CAMINHADA DA PAZ

setembro 30, 2011

GOSTARIAMOS DE INFORMAR AOS AMIGOS QUE NO PRÓXIMO DOMINGO A PARTIR DAS 09:00h SERÁ REALIZADA A CAMINHADA DA PAZ, QUE PARENTES E AMIGOS DA CRISTIANE E MARLOM E DAS DUAS OUTRAS VÍTIMAS FATAIS DO TERRÍVEL ACIDENTE REALIZARÃO. A CONCENTRAÇÃO DA CAMINHADA SERÁ NA PRAÇA DA QUADRA 08 DE SOBRADINHO AO LADO DO SUPERMERCADO SUPERMAIA. CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.

PAZ E BEM.


DUNGA – DROGADIÇÃO: DEUS PODE RECUPERAR O TEMPO PERDIDO DA SUA HISTÓRIA

setembro 29, 2011

PRECISAMOS APRENDER A CONVIVER

setembro 29, 2011

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Precisamos aprender a conviver

Os princípios morais são aprendidos na familia

O comportamento humano é bastante imprevisível. Ora se conduz pela razão, ora pelos sentimentos, ou até pelas paixões e maus instintos. Com tal variedade de reações, apresenta-se como ser equilibrado num tempo, mas logo depois pode entrar em cena como um ser profundamente desequilibrado e dominado por paixões. E o que é pior: pode ser levado para a maldade e para atos absolutamente indignos de um filho de Deus.

Lembremos apenas alguns exemplos: Assustar um tranquilo motorista com um buzinaço; dar carne misturada com vidro a um cachorro; gritar assustadoramente com uma criança porque quebrou um brinquedo; torturar física ou psicologicamente um semelhante; abandonar um faminto à sua sorte; dar orientações falsas para um perdido na estrada. Isso é ser mau. É deliciar-se com o malfeito. É rir da desgraça dos outros. Mostra que a pessoa não sabe que temos um Pai, que ama a todos os Seus filhos e filhas. Esqueceu um princípio primordial de Jesus: “Não faça aos outros o que não quer que lhe façam”.

A convivência humana precisa ser aprendida, antes de tudo, na família. É lá que, desde criança, a raça humana deve aprender a conviver. Certos princípios morais, caso não sejam aprendidos no lar, jamais serão aprendidos no decorrer da vida. É por isso que dizemos de pessoa honesta e bem formada: “ela tem berço”. É muito bom ter pais que ensinam: Não faça os outros sofrer; não deve roubar nada do que pertence aos outros; não engane o semelhante; seja sempre uma pessoa asseada; pague as suas dívidas; procure colaborar com as pessoas boas…

Nos dias atuais, mesmo em meio a dificuldades conhecidas, a escola deve ajudar nesta formação humana. Mas não podemos deixar de seguir o Mestre por excelência. “Ele passou pela vida fazendo o bem”. A motivação religiosa costuma ser uma das inspirações mais fortes que podem existir. Basta olhar para Ele, ver Seu exemplo de não prejudicar ninguém, sobretudo, Seus gestos positivos em favor de todos, para nos convencermos de que este é o caminho da felicidade.

Dom Aloísio R Oppermann scj – Arcebispo de Uberaba
domroqueopp@terra.com.br

29/09/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12510


PADRE JOSÉ AUGUSTO: CRISTÃOS, SE PREOCUPEM COM O QUE É VERDADEIRAMENTE ESSENCIAL

setembro 28, 2011

PARA ENTRAR NO REINO DOS CÉUS

setembro 28, 2011

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Para entrar no Reino dos céus

Jesus coloca a humildade como porta para o Reino de Deus

Quando Jesus começou a pregar Ele falou muito do Reino de Deus. “Não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir” (Mt 6,25). “Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6,33).

Muitas vezes, pensamos: “Será que vale a pena trabalhar por esse Reino de Deus? Ser chamado de beato, carola?” Jesus diz: vale, eu vou lhe dar 100 vezes mais nesta vida e no futuro a vida eterna (cf. Mc 10). Quando você entrega o seu coração Deus faz. Viva conforme a vontade de Deus Pai. Buscar o Reino de Deus não é você deixar sua casa e sair pregando o Evangelho, viver o Reino de Deus é viver como Cristo ensinou.

Jesus coloca como porta para o Reino de Deus a humildade. Ele explica isso nos dizendo que temos de ser como crianças, pois é delas o Reino dos Céus, pois elas são humildes, não se acham melhores que os outros. A criança chega a um ambiente em que não conhece ninguém, não importa se é pobre ou rico, preto ou branco, ela começa a brincar com todo o mundo. A criança não se preocupa se amanhã vai haver almoço, ela se preocupa com o hoje. Não é como nós que nos preocupamos com o amanhã. As crianças nos ensinam muito, a sua pureza, elas não têm o fogo sexual, elas são puras, castas. A criança tem seus defeitos pelo pecado original, ela morde a outra quando esta pega seu brinquedo por exemplo, mas sempre tem muito a nos ensinar.
Nós somos orgulhosos e precisamos pedir muito a Jesus, com a intercessão da Virgem Maria e de São José, a graça da humildade. Lúcifer se perdeu por causa do seu orgulho, ele viu como era belo e quis ser como Deus. Então ele voltou ao seu nada, pois ele rompeu com a fonte que lhe dava toda a beleza. O demônio não tentou Eva pela sexualidade, ele a tentou pela soberba, dizendo-lhe que, quando comesse da fruta, ela se tornaria como Deus, e Eva comeu e contou a Adão e este também a comeu. E o pecado entrou na humanidade por meio da soberba, por isso Jesus e Maria venceram o pecado pela humildade.

