero devoto e MARIA.

         O quinto capítulo de “Glórias de MARIA”, Santo Afonso o dedica à Mediação Universal, defendendo-a contra Luiz Muratori, um escritor daquele tempo, que não queria admitir esta doutrina. Afirma o Santo que a intercessão de MARIA é moralmente necessária para a nossa salvação, dizendo:

              “Só os que são faltos de fé podem duvidar de que o recorrer a Intercessão de MARIA Santíssima seja coisa utilíssima e santa. O que, porém, temos em vista é provar que esta Intercessão é também necessária à nossa salvação; necessária não absoluta, mas moralmente, como deve ser.

            A origem desta necessidade está na própria Vontade de DEUS, o qual quer que pelas Mãos de MARIA Santíssima passem todas as Graças que nos dispensa. Tal é a doutrina de São Bernardo, doutrina atualmente comum a todos os teólogos e doutores, conforme o autor do “Reino de MARIA”.

         Muratori dissera que a proposição de não conceder o SENHOR Graça alguma, senão por meio de MARIA, é hipérbole, exagero que escapou ao fervor de alguns santos. Ao que Santo Afonso responde:

         “Seja-me permitido recordar ao autor uma distinção que ele mesmo fez. No seu livro acentua também a diferença entre a mediação da justiça, em vista dos méritos, e a mediação de graça por via de intercessão. Do mesmo modo uma coisa é dizer que DEUS não possa, e outra que DEUS não queira conceder Suas Graças sem a Intercessão de MARIA.

            Nós concedemos que DEUS é a Fonte de todos os bens e o SENHOR absoluto de todas as Graças. Confessamos também que MARIA não é mais que uma Pura Criatura, e que tudo quanto obtém, tudo recebe de DEUS. Mas esta Sublime Criatura, mais do que as outras, O Honrou e Amou, sendo por ELE escolhida para MÃE de SEU FILHO, o Salvador do mundo. Querendo exaltá-LA de modo extraordinário, o SENHOR determinou por isso que por Suas Mãos hajam de passar e sejam concedidas todas as mercês dispensadas às almas remidas. Não é muito razoável e muito conveniente uma tal suposição? Quem poderá dizer o contrário?

            Não há dúvida, confessamos que JESUS CRISTO é o Único Mediador de Justiça, porque por SEUS Méritos nos obtém a Graças e a Salvação. Mas ajuntamos que MARIA é Medianeira de Graças e como tal pede por nós em Nome de JESUS CRISTO, e tudo nos alcança pelos Méritos DELE.

            Assim, pois, à Intercessão de MARIA devemos todas as Graças que solicitamos.

            Nada há nisso de contrário aos Sagrados Dogmas. Ao invés, o que há é plena conformidade com os sentimentos da Igreja. Nas orações por ela aprovadas, ensina-nos a recorrer sempre à MÃE de DEUS e a invocá-LA como salvação dos doentes, refúgio dos pecadores, auxilio dos cristãos, vida, doçura e esperança nossa. Nas Festas da Santíssima Virgem, aplica-LHE no Ofício as palavras dos Livros da Sabedoria, e assim nos da a entender que NELA acharemos toda a esperança: “Sou a mãe do puro amor, do temor (a DEUS), da ciência e da santa esperança, em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude.” (Eclo. 24, 24-25)

            “Pois quem me acha encontra a vida e alcança o favor do Senhor. Mas quem ofende, prejudica-se a si mesmo; quem me odeia, ama a morte.” (Pv. 8, 35-36)

            “Aquele que me ouve não será humilhado e os que agem por mim não pecarão. Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna.” (Eclo. 24, 30-31). Tudo está mostrando quão necessária nos é a Intercessão de MARIA.

            Segundo São Bernardo, “DEUS premiou MARIA com todas as graças, para que, por Seu intermédio, recebam os homens todos os bens que lhes são concedidos”.

         Faz aqui o Santo uma profunda reflexão, acrescentando: “Antes do nascimento da Santíssima Virgem, não existia para todos essa torrente de Graças, porque não havia ainda esse desejado aqueduto. MARIA foi dada ao mundo para que, por Seu intermédio, como por um canal, até nós corresse, sem cessar, a torrente de Graças Divinas.

            Que lhe arrebentassem os aquedutos, foi a ordem dada por Holofernes para tomar a cidade de Betúlia (It. 7,6). Assim também o demônio faz todos os esforços para acabar com a devoção à MÃE de DEUS nas almas, pois cortado esse canal de Graças, muito fácil se torna a ele a conquista. Consideremos portanto com que afeto e devoção o SENHOR quer que honremos esta nossa Rainha. Consideremos o quanto deseja que a ELA recorramos, e em Sua proteção confiemos, pois em Suas Mãos depositou a Plenitude de todos os bens, para nos tornar cientes de que toda a esperança, toda a Graça, toda a Salvação a nós, chegam pelas Mãos DELA.”

         A mesma coisa declara Santo Antonino: “Todas as misericórdias dispensadas aos homens tem vindo por meio de MARIA.” Pelo mesmo motivo chama-LHE a Igreja: “Porta do Céus”.

         “Como todo o indulto do rei passa pela porta do seu palácio, observa São Bernardo, assim também Graça nenhuma desce dos Céus sem passar pelas Mãos de MARIA.”

