CHRIST FOR NATION – PROGRAMA CONEXÃO DA CANÇÃO NOVA

dezembro 27, 2011

A DIFERENÇA QUE SEPARA UM SONHO DE UMA META

dezembro 27, 2011

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A diferença que separa um sonho de uma meta

Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve

Ano novo, vida nova! Depois da virada de mais um ano, existe algo diferente no ar. Já diz o poeta: “Ainda bem que existem janeiros…”. Na mídia, na rua, no trabalho é comum ouvir alguém dizer que neste ano vai comprar uma casa, ou viajar para tal lugar, trocar de carro, ou simplesmente que este ano vai ser diferente!

São sonhos e metas que se entrelaçam e dão um novo ânimo para a vida. Algo interessante que descobri nesses dias é a diferença que separa um sonho de uma meta. Talvez até hoje você só tenha sonhado com o que gostaria de realizar na vida, mas nunca tenha dado nem um passo concreto para realizar este sonho, ou seja, está vivendo sem meta.

Segundo a psicóloga e escritora Danielle Tavares – “Meta é um alvo definido. Um ponto certo aonde se quer chegar. E pode-se aplicar este conceito nas diversas áreas da vida: família, profissão, estudo, relacionamento afetivo e social, economia, finanças pessoais, etc.”

Em clima de recomeço, considero importante avaliar nossos reais objetivos e reconhecer quais destes são metas. “Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve.”

Quando não buscamos concretamente o que queremos ou sonhamos, acabamos “atirando para todos os lados” sem acertar o alvo. Desse jeito pode-se chegar ao final sem ter o que comemorar, e isso não é a vontade de Deus para nenhum de seus filhos, inclusive você.

Pergunto-lhe: Você sabe que rumo está dando para sua vida com o trabalho que realiza agora? Tem buscado no dia a dia o que realmente deseja alcançar? Se a resposta for negativa, provavelmente você não esteja feliz, e é possível que sua vida esteja sem sentido. Daí vem a pergunta: Mas e agora? O que fazer?

Acredito que neste e em todos os casos, devemos sempre lembrar que nunca é tarde para recomeçar. Independentemente da idade ou situação em que se esteja, com a graça de Deus e força de vontade, tudo é possível. Sonhar e querer algo é importante, mas isso não basta quando se trata de realização. É hora de traçar metas e dar passos concretos.

Ouvi uma historinha, há pouco tempo, que me ajudou a entender a diferença entre meta e sonho, veja só: Havia cinco macacos no galho de uma árvore: dois deles decidiram pular e pegar algumas bananas que estavam ali perto. Então vem a pergunta: Quantos macacos permaneceram no galho? A resposta é simples: os cinco animais continuaram no galho. Sabe por quê? Porque decidiram pular, mas nenhum deles fez isso de fato.

Precisamos começar bem o ano, para vivê-lo bem por inteiro. Acredito que definir as prioridades e dar passos para chegar aonde se quer é um ótimo ponto de partida. Disso vem a transformação de vida: a partir das atitudes e preferências concretas do dia a dia. Claro que isso não se consegue de uma hora para outra, empenho e perseverança são fundamentais. É também uma questão de escolha e disciplina pessoal. O apóstolo Paulo, em uma de suas cartas, diz: “Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras” (II Timóteo 2 , 5).

Que o Senhor nos ensine a buscarmos do jeito certo as metas que queremos alcançar neste ano novo e sempre.

Feliz vida nova para você!

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Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com

Dijanira Silva Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima Portugal.
Acesse o blog Fatima hoje

26/12/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12605

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BATE O SINO – DVD 4 CANTOS

dezembro 25, 2011

FELIZ NATAL A TODOS

dezembro 24, 2011

Mensagem de Natal

Nesse momento de paz,
onde todas as pessoas se abraçam,
se entendem, se cumprimentam e buscam por novos sonhos, para tentar descobrir a razão de ser feliz de verdade.

Neste momento onde Deus se faz presente em cada oração,
cada família, em todos os lares, eu também gostaria de expressar o meu carinho por você.

Quero desejar que os seus passos nunca estejam sós; estejam sempre amparados pelos querubins e arcanjos que têm a missão de caminhar com você segurando firme em suas mãos, para que os seus pés nunca venham a tropeçar no meio do caminho.

Que neste Natal você possa sentir a presença de Deus, da paz, do amor e do perdão.

Feliz Natal, na paz de Deus, que sempre pode todas as coisas; pois, para o Senhor nada é impossível.

Desejo que você realize os seus ideais.

Feliz Natal

Fonte: http://www.belasmensagens.com.br/natal/mensagem-de-natal-catolica-614.html


MENINO JESUS – MÚSICA DE NATAL – LAURA REIS

dezembro 24, 2011

dezembro 24, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO DIA 25/12/2011

dezembro 23, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO NATAL ANO B DO DIA 25 DE DEZEMBRO DE 2011, FEITO PELO PADRE MATEUS MARIA, FMDJ.

Clique no link abaixo e assista:

http://www.gloria.tv/?media=230521


O QUE, DE FATO, É PERMITIDO NO SÁBADO

dezembro 23, 2011

APRENDENDO COM JESUS

dezembro 23, 2011

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Aprendendo com Jesus

Três dicas de Jesus para um bom planejamento no ano

Apagadas as luzes que colorem o Natal, silenciado o último estrondo dos fogos de artifício da virada do ano, após dizermos inúmeras vezes a célebre frase: “Feliz Ano Novo!”, deparamos com uma realidade: Tudo vai começar novamente.