A Santíssima Virgem Maria disse em seu Magnificat: “Ele olhou para a humildade de sua serva”, Deus a escolheu, pois ela era a mais humilde das mulheres. Por que Jesus chegou à cruz? Ele, sendo Deus, não se orgulhou de ser Deus, mas se rebaixou ao se fazer homem. Deus se fazer homem é uma coisa humilhante, pois Ele se limita; assim como não aceitaríamos se nos propusessem que nos tornássemos uma formiga. Jesus aceitou a se sujeitar ao tempo, à fome. Aceitou ser escravo e a morte, morte de cruz por obediência. Cristo sofreu tudo isso porque Ele precisava quebrar a soberba de Adão.

Não podemos ser soberbos, pois a nossa vitória não está nela; está na nossa fraqueza, pois é a na nossa fraqueza que podemos sentir o poder de Deus. Jesus nasceu numa gruta fria, pois não teve berço para nascer, Ele não tinha onde reclinar a cabeça, não teve nada d’Ele, tudo o que usou foi emprestado, quando entrou em Jerusalém pediu até mesmo um jumento emprestado. A única coisa que não foi emprestada e que, de fato, era d’Ele, era a cruz, pois Ele sabia que com ela Ele nos libertaria do pecado e nos tiraria de toda soberba.

E no versículo 24, no capítulo 7, de Mateus está escrito: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha”. Aquele que ouviu ao sermão da montanha é semelhante ao homem que construiu a sua casa na rocha. E Jesus termina com uma frase muito triste: “Vai ser grande sua ruína”, pois existe muita gente com a vida arruinada, pois não acreditou em Deus, não construiu sua casa na rocha e pôs sua confiança em falsas doutrinas.

Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça” (Mateus, 6, 33). Viva de acordo com o Evangelho, não tenha medo de pautar sua vida em cima do ensinamento do sermão da montanha (cf. Mateus 5,6 e 7).

Texto produzido a partir da pregação de março de 2011

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.comProf. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br

27/09/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12506


FESTA DE SÃO FRANCISCO

setembro 28, 2011

FESTA DE SÃO FRANCISCO
Sábado – Dia 01 de outubro – após a Missa

TEREMOS BARRAQUINHAS DE: CHURRASQUINHO, CANJICA, PASTEL, DOCES, BEBIDAS, BRICADEIRAS E MUITO MAIS.

SALÃO DE FESTAS _ PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS _ 915 NORTE


PADRE ADRIANO ZANDONÁ – RESTAURAÇÃO: PERMITA QUE DEUS REALIZE O IMPOSSÍVEL EM SUA VIDA

setembro 27, 2011

ENFOQUE DESFOCADO

setembro 27, 2011

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Enfoque desfocado

Tudo na vida deve ter limites que não podem ser ultrapassados

Na mente de muitas pessoas ainda existe aquela convicção de que remédio bom tem de ser amargo. Este, sim, teria efeito garantido. O mesmo se diga sobre o uso legítimo do prazer do corpo. Muitos acham que a busca do prazer físico tem embutido em si um ressaibo pecaminoso. Esta maneira de pensar cria muitos culpados imaginários. Leva àquela falsa ideia do “eu não presto”.

Jesus, ao contrário, além de ter uma vida disciplinada, também aceitava participar de momentos de boas refeições e tomar bons vinhos. Isso não dava, no entanto, o direito aos Seus inimigos de acusá-Lo:

“O Filho do Homem é um comilão e beberrão, amigo dos pecadores” (Lc 7, 34). Trata-se dos prazeres legítimos que Deus colocou à nossa disposição. O mundo civil, nos dias atuais, está muito bem equipado com ofertas de prazer. Oferece abundância de comidas sofisticadas, até em linha popular; roupas de grande beleza; joias variadíssimas; remédios em abundância; drogas para esquecer as agruras da vida; festas para todos os gostos; exacerbação sexual. Parece que se está fixando o princípio de vida, comentado por São Paulo: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (I Cor 15, 32).

Mas não nos iludamos. Tudo na vida deve ter limites, que não podem ser ultrapassados: comida, festas, vida sexual, esportes. Estamos na civilização da abundância, na qual as pessoas buscam sempre mais prazer. Mas as coisas boas precisam estar acompanhadas de disciplina e até de sacrifício. Basta vermos o concurso que foi realizado de Miss Universo. Procurou-se a “mulher mais linda do mundo”. Mas que enorme sacrifício que tiveram de enfrentar: pouca comida, muito exercício, concentração de várias semanas, obediência – sem discussão – aos organizadores… Tudo por um título efêmero.

Podemos viver tranquilamente os prazeres legítimos da vida, sem traumas. Mas atenção! O salmista ensina: “Deus é o meu bem” (Sl 16, 2).