         E acrescenta São Boaventura que “MARIA é chamada Porta dos Céus, porque ninguém pode entrar Nele senão pela Porta que é MARIA”.

         Uma sentença de São Bernardo diz: “Cooperaram para nossa ruína um homem e uma mulher. Convinha, pois, que outro homem e outra mulher cooperassem para a nossa reparação. E estes foram JESUS e MARIA, Sua Mãe. Não há duvida, JESUS CRISTO, só, foi suficientíssimo para remir-nos, mas conveniente era, entretanto, que para a nossa reparação servissem ambos os sexos, assim como haviam cooperado ambos para a nossa ruína.”

         Pelo que Santo Alberto chamou MARIA “a Cooperadora da nossa Redenção”.

         A própria Virgem revelou a santa Brígida que “assim como Adão e Eva por um pomo venderam o mundo, assim também ELA e Seu FILHO com um Coração o resgataram.”

         Santo Anselmo iluminadamente observa:

         “Do nada pôde DEUS criar o Mundo, mas não quis repará-lo sem a cooperação de MARIA.”

         Embora a doutrina da Mediação Universal seja antiga como a Igreja, contudo, somente nos últimos tempos, foi a mesma doutrina concretizada em Festa Litúrgica com Missa e Ofício próprios. Foi a pedido do Cardeal Mercier que o Papa Bento XV, em fevereiro de 1921, estatuiu a nova festa, a celebrar-se anualmente no dia 31 de maio, em honra de NOSSA SENHORA medianeira de Todas as Graças. Nessa ocasião a celebração da nova festa foi concedida às dioceses da Bélgica e a todas as outras que a pedissem.

Hoje todas as ordens religiosas a celebram, e um grande número de dioceses do mundo inteiro. Desde 1940 o Brasil inteiro possui o privilégio desta festa.

Pio XI, pouco depois de subir ao trono pontifício, nomeou três comissões – espanhola, belga e romana – de abalizados teólogos, encarregados de investigar os fundamentos dogmáticos da doutrina da Mediação universal. Mas o que é importantíssimo e o que se deve destacar no movimento em torno da Medianeira de Todas as Graças é que pela série dos últimos pontífices, a começar de Pio IX, essa doutrina é claramente inculcada, ensinada, recomendada categoricamente em documentos dirigidos a Igreja Universal, com apelação a tradição cristã.

Da festa litúrgica da Medianeira de Todas as Graças das comissões encarregadas do estudo da Mediação Universal e da constante recomendação dos últimos pontífices, pode-se concluir que é o próprio ESPÍRITO SANTO que move a Igreja a venerar, de um modo todo especial, à NOSSA SENHORA, sob a invocação de Medianeira de Todas as Graças, e que se está aproximado a definição da Mediação Universal.

É também digno de se considerar que, no mesmo tempo em que o comunismo ateu iniciou seu nefasto domínio, resplandece no Céu o sinal da Medianeira, como se DEUS quisesse mostrar que a cabeça da infernal serpente do comunismo, será esmagada pela Virgem Medianeira. (Estes proféticos escritos finais cumpriram-se após 27 anos, ou seja, em 1981, com a queda do muro de Berlim, e com a participação direta do prediletíssimo filho de NOSSA SENHORA, o saudoso e amado Papa João Paulo II.)

“Poema da VIRGEM”

(Escrito pelo venerável Pe. José de Anchieta.)

2138   O Divino Pai, com o FILHO,

Te confiou os tesouros todos, do cofre dos Céus.

ELE, assim como derrama pelo universo

Os SEUS Bondosos Olhos,

Levando compassivo auxilio aos afligidos,

Assim Te depositou no Seio o FILHO Unigênito,

A fim de aliviar

Os que vergam ao duro peso do pecado.

Assim te confiou

O cuidado também do mundo inteiro,

Para distribuir pela miséria, a Misericórdia.

Quando Te honrou com a Glória da Maternidade,

Te impôs o grato dever de carinhosa MÃE.

A todos consolas, boa MÃE, com Teu manso Olhar

E ninguém suplica em vão os Teus Poderes.

Se purulentas úlceras lhes serpeiam pelos membros,

Se cicatrizam, à Tua Celestial Presença.

Se dor cruel lhes atormenta o corpo,

Foge vencida, à luz do Teu Olhar.

Se o mar revolto por hórrida procela, ameaça

tragar nas ondas a vida do marinheiro,

tu alisas o mármore das águas,

abrandando os ventos,

qual mansa brisa soprando em mar tranqüilo.

Se esquadrões inimigos atacam a fortaleza,

Incutes o medo em suas fileira e os derrotas.

Percorres as linhas de batalha, assistes

aos combates renhidos,

E, invencível, esmagas o inimigo.

Visitas os celerados,

Presos em sombrios cárceres, e, com doce esperança

Alivias aos mesquinhos os longos dissabores.

Visitas esses corpos lúridos,

Acorrentados em grilhões atrozes,

A vergar ao peso de jugo ensangüentado,

Quebras as algemas aos descorados membros

E despes a grilheta aos pés entumecidos.

Aos que rogam o auxilio do Teu braço

Para o combate último da vida,

Tu os reanimas.

