PAI, EU ESTOU OBSERVANDO VOCÊ – LEGENDADO

fevereiro 28, 2011

MARIA E A INCOMPREENSÃO PROTESTANTE

fevereiro 28, 2011

 

MARIA E A INCOMPREENSÃO PROTESTANTE

 

Vimos nos dias de hoje, como algumas denominações que se auto intitulam com “evangélicos”, “crentes”, “cristãos” vem atacando com veemência a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica Romana, sempre citando fatos teológicos infundados que ora ofendem a Santa Mãe de Deus, ora ofendem a Tradição Apostólica, e até mesmo a Sagrada Escritura, sua única fonte de FÉ.
Será que o Deus que eles adoram é o mesmo da Igreja Católica? Ou será que só tem o mesmo nome? Será que Jesus Cristo se sente feliz com o que eles falam de sua mãe? Certamente não.Vejamos a real visão que os Reformadores do século XVI tinham, e que se difere totalmente da visão dos dias de hoje.

Os Reformadores conservaram muitos pontos da tradição mariana; pontos que as gerações seguintes foram pondo de lado.

Lutero, por exemplo, não negou a virgindade perpétua de Maria, mas julgava em dizer que a expressão “irmãos de Jesus” deve ser entendida no sentido semita; este atribuía a irmãos o significado de “parente, familiar”; para o confirmar, Lutero apelava para a significação ampla da palavra grega adelphoi na tradução dos LXX.

Lutero também admitia a imaculada conceição de Maria, devida à prévia aplicação dos méritos de Cristo. Quanto à assunção corporal, o reformador não ousava professá-la explicitamente, mas não excluía que o corpo de Maria tenha sido levado pelos anjos dos céus. No calendário luterano ficaram três festas marianas, que tem base no novo testamento e estão ligadas a Cristo: a anunciação ou festa da encarnação, a visitação de Maria a Isabel ou festa da vinda de Cristo, e a purificação de Maria aos quarenta dias após o parto, também tida como festa da apresentação de Jesus no templo.

Calvino, em alguns aspectos, foi mais radical. Suprimiu as festas marianas, aceita o título “Mãe de Deus” definido pelo concílio de Éfeso em 431, mas prefere a expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da sagrada Escritura”.

Zwínglio, o reformador em Zurich, conservou três festas marianas e a recitação da Ave-Maria durante o culto sagrado.

É interessante notar que Lutero, Calvino e Zwínglio, autores da reforma protestante no século XVI, deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima.

Martinho Lutero em seu comentário sobre o Magnificat (Lucas 1,46-55) escreve: “Ó bem-aventurada mãe, virgem digníssima, recorda-te de nós que também em nós o senhor faça essas grandes coisas”.

Ao referir-se a (Mateus 1,25) observa: “destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg 323).

Disse ainda: “Os irmãos de Jesus, mencionados no Evangelho, são parentes do Senhor” (Edição Weimar, tomo 46, pg 723, tischreden 5, n° 5839). O reformador prometia cem moedas de ouro a quem lhe provasse que a palavra almah em (Isaías 7,14) não significava virgem (Edição Weimar, tomo 53, pg 640).

No fim de sua vida, aos 17/01/1546, Lutero exclamou num sermão muito agitado: “Não se deve adorar somente a Cristo? Mas não se deve honrar também a santa mãe de Deus? Esta é a mulher que esmagou a cabeça da serpente. Ouve-nos, pois o Filho te honra; Ele nada te nega”. Vê-se que até os últimos dias Lutero guardou devoção a Maria.

No tocante às imagens, Lutero não as proibia; firmava que as proibições feitas no antigo testamento não afetavam os cristãos (Edição Weimar, tomo 7 pg 440-445). Considerava as imagens como a Bíblia dos pobres e iletrados.

Sobre a virgindade de Maria os artigos da “Doutrina Cristã” elaborados por Lutero em 1537 professam:

O Filho de Deus faz-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.

Calvino publicou em 1542 o “Catecismo da Igreja de Genebra”, onde se lê: “o filho de Deus foi formado no seio da virgem Maria… isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.

Zwínglio, por sua vez, escreveu: “firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que no parto e após o parto permaneceu para sempre virgem pura e íntegra” (Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 1 424)

Declarou ainda: “Estimo grandemente a Mãe de Deus, a Virgem Maria perpetuamente casta e imaculada” (ZO 2,189).

Os “irmãos do Senhor” eram, para Zwínglio, “os amigos do Senhor” (ZO 1,401).

Podemos observar que até mesmo o Corão de Maomé, que reproduz certas proposições do Cristianismo, professa a virgindade de Maria (cf.Sura 19).

Outras palavras dos reformadores:

Amman, discípulo e contemporâneo e Zwínglio, declarou: “Maria foi preservada de toda mancha e culpa do pecado original, do pecado mortal e do pecado atual”.

Heinrich Bullinger, sucessor de Zwínglio, testemunhou: “cremos que o corpo puríssimo da virgem Maria, Mãe de Deus e templo do Espírito Santo…foi levado pelos anjos do céu”.

Lutero escreveu: “não há honra, nem beatitude, que sequer se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um filho em comum com o Pai Celeste”.

Calvino escreveu: “não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para ser Mãe de Deus”.

Zwínglio: “Quanto mais crescem a honra e o amor de Cristo entre os homens, tanto mais crescem também a estima e a honra de Maria, que gerou para nós um tão grande e propício Senhor e Redentor.

Podemos verificar sem dúvidas que nem os “Pais” do Protestantismo, tinham a distorcida e falsa visão da Fé e da Doutrina da Verdadeira Igreja fundada por Cristo. No Livro do Apocalipse, no Novo Testamento, vimos um dragão que perseguia a Mulher.

Devemos guardar nossa Mãe Maria com amor e respeito, Ela que foi colaboradora de Jesus no Plano da Salvação do homem.

“A Bem-Aventurada Virgem Maria …pelo dom da maternidade divina, que com seu Filho Redentor, e ainda pelas suas graças e funções singulares, encontra-se também intimamente unida à Igreja: a Mãe de Deus é a figura da Igreja…e isso, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo”. “Feliz porque acreditou”…de geração em geração Maria está presente no meio da Igreja que faz sua peregrinação na fé, sendo para ela modelo de esperança que não decepciona.

Ó Virgem Santíssima, rogai por nós pecadores, que recorremos a vós!

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=3161


PADRE FABIO DE MELO – CONFLITOS NA PROFISSÃO

fevereiro 27, 2011

SANTIDADE E VIDA COM DEUS

fevereiro 27, 2011
Márcio Todeschini
Foto: Andréa Morais/Fotos CN

Santidade e vida com Deus

“A vontade de Deus é vossa santificação e que vos afasteis da imoralidade sexual. Saiba cada um de vós viver seu matrimônio com santidade e com honra, sem se deixar levar pelas paixões, como fazem os pagãos que não conhecem a Deus” (I Ts 4,3-5).