Dom Aloísio R. Oppermann scj – Arc. Uberaba
domroqueopp@terra.com.br

23/09/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12502


SHOW RICARDO SÁ – AMOR É DECISÃO

setembro 27, 2011


PADRE JOSÉ AUGUSTO: RETOME O EXPLENDOR DA SUA CAMINHADA NA VIDA ESPIRITUAL

setembro 26, 2011

PAPA BENTO XVI: DIANTE DE DEUS NÃO CONTAM AS PALAVRAS, MAS O AGIR

setembro 26, 2011

PAPA CELEBRA A SANTA MISSA.

“DIANTE DE DEUS NÃO CONTAM AS PALAVRAS, MAS O AGIR”

25.09.2011 – Friburgo, Alemanha: Diante de Deus “não contam as palavras, mas o agir, a ação de conversão e de fé”. Assim, o Papa Bento XVI comentou a parábola dos dois filhos convidados pelo pai a trabalhar na vinha, no Evangelho de Mateus. Diante de uma multidão de quase cem mil fiéis, com os bispos provenientes de todas as dioceses da Alemanha, o Papa celebrou nesta manhã no aeroporto de Friburgo a Santa Missa e a oração do Angelus no último dia desta 21ª viagem apostólica.

Amados irmãos e irmãs,


Com particular emoção volto aqui para celebrar a Eucaristia, a Ação de Graças, com tanta gente vinda de diversas partes da Alemanha e dos países limítrofes. A nossa ação de graças, queremos dirigi-la sobretudo a Deus, em Quem vivemos e nos movemos; mas quero agradecer também a todos vós pela vossa oração em favor do Sucessor de Pedro, para que ele possa continuar a desempenhar o seu ministério com alegria e segura esperança, confirmando os irmãos na fé.
“Ó Deus, que manifestais a vossa onipotência sobretudo com a misericórdia e o perdão…”: rezamos na coleta de hoje. Na primeira leitura, ouvimos dizer como Deus, na história de Israel, manifestou o poder da sua misericórdia. A experiência do exílio babilonense fizera o povo cair numa crise de fé: Por que sucedera aquela desgraça? Seria Deus verdadeiramente poderoso?
Há teólogos que, à vista de todas as coisas terríveis que acontecem hoje no mundo, dizem que Deus não pode ser onipotente. Diversamente, nós professamos Deus, o Onipotente, o Criador do céu e da terra. Sentimo-nos felizes e agradecidos por Ele ser onipotente; mas devemos, ao mesmo tempo, dar-nos conta de que Ele exerce o seu poder de maneira diferente de como costumam fazer os homens. Ele próprio impôs um limite ao seu poder, ao reconhecer a liberdade das suas criaturas.

Sentimo-nos felizes e agradecidos pelo dom da liberdade; mas, quando vemos as coisas tremendas que sucedem por causa dela, assustamo-nos. Mantenhamos a confiança em Deus, cujo poder se manifesta sobretudo na misericórdia e no perdão. E estejamos certos, amados fiéis, de que Deus deseja a salvação do seu povo. Deseja a nossa salvação.

Sempre, mas sobretudo em tempos de perigo e transtorno, Ele está perto de nós, o seu coração comove-se por nós, inclina-se sobre nós. Para que o poder da sua misericórdia possa tocar os nossos corações, requer-se a abertura a Ele, é preciso a disponibilidade de abandonar o mal, levantar-se da indiferença e dar espaço à sua Palavra. Deus respeita a nossa liberdade; não nos constrange.
No Evangelho, Jesus retoma este tema fundamental da pregação profética. Narra a parábola dos dois filhos que são convidados pelo pai para irem trabalhar na vinha. O primeiro filho respondeu: “Não quero. Depois, porém, arrependeu-se e foi” (Mt 21, 29). O outro, ao contrário, disse ao pai: “Eu vou, senhor. Mas, de fato, não foi” (Mt 21, 30).

À pergunta de Jesus sobre qual dos dois cumprira a vontade do pai, os ouvintes respondem: “O primeiro” (Mt 21, 31). A mensagem da parábola é clara: Não são as palavras que contam, mas o agir, os atos de conversão e de fé. Jesus dirige esta mensagem aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, isto é, aos peritos de religião no povo de Israel.

Estes começam por dizer “sim” à vontade de Deus; mas a sua religiosidade torna-se rotineira, e Deus já não os inquieta. Por isso sentem a mensagem de João Batista e a de Jesus como um incômodo. E assim o Senhor conclui a sua parábola com estas palavras drásticas: “Os publicanos e as mulheres de má vida vão antes de vós para o Reino de Deus. João Batista veio ao vosso encontro pelo caminho que leva à justiça, e não lhe destes crédito, mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram nele. E vós, que bem o vistes, nem depois vos arrependestes, acreditando nele” (Mt 21, 31-32).