Vamos encontrar os velhos problemas no trabalho; cruzaremos nos corredores com os mesmos “chatos”; indo ao banco constataremos que as dívidas não desapareceram com as luzes e os fogos, pelo contrário, agora elas só possuem uma cor – vermelha. Novamente estamos diante do ano que se inicia e quase que instintivamente percebemos que precisaremos lutar muito mais do que o ano anterior para conquistar as metas, os bens, o amor, tudo aquilo que sonhamos e desejamos. Queremos ser felizes, e para isso é preciso planejar.

Planejamento nada mais é que perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturar e reavaliar todo o processo a que ele se destina.

Mas como fazer um bom planejamento? Como acertar na hora de decidir? Como planejar para a alcançar a felicidade segundo a vontade de Deus?

Nos ensinamentos de Jesus, encontramos inúmeras dicas para planejar o próximo ano a fim de alcançar a tão esperada felicidade.

A primeira dica encontramos no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 19,19). Jesus, questionado por um jovem judeu que desejava a todo custo ser bom, ordenou ao rapaz que amasse o próximo. Para ser feliz é necessário abrir-se ao amor para com o próximo, e isso se dá primeiramente no perdão. A dica é: ame o próximo, mesmo que você ache que ele não mereça, perdoe, não leve consigo o fardo do ódio, da raiva e da divisão durante todo o ano.

A segunda dica está presente no Evangelho de São Lucas (cf. Lc 7,47). Jesus compara o homem que ouve Suas palavras e as põe em prática àquele que constrói a casa sobre a rocha: nada a pode abalar. A ordem é: ouvir a Palavra de Deus, procure decidir tudo de acordo com ela, na certeza de que Cristo é a Palavra de Deus encarnada, crucificada e ressuscitada. N’Ele a Palavra de Deus está presente como Pessoa, Deus se dá a conhecer e deseja falar conosco como amigo, nos chamando à comunhão com Ele, pois se fez carne e habitou entre nós. Como nos ensina Bento XVI na Exortação Verbum Domini: seja amigo da Palavra de Deus, cultive uma vida interior, uma relação de intimidade com Jesus.

A terceira dica ensinada por Cristo para um bom planejamento está no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 6,33), a ordem é: buscar primeiramente o Reino e a justiça de Deus e tudo mais nos será dado por acréscimo. Isto é, tenha a ousadia de viver da Divina Providência, esta que é definida pelo Catecismo da Igreja Católica (números 302, 303, 304 e 305) como as disposições nas quais Deus conduz Sua criação para a perfeição. A ordem de Jesus para um excelente planejamento é uma entrega filial à Providência do Pai Celeste, que cuida tanto das mínimas necessidades dos Seus filhos como dos grandes acontecimentos.

O ano de 2012 já se aproxima, assim, para que os sonhos e planos não se apaguem como as luzes e os fogos, é preciso planejar de acordo com as dicas do Senhor Jesus: Primeira: amar e perdoar sempre. Segunda: ser amigo d’Ele, colocando em prática os ensinamentos de Sua Palavra. Terceira: deixar-se ser cuidado por Deus, confiando em Sua Divina Providência, que rege todas as coisas.

Planejando conforme os ensinamentos de Jesus certamente seremos felizes.

Ricardo Gaiotti (@RicardoGaiotti)
Missionário da Canção Nova

22/12/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12602


PAPA BENTO XVI – NATAL: O GRANDE MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO

dezembro 22, 2011

Catequese do Papa Bento XVI.

Natal: O grande mistério da encarnação.

21.12.2011 – Cidade do Vaticano: O Papa recebeu nesta quarta-feira, como todas as semanas, os romanos, turistas e peregrinos católicos. A audiência coletiva, que no período de inverno se realiza na Sala Paulo VI, é aberta aos fiéis que solicitam o bilhete de ingresso, gratuito, junto à Prefeitura do Vaticano.

Queridos irmãos e irmãs,
Tenho o prazer de acolhê-los nessa Audiência Geral a poucos dias da celebração do Natal do Senhor. A saudação freqüente de todos nesses dias é “Feliz Natal! Boas festas!” Façamos isso de modo que, mesmo na sociedade atual, a troca de saudações não perca seu profundo valor religioso e a festa não seja absorvida por aspectos exteriores, que essas toquem mesmo o coração.

Certamente, os sinais externos são lindos e importantes, desde que não nos desviem, mas devem nos ajudar a ver o Natal no seu sentido verdadeiro, aquele sagrado e cristão, de modo que também a nossa alegria não seja superficial, mas profunda.
Com a Liturgia Natalina, a Igreja nos apresenta o grande Mistério da Encarnação. O Natal, de fato, não é simplesmente o aniversário do nascimento de Jesus, é isso também, mas é mais que isso, é a celebração de um Mistério que marcou e continua a marcar a história do homem: o próprio Deus veio habitar em meio a nós (cfr Jo 1,14), se fez um de nós; um Mistério que afeta nossa fé e nossa existência; um Mistério que vivemos concretamente na Celebração Litúrgica, especialmente na Santa Missa.
Qualquer um poderia se perguntar: como é possível que eu viva agora este evento passado há tanto tempo? Como posso participar ativamente do nascimento do Filho de Deus que aconteceu mais de 2000 anos atrás?
Na Santa Missa da Noite de Natal repetimos, no Salmo Responsorial, estas palavras: “Hoje nasceu para nós o Salvador”. Esse advérbio de tempo “hoje” aparece mais vezes nas celebrações natalinas e se refere ao evento do nascimento de Jesus e à salvação que a Encarnação do Filho de Deus traz.
Na Liturgia, tal acontecimento ultrapassa os limites do espaço e do tempo e se torna atual, presente, o seu efeito é contínuo, mesmo com o passar dos dias, dos anos e dos séculos. Indicando que Jesus nasce “hoje”, a Liturgia não usa uma frase sem sentido, mas destaca que este Nascimento investe e permeia toda a história, permanece uma realidade, na qual, também hoje, podemos alcançar justamente na Liturgia.