Essa Palavra é dirigida a todos que precisam de uma verdadeira conversão de coração. Conversão diária. Muitas vezes, achamos que estamos convertidos e relaxamos e o “homem velho” vem à tona com força.

“A vontade de Deus é vossa santificação” é uma Palavra muito forte, muito clara. Nela, Paulo fala para uma comunidade, que possui muitas imoralidades, divórcios, pessoas prejudicadas, sofrendo porque tinham se esquecido da experiência que haviam feito com Deus. Era uma comunidade que já havia sido evangelizada.

Quando você foi evangelizado? Quando fez sua catequese? Naquele tempo as pessoas estavam deixando de lado a sua fé. Quantos de nós já nos perguntamos qual é a vontade de Deus para nossa vida. Eu lhe respondo: A vontade de Deus é a sua santificação.

Precisamos trazer essa passagem bíblica para o concreto na nossa vida, pois é Palavra de Deus para nós. Como permanecer em Deus, sem ouvir Sua Palavra? Que relação é essa que temos com o Senhor se não Lhe damos ouvidos? Quando estamos mal, corremos atrás do Senhor, mas quando está tudo bem, nos esquecemos d’Ele e a Palavra de Deus fica de lado.

Saiba cada um de vós viver seu matrimônio com santidade e com honra, sem se deixar levar pelas paixões, como fazem os pagãos que não conhecem a Deus“. Quantas vezes, nós nos deixamos levar pelo mundo paganizado? Nós nos deixamos levar pelo relativismo. Muitas vezes, pensamos: “Será que Deus existe mesmo?” Vamos relativizando tudo e pensando: “As coisas não são bem assim”, e essas coisas vão minando a nossa fé, e perdemos o laço que é a nossa fé em Deus.

Nós cremos em Deus, você está vivo porque o Espírito Santo lhe deu a vida, Ele está dentro de você! Nós precisamos do batismo do Espírito todos os dias, assim como precisamos tomar banho diariamente.

Muitas vezes, nos colocamos diante de Deus de uma maneira hipócrita e não Lhe dizemos o que realmente estamos vivendo. Mesmo que tenhamos muitas coisas para fazer devemos dizer a Deus que estamos com Ele. Apesar de nossa cabeça estar em outras coisas, devemos trazer Deus para dentro de nossa vida. Isso é santificação.

Nós precisamos trilhar o caminho da santificação, mas quem nos santifica é Deus, que nos dá o Espírito Santo logo que somos concebidos.

O mundo tem sede das coisas santas, e nós somos responsáveis por isso, nós que recebemos o Espírito Santo. Nós vamos contagiar as pessoas no nosso trabalho. Mas é necessária uma decisão de não se calar, de revelar essa verdade que está dentro de nós, com caridade.

Márcio Todeschini
Foto: Andréa Morais/Fotos CN

Fala-se muito do pecado original neste mundo paganizado, cheio de malícia, pornografia, desconstrução da sociedade, mas não temos coragem de dar um basta nisso. É preciso uma decisão.

“O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente. Ora, o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado” (Gn2,7-8).

Deus é o Criador de todas as coisas e não podemos achar que Adão e Eva são uma realidade figurativa, distante de nós. Deus soprou e aquilo que saiu d’Ele nos deu a vida, sem Ele não existe vida. O Senhor formou o homem do pó para dizer que Ele pode tudo. O Senhor plantou um jardim para colocar o homem que Ele mesmo criou, Ele preparou um lugar para você e para mim. Veja que amor, que carinho! Ele pensou nesse momento, o Senhor ali já tinha planos para o homem.

Você foi criado, porque Deus o amou antes. Se você acha que não foi amado, coloque uma pedra nisso, pois o Senhor o amou antes de você ter sido criado!

“O Senhor Deus disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada'” (Gn 2, 18). Você que tem uma experiência negativa com seus pais e se fecha à vontade de Deus para o matrimônio e se entrega a relacionamentos errados, saiba que o Senhor tem o poder de fazer tudo novo.

Nós homens fomos criados num estado de santidade original, a vontade de Deus é a nossa santificação para que possamos viver em santidade e honestidade e para que possamos resgatar essa santidade original. Quando recebemos o batismo, somos admitidos como filhos de Deus e nesse momento recebemos os sete dons do Espírito Santo. Ali está plantada na nossa vida, nossa alma, a nossa fé, uma marca que não se apaga. Nada pode apagar essa marca do batismo na nossa alma, o pecado que vem de Adão e Eva são apagados e são abertas as portas da santidade, do jardim que o Senhor preparou para nós.

Em Jesus Cristo temos acesso a Deus, pois por Ele fomos resgatados de uma vez por todas. O Altíssimo mandou Seu Filho único para salvar a todos. A nossa santificação é voltarmos para o lugar que Ele preparou, fazer o caminho de volta. Volte para Deus! Isso é santidade! Ela não está essencialmente naquilo que fazemos, mas está na certeza de que queremos e precisamos participar da vida com Deus, queremos que Ele esteja dentro de tudo que vivemos.

Santidade é saber que precisamos voltar para aquele jardim, no qual Deus nos espera.

 

Márcio Todeschini

Missionário e músico da Comunidade Canção Nova

 

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2527&pre=6858&tit=Santidade%20e%20vida%20com%20Deus


PADRE JOSE AUGUSTO – SENHOR LIVRAI-NOS DA SOBERBA

fevereiro 26, 2011

CARNAVAL CATÓLICO EM BRASÍLIA

fevereiro 26, 2011


PROVIDÊNCIA OU PREVIDÊNCIA?

fevereiro 26, 2011

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Providência ou previdência?

‘Feliz quem teme o Senhor e segue seus caminhos’

Por que ficar tão preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo. Não trabalham, nem fiam. No entanto, eu vos digo, nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um só dentre eles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje está aí e amanhã é lançada ao forno, não fará ele muito mais por vós, gente fraca de fé? Portanto, não vivais preocupados, dizendo: ‘Que vamos comer? Que vamos beber? Como nos vamos vestir?’ Os pagãos é que vivem procurando todas essas coisas. Vosso Pai que está nos céus sabe que precisais de tudo isso” (Mt 6, 28-32).

Das pessoas sábias e maduras se diz serem capazes de prever e prover o necessário à própria vida e de sua família. Seu equilíbrio na administração dos bens lhes possibilita olhar com serenidade o futuro e manter a necessária serenidade. São ideais que atraem a todos e podem ser chamados de sonhos de estabilidade, aqui entendida num sentido amplo, abarcando todas as áreas de atividade das pessoas. Entretanto, sabemos que esse sonho está bem distante de uma grande massa da população, com tantas pessoas esforçando-se para mal e mal sobreviverem, muitas delas vivendo de sobras que as humilham e degradam. Os dois extremos não nos permitem acomodamentos, pois fomos feitos para a dignidade da vida em todos os aspectos e, ao mesmo tempo, é dever de consciência olhar ao redor e empreender todos os esforços para a elevação do nível social e econômico de todos.