Traduzida em linguagem do nosso tempo, a frase poderia soar mais ou menos assim: agnósticos que, por causa da questão de Deus, não encontram paz e pessoas que sofrem por causa dos nossos pecados e sentem desejo dum coração puro estão mais perto do Reino de Deus de quanto o estejam os fiéis rotineiros, que na Igreja já só conseguem ver o aparato sem que o seu coração seja tocado pela fé.
Assim, a palavra de Jesus deve fazer-nos refletir; antes, deve abalar a todos nós. Isto, porém, não significa de modo algum que todos quantos vivem na Igreja e trabalham para ela se devam considerar distantes de Jesus e do Reino de Deus. Absolutamente, não! Antes, este é o momento bom para dizer uma palavra de profunda gratidão a tantos colaboradores, contratados ou voluntários, sem os quais a vida nas paróquias e na Igreja inteira seria impensável.

A Igreja na Alemanha possui muitas instituições sociais e caritativas, onde se cumpre o amor do próximo de forma eficaz, mesmo socialmente e até aos confins da terra. Quero exprimir a minha gratidão e o meu apreço a todos quantos estão empenhados na Cáritas alemã ou noutras organizações, ou então que disponibilizam generosamente o seu tempo e as suas forças para tarefas de voluntariado na Igreja.

Tal serviço requer, primariamente, uma competência objetiva e profissional; mas, no espírito do ensinamento de Jesus, exige-se algo mais, ou seja, o coração aberto, que se deixa tocar pelo amor de Cristo, e deste modo é prestado ao próximo, que precisa de nós, mais do que um serviço técnico: o amor, no qual se torna visível ao outro o Deus que ama, Cristo.

Neste sentido, interroguemo-nos: Como é a minha relação pessoal com Deus na oração, na participação na Missa dominical, no aprofundamento da fé por meio da meditação da Sagrada Escritura e do estudo do Catecismo da Igreja Católica? Queridos amigos, em última análise, a renovação da Igreja só poderá realizar-se através da disponibilidade à conversão e duma fé renovada.
No Evangelho deste domingo, fala-se de dois filhos, mas misteriosamente por detrás deles há ainda um terceiro filho. O primeiro filho diz “não”, mas depois cumpre a vontade do pai. O segundo filho diz “sim”, mas não faz o que lhe foi ordenado. O terceiro filho diz “sim” e faz também o que lhe foi ordenado. Este terceiro filho é o Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo, que aqui nos reuniu a todos.

Ao entrar no mundo, Ele disse: “Eis que venho (…) para fazer, ó Deus, a vossa vontade” (Heb 10, 7). Este “sim”, Ele não se limitou a pronunciá-lo, mas cumpriu-o. Diz-se no hino cristológico da segunda leitura: “Ele, que era de condição divina, não quis ter a exigência de ser posto ao nível de Deus. Antes, a Si próprio Se despojou, tomando a condição de escravo, ficando semelhante aos homens. Tido no aspecto como simples homem, ainda mais Se humilhou a Si mesmo, obedecendo até à morte e morte na cruz” (Flp 2, 6-8).

Em humildade e obediência, Jesus cumpriu a vontade do Pai, morreu na cruz pelos seus irmãos e irmãs e redimiu-nos da nossa soberba e obstinação. Agradeçamos-Lhe pelo seu sacrifício, ajoelhemos diante do seu Nome e, juntamente com os discípulos da primeira geração, proclamemos: “Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fl 2, 11).
A vida cristã deve medir-se continuamente pela de Cristo: “Tende entre vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus” (Fl 2, 5) – escreve São Paulo ao introduzir o hino cristológico. E, alguns versículos antes, exorta: “Se há em Cristo alguma consolação, algum conforto na caridade; se existe alguma participação nos dons do Espírito Santo, alguns sentimentos de ternura e misericórdia, então completai a minha alegria, mantendo-vos unidos nos mesmos sentimentos: conservai a mesma caridade, uma alma comum, um mesmo e único sentir” (Fl 2, 1-2). Assim como Cristo estava totalmente unido ao Pai e era-Lhe obediente, assim também os seus discípulos devem obedecer a Deus e manter entre si um mesmo sentir.

Queridos amigos, com Paulo ousou exortar-vos: Tornai plena a minha alegria, permanecendo firmemente unidos em Cristo! A Igreja na Alemanha vencerá os grandes desafios do presente e do futuro e continuará a ser fermento na sociedade, se os sacerdotes, as pessoas consagradas e os leigos que acreditam em Cristo, na fidelidade à vocação específica de cada um, colaborarem em unidade; se as paróquias, as comunidades e os movimentos se apoiarem e enriquecerem mutuamente; se os batizados e os crismados, em união com o Bispo, mantiverem alta a chama de uma fé intacta e, por ela, deixarem iluminar a riqueza dos seus conhecimentos e capacidades.

A Igreja na Alemanha continuará a ser uma bênção para a comunidade católica mundial, se permanecer fielmente unida aos Sucessores de São Pedro e dos Apóstolos, se tiver a peito de variados modos a cooperação com os países de missão e se nisto se deixar “contagiar” pela alegria na fé das jovens Igrejas.
Com a exortação da unidade, Paulo associa o apelo à humildade: “Não façais nada por rivalidade, nem por vanglória; mas, por humildade, considerai os outros superiores a vós mesmos, sem olhar cada um aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros” (Fl 2, 3-4). A vida cristã é uma “existência-para”: um viver para o outro, um compromisso humilde a favor do próximo e do bem comum.