Afastas para longe dos moribundos

O inferno avaro,

Abrindo às almas suave estrada para os Céus.

Teus um olhar também para as pobres almas

mergulhadas no mar da obscenidade,

que começam a arrepender-se de seus crimes;

tu as envolves no Maternal carinho,

e aplacando a DEUS,

tornas belos, corações horrendos.

Nem sequer abandonas os que, com seus crimes

Incitam a Ira do ETERNO, e não temem o castigo.

A Clemência de DEUS vencida por Teus rogos,

fá-los-á cair em si, para abrasá-los

no fogo da gratidão.

Mas Teu Olhar de predileção é para aqueles,

Cuja vida piedosa,

Sem mancha de culpa deleita ao PAI Supremo;

Para os que se entregaram

Ao serviço perpétuo do SENHOR,

Sujeitando corpo e alma à SUA Lei.

Tua bondade enche-os de Delícias Celeste,

Ornando-lhes os castos corações de bons costumes.

2185   Tua piedade estreita-os ao Seio Maternal

E dormem sem temor no Teu Regaço.

(Versos 2138-2186)

 “Bendita seja a Bem-Aventurada sempre Virgem MARIA!”

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20A%20Mediação%20Universal%20de%20Maria%20Santíssima/A%20MEDIAÇÃO%20UNIVERSAL%20DE%20MARIA%20SANTISSIMA%20-%20VIII%20.htm


CONSAGRAÇÃO AOS DOIS CORAÇÕES

abril 27, 2009

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CONSAGRAÇÃO AOS DOIS CORAÇÕES.

Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, a Vós me consagro, assim como toda minha família. Consagramos a Vós nosso próprio ser, toda nossa vida, tudo o que somos, tudo o que temos, e tudo o que amamos. A Vós damos nossos corações e nossas almas, a Vós dedicamos nosso lar e nosso país, conscientes de que através desta Consagração nós, agora, prometemo-Vos viver cristãmente praticando as virtudes de nossa religião, sem nos envergonharmos de testemunhar a fé.

Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, por favor, aceitai esta humilde oferta de entrega de cada um de nós, através deste ato de Consagração.

Nossa esperança é colocada em vós, com a certeza de que jamais seremos confundidos.

Sacratíssimo Coração de Jesus, tende misericórdia de nós.

Coração Imaculado de Maria, sede nossa salvação.

Santos Anjos e Arcanjos, protegei-nos e guiai-nos. Amém.

LEMBRAI-VOS  (Oração de S. Bernardo)

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro fosse por vós desamparado. Assim eu, animado com igual confiança, a Vós ó Virgem entre todas singular, como a Mãe eu recorro, de Vós me valho, e gemendo sob o peso de meus pecados me prostro a Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado, mas dignai-vos de ouvi-las propícia e de me alcançar o que Vos peço, o que vos rogo. Amém.

A Ladainha de Nossa Senhora:

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai do céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós.

Santa Mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós.
Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós.
Mãe da divina graça, rogai por nós.
Mãe puríssima, rogai por nós.
Mãe castíssima, rogai por nós.
Mãe imaculada, rogai por nós.
Mãe intacta, rogai por nós.
Mãe amável, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós.
Mãe do bom conselho, rogai por nós.
Mãe do Criador, rogai por nós.
Mãe do Salvador, rogai por nós.
Mãe da Igreja, rogai por nós.
Virgem prudentíssima, rogai por nós.
Virgem venerável, rogai por nós.
Virgem louvável, rogai por nós.
Virgem poderosa, rogai por nós.
Virgem benigna, rogai por nós.
Virgem fiel, rogai por nós.
Espelho de justiça, rogai por nós.
Sede de sabedoria, rogai por nós.
Causa de nossa alegria, rogai por nós.
Vaso espiritual, rogai por nós.
Vaso honorífico, rogai por nós.
Vaso insigne de devoção, rogai por nós.
Rosa mística, rogai por nós.
Torre de marfim, rogai por nós.
Casa de ouro, rogai por nós.
Arca da aliança, rogai por nós.
Porta do céu, rogai por nós.
Estrela da manhã, rogai por nós.
Saúde dos enfermos, rogai por nós.
Refúgio dos pecadores, rogai por nós.
Consoladora dos aflitos, rogai por nós.
Auxílio dos cristãos, rogai por nós.
Rainha dos anjos, rogai por nós.
Rainha dos patriarcas, rogai por nós.
Rainha dos profetas, rogai por nós.
Rainha dos apóstolos, rogai por nós.
Rainha dos mártires, rogai por nós.
Rainha dos confessores, rogai por nós.
Rainha das virgens, rogai por nós.
Rainha de todos os santos, rogai por nós.
Rainha concebida sem pecado original, rogai por nós.
Rainha assunta ao céu, rogai por nós.
Rainha do santo rosário, rogai por nós.
Rainha das famílias, rogai por nós.
Rainha da paz, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos:

Concedei a Vossos servos, nós Vo-lo pedimos, Senhor Deus, que possamos sempre gozar da saúde da alma e do corpo e, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e alcancemos a eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Nós recorremos à vossa proteção, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Gloriosa e Bendita Virgem. Amém.

           CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

        Ó minha Senhora e minha Mãe, eu me ofereço a todos vós e, em prova de minha devoção para convosco, vos consagro neste dia, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E já que assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa. Amém.

           CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA II – (Sta.Brígida)

        Ó Santa Mãe Dolorosa de Deus, ó Virgem Dulcíssima:

       Eu vos ofereço meu coração para que o conserveis intacto, como Vosso Coração Imaculado.

        Eu vos ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e bondade, de pureza e verdade.

        Eu vos ofereço minha vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de Deus.

        Eu vos ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu presente e no meu futuro para serem apresentadas por Vós a Vosso Divino Filho, para purificação de minha vida.

        Mãe compassiva, eu me refugio em vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações de minhas tentações, de minha aridez, de minha indiferença e das minhas negligências.

        Escutai-me, ó Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me contra todo perigo da alma e do corpo, agora e para toda a eternidade. Amém.

        CONSAGRAÇÃO DA FAMÍLIA A NOSSA SENHORA

Ó Virgem Imaculada, nós vos consagramos hoje o nosso lar e todos os que nele habitam. Que a nossa casa seja, como a de Nazaré, uma morada de paz e de felicidade na prática da caridade no pleno abandono à Divina Providência.

Sede o nosso modelo, ó Maria, regrai nossos pensamentos, nossos atos e toda a nossa vida. É bem medíocre o tributo do nosso amor, mas vós aceitareis, pelo menos, a homenagem de nossa boa vontade.

           Rezar três Ave-Marias…

Ó Maria, concebida sem pecado,

Rogai por nós que recorremos a vós.

        OFERECIMENTO DO DIA

Ofereço-vos ó meu DEUS em união com o Santíssimo Coração de JESUS, por meio do Sagrado Coração de Maria , as Orações , obras, sofrimentos e alegrias deste dia, em reparação as nossas dívidas, e por todas as intenções pelas quais o mesmo divino Coração está continuamente intercedendo e sacrificando-se em nossos altares. Eu vo-lo ofereço de modo particular nas intenções deste mês e deste dia

 

Fonte:  http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/As%20Devoções/3.%20ORAÇÕES%20GERAIS/Consagração%20aos%20dois%20Corações.htm#Lembrai-vos


Ela muito amou Eliana Ribeiro

abril 27, 2009

ENCONTRO DE CURA E LIBERTAÇÃO

abril 27, 2009

pevagner


A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA – Parte VII

abril 27, 2009

maria56

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL

DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte VII.

          Na terceira parte da Encíclica “Mediator Dei”, do Papa Pio XII, tratando das festas dos santos, diz sobre MARIA Santíssima o seguinte:

         “Entre os santos há um culto proeminente a MARIA Virgem, MÃE de DEUS. A Sua vida, pela missão confiada por DEUS, está estreitamente inserida nos Mistérios de JESUS CRISTO, e ninguém, certamente, mais do que ELA seguiu tão de perto e com maior eficácia as pegadas do VERBO Encarnado; ninguém goza de maior Graça e Poder junto do Coração Sacratíssimo do FILHO de DEUS e, através do FILHO, junto do PAI Celeste. ELA é mais santa do que os Querubins e Serafins e, sem nenhuma comparação, mais Gloriosa do que todos os outros santos, sendo cheia de Graça MÃE de DEUS, e nos tendo dado com o Seu Parto feliz, o REDENTOR. A ELA, que é MÃE de Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, recorramos todos nós, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. A Sua proteção entreguemo-nos confiante, nós e todas as nossas coisas. ELA se tornou nossa MÃE quando o Divino REDENTOR cumpria o Sacrifício de SI Mesmo e, por isso, ainda por este título, somos Seus filhos. ELA nos ensina todas as virtudes, dá-nos Seu FILHO e com ELE todos os auxílios que nos são necessários, porque DEUS quis que tudo nos viesse por meio de MARIA.”

          Os doutores da Igreja ao falarem de MARIA Santíssima, poucas coisas encarecem tanto, quanto a imensa plenitude de Graças que recebem, por Seu intermédio, todos os homens:

         Santo Efrem (morreu em 373), chamado o Sírio, invoca a Santíssima Virgem com a seguinte e comovedora oração (rezemos todos):

          “Oh! Minha Santíssima SENHORA, Santa MÃE de DEUS, cheia de Graças e Favores Divinos, Distribuidora de todos os bens! Vós Sois, depois da Santíssima Trindade, a Soberana de todos; depois do Divino Consolador, a Consoladora, e depois do Medianeiro, a Medianeira do Universo, Ponte do mundo inteiro para os Céus. Olhai benigna para a minha fé e meu desejo que me foram inspirados por DEUS. De vós, única Imaculada, receberam, recebem e hão de receber toda a glória, toda honra e santidade, desde o primeiro Adão até o fim dos séculos, os apóstolos, profetas, mártires, justos e mansos de coração, e em Vós rejubila toda a criação, oh cheia de Graça!” (1ª lição do 2º noturno do Ofício da Festa da Medianeira).

         São Germano, Bispo de Constantinopla (morreu em 733), citado na 2ª lição do 2º noturno da mesma festa:

         “Ninguém, ó Santíssima, conhece a DEUS, senão por Vós; ninguém recebe Graça por Misericórdia, senão por Vós; ninguém se salva senão por Vós, ó MÃE de DEUS. Vós, com o vosso poder Maternal que tendes sobre DEUS, Vosso FILHO, obtendes aos pecadores, até aos maiores, a Graça do Perdão, pois é impossível que não sejais ouvida, porque DEUS Vos faz a vontade por serdes SUA verdadeira MÃE Imaculada.”