E aqui entra a desafiadora pergunta sobre a ação dos cristãos e as possibilidades de anúncio do Evangelho a todos. É necessário aguardar que se eleve o nível sócio-econômico das pessoas, por estarem muito mais preocupadas com a busca do necessário pão de cada dia, para depois falar-lhes de Deus? Não é o caso de estimular nelas a busca do desenvolvimento pessoal, até porque sabemos que Deus também quer que elas cresçam? Sabemos como é traiçoeiro e falso esse raciocínio! O Evangelho é bom e é totalmente necessário que seja anunciado a todos os homens e mulheres de todos os tempos. Seria defraudar um direito fundamental recusar-se a dar a Boa Nova a quem quer que seja! E a Igreja o sabe e quer chegar até os confins da terra, levando a Palavra e o nome de seu Senhor.

Os cristãos querem praticar e propor duas atitudes. De uma parte, como base e fundamento, buscar o Reino de Deus e sua justiça, sabendo que todas as outras coisas são dadas por acréscimo (cf. Mt 6,33). É a certeza que já inspirava o salmista: “Se o Senhor não construir a casa, é inútil o cansaço dos pedreiros. Se não é o Senhor que guarda a cidade, em vão vigia a sentinela. E inútil madrugar, deitar tarde, comendo um pão ganho com suor; a quem o ama ele o concede enquanto dorme” (Sl 126, 1-2). É uma liberdade a ser cultivada no coração e nas atitudes. Ela suscita gestos de generosidade e partilha especialmente naqueles que parecem ter pouco ou menos! Não é raro assistir espetáculos de generosidade entre os mais pobres. Expressão reveladora de tais sentimentos é a tão conhecida “onde uma pessoa pode comer, duas também podem”.

O outro lado da moeda tem o nome de responsabilidade. Confiança em Deus pede fidelidade no cumprimento de todas as suas palavras. “Feliz quem teme o Senhor e segue seus caminhos. Viverás do trabalho de tuas mãos, viverás feliz e satisfeito. Tua esposa será como uma vinha fecunda no interior de tua casa; teus filhos, como brotos de oliveira ao redor de tua mesa. Assim será abençoado o homem que teme o Senhor” (Sl 127, 1-4). Também aqui os exemplos florescem em todas as partes. Quantos são os casais que chegam à plenitude dos anos testemunhando fidelidade, trabalho e esforço, vendo os filhos brotarem como ramos de oliveira! Quantas famílias maravilhosas eu tenho conhecido e visitado, nas quais a confiança absoluta na Providência de Deus estimulou também uma invejável dedicação, seja às próprias atividades laborativas, seja ao compromisso com a sociedade e com a Igreja.

Estas pessoas sabem que o Senhor Deus criou os seres humanos para serem vivos, bonitos e bem tratados. Confiantes em Deus, elas não se preocupam, mas se ocupam, sim, com toda dignidade, de suas tarefas diárias e adquirem o necessário equilíbrio. O cristão não tem direito de ser menos competente em seu campo de trabalho do qualquer outra pessoa. Sua inteligência e seus dotes pessoais foram dados para serem postos a serviço dos outros. Daí a recomendação do Apóstolo São Paulo: “Quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar também não coma”. Ora, temos ouvido falar que, entre vós, há alguns vivendo desordenadamente, sem fazer nada, mas intrometendo-se em tudo. A essas pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranqüilamente e, assim, comam o seu próprio pão. E vós mesmos, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (II Ts 3m 10-13).

Foto

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém – PA

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém – PA.

23/02/2011
 

PADRE FABIO DE MELO – O “EU” IDEAL E O “EU” REAL

fevereiro 25, 2011

OS SIGNIFICADOS DA MEDALHA MILAGROSA

fevereiro 25, 2011

 

OS SIGNIFICADOS DA MEDALHA MILAGROSA

A face principal da Medalha
 
A Santíssima Virgem de pé sobre o globo terrestre: isso significa que Ela, além de ser Nossa Mãe do Céu, é também a Rainha da Terra e de todo o Universo.

 

Ela esmaga sob seus pés uma serpente que representa o demônio, que tenta continuamente os homens com o intuito de levá-los para o inferno.Nossa Senhora tem um poder incomparavelmente maior que o do demônio. Ela protege todos os filhos que Lhe pedem com confiança.

De Seus dedos saem raios de luz. Estes raios representam as graças que a Santíssima Virgem concede aos que se devotam a Ela.

Perguntada por Santa Catarina por que de alguns dedos não saíam raios, Ela respondeu que desejava conceder mais graças, porém os homens não Lhe pediam.

A data de 1830 marca o ano das aparições de Nossa Senhora nas quais Ela revelou a Medalha a Santa Catarina Labouré. Foi no final da tarde do dia 27 de novembro.

Em volta da Medalha lê-se a frase: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Nossa Senhora mandou colocar na Medalha esta curta oração para que ela fosse repetida com freqüência.

O verso da Medalha

O grande “M” tendo sobre si uma cruz, é a inicial do nome de Maria. A cruz é a Cruz de Jesus, que morreu por nós. Aos pés da Cruz encontra-se Maria que sofre e nos anima em união completa com Jesus.

Em volta da Medalha estão desenhadas doze estrelas: é a coroa da Santíssima Virgem. Como Rainha do Céu e da Terra, Nossa Senhora tem uma coroa de doze estrelas que representam seu poder sobre toda a Criação. Tudo o que Ela pede a Deus, Ela obtém.

Lado a lado, estão o Coração de Jesus e o Coração de Maria. Duas pequenas chamas indicam que eles queimam de amor por nós. À esquerda, o Coração de Jesus está envolto por uma coroa de espinhos e tem uma chaga aberta que sangra. São nossos pecados e nossas más ações que O fazem sofrer: para redimir nossos pecados Ele foi coroado de espinhos. Ele morreu na Cruz e Seu Coração foi transpassado por uma lança.

À direita, o Coração de Maria está atravessado por uma espada que representa toda a dor que Ela sentiu durante a Paixão de Seu Filho por nós. Ela ofereceu esses sofrimentos em união aos de Jesus para que nós nos salvemos e possamos ir ao Céu.

 

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=3151


PADRE ROGER – ONDE ESTÁS

fevereiro 24, 2011

CATEQUESE DO PAPA BENTO XVI SOBRE SÃO ROBERTO BELLARMINO

fevereiro 24, 2011

Catequese do Papa

Bento XVI

Sobre São

Roberto

Bellarmino.