Amados fiéis, a humildade é uma virtude que hoje não goza de grande estima. Mas os discípulos do Senhor sabem que esta virtude é, por assim dizer, o óleo que torna fecundos os processos de diálogo, fácil a colaboração e cordial a unidade. Humilitas, a palavra latina donde deriva “humildade”, tem a ver com humus, isto é, com a aderência à terra, à realidade.

As pessoas humildes vivem com ambos os pés na terra; mas sobretudo escutam Cristo, a Palavra de Deus, que ininterruptamente renova a Igreja e cada um dos seus membros.
Peçamos a Deus a coragem e a humildade de prosseguirmos pelo caminho da fé, de nos saciarmos na riqueza da sua misericórdia e de mantermos o olhar fixo em Cristo, a Palavra que faz novas todas as coisas, que é para nós “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6), que é o nosso futuro. Amém.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/DIANTE%20DE%20DEUS%20NÃO%20CONTAM%20AS%20PALAVRAS,%20MAS%20O%20AGIR%20.htm

 


PADRE FABIO DE MELO: A FELICIDADE DEPENDE DE MIM

setembro 25, 2011

PAPA BENTO XVI: JOVENS SEJAM SINAL DE ESPERANÇA

setembro 25, 2011

PAPA REZA COM OS JOVENS

“JOVENS AQUI NA ALEMANHA
SEJAM CHAMAS DE ESPERANÇA”

24.09.2011 – Friburgo – Alemanha: O Papa Bento XVI encontrou-se na noite deste sábado com os jovens alemães na Feira cidade de Friburgo para uma Vigília de oração. Durante o evento jovens deram seu testemunho e o Santo Padre dirigiu-lhes algumas palavras.

Queridos jovens amigos!

Durante todo o dia, pensei com alegria a esta noite, quando poderia estar aqui junto convosco e estar unido a vós na oração. Talvez alguns de vós tenham estado presentes na Jornada Mundial da Juventude, onde pudemos experimentar a singular atmosfera de serenidade, profunda comunhão e íntima alegria que caracteriza uma vigília noturna de oração. Espero que possamos nós também fazer a mesma experiência neste momento: Que o Senhor nos toque e faça de nós testemunhas jubilosas, que rezam juntas e servem de suporte umas às outras não só nesta noite, mas durante toda a nossa vida.

Em todas as igrejas, nas catedrais e nos conventos, em toda a parte onde se reúnem os fiéis para a celebração da Vigília Pascal, a mais santa de todas as noites começa com o acendimento do círio pascal, cuja luz é transmitida a todos os presentes. Uma minúscula chama irradia-se para muitas luzes e ilumina a casa de Deus que estava às escuras.

Neste maravilhoso rito litúrgico que imitamos nesta vigília de oração, desvenda-se-nos, através de sinais mais eloquentes do que as palavras, o mistério da nossa fé cristã. Jesus, que diz de Si próprio: «Eu sou a luz do mundo» (Jo 8, 12), faz brilhar a nossa vida, para ser verdadeiro o que acabamos de ouvir no Evangelho: «Vós sois a luz do mundo» (Mt 5, 14).

Não são os nossos esforços humanos nem o progresso técnico do nosso tempo que trazem a luz a este mundo. Experimentamos sempre de novo que o nosso esforço por uma ordem melhor e mais justa tem os seus limites. O sofrimento dos inocentes e, enfim, a morte de cada homem constituem uma escuridão impenetrável que pode talvez ser momentaneamente iluminada por novas experiências, como a noite o é por um relâmpago; mas, no fim, permanece uma escuridão acabrunhadora.

Ao nosso redor pode haver a escuridão e as trevas, e todavia vemos uma luz: uma chama pequena, minúscula, que é mais forte do que a escuridão, aparentemente tão poderosa e insuperável. Cristo, que ressuscitou dos mortos, brilha neste mundo, e fá-lo de modo mais claro precisamente onde tudo, segundo o juízo humano, parece lúgubre e sem esperança. Ele venceu a morte – Ele vive – e a fé n’Ele penetra, como uma pequena luz, tudo o que é escuro e ameaçador.

Certamente quem acredita em Jesus não é que vê sempre só o sol na vida, como se fosse possível poupar-lhe sofrimentos e dificuldades, mas há sempre uma luz clara que lhe indica um caminho que conduz à vida em abundância (cf. Jo 10, 10). Os olhos de quem acredita em Cristo vislumbram, mesmo na noite mais escura, uma luz e vêem já o fulgor dum novo dia.

A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras luzes. Sob os seus raios, delineiam-se de tal modo os contornos do ambiente que nos podemos orientar. Não vivemos sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos necessidade de outras pessoas. Assim, de modo particular na fé, não estamos sozinhos, somos anéis na grande corrente dos crentes. Ninguém chega a crer, senão for sustentado pela fé dos outros; mas, por outro lado, com a minha fé contribuo para confirmar os outros na sua fé. Ajudamo-nos mutuamente a ser exemplo uns para os outros, partilhamos com os outros o que é nosso, os nossos pensamentos, as nossas ações, a nossa estima. E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar o nosso lugar na sociedade.