A nós que acreditamos, a celebração do Natal renova a certeza de que Deus está realmente presente em meio a nós, se fez carne e não está distante, é o próprio Pai que está junto a nós naquele Menino nascido em Belém, se aproximando do homem. Nós podemos encontrá-lo agora, num “hoje” que não acabou.

Gostaria de insistir neste ponto, porque o homem contemporâneo, aquele que é sensível, que experimenta empiricamente, faz sempre dificuldade para abrir o horizonte e entrar no mundo de Deus.
A redenção da humanidade vem num momento preciso e identificado na história: no evento de Jesus de Nazaré, mas Jesus é o Filho de Deus, é o próprio Deus que não somente falou ao homem, lhe mostrou sinais admiráveis e o guiou ao longo da história de salvação, mas se fez homem e permaneceu como homem. O Eterno entrou nos limites do tempo e do espaço, para tornar possível “hoje” o encontro com Ele.
Os textos litúrgicos natalinos nos ajudam a entender que os eventos da salvação operados por Cristo são sempre atuais, interessam a cada homem e a todos os homens.

Quando escutamos ou pronunciamos, na celebração litúrgica, que “hoje nasceu para nós o Salvador” não estamos usando um vaga expressão convencional, mas entendemos que Deus nos oferece “hoje”, agora, a mim, a cada um de nós, a possibilidade de reconhecê-lo e acolhê-lo, como fizeram os pastores em Belém, porque Ele nasceu também na nossa vida e a renova, a ilumina com a Sua graça, com a Sua presença.
O Natal, portanto, comemora o nascimento de Jesus em carne, a partir da Virgem Maria – e inúmeros textos litúrgicos fazem reviver aos nossos olhos este ou aquele episódio – é um evento de sucesso para nós.
O Papa São Leão Magno, falando sobre o sentido profundo da Festa de Natal, disse aos seus fiéis: “Alegremo-nos no Senhor, meus queridos, e abramos nossos corações para a mais pura alegria, porque o dia raiou para nós e isso significa a nova redenção, a antiga promessa, a felicidade eterna. Se renova para nós, realmente, o ciclo anual do alto mistério de nossa salvação, que, prometido no início e no final dos tempos, está destinado a não ter fim” (Sermo 22, In Nativitate Domini, 2,1: PL 54,193).
E São Leão Magno, em outra homilia natalina, afirmou: “Hoje, o autor do mundo foi gerado do ventre de uma virgem: aquele que fez todas as coisas se fez filho de uma mulher que ele mesmo criou. Hoje o Verbo de Deus apareceu revestido de carne e, enquanto jamais foi visível aos olhos humanos, se torna, além de visível, palpável. Hoje os pastores escutaram da voz dos anjos que nasceu o Salvador, na substância do nosso corpo e nossa alma” (Sermo 26, In Nativitate Domini, 6,1: PL 54,213).
Existe um segundo aspecto ao qual gostaria de sublinhar brevemente: o evento de Belém deve ser considerado à luz do Mistério Pascal: um e outro são parte de uma única obra de redenção de Cristo.
A Encarnação e o nascimento de Jesus nos convidam já a voltar o olhar em direção a Sua morte e a Sua ressurreição: o Natal e a Páscoa são do mesmo modo festa de redenção.
A Páscoa é celebrada como vitória sobre o pecado e sobre a morte: marca o momento final quando a glória do Homem Deus resplandece como luz do dia. O Natal celebra a entrada de Deus na história, fazendo-se homem para levar novamente o homem a Deus: marca, por assim dizer, o momento inicial, quando se pode ver a luz da aurora.
Assim como a aurora antecede a luz do dia, o Natal anuncia já a Cruz e a glória da Ressurreição. Também como os dois períodos do ano nos quais acontecem as duas grandes festas, ao menos em algumas partes do mundo, podem ajudar a compreender este aspecto.
De fato, enquanto a Páscoa acontece no início da primavera [no hemisfério norte], quando o sol vence as nuvens e densos nevoeiros e renova a face da terra, o Natal cai justamente no início do inverno, quando a luz e o calor do sol não conseguem acordar a natureza; às vezes faz muito frio e é preciso ficar em baixo das cobertas, mas a vida pulsa e começa de novo a vitória do sol e do calor.
Os Padres da Igreja ligavam sempre o nascimento de Cristo à luz de toda obra de redenção, que encontra seu ápice no Mistério Pascal. A Encarnação do Filho de Deus aparece não só como início e condição da salvação, mas como a própria presença do Mistério da nossa salvação: Deus se faz homem, nasce menino como nós, pega da nossa carne para vencer a morte e o pecado.
Dois textos significativos de São Basílio ilustram isso bem. São Basílio dizia aos fiéis: “Deus assume a carne justamente para destruir a morte escondida nela. Como os antídotos dos venenos uma vez ingeridos anulam seus efeitos, como a escuridão de uma casa se desfaz à luz do sol, assim a morte que dominava a natureza humana foi destruída pela presença de Deus. E como o gelo permanece sólido durante a noite, mas logo derrete ao calor do sol, assim a morte que reinou até a vinda de Cristo, graças ao aparecimento de Deus Salvador, o sol da justiça surgiu, “Tragada a morte na vitória” (1 Cor 15,54), não podendo coexistir com a Vida” (Homilia sobre o nascimento de Cristo 2: PG 31,1461).
E ainda, São Basílio, em outro texto, faz este convite: “Celebremos a salvação do mundo, o natal do gênero humano. Hoje foi apagada a culpa de Adão. Portanto, não podemos mais dizer “és pó e em pó te tornarás” (Gen 3,19), mas unido a Ele que veio do Céu, serás admitido no Céu” (Homilia sobre o nascimento de Cristo, 6: PG 31,1473).
No Natal nós encontramos a ternura e o amor de Deus que está acima de nossos limites, nossas fraquezas, nossos pecados e que se abaixa até nós. São Paulo afirma que Jesus Cristo “sendo ele de condição divina (…) esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fl 2,6-7).
Olhamos a gruta de Belém: Deus se abaixa até o ponto de se deitar numa manjedoura, o que já é um prelúdio da hora da paixão. O cume da história de amor entre Deus e o homem acontece entre a manjedoura de Belém e o sepulcro de Jerusalém.
Queridos irmãos e irmãs, vivamos com alegria o Natal que se aproxima. Vivamos este evento maravilhoso: o Filho de Deus nasce ainda “hoje”, Deus está realmente próximo a cada um de nós e quer nos encontrar, quer nos levar a Ele. Ele é a verdadeira luz que remove e dissolve as trevas que envolvem nossa vida e a vida da humanidade.