23.02.2011 – Cidade do Vaticano: Bento XVI acolheu na Sala Paulo VI, no Vaticano, nesta quarta-feira, dia de Audiência Geral, milhares de fiéis e peregrinos provenientes de várias partes do mundo. Na catequese de hoje o Papa falou sobre São Roberto Belarmino.

 

Queridos irmãos e irmãs,

São Roberto Bellarmino, sobre o qual desejo falar-vos hoje, leva nossa memória ao tempo da dolorosa cisão da cristandade ocidental, quando uma grave crise política e religiosa provocou o distanciamento de Nações inteiras da Sé Apostólica.

Nascido em 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, junto a Siena, era sobrinho, por parte de mãe, do Papa Marcello II. Teve uma excelente formação humanística antes de entrar na Companhia de Jesus, em 20 de setembro de 1560. Os estudos de filosofia e teologia, que realizou entre o Colégio Romano, Pádua e Lovaina, centrados sobre São Tomás e os Padres da Igreja, foram decisivos para a sua orientação teológica.

Ordenado sacerdote em 25 de março de 1570, foi, por alguns anos, professor de teologia em Lovaina. Sucessivamente, chamado a Roma como professor no Colégio Romano, foi-lhe confiada a cátedra de “Apologética”; no decênio em que cumpriu tal encargo (1576 – 1586), elaborou um curso de lições que confluirão depois nas Controversiae, obra que se tornou rapidamente célebre pela clareza e riqueza de conteúdos e pelo recorte prevalentemente histórico.

Havia sido concluído há pouco o Concílio de Trento e, para a Igreja Católica, era necessário reforçar e confirmar a própria identidade frente à Reforma protestante. A ação de Bellarmino insere-se nesse contexto. De 1588 a 1594, foi, primeiro, pai espiritual dos estudantes jesuítas do Colégio Romano, entre os quais encontrou e dirigiu São Luiz Gonzaga, e depois superior religioso. O Papa Clemente VIII nomeou-o teólogo pontifício, consultor do Santo Ofício e reitor do Colégio dos Penitenciários da Basílica de São Pedro. No biênio 1597 – 1598, surgiu o seu catecismo, Dottrina cristiana breve [Doutrina cristã breve], que foi o seu trabalho mais popular.

Em 3 de março de 1599, foi criado cardeal pelo Papa Clemente VIII e, em 18 de março de 1602, foi nomeado Arcebispo de Cápua. Recebeu a ordenação episcopal em 21 de abril do mesmo ano. Nos três anos em que foi bispo diocesano, distinguiu-se pelo zelo de pregador na sua catedral, pela visita que realizava semanalmente às paróquias, pelos três Sínodos diocesanos e um Concílio provincial a que deu vida. Após ter participado nos conclaves que elegeram os Papas Leão XI e Paulo V, foi chamado novamente a Roma, onde foi membro das Congregações do Santo Ofício, do Índice, dos Ritos, dos Bispos e da Propagação da Fé.

Teve também encargos diplomáticos, junto à República de Veneza e a Inglaterra, na defesa dos direitos da Sé Apostólica. Nos seus últimos anos de vida, compôs vários livros de espiritualidade, nos quais condensou o fruto dos seus exercícios espirituais anuais. Da leitura desses, o povo cristão obtém ainda hoje grande edificação. Morreu em Roma, em 17 de setembro de 1621. O Papa Pio XI beatificou-o em 1923, canonizou-o em 1930 e proclamou-o Doutor da Igreja em 1931.

São Roberto Bellarmino desempenhou um papel importante na Igreja nos últimos decênios do século XVI e nos primeiros do século sucessivo. As suas Controversiae constituíram um ponto de referência, ainda válido, para a eclesiologia católica sobre questões acerca da revelação, a natureza da Igreja, os Sacramentos e a antropologia teológica. Nesses, aparece acentuado o aspecto institucional da Igreja, motivado por erros que então circulavam sobre tais questões.

Todavia, Bellarmino esclareceu também os aspectos invisíveis da Igreja como Corpo Místico e ilustrou-o com a analogia do corpo e da alma, a fim de descrever a relação entre as riquezas interiores da Igreja e os aspectos exteriores que as tornam perceptíveis. Nessa obra monumental, que busca sistematizar as várias controvérsias teológicas da época, ele evita todo o enfoque polêmico e agressivo nos confrontos com as ideias da Reforma, mas, utilizando os argumentos da razão e da Tradição da Igreja, ilustra de modo claro e eficaz a doutrina católica.

No entanto, a sua herança está no modo como realizou seu trabalho. Os exigentes ofícios de governo não lhe impediram, de fato, de tender cotidianamente à santidade com a fidelidade às exigências próprias do estado religioso, tanto como sacerdote quanto como bispo. Dessa fidelidade surge o seu empenho na pregação. Sendo, como sacerdote e bispo, antes de tudo, um pastor de almas, sentiu o dever de pregar assiduamente. São centenas os sermones – as homílias – realizadas em Flandres, Roma, Nápoles e Cápua por ocasião das celebrações litúrgicas.

Não menos abundantes são as suas expositiones e as explanationes aos párocos, às religiosas, aos estudantes do Colégio Romano, que tinham frequente como centro a sagrada Escritura, especialmente as Cartas de São Paulo. A sua pregação e as suas catequeses apresentam aquele mesmo caráter de essencialidade que havia aprendido com a educação inaciana, toda destinada a concentrar as forças da alma sobre o Senhor Jesus intensamente conhecido, amado e imitado.

Nos escritos desse homem de governo adverte-se, de modo muito claro, mesmo na reserva em que deixa seus sentimentos, o primado que ele atribui aos ensinamentos de Cristo. São Bellarmino oferece, assim, um modelo de oração, alma de toda a atividade: uma oração que escuta a Palavra do Senhor, que se satisfaz ao contemplar a grandeza, que não se encerra em si mesmo, mas alegra-se no abandonar-se em Deus.

Um sinal distintivo da espiritualidade de Bellarmino é a percepção viva e pessoal da imensa bondade de Deus, da qual o nosso Santo sentia-se verdadeiramente filho amado de Deus e era fonte de grande alegria o recolher-se, com serenidade e simplicidade, em oração, em contemplação de Deus. No seu livro De ascensione mentis in Deum Elevação da mente a Deus – composto sobre o esquema do Itinerarium de São Boaventura, exclama: “Ó alma, o teu exemplo é Deus, beleza infinita, luz sem sombras, esplendor que supera aquele da lua e do sol. Levanta os olhos a Deus, no qual se encontram os arquétipos de todas as coisas, e do qual, como uma fonte de infinita fecundidade, deriva essa variedade quase infinita das coisas. Portanto, deves concluir: quem encontra Deus encontra tudo, quem perde Deus perde tudo”.