          Santo Anselmo, arcebispo de Canterbury (1109):

         “O minha SENHORA, sou tão grande pecador como não há, nem pode haver pior no mundo, por isto necessito ajuda tão grande, que depois de Vosso FILHO não há nem maior, nem melhor; e este, é o Vosso.

            Sim, o mundo possue apóstolos, patriarcas, profetas, mártires, confessores e virgens, sem dúvida, bons e até muito bons auxiliadores.

            Vós, porém, Sois melhor e mais sublime que todos eles juntos, porque Sois a sua Soberana. O que eles podem em união Convosco, isto Vós podeis sem eles: Se calardes, nenhum pede, nenhum ousa socorrer-nos; mas se rogardes, todos rogam, todos ajudam. Quem se separa de MARIA e de quem ELA tirar o Seu meigo olhar, estará perdido; mas para quem MARIA volver Seus olhos, é impossível que ele pereça.”

          São Bernardo, falecido em 1153, é autor da célebre sentença de que “DEUS quis que recebamos tudo por MARIA”; sentença esta que através dos séculos se transformou em senha Mariana. Este santo doutor assim se exprime no “sermão do Aqueduto”:

         “Considerai com que Devoção afetuosa DEUS quis que fosse por nós honrada MARIA, pois que NELA pos a plenitude de todo bem. De modo que se em nós há esperança, graça e salvação, saibamos que tudo isso vem DELA, que se nos apresenta superabundante de delicias.

            Verdadeiramente ELA é um jardim de delicias, sobre o qual soprou aquela divina aragem, para fazer surgir e espalharem-se por toda a parte os seus aromas, quer dizer, os dons da Graças. Tira este sol que ilumina o mundo: onde fica o dia? Tira MARIA, esta estrela do mar de um mar deveras grande extenso: que fica senão escuridão, sombra mortal e densíssimas trevas?

            Com toda a alegria de nosso Coração, todo o afeto, devemos venerar a MARIA Santíssima, porque é esta a Vontade DAQUELE que quis que tivéssemos tudo por MARIA. Esta, digo, é a Vontade DELE, mas para o nosso bem, pois em todas as coisas, e por tudo, se mostra solícito de nós míseros, acalmando as ansiedades, despertando a confiança, fortificando a fé, afastando a desconfiança e dando-nos coragem. Não ousavas dirigir-te ao PAI Celeste, só ao ouvi-lo fugistes aterrado aos bosques?

                Deu-te então a JESUS por Mediador. Que não há de alcançar FILHO tão bom, junto de PAI tão bondoso? Será ouvido por causa de SUA reverência, porque o PAI ama ao FILHO. Ou tens medo também diante do FILHO? ELE é teu irmão e tua carne, tentado em todas as coisas, exceto o pecado, para que pudesse ser compreensivo. Este irmão MARIA te deu. Mas talvez ainda te amedronte a Majestade Divina, porque, embora se fizesse Homem, não deixou de ser DEUS. Queres ter uma advogada junto DELE? Recorre a MARIA, pois MARIA é puramente humana, Pura, não há nada que não seja humano. E sem vacilar digo, que também ELA será ouvida por causa de Sua reverência, pois o FILHO ouvirá a Mãe, e o PAI ouvirá o FILHO. (S. Bernardo In nativ. B. M. V. 6,7)

         São Boaventura (1274) solidariza-se com a doutrina de São Bernardo, amplificando-a da seguinte maneira: “DEUS depositou a Plenitude de todo o bem em MARIA, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça a salvação, DELA deriva até nós.”

         Santo Alberto Magno (1280) exalta a plenitude de graça que a Santíssima Virgem recebeu para SI e para todos os homens: “É anunciada à Santíssima Virgem tal Plenitude de Graça, que se tornou por isso a Fonte e o Canal de transmissão de toda a Graça a todo o gênero Humano.”

         São Pedro Canísio (1597) rebatendo os protestantes, afirma que só depois de DEUS e de CRISTO é que em MARIA depositamos toda a nossa esperança, pois ELA é a MÃE de CRISTO Medianeiro. Citando as palavras de São Bernardo, as faz suas: “O FILHO atenderá sua MÃE e o Eterno PAI ouvirá SEU próprio FILHO: Eis o fundamento de toda a nossa esperança.”

         São Roberto Belarmino (1861), diz: “Todos os dons, todas as Graças espirituais que de CRISTO, como Cabeça, descem para o corpo, passam por MARIA que é como o Colo deste corpo místico.”

         Nota: Todos os textos dos santos Padres e Doutores da santa Igreja aqui inseridos, para provar que MARIA santíssima é a Distribuidora de todas as Graças, foram tiradas do livro: “Die selige Jungfrau MARIA, die Vermitelerin aller Gnaden”, Christian Pesch S.J – Herder, 1923.