Vivamos o Natal do Senhor contemplando o caminho do amor imenso de Deus que nos eleva a Ele por meio do Mistério da Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Seu Filho, pois – como afirma Santo Agostinho – “em [Cristo] a divindade do Unigênito participa da nossa mortalidade, a fim que nós possamos participar de Sua imortalidade” (Epistola 187,6,20: PL 33,839-840).
Sobretudo, contemplemos e vivamos este Mistério na celebração da Eucaristia, centro do Santo Natal; ali está presente de maneira real Jesus, verdadeiro Pão que desceu do Céu, verdadeiro Cordeiro sacrificado para nossa salvação.

Desejo a todos vocês e as vossas famílias uma celebração de Natal realmente cristã, de modo que também todas as felicitações deste dia sejam expressões da alegria por saber que Deus está próximo a nós e quer percorrer conosco o caminho da vida. Obrigado.

Fonte: Boletim da sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Natal%20O%20Mistério%20da%20Encarnação%20-%20Catequese%20do%20Papa%20Bento%20%20.htm


SOLENIDADE DE NATAL – PADRE PAULO RICARDO

dezembro 21, 2011

PAPA BENTO XVI: ESTAVA NA PRISÃO E VIESTES A MIM

dezembro 21, 2011

Visita do Papa Bento XVI aos encarcerados.

“Estava na prisão e viestes a mim” (Mt 25,36).

 

18.12.2011 – Roma: O Papa Bento XVI, neste último domingo de Advento, deixou nesta manhã o Vaticano para realizar uma visita ao novo Complexo da Penitenciária de Rebibbia, na periferia de Roma. Na estrutura de detenção, o encontro com os encarcerados teve lugar na Igreja do Pai Nosso. Nesta ocasião, o Papa respondeu algumas perguntas dos detentos e na conclusão abençoou uma árvore plantada diante da igreja como recordação da visita. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes no encontro.
Queridos irmãos e irmãs,
Com grande alegria e comoção estou, nesta manhã, em meio a vós, para uma visita que bem se coloca a poucos dias da celebração do Natal do Senhor. Dirijo uma calorosa saudação a todos, em particular à Ministra da Justiça, Paola Severino, e aos capelães, a quem agradeço pelas palavras de boas-vindas, a mim dirigidas também em vosso nome. Saúdo o diretor da Penitenciária, Carmelo Cantone, e seus colaboradores, a polícia penitenciária e os voluntários que se esmeram pelas atividades deste Instituto. E saúdo, de modo especial, a todos vós, presos, manifestando-vos a minha proximidade.
“Estava na prisão e viestes a mim” (Mt 25,36). Essas são as palavras do juízo final, narrado pelo Evangelista Mateus, e essas palavras do Senhor, nas quais Ele se identifica com os presos, expressam em plenitude o sentido da minha visita de hoje entre vós. Onde quer que haja um faminto, um estrangeiro, um doente, um prisioneiro, ali está o Cristo mesmo, que espera a nossa visita e o nosso auxílio. É essa a razão principal que me deixa feliz por estar aqui, para rezar, dialogar e escutar. A Igreja sempre incluiu, entre as obras de misericórdia corporal, a visita aos prisioneiros (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2447).