Nesse texto, sente-se o eco da célebre contemplatio ad amorem obtineundum – contemplação para obter o amor – dos Exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola. Bellarmino, que vive na pródiga e muitas vezes doente sociedade do fim do século XV e início do XVI, dessa contemplação buscava aplicações práticas e ali projeta a situação da Igreja do seu tempo com viva inspiração pastoral.

No livro De arte bene moriendi – a arte de morrer bem – por exemplo, indica como norma segura do bom viver, e também do bom morrer, o meditar frequentemente e seriamente que se deverá prestar contas a Deus das próprias ações e do próprio modo de viver, bem como não buscar acumular riquezas nesta terra, mas viver de modo simples e com caridade, de modo a acumular bens no Céu.

No livro De gemitu columbae – o gemido da pomba, onde a pomba representa a Igreja – exorta com força ao clero e a todos os fiéis a uma reforma pessoal e concreta da própria vida seguindo aquilo que ensinam a Sagrada Escritura e os Santos, entre os quais cita, particularmente, São Gregório Nazianzeno, São João Crisóstomo, São Jerônimo e Santo Agostinho, além dos grandes Fundadores de Ordens Religiosas, como São Bento, São Domingos e São Francisco. Bellarmino ensina com grande clareza e com exemplo da sua vida que não se pode exercer verdadeira reforma da Igreja se antes não há reforma pessoal e a conversão do nosso coração.

Nos Exercícios espirituais de Santo Inácio, Bellarmino busca conselhos para comunicar de modo profundo, também aos mais simples, as belezas dos mistérios da fé. Ele escreve: “Se tens sabedoria, compreenda que és cristo para a glória de Deus e para a tua eterna salvação. Esse é o teu fim, esse é o centro da tua alma, esse o tesouro do teu coração. Por isso, avalie como verdadeiro bem o que te conduz ao teu fim e como verdadeiro mal aquilo que te faz te perder. Acontecimentos prósperos ou adversos, riquezas e pobreza, saúde e doença, honras e ultrajes, vida e morte, o sábio não deve buscá-los, nem fugir por si. Mas são bons e desejáveis somente se contribuem à glória de Deus e à tua felicidade eterna, são maus a se evitar se a obstaculizam” (De ascensione mentis in Deum, grad. 1).

Essas, obviamente, não são palavras que saíram de moda, mas palavras a serem meditadas ainda hoje por nós, para orientar o nosso caminhos sobre esta terra. Recordam-nos que o fim da nossa vida é o Senhor, o Deus que se revelou em Jesus Cristo, no qual Ele continua a chamar-nos e a prometer-nos a comunhão com Ele. Recordam-nos a importância de confiar no Senhor, de nos gastarmos em uma vida fiel ao Evangelho, de aceitar e iluminar com a fé e com a oração toda a circunstância e toda a ação da nossa vida, sempre nos esforçando para a união com Ele. Obrigado.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Catequese%20do%20Papa%20Bento%20XVI%20Sobre%20São%20Roberto%20Bellarmino..htm


PORTAS ABERTAS

fevereiro 24, 2011

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Portas abertas

O céu não é como um elevador

Os profetas do Antigo Testamento foram capazes de contagiar gerações com o sonho de Deus! Sim, sonho de Deus, porque Ele tem um plano de amor, mas destinado a ser compartilhado com os seres humanos, passando pela misteriosa mediação da liberdade com que nos criou. Isaías (cf. capítulo 66, versículos de 18 a 21) via povos e nações acorrendo ao Senhor, conduzidos ao monte santo em Jerusalém. É a convocação universal, que o apóstolo São Paulo bem descreveu, dizendo: “Deus quer que todos os homens se salvem” (1 Tm 2,4).

No entanto, é recorrente em todas as gerações a pergunta sobre os lugares reservados no Paraíso, não percebendo, por exemplo, que o número de cento e quarenta e quatro mil assinalados (cf. Ap 7, 1-12) tem um valor simbólico – doze ao quadrado, o número das tribos de Israel, multiplicado por mil – explicado imediatamente pela expressão que se segue: “Uma multidão imensa, que ninguém podia contar, gente de todas as nações, tribos, povos e línguas”.

Perguntado sobre o número dos que haveriam de se salvar (cf. Lc 13, 22-30), Jesus muda o rumo da conversa, passando do “quantos” para o “como”! Provocado a falar do fim do mundo (cf. Mt 24, 34) aos que desejam saber “quando” ocorrerá a volta do Filho do Homem, indica como se preparar para essa vinda. Seus discípulos de todos os tempos hão de passar da curiosidade à sabedoria, de questões ociosas aos verdadeiros conteúdos, que colocam em jogo a vida nesta terra e na eternidade.

O Céu não é como um elevador ou um meio coletivo de transportes com uma placa indicando que está lotado. Se fosse uma questão de números, há muito tempo haveria um “não há vagas”. A Jesus não interessa o número, mas o modo com que caminhamos para o paraíso, pois para isso fomos criados, com um destino de felicidade eterna, que é oferecido a todos os seres humanos de todas as gerações.

Não basta pertencer a um povo determinado, ou mesmo ter conhecido Jesus ou a Igreja. Faz-se necessário tomar uma decisão pessoal, seguida de uma conduta coerente (cf. Mt 7, 13-14).

Num escrito considerado o primeiro Catecismo da Igreja, se lê: “Existem dois caminhos: o caminho da vida e o caminho da morte. Há uma grande diferença entre os dois. Este é o caminho da vida: primeiro, ame a Deus que o criou; segundo, ame a seu próximo como a si mesmo. Não faça ao outro aquilo que você não quer que façam a você. Este é o caminho da morte: primeiro, é mau e cheio de maldições – homicídios, adultérios, paixões, fornicações, roubos, idolatria, magias, feitiçarias, rapinas, falsos testemunhos, hipocrisias, coração com duplo sentido, fraudes, orgulho, maldades, arrogância, avareza, palavras obscenas, ciúmes, insolência, altivez, ostentação e falta de temor de Deus. Nesse caminho trilham os perseguidores dos justos, os inimigos da verdade, os amantes da mentira, os ignorantes da justiça, os que não desejam o bem nem o justo julgamento, os que não praticam o bem, mas o mal” (Cf. Didaqué, capítulos 1 a 5).

O caminho que vem depois de passar pela porta estreita do Evangelho desemboca na plena realização de todas as potencialidades humanas. O caminho da maldade é largo, mas só no início. A estrada dos vícios, e a avalanche de uso de drogas em nossos dias  prova isso, pede cada vez mais uma dose maior, levando à náusea e à tristeza, para depois chegar a um ponto em que o organismo não reage mais, conduzindo a um prejuízo, tantas vezes, irreparável.