         No primeiro sermão do Rosário, o grande pregador Padre Antônio Vieira expõe magistralmente a intercessão da Virgem Santíssima:

         “A intercessão, como significa o mesmo nome, é um meio entre dois extremos e, para ser poderosa e eficaz, há de tocar a ambos: aquele com quem intercede, que neste caso é DEUS, e aquele por quem intercede, que são os pecadores. E a SENHORA, posta entre DEUS e os pecadores, quão chegada é a UM e outro extremo!

            É tão chegada a DEUS, com quem intercede, que só Lhe falta o ser DEUS: é tão chegada aos pecadores, por quem intercede, que só Lhe falta o pecado.

            São Mateus, tecendo a genealogia de MARIA, o faz com tal artifício, que pos a SENHORA entre DEUS e os pecadores, fazendo-A FIHA de pecadores e MÃE de DEUS, como verdadeiramente é. É filha de pecadores por natureza, e MÃE de DEUS por Graça; mas de tal modo de Graça, que a mesma natureza que recebeu dos pecadores para ser Sua FILHA, foi a segunda natureza que deu a DEUS para ser Sua MÃE.

            E sendo Intercessora e Medianeira entre DEUS, de quem é MÃE, e entre os pecadores, de quem é FILHA, vede que graça se poderá negar a uma intercessão tão estreita por natureza?

            Essa foi a ventura de um ladrão e a desgraça de outro, no Calvário. CRISTO estava no meio de ambos, mas em meio da Cruz de CRISTO e da cruz do bom ladrão, estava a SENHORA. Em meio da Cruz de CRISTO e da cruz do mau ladrão, não estava. E onde entre o pecador e DEUS mediou a MÃE de DEUS, salvou-se o pecador; onde não mediou não se salvou. E esta é a força da Mediação de que nos valemos, esta a Intercessão Altíssima que pedimos, quando dizemos: “Sancta MARIA, MATER DEI, ora pro nobis peccatoribus.”

                 “Louvado seja nosso SENHOR JESUS CRISTO e SUA Santíssima MÃE e SENHORA nossa

 

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20A%20Mediação%20Universal%20de%20Maria%20Santíssima/A%20MEDIAÇÃO%20UNIVERSAL%20DE%20MARIA%20SANTISSIMA%20-%20VII%20.htm

 


RELIGIOSIDADE PERMITE TRANSFORMAR CONHECIMENTOS EM SABEDORIA.

abril 26, 2009

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PAPA BENTO XVI

RELIGIOSIDADE PERMITE

TRANSFORMAR CONHECIMENTOS EM SABEDORIA.

25.04.09: Cidade do Vaticano, (RV).

O ensino da religião nas escolas ajuda os jovens a refletirem sobre o sentido da existência, a encontrarem sua identidade e uma intuição global. E isso só é possível porque a matéria “religião” tem como fulcro central o ser humano e sua dignidade: foram as primeiras palavras proferidas pelo papa, ao receber, na manhã deste sábado, um grupo de oito mil professores de religião, na Itália, na Sala Paulo VI.

“É importante também – disse Bento XVI – conjugar tal ensino com a teologia, a filosofia e as ciências, no pleno respeito dos métodos e autonomias, na consciência de sua intrínseca unidade.”

“A dimensão religiosa faz parte da formação global da pessoa e permite transformar os conhecimentos em sabedoria de vida. Graças ao ensino da religião católica, a escola e a sociedade se enriquecem; contam com verdadeiros laboratórios de cultura e de humanidade. O Cristianismo habilita as pessoas a descobrirem o bem e a crescerem na responsabilidade; a buscarem o confronto, e a se inspirarem nos dons do passado, para compreender melhor o presente e projetar-se, conscientemente, em direção ao futuro.”

Em seguida, o pontífice convidou os professores a refletirem sobre o Apóstolo Paulo, corajoso arauto e genial mediador da Revelação, características que podem alimentar sua identidade de educadores e testemunhas.

O papa recordou que, também na formação paulina, a atenção à cultura, ao profissionalismo e à competência nos vários campos do saber merecem papel de destaque.

Em suas palavras, Bento XVI recordou que a comunicação da verdade e da beleza da palavra de Deus é um aspecto fundamental na missão do professor de religião. O papa exortou todos a viverem o Evangelho com paixão, a compartilhá-lo e a cultivarem as novidades que ele emana para a vida do mundo.

Fonte: Rádio Vaticano.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/RELIGIOSIDADE%20PERMITE%20TRANSFORMAR%20CONHECIMENTOS%20EM%20SABEDORIA..htm


Tony Meléndez – exemplo de superação

abril 26, 2009

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA – Parte VI

abril 26, 2009

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A MEDIAÇÃO UNIVERSAL

DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte VI.

          Tratando da Mediação Universal, os Sumos Pontífices frisam e destacam que o poder intercessor da Santíssima Virgem é quase onipotente.

          Assim diz o Papa Leão XIII, na Encíclica “Adiutricem populi”, de 5 de setembro de 1895:

          “É indescritível a amplitude de Sua atuação e de Seu Poder, depois de Sua Assunção à Glória Celeste, junto de Seu FILHO, segundo a dignidade e claridade de Seus Méritos. Pois, desde aquele Dia começou, segundo os Desígnios Divinos, a vigiar a Igreja de tal maneira e a favorecer-nos tão Maternalmente com Suas Graças e Seu Patrocínio, que, dotada de quase imenso Poder, se tornou a administradora daquelas Graças que derivam do Mistério da Redenção do gênero humano para todos os tempos, do mesmo modo que foi auxiliadora na Obra da Redenção.”