E essa, para ser completa, requer uma plena capacidade de acolhida do detido, “abrindo-lhe espaço no próprio tempo, na própria casa, nas próprias amizades, nas próprias leis, nas próprias cidades” (cf. CEI, Evangelizzazione e testimonianza della carità, 39). Gostaria, de fato, de poder me colocar em escuta da história pessoal de cada um, mas, infelizmente, não é possível; venho, no entanto, dizer-vos simplesmente que Deus vos ama com um amor infinito, e sois sempre filhos de Deus. E o mesmo Unigênito Filho de Deus, o Senhor Jesus, fez a experiência do cárcere, submeteu-se a um juízo diante de um tribunal e à mais feroz condenação à pena capital.
Por ocasião da minha recente viagem apostólica ao Benin, em novembro passado, assinei uma Exortação apostólica pós-sinodal em que salientei a atenção da Igreja pela justiça nos Estados, escrevendo: “É urgente, portanto, estabelecer sistemas judiciários e prisionais independentes, para restabelecer a justiça e reeducar os culpados”. É preciso também banir os casos de erro da justiça e os maus tratos dos prisioneiros, as numerosas ocasiões de não aplicação da lei, que correspondem a uma violação dos direitos humanos, e as detenções que só tardiamente ou nunca chegam a um processo.

A Igreja reconhece a sua missão profética junto de quantos acabam envolvidos pela criminalidade, sabendo da sua necessidade de reconciliação, de justiça e de paz. Os presos são pessoas humanas que, apesar do seu crime, merecem ser tratadas com respeito e dignidade; precisam da nossa solicitude”. (n. 83).
Queridos irmãos e irmãs, a justiça humana e aquela divina são muito distintas. Certamente, os homens não são capazes de aplicar a justiça divina, mas devem, ao menos, olhar para essa, buscar captar o espírito profundo que a anima, para que ilumine também a justiça humana, para evitar – como, infelizmente, não raramente acontece – que o prisioneiro torne-se um excluído. Deus, de fato, é Aquele que proclama a justiça com força, mas que, ao mesmo tempo, cura as feridas com o bálsamo da misericórdia.
A palavra do Evangelho de Mateus (20,1-16) sobre os trabalhadores chamados ao trabalho na vinha faz-nos compreender em que consiste essa diferença entre a justiça humana e aquela divina, porque se torna explícita a delicada relação entre justiça e misericórdia.

A palavra descreve um agricultor que chama operários para a sua vinha. Fá-lo, no entanto, em diversas horas do dia, de tal forma que uns trabalham durante todo o dia e outros somente por uma hora. No momento da entrega da remuneração, o patrão suscita estupor e acende um debate entre os trabalhadores.

A questão diz respeito à generosidade – considerada pelos presentes injustiça – do dono da vinha, que decide dar o mesmo pagamento tanto aos trabalhadores da manhã quanto aos últimos da tarde. Na óptica humana, essa decisão é uma autêntica injustiça; na óptica de Deus, um ato de bondade, porque a justiça divina dá a cada um o que é seu e, também, compreende a misericórdia e o perdão.
Justiça e misericórdia, justiça e caridade, pontos-chave da doutrina social da Igreja, são duas realidades diferentes, sobretudo para nós, homens, que distinguimos atentamente um ato justo como ato de amor. Justo, para nós, é “aquilo que é ao outro devido”, enquanto misericordioso é aquilo que é dado por bondade. E uma coisa parece excluir a outra. Mas, para Deus, não é assim: n’Ele, justiça e caridade coincidem; não há uma ação justa que não seja também um ato de misericórdia e de perdão e, ao mesmo tempo, não há uma ação misericordiosa que não seja perfeitamente justa.
Como é distante a lógica de Deus da nossa! E como é diferente do nosso o seu modo de agir! O Senhor convida-nos a colher e observar o verdadeiro espírito da lei, para dá-la o pleno cumprimento no amor por quem é necessitado. “Pleno cumprimento da lei é o amor”, escreve São Paulo (Rm 13,10): a nossa justiça será tanto mais perfeita quanto mais for animada pelo amor por Deus e pelos irmãos.
Queridos amigos, o sistema de detenção gira em torno de dois pilares, ambos importantes: de um lado, proteger a sociedade de eventuais ameaças; de outro, reintegrar quem errou sem pisotear sua dignidade e sem excluí-lo da vida social. Ambos esses aspectos tem a sua relevância e são destinados a não criar aquele “abismo” entre a realidade carcerária real e aquela pensada pela lei, que prevê como elemento fundamental a função reeducadora da pena e o respeito dos direitos e da dignidade das pessoas. A vida humana pertence a Deus somente, que no-la deu, e não está abandonada à mercê de ninguém, nem mesmo ao nosso livre arbítrio! Nós somos chamados a proteger a pérola preciosa da nossa vida e da dos outros.
Sei que a superlotação e a degradação dos cárceres podem tornar ainda mais amarga a detenção: chegam-me várias cartas de prisioneiros que sublinham esses aspectos. É importante que as instituições promovam uma atenta análise da situação carcerária hoje, verifiquem as estruturas, os meios, o pessoal, de modo que os prisioneiros não recebam nunca uma “dupla pena”; e é importante promover um desenvolvimento do sistema carcerário, que, ainda que no respeito da justiça, seja sempre mais adequado às exigências da pessoa humana, com o recurso também às penas não detentivas ou a modalidades diferentes de detenção.
Queridos amigos, hoje é o quarto domingo do Advento. O Natal do Senhor, tão próximo, reacenda com esperança e amor o vosso coração. O nascimento do Senhor Jesus, que faremos memória em poucos dias, recorda-nos a sua missão de levar a salvação a todos os homens, ninguém excluído.