O cristão é chamado a fazer escolhas claras e coerentes com os valores do Evangelho. Por outro lado, olhando ao seu redor, considerará todas as pessoas, por machucadas que pareçam, candidatas ao Reino de Deus. Por vocação, realizará o sonho de Deus que tem o nome de unidade! Buscará a plena unidade na Igreja, a comunhão de todos os cristãos, a fraternidade entre as pessoas das várias religiões e a união de todas as pessoas de boa vontade, para a transformação de todas as realidades humanas, segundo os desígnios de Deus. Será a pessoa que convoca e não dispersa, enxerga a semente do Verbo de Deus plantada no coração de todos, fazendo com que seus braços e seu coração, escancarados pela caridade, sejam, em nome de Deus, portas abertas!

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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém – PA

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém – PA.

17/02/2011
 

7 DICAS PARA SERMOS FIRMES NUMA CAMINHADA COM DEUS.

fevereiro 23, 2011

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7 dicas para sermos firmes numa caminhada com Deus.

No mundo de hoje sabemos o quanto é difícil pertencermos a Deus e estarmos no mundo. Diz a bíblia que: “Nenhum servo poder servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro…”, assim também acontece na nossa vida de caminhada com Deus e o mundo. Um dos grandes motivos que não nos levam a decidir pela vida em Deus é justamente as influências do mundo e a radicalidade de estar no mundo e não pertencer as coisas dele (a tudo que nos afasta da presença de Deus e nos aproxima de uma vida de pecado).

Hoje assumir uma vida consagrada é um desafio para o jovem, mas acima de tudo uma grande alegria para o coração de Deus. Certo dia o Papa João Paulo II, disse que a parábola do bom pastor tinha se invertido, ou seja, não era mais as 99 ovelhas que estavam no aprisco e 1 estava perdida, mas sim, 1 no aprisco e 99 perdidas.

Precisamos assumir uma vida de radicalidade para com Deus, deixando tudo que nos levar a pecar e viver uma vida de santidade. Principalmente com estamos num caminho de discernimento vocacional e sendo acompanhado para fazer parte de uma comunidade de vida, pois o nosso caminho de santidade não deve ser depois que somos convidados a morar, mas sim a partir do primeiro momento que eu tive um contato direto com Deus, onde pude sentir-me amado por Ele.

Segue 7 dicas que podemos viver no nosso caminho que nos fará firme na caminhada:

1.    Ter uma vida de sacrifício – devemos procurar praticar o jejum e encarar a nossas dificuldades como sacrifício e oferta a Deus, na esperança que Ele está sempre conosco, não abrindo o nosso coração para a murmuração, divisão, entre outros pecados que corriqueiramente praticamos e achamos “normais”.

2.    Colocar em dia a vida de oração – precisamos sempre investir na nossa vida de oração. A oração é o meio de nos comunicar com Deus e se Ele é nosso Senhor, temos que buscar ter uma intimidade maior com Ele.

3.    Santidade provada – a medida que o tempo vai passando na caminhada do discípulo cristão as dificuldades vão aparecendo, mas ao mesmo tempo vão nos gratificando em graças e santidade, e pela santidade devemos enfrentá-las e sermos fiéis ao seguimento de Cristo.

4.    Fuga do mal – com o mal não devemos brincar. O único capaz de vencê-lo é Jesus. Claro que com Ele somos mais que vencedores. Porém na nossa vida, existe várias formas do mal querer destruir nossa vocação quando o procuramos, através da TV, internet, drogas entre outros. O bom mesmo é nos afastarmos dele e se aproximar cada ver mais de Deus.

5.    Vida apostólica – devemos procurar fazer alguma coisa por Cristo e pela Igreja Dele. O reino de Deus cresce em nós à medida que nos damos ao outro. Procuremos servir a Deus e ao próximo e estaremos fortificando nossa vida apostólica e nos preparando para a vinda do Senhor.

6.    Ame concretamente – não tem como ser Cristão e não amar concretamente, devemos a cada dia procurar viver mais o amor. O amor é o fundamento de nossa fé, um dia tudo passará e apenas o amor permanecerá, porque o amor é Deus, que vivamos Deus no próximo a cada dia de nossa vida, em tudo que fazemos e temos. Amar concretamente significa amar com atos.

7.    Perdoar – onde há o amor há o perdão, devemos a cada dia colocá-lo em prática em nossa vida e perceberemos o quanto nos sentiremos mais livre e mais perto de Deus.

Estas são as sete dicas que nos levará a ter um caminho cristão mais forte e nos fará mais preparado enquanto vocacionados, a se decidir a cada dia por Cristo e seu reino.
Que Deus nos abençoe sempre.

Phillipe de Lima
Missão Juiz de Fora – MG

Fonte: http://www.obrademaria.com.br/


A NOSSA FORCA E A CRUZ DE CRISTO – ALEXANDRA

fevereiro 22, 2011

PADRE VANDILSON PREGA: EU VOS ESCOLHI PARA A VERDADE

fevereiro 22, 2011

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Pe. Vandilson prega: Eu vos escolhi para a verdade

A Palavra de Deus é viva e eficaz quando abrimos o nosso coração e deixamos que Ela faça prodígios e milagres.

Nós vimos na primeira leitura que quando somos batizados acontece em nossa vida interior uma mudança radical.

Deus nos ama de verdade e envia mensageiros em nossa vida para nos ensinar o amor perfeito. Esse amor que é um dom de Deus dado para nós pelo seu Espírito Santo.

As pessoas cada vez que ouviam a Palavra de Jesus, elas deixavam a vida velha para viver a vida nova em Cristo, um Senhor que é amigo.

João ao relatar a sua experiencia com Jesus ressuscitado que chama os seus não de servos mas de amigos. E João leva a comunidade a ver que Jesus é um amigo que nunca nos decepciona, e que diz para nos amarmos uns aos outros. E esta experiencia nos faz levar aos outros a alegria verdadeira.

Não fomos nós que procuramos Deus, mas foi Ele quem nos escolheu. A nossa vitória está em Jesus Cristo, porque não fomos feitos para a derrota mas para a vitória.

Eu nasci em 1983, no parto eu quase morri e também a minha mãe. A parteira muito piedosa, sempre que fazia um parto, fazia uma oração, e eu que estava ali, não sai e nem voltava, então a parteira me consagrou a Nossa Senhora.

Minha mãe, desde adolescente, e depois que se casou com meu pai, começou a se desviar dos caminhos de Deus, e começou a ir para o ocultismo, magia negra, feitiçaria, umbanda. Ela cada vez mais ia se aprofundando, e para ter tudo, minha mãe se consagrou, fez um pacto com o demônio, eu tinha quarenta dias de nascido, minha mãe me amamentava e depois ficava trancada num quarto escuro, onde é feito sacrifícios de animais, galinhas e bodes para oferecer ao demônio, e depois para se entregar por inteiro ao demônio as pessoas bebiam aquele sangue, e só após os quarenta dias de consagração minha mãe saiu com a cabeça raspada.