          Leão XIII, na Encíclica “Supremi apostolatus”, de 1 de setembro de 1883, aconselha:

          “Implorar a benevolência da grande MÃE de DEUS que é, perante DEUS, a Medianeira de nossa paz, a administradora das Graças Celestiais e elevada ao mais alto poder da Glória dos Céus, oferece aos homens, em meio dos perigos e labores de sua peregrinação à Pátria Celeste, Seu constante Patrocínio e Auxílio.”

          Leão XIII, na Encíclica “Diuturni temporis”, de 5 de setembro de 1898 (a última das dez encíclicas que o Papa escreveu sobre o santo Rosário):

“DELA emanam, como de transbordante canal, os Dons Celestes. Em Suas Mãos estão os tesouros das Misericórdias do SENHOR (São João Damasceno).

            DEUS quer que ELA seja a Fonte de todos os bens (Santo Ireneu). No amor desta MÃE, que procuramos fomentar e aumentar dia a dia, queremos terminar, assim esperamos, os nossos dias”.

          Leão XIII, na Encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891, fazendo suas as palavras de São Bernardino, escrevia:

          “Toda a Graça concedida ao mundo segue esta tríplice graduação: de DEUS a JESUS CRISTO, de JESUS CRISTO à Santíssima Virgem, da Santíssima Virgem aos homens; tal é a ordem maravilhosa da sua disposição.”

          O Papa Pio X, na Encíclica “Ad diem illum”, de 2 de fevereiro de 1904, comemorativa do qüinquagésimo ano da definição dogmática da Imaculada Conceição, e tantas vezes citada nestes textos, ensina:

             “Por esta comunhão de dores e sentimentos entre MÃE e FILHO (ao pé da Cruz), MARIA Santíssima mereceu tornar-se dignamente reparadora da humanidade decaída e dispensadora de todos os tesouros que, por Sua Morte e por Seu Sangue, nos adquiriu JESUS.”

            “Certamente afirmamos pertencer, exclusivamente, a JESUS CRISTO a distribuição desses tesouros, que só por Sua Morte nos foram alcançados, e ELE, de SI Mesmo, é o Mediador entre DEUS e os homens. Entretanto, por essa comunhão de Dores e Sofrimentos de que falamos, entre MÃE e FILHO, foi concedido à Augustíssima Virgem ser junto do FILHO a poderosíssima Medianeira e Conciliadora de todo o Universo. A Fonte, pois, é JESUS CRISTO, e da SUA Plenitude todos nós participamos.

             MARIA, porém, como acertadamente diz São Bernardo, é o canal, ou mesmo, o colo que une o Corpo à Cabeça, e desta transmite àquele a robustez e a virtude. Da CABEÇA ELA é o colo, pelo qual se transfundem todos os Dons Espirituais em Seu Corpo Místico.

            Longe de nós, sem dúvida, atribuir à MÃE de DEUS a virtude que só a DEUS pertence, de produzir a Graça sobrenatural. ELA, porém, que a todos supera em santidade e união com CRISTO, e por ESTE foi associada à Obra da Redenção da humanidade, merece, no dizer teológico, “de côngruo” o que JESUS nos mereceu “de condigno”. É a dispensadora das Graças.”

         O Papa Bento XV, segue a mesma doutrina, na carta que dirigiu a 5 de maio de 1917 ao Cardeal Secretário Gasparri, incitando os fiéis a recorrerem à Santíssima Virgem para obter a Graça da paz:

         “E como todas as Graças que o AUTOR de todo bem se digna conceder aos míseros descendentes de Adão, por um amoroso designo da Divina Providência, passam pelas mãos da Santíssima Virgem, queremos que, nesta hora terrível (era o tempo da 1ª Guerra Mundial), mais do que nunca, o vivo e confidente suplicar dos filhos aflitos, suba à excelsa MÃE de DEUS.”

O Papa Pio XI, inúmeras vezes, em discursos e Encíclicas glorifica a NOSSA SENHORA Medianeira de Todas as Graças. Por exemplo, na Encíclica sobre o Santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:

          “Antes, conforme recordamos no começo, é mister interpor junto de DEUS a Mediação da Bem-Aventurada Virgem, que ELE aceita muitíssimo, visto que, para usar as palavras de São Bernardo, é esta a Vontade de DEUS que alcançássemos tudo por meio de MARIA.”

          Na Encíclica “Caritate CHRISTI compulsi” diz:

        ”Invoquem o Coração de JESUS interpondo o poderosíssimo patrocínio de MARIA Santíssima, Medianeira de Todas as Graças, para si, para suas famílias, pela Pátria e pela Igreja”.