Queridos amigos, diz o Senhor: «Eu sou a luz do mundo; vós sois a luz do mundo». É uma coisa misteriosa e magnífica que Jesus tenha dito de Si próprio e de cada um de nós a mesma coisa, ou seja, que «somos luz». Se acreditarmos que Ele é o Filho de Deus que curou os doentes e ressuscitou os mortos, antes, que Ele mesmo ressuscitou do sepulcro e está verdadeiramente vivo, então compreenderemos que Ele é a luz, a fonte de todas as luzes deste mundo.

Nós, ao contrário, não cessamos de experimentar a falência dos nossos esforços e o erro pessoal, apesar das melhores intenções. Ao que parece, não obstante o seu progresso técnico, o mundo onde vivemos, em última análise, não se tem tornado melhor. Existem ainda guerras, terror, fome e doença, pobreza extrema e desalmada repressão. E mesmo aqueles que, na história, se consideraram «portadores de luz», mas sem ter sido iluminados por Cristo que é a única verdadeira luz, para dizer a verdade, não criaram paraíso terrestre algum, antes instauraram ditaduras e sistemas totalitários onde até a mais pequena centelha de humanismo foi sufocada.

Neste ponto, não devemos calar o fato de que o mal existe. Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade. Com uma certa autodisciplina, talvez isto se possa, em certa medida, controlar. Caso diverso e mais difícil se passa com formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem.

Repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios. Então como pode Cristo dizer que os cristãos – sem ter excluído os cristãos fracos e frequentemente tão tíbios – são a luz do mundo? Compreenderíamos talvez que Ele tivesse gritado: Convertei-vos! Sede a luz do mundo! Mudai a vossa vida, tornai-a clara e resplandecente! Não será caso de ficar maravilhados ao vermos que o Senhor não nos dirige um apelo, mas diz que somos a luz do mundo, que somos luminosos, que resplandecemos na escuridão?

Queridos amigos, o apóstolo São Paulo, em muitas das suas cartas, não tem receio de designar por «santos» os seus contemporâneos, os membros das comunidade locais. Aqui torna-se evidente que cada batizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares ações – é santificado por Deus. No batismo, o Senhor acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida, uma luz que o Catecismo chama a graça santificante. Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efetivamente santo.

Queridos amigos, a imagem dos santos foi repetidamente objeto de caricatura e apresentada de modo distorcido, como se o ser santo significasse estar fora da realidade, ser ingênuo e viver sem alegria. Não é raro pensar-se que um santo seja apenas aquele que realiza ações ascéticas e morais de nível altíssimo, pelo que se pode certamente venerar mas nunca imitar na própria vida. Como é errada e desalentadora esta visão! Não há nenhum santo, à exceção da bem-aventurada Virgem Maria, que não tenha conhecido também o pecado e que não tenha caído alguma vez.

Queridos amigos, Cristo não se interessa tanto de quantas vezes vacilastes e caístes na vida, como sobretudo de quantas vezes vos erguestes. Não exige ações extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida. Sois santos, porque a sua graça atua em vós.

Queridos amigos, nesta noite em que nos reunimos em oração ao redor do único Senhor, vislumbramos a verdade da palavra de Cristo segundo a qual não pode ficar escondida uma cidade situada no cimo de um monte. Esta assembleia brilha nos vários significados da palavra: quer no clarão de inúmeras luzes, quer no resplendor de tantos jovens que acreditam em Cristo.

Uma vela só pode dar luz, se se deixar consumir pela chama; permaneceria inútil, se a sua cera não alimentasse o fogo. Permiti que Cristo arda em vós, ainda que isto possa às vezes implicar sacrifício e renúncia. Não tenhais medo de poder perder alguma coisa, ficando, no fim, por assim dizer de mãos vazias. Tende a coragem de empenhar os vossos talentos e os vossos dotes pelo Reino de Deus e de vos dar a vós mesmos – como a cera da vela –, para que o Senhor ilumine, por vosso meio, a escuridão.

Sabei ousar ser santos ardorosos, em cujos olhos e coração brilha o amor de Cristo e que, deste modo, trazem luz ao mundo. Eu confio que vós e muitos outros jovens aqui na Alemanha sejam chamas de esperança, que não ficam escondidas. «Vós sois a luz do mundo». Amen.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/JOVENS%20AQUI%20NA%20ALEMANHA%20SEJAM%20CHAMAS%20DE%20ESPERANÇA%20%20.htm


PADRE ADRIANO ZANDONÁ: NÃO PERMITA QUE O ÁCIDO DA DECEPÇÃO CORROA A SUA ESPERANÇA

setembro 22, 2011

A BUSCA DA PERFEIÇÃO

setembro 22, 2011

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A busca da perfeição

O progresso implica ascese e mortificação

Após descer a detalhes sobre o preceito maior do amor ao próximo Jesus deixou esta ordem para Seus seguidores: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,38-48). Esta clara determinação do Mestre Divino é um vibrante apelo à fuga de toda e qualquer mediocridade. Cristo está a ensinar que o apelo à santidade é para todo batizado. Muitos são os que julgam que a perfeição cristã está reservada aos grandes místicos como Santa Catarina de Sena, São João da Cruz, o Padre Pio.