Depois, desses quarenta dias, minha mãe sai não mais como dona Fátima, mas com outro nome, ela se tornou mãe de santo, e abriu um grande terreiro de macumba. Eu ia crescendo e também sentia sede do ocultismo, busquei ler os livros de Cipriano, livros da capa preta, livros de bruxaria que de tão macabros não podiam ficar dentro de casa e serem lidos só em noites de lua cheia. E eu cada vez mais comecei a me desenvolver, e tudo o que eu pedia o demônio me dava.

Eu ia na missa no domingo, comungava, e de segunda a sábado batia bumbo para o demônio.

Eu pedia ao demônio: ‘Quero que você me dê tal coisa, quero aquela garota’., E ele me dava. No ocultismo nós consagramos perfumes, roupas, e numa noite eu consagrei um cigarro, e na metade do cigarro a garota já vinha até mim.

Minha mãe era muito famosa, vinha gente de São Paulo, Rio e Bahia, mas nunca tínhamos paz, era doença sobre doença, quando um ficava bom, outro adoecia, e o demônio ia escravizando toda a minha família.

Cada vez mais o demônio ia me provando, e dizia quando a entidade estava na minha mãe, que eu era especial para ele.

Mas Deus estava preparando a vitória na minha vida sem a gente compreender nada, mas Jesus estava fazendo conforme a sua vontade, e como diz na sua Palavra de hoje: “Não fostes vós que me escolhestes mas eu vos escolhi”.

Um certo dia, uma jovem me chamou para uma experiencia de oração, e quando cheguei na porta as meninas me disseram: “Seja bem vindo, Jesus te ama” Eu fiquei com um pouco envergonhado, e o pregador daquela noite dizia que Deus é amor e que Ele me amava; que Deus tinha enviado seu Filho Jesus para me salvar. E no meu coração eu me perguntava que Deus é esse que me ama do jeito que eu sou, que me dá uma oportunidade nova, uma alegria eterna que dinheiro nenhum no mundo pode comprar, eu pensava: ‘Eu quero isso para mim’. Tudo aquilo começou a mexer com o meu coração.

O pregador chamou lá na frente as pessoas que estavam lá pela primeira vez, eu fui lá na frente e me pediram para que eu me ajoelhasse e eu ajoelhei e eles pediram o Espirito Santo sobre mim e que o Espirito Santo me mostrasse a verdade.

Algo diferente aconteceu na minha vida, naquela noite eu encontrei o amor perfeito e a partir dali minha historia se tornou com Jesus, história de salvação.

Comecei a me aprofundar nas coisa de Deus, e a rezar pela conversão da minha família. Eu dizia a minha família precisa conhecer a verdade. E eu sabia rezar o terço, e rezava consagrando a minha casa a minha família a Nossa Senhora, e que a minha família conhecesse a verdade.

O demônio ficou furioso, mas eu rezava, chorava pedindo a Nossa Senhora: “Mãe do Céu, não deixa que minha mãe morra sem antes conhecer a verdade que é Jesus Cristo”.

Eu rezava, fazia jejum e penitência. E rezando o terço Jesus manifestou a sua gloria na vida da minha família, minha mãe pela força da oração do terço foi liberta, se tornou uma grande intercessora e toda a minha família conheceu Jesus Cristo.

Quer ter vitória na sua vida? Use a arma do cristão, a oração do terço.

Transcrição e adaptação:Célia Grecco

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Escute a Homilia do Pe. Vandilson – baixar

 

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Padre Vandilson de Sousa Lima
Membro da Comunidade Obra de Maria

Fonte: cancaonova.com

Fonte: http://www.obrademaria.com.br/


ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

fevereiro 21, 2011

ANGELUS DO PAPA BENTO XVI: “SER PERFEITO É AMAR OS INIMIGOS”

fevereiro 21, 2011

 

ANGELUS DO PAPA BENTO XVI.

“SER PERFEITO É AMAR OS INIMIGOS”

20.02.2011 – Cidade do Vaticano “Ser perfeito é viver como filho de Deus, realizando concretamente a sua vontade e seguindo seu exemplo de estilo de vida”. Na oração mariana do Angelus, na manhã deste domingo, Bento XVI pediu que nossas vidas e comportamentos não contrastem com os preceitos da fé cristã e com o nosso ‘ser filhos de Deus’.

Queridos irmãos e irmãs!

Neste sétimo domingo do Tempo Comum, as leituras bíblicas falam-nos da vontade de Deus de tornar os homens participantes da sua vida: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” – lê-se no Livro do Levítico (19,1). Com essas palavras, e os preceitos que delas derivam, o Senhor convidava o povo que havia escolhido a ser fiel à aliança com Ele, caminhando sobre suas estradas, e fundava a legislação social sobre o mandamento “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19, 18).

Se escutamos, depois, a Jesus, no qual Deus assumiu um corpo mortal para fazer-se próximo de todo o homem e revelar o seu amor infinito por nós, reencontramos aquele mesmo chamado, aquele mesmo audaz objetivo. Diz, de fato, o Senhor: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!” (Mt 5, 48). Mas quem poderia tornar-se perfeito? A nossa perfeição é viver com humildade como filhos de Deus, realizando concretamente a sua vontade. São Cipriano escrevia que “à paternidade de Deus deve corresponder um comportamento como filhos de Deus, para que Deus seja glorificado e louvado pela boa conduta do homem” (De zelo et livore, 15: CCL 3a, 83).

De que modo podemos imitar Jesus? Jesus mesmo diz: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,44-45). Quem acolhe o Senhor na sua vida e o ama com todo o coração é capaz de um novo início. Pode cumprir a vontade de Deus: realizar uma nova forma de existência, animada pelo amor e destinada à eternidade.

O Apóstolo Paulo acrescenta: “Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?” (1 Cor 3,16). Se formos verdadeiramente conscientes dessa realidade, e a nossa vida estar ali profundamente plasmada, então o nosso testemunho torna-se claro, eloquente e eficaz. Um autor medieval escreveu: “Quando o ser inteiro do homem está, por assim dizer, misturado ao amor de Deus, então o esplendor da sua alma reflete-se também no aspecto exterior” (GIOVANNI CLIMACO, Scala Paradisi, XXX: PG 88, 1157 B), na totalidade da vida.

“Grande coisa é o amor – lemos no livro da Imitação de Cristo -, um bem verdadeiramente inestimável que por si só torna suave o que é difícil e suporta sereno toda a adversidade. O amor tende sempre para as alturas e não se deixa prender pelas coisas inferiores. Procede de Deus e em Deus somente pode descansar” (III, V, 3).