A sua salvação não se impõe, mas chega a nós através dos atos de amor, de misericórdia e de perdão que nós mesmos sabemos realizar. O Menino de Belém ficará feliz quando todos os homens voltarem-se para Deus com o coração renovado. Peçamos-lhe, no silêncio e na oração, que sejamos todos libertos da prisão do pecado, da soberba e do orgulho: cada um, de fato, precisa sair deste cárcere interior para ser verdadeiramente liberto do mal, das angústias e da morte. Somente aquele Menino deitado na manjedoura é capaz de dar a todos essa libertação plena!
Gostaria de terminar dizendo-vos que a Igreja apóia e encoraja todo o esforço direto para garantir a todos uma vida digna. Estais seguros de que eu estou próximo a cada um de vós, às vossas famílias, aos vossos filhos, aos vossos jovens, aos vossos anciãos e vos levo a todos no coração diante de Deus. O Senhor abençoe a vós e ao vosso futuro!
Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Visita%20do%20Papa%20Bento%20XVI%20aos%20encarcerados..htm


UMA VERDADEIRA LIÇÃO DE VIDA: EMMANUEL KELLY

dezembro 20, 2011

ESPIRITUALIDADE: O MUNDO INTEIRO ESPERA A RESPOSTA DE MARIA

dezembro 20, 2011

Espiritualidade: O mundo inteiro espera a resposta de Maria

Por Padre Luizinho no dia dez 19th, 2011 sobre AdventoEspiritualidade.

Ouviste ó Virgem, que vais conceber e dar à luz um filho, não por obra de homem – tu ouviste – mas do Espírito Santo. O Anjo espera tua resposta: já é tempo de voltar para Deus que o enviou. Também nós, Senhora, miseravelmente esmagados por uma sentença de condenação, esperamos tua palavra de misericórdia.

Eis que te é oferecido o preço de nossa salvação; se consentes, seremos livres. Todos fomos criados pelo Verbo eterno, mas caímos na morte; com uma breve resposta tua seremos recriados e novamente chamados à vida.

Ó Virgem cheia de bondade, o pobre Adão, expulso do paraíso com a sua mísera descendência, implora a tua resposta; Abraão a implora, Davi a implora. Os outros patriarcas, teus antepassados, que também habitam a região da sombra da morte, suplicam esta resposta. O mundo inteiro a espera, prostrado aos teus pés.

E não é sem razão, pois de tua palavra depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a liberdade dos condenados, enfim, a salvação de todos os filhos de Adão, de toda a tua raça.

Apressa-te, ó Virgem, em dar a tua resposta; responde sem demora ao Anjo, ou melhor, responde ao Senhor por meio do Anjo. Pronuncia uma palavra e recebe a Palavra; profere a tua palavra e concebe a Palavra de Deus; dize uma palavra passageira e abraça a Palavra eterna.

Por que demoras? Por que hesitas? Crê, consente, recebe. Que tua humildade se encha de coragem, tua modéstia de confiança. De modo algum convém que tua simplicidade virginal esqueça a prudência. Neste encontro único, porém, Virgem prudente, não temas a presunção. Pois, se tua modéstia no silêncio foi agradável a Deus, mais necessário é agora mostrar tua piedade pela palavra.

Abre ó Virgem santa, teu coração à fé, teus lábios ao consentimento, teu seio ao Criador. Eis que o Desejado de todas as nações bate à tua porta. Ah! Se tardas e ele passa, começarás novamente a procurar com lágrimas aquele que teu coração ama! Levanta-te, corre, abre. Levanta-te pela fé, corre pela entrega a Deus, abre pelo consentimento. Eis aqui, diz a Virgem, a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra (cf. Lc 1,38).

São Bernardoabade e doutor da Igreja, séc. XII.
(Das Homilias em louvor da Virgem Mãe, Hom. 4,8-9: Opera omnia, Edit. Cisterc. 4 [1966], 53-54).

Lembra da matéria Você conhece os personagens do Advento? Clique aqui e leia novamente e veja o papel desta Mulher extraordinária que foi e é Maria de Nazaré, seu sim mudou a história da humanidade abriu as portas da Salvação para todos os homens de boa vontade. Que a Virgem Maria nos ensine a ser dóceis e obedientes aos planos de Deus: “faça-se em mim segundo a tua Vontade!”.

Prefácio do Advento II-A (Maria, a nova Eva).

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Nós vos louvamos, bendizemos e glorificamos pelo mistério da virgem Maria, mãe de Deus. Do antigo adversário nos veio à desgraça, mas do seio virginal da Filha de Sião germinou aquele que nos alimenta com o pão do céu e garante para todo o gênero humano a salvação e a paz. Em Maria, é-nos dada de novo a graça que por Eva tínhamos perdido. Em Maria, mãe de todos os seres humanos, a maternidade, livre do pecado e da morte, se abre para uma nova vida. Se grande era a nossa culpa, bem maior se apresenta à divina misericórdia em Jesus Cristo, nosso salvador. Por isso, enquanto esperamos sua chegada, unidos aos anjos e a todos os santos, cheios de esperança e alegria, nós vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz…

A vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezais as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos ó Virgem gloriosa e bendita.

Clique em comentários e abra também o seu coração a vontade de Deus.

Oração: Senhor Deus, ao anuncio do Anjo, a Virgem Imaculada acolheu vosso Verbo inefável e, como habitação da divindade, foi inundada pela luz do Espírito Santo. Concedei que ao seu exemplo, abracemos humildemente a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

Matéria relacionada: O que fazer para viver um Natal diferente?