Eis aí um ledo erro, pois tal é a vocação de todo aquele que tem fé, dado que Deus já preceituara no Antigo Testamento: “Sede santos, porque eu sou santo”, como está no Livro do Levítico (cf. Lv 2, 43-45). Jesus veio a esta terra para mostrar como colocar em prática esta solicitação divina.

Os santos realizaram, de maneira excelente, aquilo que todo cristão deve querer ser, se tivesse plena consciência de sua vocação.
Não se trata de viver na estratosfera, num estado de alienação, mas simplesmente estar imbuído de uma disposição sincera de adesão à vontade do Ser Supremo, amando-O e ao próximo como Jesus amou. Amar é preferir. É sacrificar as preferências egoístas para aderir às de Deus e aos legítimos interesses dos irmãos na fé, inclusive amando os inimigos e por eles orando.

Na prece do Pai-Nosso se reza o que nem sempre se coloca em prática: “Seja feita a vossa vontade”. São Paulo decodificou o amor ao semelhante com detalhes magníficos: “A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não se ufana, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Cor 13,4-7).

A busca da perfeição, assim conceituada, é sem limites, pois o referencial dado por Cristo é a santidade divina: “Sede perfeitos, como o Pai celeste é perfeito”. Ele deu a Seus seguidores um modelo a imitar. Não se deve abaixar as normas de Deus ao nível dos preceitos humanos. A medida à qual se deve aspirar é a imitação do Todo-Poderoso na Sua infinita santidade.

Não há nunca um basta na caminhada do verdadeiro cristão. É claro que cada um alça seus voos para o Alto de acordo com seus próprios carismas e sua atividade específica dentro da sociedade. Enraizado no batismo e na confirmação, cada um deve procurar o Reino de Deus ordenando as coisas temporais em vista da salvação própria e a dos outros. Tudo depende da união vital com Cristo, ou seja, uma sólida espiritualidade nutrida por uma participação ativa na Liturgia e expressa no estilo das oito bem-aventuranças evangélicas.

Na prática cotidiana isso significa a competência profissional, o senso sagrado do espírito familiar e cívico, as virtudes sociais. Além disso, à medida do possível, o engajamento nas diversas pastorais colaborando na difusão do verdadeiro Cristianismo. Nunca se deve esquecer de que, para aqueles que assim amam a Deus, tudo coopera para o bem. A sublime missão de todo batizado é ser predestinado a reproduzir a imagem do Filho de Deus para uma multidão de irmãos. Diz São Paulo: “Os que Ele predestinou, Ele também os chamou. Os que Ele chamou, Ele justificou. Os que Ele justificou, ele os glorificou” (Rm 8,28-30). Deste modo, a santidade do povo de Deus se espalha em frutos abundantes como o testemunha com brilho a História da Igreja pela vida de tantos que colocaram seus passos nos passos de Jesus.

A força para o progresso espiritual advém a cada um por meio dos sacramentos que conferem as graças especiais para a vivência plena do Evangelho. O que não se pode, porém, esquecer é que o caminho da perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual. O progresso implica ascese e mortificação que conduzem gradualmente a viver na paz. A perfeição que Cristo preceitua tem, de fato, que passar pelo Calvário. Os sacrifícios diários no exercício da profissão, as tarefas de todo instante, a convivência com os semelhantes, a luta contra a carne e seus desejos maus e cobiças desregradas, a fuga das ocasiões de pecado, enfim, tudo isso a cada hora sem paciência e muita determinação ninguém consegue se vencer, conviver consigo mesmo e com o próximo.

Animado, contudo, pelo Espírito de Jesus pode o cristão vencer os movimentos desordenados da alma, lutando contra eles. É o que ensina São Paulo: “Os que são de Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo espírito, andemos também no espírito” (Gl 5, 25). É desse modo que o cristão espera a graça da perseverança final e a recompensa de Deus seu Pai pelas boas obras realizadas com Sua graça em comunhão com Jesus. Ao guardar esta regra de vida quem crê, vive na casa da esperança, olhos voltados para a Cidade santa, a Jerusalém celeste. Eis o destino de todo aquele que, viril, corajosa e prontamente busca as veredas da perfeição, as quais nunca se tornam possíveis para os fracos, os pusilânimes, os covardes. Por tudo isso ser santo é ser salvo.

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

22/09/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12501


PADRE JOSÉ AUGUSTO: NÃO DÊ OUVIDOS PARA O MALIGNO QUE INSISTE EM CULPÁ-LO

setembro 21, 2011

PAPA BENTO XVI: ESTAMOS NA ERA DA NOVA EVANGELIZAÇÃO

setembro 21, 2011

Ângelus do Papa.

“ESTAMOS NA ERA DA NOVA EVANGELIZAÇÃO”

18.09.2011 – Castel Gandolfo: “O Evangelho transformou o mundo e ainda o está transformando, como um rio que irriga um grande campo”: Foi o teor do discurso feito por Bento XVI esta manhã, ao dirigir-se a 4.500 fiéis que foram à sua residência de verão para participar da oração dominical do Angelus.