Queridos amigos, depois de amanhã, em 22 de fevereiro, celebraremos a festa da Cátedra de São Pedro. A ele, primeiro dos Apóstolos, Cristo confiou a missão de Mestre e Pastor para a guia espiritual do Povo de Deus, a fim de que esse possa elevar-se até o Céu. Exorto, portanto, a todos os Pastores a “assimilar aquele ‘novo estilo de vida’ que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e foi tornado próprio pelos Apóstolos” (Carta de proclamação do Ano Sacerdotal).

Invoquemos a Virgem Maria, mãe de Deus e da Igreja, a fim de que nos ensine a amarmos uns aos outros e a acolher-nos como irmãos, filhos do mesmo Pai celeste.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/SER%20PERFEITO%20É%20AMAR%20OS%20INIMIGOS%20.htm


ELIANA RIBEIRO – PERDÃO CHAVE PARA GRANDES CURAS!

fevereiro 20, 2011

Parte 1

Parte 2

Parte 3


A VERDADEIRA TRISTEZA VEM DO PECADO

fevereiro 20, 2011

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A verdadeira tristeza vem do pecado

Jesus veio para tirar o pecado do mundo

Em Gênesis, no capítulo 2, a Bíblia diz que Deus criou o homem e a mulher lhes dando a liberdade de poderem comer tudo o que eles encontrassem no jardim do Éden, simbolizando a amizade d’Ele com o ser humano. É a mesma coisa de quando temos um amigo e o colocamos dentro de casa: abrimos o coração e entregamos tudo a essa amizade, estabelecendo uma cumplicidade. Foi isso que aconteceu com o homem e a mulher, o Altíssimo deu tudo a eles. Deu-lhes o dom de imortalidade, dom da ciência e todos os outros dons. Foi quando o demônio veio e pela vaidade começou a dizer-lhes que deveriam comer a fruta proibida e os instigou a desobedecerem a Deus.

Por que ele foi tentar a mulher e não o homem? Porque a mulher influenciaria o homem mais facilmente do que o diabo, pois o homem é influenciável pela mulher. Assim como uma mulher pode levá-lo à perdição, ela também pode levá-lo à salvação. Quantos homens foram salvos por uma mulher e quantos caíram pelas mulheres.

Adão e Eva desobedeceram e quiseram ser como o Criador, assim como o demônio invejava a Deus. “O salário do pecado é a morte” (cf. Rom 3,23), entrando o pecado veio a morte para a humanidade por intermédio de um homem.

A perdição é você perder Deus, por isso as pessoas falam “perdido”. O inferno é a pessoa viver sem Deus. O pecado entrando por um homem era necessário que outro Homem morresse por nós. O demônio sequestrou-nos de Deus Pai. O pecado entrou no mundo e daí entrou a morte, e a humanidade se separou do Senhor.

Os santos doutores nos ensinaram que quando pecamos nos separamos de Deus, e hoje já se tem o perdão pela morte de Jesus Cristo. Por pura vaidade e fraqueza, ficar longe de Deus, num lugar que só tem choro, tristeza e escuridão e nada parece ficar bem. A consequência do pecado vem de gerações, Deus encheu Adão e Eva de riquezas, mas as perdemos. Assim como nosso pai é rico e perde todo dinheiro e nós seremos pobres, com a consequência do pecado de Adão e Eva nós perdemos toda riqueza e dons que eles tinham e ainda tivemos a consequência do pecado original.

A cruz é a imagem mais concreta e valiosa do Cristianismo. Jesus se fez Homem, nos amou e morreu por nós. Quando nós dizemos que Deus não nos ama, isso é uma blasfêmia. “Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos Ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados” (I João 4, 10). Deus nos amou tanto que nos deu Seu Filho Jesus. A nossa culpa foi assumida por Cristo. Para que nenhum de nós fosse pregado na cruz, Ele se fez crucificar-se para nos salvar. O amor é mais forte que a morte.

Assim como por um homem entrou o pecado, por outro Homem entrou a salvação. Jesus rasgou nossa culpa quando foi crucificado por nós e isso acontece quando somos batizados; todo batizado que crer na salvação será salvo, mas se for batizado e não crer será como morto.

Nós como cristãos temos o dever batizar nossos filhos assim que nascerem para terem a salvação. Por que deixar seu filho até 20 anos sem batizar? Para que perguntar se ele quer ser batizado ou não, se o que está em jogo é a salvação eterna dele? Você vai perguntar-lhe, quando ele ainda é pequeno, se ele quer tomar vacina para não ficar doente? Lógico que não, é obvio. Pais, por que não batizar seus filhos assim que estes nasçam? “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte”? (Rom 6, 3). Não sabeis que aquele que é batizado participa da ressurreição de Cristo?

Quantas crianças nascem mortas e mesmo no hospital você pode batizá-la com água, quando não há tempo de levá-la ao sacerdote; pois é necessário batizar para o bebezinho ir direto para o céu. “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4, 12). Não há salvação fora do nosso batismo.

Ide e pregai o Evangelho por todas as nações”. Quantas pessoas estão em outras religiões, mas é necessário pregar a todos, mesmo que já tenham uma religião, porque não há salvação sem o sacramento da Igreja.

João Batista anunciou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, e Nosso Senhor Jesus Cristo veio exatamente para ser o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jesus nos deixou Sua doutrina, o sermão da montanha, a confissão, o jejum, esmola que são remédios para a nossa salvação.

A primeira coisa que Cristo fez, depois que ressuscitou, foi aparecer para os apóstolos e instituir o sacramento da confissão. “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” (João 20, 22). O Senhor quis dar o perdão com o derramamento do Seu Sangue.

Jesus veio para tirar o pecado do mundo, por isso a primeira coisa a fazer é confessar os pecados. Deus quer que você vá até aquele homem pecador que é o padre, mas instituído pela Igreja e por Jesus Cristo com o poder de lavar seus pecados. Não abuse da confissão. Seja transparente. Se for confessar, não deixe pecado para trás porque é um sacrilégio você deixar pecado escondido, é um pecado maior ainda [do que não confessá-lo]. Não minta para o padre porque é a mesma coisa que mentir para Deus. A verdade dói, mas liberta, assim como o que arde cura e o que aperta segura, a verdade não nos deixa na ignorância.

Para arrancar o pecado do mundo é necessária a confissão, e ao fazê-la você vai ser muito feliz! Santo Agostinho dizia: “Tua tristeza vem dos teus pecados, deixe que sua santidade seja tua alegria”.

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Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br

18/02/2011
 

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO 20/02/2011

fevereiro 19, 2011

Comentário do Evangelho do 7º domingo do Tempo Comum,  Ano:A, do dia 20/02/2011. Amai com amor de Mãe!

Clique no link abaixo e confira o comentário do Padre Mateus Maria:

http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2011/02/amai-com-amor-de-mae-homilia-do-dia.html