Natal feliz é Natal com Cristo!

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
twitter.com/
padreluizinho

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/2011/12/19/espiritualidade-o-mundo-inteiro-espera-a-resposta-de-maria-2/


APRESENTAÇÃO DA I CARTA AOS CORÍNTIOS 33

dezembro 19, 2011

PAPA BENTO XVI: O ANJO DO SENHOR ANUNCIOU A MARIA

dezembro 19, 2011

Ângelus do Papa Bento XVI.

“O Anjo do Senhor anunciou a Maria”

18.12.2011 – Cidade do Vaticano: O Papa Bento XVI encontrou-se na manhã deste domingo com os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro para a habitual oração mariana do Angelus. Na alocução que precedeu a oração, numa manhã fria, típica de inverno, o Santo Padre recordou que neste quarto e último domingo do Advento, a liturgia nos apresenta este ano, a narração do anúncio do Anjo a Maria.

Queridos irmãos e irmãs!

Neste quarto e último domingo do Advento, a liturgia apresenta-nos a narração do anúncio do Anjo a Maria. Contemplando o ícone estupendo da Virgem Santa, no momento em que recebe a mensagem divina e dá a sua resposta, somos interiormente iluminados pela luz de verdade que emana, sempre nova, daquele mistério. Em particular, gostaria de deter-me brevemente na importância da virgindade de Maria, no fato de que Ela concebeu Jesus permanecendo virgem.

No pano de fundo do acontecimento de Nazaré está a profecia de Isaías. “Uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Essa antiga promessa encontrou cumprimento superabundante na Encarnação do Filho de Deus. De fato, não somente a Virgem Maria concebeu, mas o fez por obra do Espírito Santo, isto é, de Deus mesmo. O ser humano que começa a viver no seu ventre partilha da carne de Maria, mas a sua existência deriva totalmente de Deus. É plenamente homem, feito de terra – para usar o símbolo bíblico –, mas vem do alto, do Céu.

O fato de que Maria conceba permanecendo virgem é, portanto, essencial para o conhecimento de Jesus e para a nossa fé, porque testemunha que a iniciativa foi de Deus e, sobretudo, revela quem é o concebido. Como diz o Evangelho: “Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus” (Lc 1,35). Nesse sentido, a virgindade de Maria e a divindade de Jesus se garantem reciprocamente.

Eis porque é tão importante aquela única pergunta que Maria, “muito perturbada”, dirige ao Anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?” (Lc 1,34). Na sua simplicidade, Maria é sapientíssima: não duvida do poder de Deus, mas quis compreender melhor a sua vontade, para configurar-se completamente a essa vontade.

Maria é infinitamente superada pelo Mistério, mesmo que ocupe perfeitamente o lugar que, ao centro desse, lhe foi dado. O seu coração e a sua mente são plenamente humildes, e, exatamente pela sua singular humildade, Deus espera o “sim” dessa jovem para realizar o seu projeto. Respeita a sua dignidade e a sua liberdade. O “sim” de Maria implica o conjunto de maternidade e virgindade, e deseja que tudo n’Ela dirija-se para a glória de Deus, e para que o Filho que nascerá d’Ela possa ser todo dom de graça.
Queridos amigos, a virgindade de Maria é única e irrepetível; mas o seu significado espiritual diz respeito a cada cristão. Esse, substancialmente, está ligado à fé: de fato, quem confia profundamente no amor de Deus, acolhe em si a Jesus, a sua vida divina, pela ação do Espírito Santo. É esse o mistério do Natal! Desejo a todos vós que o vivam com íntima alegria.


Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/O%20Anjo%20do%20Senhor%20anunciou%20a%20Maria%20.htm


QUAL O MELHOR PRESENTE DE NATAL PARA MIM?

dezembro 18, 2011

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Qual o melhor presente de Natal para mim?

 

Natal é um tempo maravilhoso, nunca vi ninguém dizendo que não gosta dessa festa. As razões podem ser diferentes, podem até não acreditar no Natal, porém, todos gostam deste tempo devido aos presentes, às festas, às comidas gostosas que saboreamos nessa época, aos encontros, reencontros e reconciliações, àquela folga merecida, à viagem com a família para rever os parentes ou às tão sonhadas e esperadas promoções natalinas.

Muitos chegam a dizer: “Quem dera se o ano todo fosse Natal…” Enfim, muitos são os motivos que nos fazem crer que o Natal é um tempo de expectativa, indica algo novo que vai acontecer, algo que vamos receber e que virá ao nosso encontro.

Mas qual é a novidade pela qual esperamos? Qual é o presente que queremos ter? Ganhar um tablet, um smartphone, um carro, um aumento salarial, uma viagem para o exterior; tudo isso não seria nada mau.

Mal começo a sonhar no presente que gostaria de ganhar e a imaginação já me leva a me recordar dos presentes que ganhei quando criança.

Recordo-me das noites mal dormidas na véspera do Natal, quando perdia o sono na ansiedade de ganhar um presente, acordava correndo para ver se o “Papai Noel” tinha passado, e quando via o presente, logo o desembrulhava. Algumas vezes, frustrei-me; outras, a “alegria” logo tomou conta de mim.