“A Boa Nova destina-se a todos os homens e povos, e transforma a partir de dentro todas as culturas, abrindo-as à verdade fundamental: Deus é amor, se fez homem em Jesus e com o seu sacrifício resgatou a humanidade da escravidão do mal, oferecendo-lhe uma esperança concreta” – disse.

Hoje, vivemos ainda uma época de Nova Evangelização. Amplos horizontes estão se abrindo ao anúncio do Evangelho, enquanto regiões de antiga tradição cristã são chamadas a redescobrir a beleza da fé. Os protagonistas desta missão são os homens e mulheres que como São Paulo, podem dizer: “Para mim, viver é Cristo”.

Citando as pessoas, famílias e comunidades que aceitam trabalhar na vinha do Senhor, Bento XVI explicou que são trabalhadores humildes e generosos que não pedem recompensas senão participar da missão de Jesus e da Igreja.

Após recordar todas estas pessoas, o Papa convidou a rezarmos para que amadureçam em toda a Igreja vocações sacerdotais, religiosas e leigas, para o serviço da Nova Evangelização.

Em sua reflexão de hoje, Bento XVI se inspirou num trecho da Carta aos Filipenses em que se reitera que “Cristo não é apenas um personagem histórico, um mestre de sabedoria ou um líder religioso, mas um homem que Deus habita pessoalmente”.

Após rezar a oração mariana, o Papa agradeceu o grupo de agricultores italianos que lhe levaram de presente uma colmeia com meio milhão de abelhas a serem colocadas na fazenda de Castel Gandolfo. Esta iniciativa faz parte de uma ‘Campanha Amiga’, promovida pelos cultivadores no âmbito do mês de Salvaguarda da Criação para tutelar espécies salvas da extinção.

O Papa saudou os fiéis em várias línguas, e em alemão, pediu a seus conterrâneos que rezem pelo êxito de sua iminente viagem à Alemanha, a partir de 5ª feira próxima.

Em francês, Bento XVI recordou aos pais seu dever de encorajar seus filhos nos estudos e no período das escolhas que a vida lhes proporciona. Frisou que a família e a escola são “a boa terra que prepara a humanidade de amanhã”, e pediu orações “para que todas as crianças possam receber a educação a que têm direito”.

Enfim, o Papa concedeu a todos a sua benção apostólica.

Fonte: Rádio Vaticano.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Ângelus%20do%20Papa%20-%20ESTAMOS%20NA%20ERA%20DA%20NOVA%20EVANGELIZAÇÃO%20.htm


LIÇÃO DE VIDA: SUNG-BONG CHOI – Legendado

setembro 20, 2011

FIRMES NA FÉ

setembro 20, 2011

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Firmes na fé

Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração

 

Embora o ato de fé tenha características de racionalidade, não há dúvida de que, por ele, entramos no âmbito do sobrenatural. Vale dizer que a fé nos introduz no mundo do mistério, não muito fácil de ser explicado. Só um ser racional pode ter fé, pois isso envolve uma qualidade divina, que apenas os seres constituídos “imagem e semelhança de Deus” podem ter: a liberdade. 

Como explicar esse ato, que está no fundo do coração humano, de confiar, de maneira livre e inabalável, numa pessoa? A fé, antes de ser esforço e busca do ser humano, é dom gratuito, oferta do Grande Ser de toda a criação. Com isso fica claro que a nossa resposta é o ato segundo, porque o ato primeiro é a graça que nos vem do Ser Amoroso. 

Crer não é aderir a verdades. É aceitar uma Pessoa, Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, vejam bem, na oração do Credo rezamos primeiro “creio no Espírito Santo”, para só depois dizermos que “creio na Igreja Católica”. Assim estamos dizendo que cremos na Igreja, por ser obra Espírito Divino.

No ato de acreditar está sempre embutida, com mais força ou menos, a dúvida. Esta é tanto maior quanto menos tivermos a humildade de rezar e também de estudar. No entanto, além das dúvidas, pode aparecer um problema muito maior, que é o abalo de nossa confiança em Deus. A isso podemos ficar expostos nas grandes tribulações. 

Numa grande enchente, num cruel terremoto, numa seca interminável, nos horrores da guerra, na miséria extrema, só ainda o coração fiel é capaz de se agarrar ao Senhor e exclamar: “Olha para mim, Senhor”  (Jer 18, 19).

Quem não acredita que Deus é capaz de fazer brotar o bem de um grande mal corre o risco de abandonar a sua fé. Como também podem ocorrer males dentro da comunidade católica: desentendimentos com os líderes religiosos, desavenças dentro da paróquia, injustiças reais ou imaginárias, desprezo pelos pobres. E aí vem a grande tentação: não crer mais na Igreja Católica, e aderir a outras denominações religiosas (como se nessas não acontecessem problemas). “Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rom 12, 12). Apesar disso, quantos no Brasil abandonaram a sua fé na Igreja e buscaram outros grupos de fiéis. Isso nos entristece.

Dom Aloísio Roque Oppermann scj –
domroqueopp@terra.com.br

20/09/2011 

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12497


PADRE JOÃO GUALBERTO: REACENDA A CHAMA DO AMOR DE DEUS EM SUA VIDA

setembro 19, 2011