Por sua vez, o Papa Pio XII, na sua grandiosa rádio-mensagem dirigida a Portugal, por ocasião da Coroação da Imagem de NOSSA SENHORA de Fátima, expõe a mesma doutrina sobre a Mediação Universal de MARIA Santíssima, que os Pontífices Pio IX, Leão XIII, Pio X, Bento XV e Pio XI tantas e tão repetidas vezes ensinaram e inculcaram à Cristandade, em suas memoráveis Encíclicas:

          Diz, pois, Pio XII, na rádio-mensagem:

             “Bendito seja o SENHOR, DEUS e PAI de nosso SENHOR JESUS CRISTO, PAI das Misericórdias e DEUS de toda a consolação, e com o SENHOR seja Bendita Aquela que ELE constitue MÃE de Misericórdia, Rainha e Advogada nossa, Amorosíssima, Medianeira de Suas Graças, Dispensadora de Seus tesouros.”

            “E o EMPÍRIO viu que ELA era realmente digna de receber a honra, a Glória e o império, porque mais cheia de Graça, mais santa, mais formosa, mais divinizada… incomparavelmente mais que os maiores santos e os Anjos mais sublimes, separados ou juntos. Misteriosamente emparentada na ordem da união hipostática com toda a TRINDADE BEATÍSSIMA, com AQUELE que só é por essência a Majestade infinita, REI dos reis e SENHOR dos senhores. FILHA primogênita do PAI, MÃE extremosa do VERBO e ESPOSA predileta do ESPÍRITO SANTO, porque MÃE do REI Divino, DAQUELE a quem, desde o SEIO Materno, deu o Senhor DEUS o Trono de Davi e a Realeza Eterna na casa de Jacó; e que de SI mesmo proclamou ter-LHE sido dado todo o Poder nos Céus e na Terra.

             ELE, o FILHO de DEUS, reflete sobre a Celeste MÃE a Glória, a Majestade, o império de Sua Realeza, porque associada como MÃE e Ministra ao REI dos mártires, na Obra inefável da humana Redenção, LHE É para sempre associada, com Poder quase imenso, na distribuição das Graças que da Redenção derivam.

            JESUS é REI dos séculos eternos por Natureza e Conquista. Por ELE, com ELE, subordinadamente a ELE, MARIA é Rainha por Graça, por Parentesco Divino, por Conquista, por singular Eleição. E Seu Reino é vasto como o de Seu FILHO e DEUS, pois de Seu Domínio nada se exclue.” (Ata “Sanctae Sedis”, julho de 1946, págs. 264-267)

 Clássico resumo da Doutrina da Mediação Universal

na Encíclica “Mystici Corporis CHRISTI”, do Papa Pio XII:

         “Realize veneráveis irmãos, estes nossos paternos votos, que sem dúvida são também os vossos, e alcance-nos a todos o verdadeiro amor para com a Igreja, à Virgem MÃE de DEUS, cuja alma Santíssima foi mais repleta do Divino Espírito de JESUS CRISTO que todas quantas saíram das Mãos de DEUS e que em nome de toda natureza humana deu o Seu consentimento para que se efetuasse o matrimônio espiritual entre o FILHO de DEUS e a natureza humana.

             ELA que com parto admirável, porque Fonte de toda a vida Celestial nos deu CRISTO SENHOR, já no Seu Seio Virginal ornado da dignidade de Cabeça da Igreja, e, Recém-nascido, o apresentou aos primeiros, dentre os judeus e gentios, que o foram Adorar qual Profeta, Rei e Sacerdote. Foi ELA que com Seus rogos Maternais em Cana da Galiléia moveu o Seu UNIGÊNITO a operar o admirável Prodígio, pelo qual creram NELE os Seus Discípulos.

Foi ELA, a Imaculada, isenta de toda mancha original ou atual, e sempre intimamente unida com o Seu FILHO, que, como outra Eva, juntamente com o holocausto dos Seus direitos maternos e do Seu Materno Amor, O ofereceu no Gólgota ao Eterno PAI, por todos os filhos de Adão, manchados pela Sua queda miseranda. De modo que a que era fisicamente MÃE da nossa CABEÇA foi, com novo título de dor e de Glória, feita espiritualmente MÃE de todos os Seus membros.

             Foi ELA que, com Suas eficacíssimas orações, obteve que O ESPÍRITO do Divino REDENTOR, dado já na Cruz, fosse depois, em Dia de Pentecostes, conferido com aqueles Dons prodigiosos à Igreja Recém-nascida.

            ELA finalmente, suportando com ânimo forte e confiante, imensas dores, verdadeira Rainha dos mártires, mais que todos os fiéis, completou o que falta à Paixão de CRISTO… pelo Seu Corpo que é a Igreja. E assistiu o Corpo Místico de CRISTO, nascido do Coração rasgado do SALVADOR, com o mesmo amor e solicitude Materna com que amamentou e acalentou no berço o Menino DEUS.

ELA, pois, MÃE Santíssima de todos os membros de CRISTO, a cujo Coração Imaculado, confiadamente consagramos todos os homens, e que agora em Corpo e Alma refulge na Glória e Reina juntamente com Seu Filho, nos alcance DELE que, sem interrupção, corram os caudais da Excelsa CABEÇA para todos os membros do Corpo Místico. E, como nos tempos passados, assim hoje proteja a Igreja com Seu Poderosíssimo patrocínio e LHE obtenha finalmente a ela e a toda humana sociedade tempos mais tranqüilos.”

 

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20A%20Mediação%20Universal%20de%20Maria%20Santíssima/A%20MEDIAÇÃO%20UNIVERSAL%20DE%20MARIA%20SANTISSIMA%20-%20VI%20.htm