Sentia-me imensamente “feliz” quando o objeto escondido sob aquele papel colorido era o mesmo pelo qual tanto havia esperado. Parecia que aquele simples embrulho trazia o meu tudo, o sentido da minha vida… Lembro-me da primeira bicicleta, da bola de couro, do videogame do Mario Bros, da camisa da seleção…

Logo que comecei a me recordar disso tudo, pensei: Onde está tudo isso? Onde está aquela bicicleta que era como minhas asas, sentia-me livre em cima dela. Onde estão a bola, a chuteira e a camisa da seleção, que faziam com que eu me sentisse o melhor jogador do mundo? Onde está aquilo que era o meu tudo? Certamente todos os meus presentes de criança, como a bicicleta, a bola e a chuteira já foram reciclados.

Parei e pensei: Onde estão os meus sonhos? Onde tenho procurado e esperado minha felicidade? Onde está o meu Natal?

Já não sou uma criança, minha felicidade não está escondida sob um embrulho colorido. Todos aqueles presentes já se foram, e sinceramente eles não eram tudo isso que eu esperava; não foram capazes de me deixar eternamente “feliz”. Neles não estava escondido o sentido da minha vida. Eram apenas presentes.

Na maturidade de homem, lembro-me do verdadeiro Presente, que sempre esteve comigo, este tão antigo e tão novo, tão vivo e real, não escondido sob qualquer papel, mas sim sob o Véu do Sacramento.

Santo Presente que nos foi dado por amor do Pai, que O enviou para ser o centro de tudo em nossa vida.

Sublime Presente, nascido humilde e pequeno na manjedoura em Belém, porém, tão nobre e santo, presenteado pelos Reis Magos com ouro, incenso e mirra. Ele mesmo se faz o maior Presente, o verdadeiro Presente dado a todos nós.

Eterno Presente, centro de tudo, alegria verdadeira, razão única da expectativa e das maravilhas do Natal. Ora, este é o melhor Presente de Natal para mim! Jamais envelhece, jamais estraga, nunca passa.

De que valem todos os outros presentes se eu posso ter e tenho o Santo Presente, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (cf. Jo 1,14).

Parei e rezei cheio de gratidão. Obrigado, Senhor, Presente Verdadeiro, sublime amor que vem a nós! Recebê-Lo em minha vida é o melhor Presente para mim.

Ricardo Gaiotti (@RicardoGaiotti)
Missionário da Canção Nova

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12598


COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO DIA 18/12/2011

dezembro 17, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO IV DOMINGO DO ADVENTO ANO: B DO DIA 18 DE DEZEMBRO DE 2011, FEITO PELO PADRE MATEUS MARIA,FMDJ.

Clique no link abaixo e assista:

http://pt.gloria.tv/?media=227549


PROPÓSITO: COMO UMA NOIVA QUE SE ENFEITA, ESPERE JESUS!

dezembro 16, 2011

A LITURGIA DE NATAL

dezembro 16, 2011

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A Liturgia do Natal

Natal não é festa de uma ideia, mas é a festa que celebra a nossa salvação
 

É no ano 336 que temos a primeira notícia da Festa do Natal, ocorrida em Roma. Por intermédio de Santo Agostinho, temos conhecimento de que essa festa era celebrada no século IV também na África. Também na Espanha, no final do século IV, o Natal já era celebrado.

A data 25 de dezembro não é confirmada historicamente como oficial ao nascimento de Jesus. Segundo estudiosos, a explicação mais provável nasce na tentativa de a Igreja de Roma suplantar a festa pagã do “Natalis (solis) incicti”.

Foi no século III que se difundiu no mundo greco-romano o culto ao sol. Foi o Imperador Aureliano (275 d.C.) que deu a esse culto uma importância oficial. Assim, o culto ao sol tornou-se um símbolo da luta pagã contra o Cristianismo. A data principal dessa festa era 25 de dezembro. Era celebrada no solstício 1 de inverno e representava a vitória anual do sol sobre as trevas. Visando purificar essa celebração pagã, a Igreja deu a ela um significado diferente, tendo como base uma rica temática bíblica: Lucas 1,78; Efésios 5,8-14. Enquanto celebrava-se o nascimento do sol, a Igreja apresentou aos cristãos o nascimento do verdadeiro Sol: Cristo, que apareceu ao mundo após longas noites de pecado.

Celebrar o Natal é celebrar o Sol da Vida, que nos ilumina com Sua graça salvadora. É a Luz de um novo tempo que nasce em nosso coração e deseja fazer morada definitiva em nós.

São Leão Magno, em seu “Sermão de Natal”, escreve: “O Natal do Senhor não se apresenta a nós como lembrança do passado, mas o vemos no presente”. Fazemos memória presente do nascimento de Cristo em meio à nossa frágil humanidade. Natal não é festa de uma ideia, mas é a festa que celebra a nossa salvação. A Festa do Natal é o ponto de partida para nossa salvação realizada por Cristo.

O Tempo do Natal começa com as primeiras Vésperas do Natal e termina no domingo depois da Epifania (entre 2 e 8 de janeiro). Interessante ressaltar que a Liturgia do Natal do Senhor se caracteriza por quatro Celebrações da Eucaristia, assim distribuídas:

1 – Na tarde do dia 24 se celebra a Missa vespertina . Esta Missa tem caráter festivo, com o canto do Glória e a Profissão de Fé.

2 – Na noite de 25, em geral à meia-noite, celebra-se a primeira Missa do Natal do Senhor.

3 – Ao alvorecer se celebra a segunda Missa do Natal.

4 – Durante o “dia” de Natal se celebra a terceira Missa da festividade.

A solenidade do Natal prolonga sua celebração por 8 dias contínuos, conhecidos como: Oitava do Natal.

Cada uma destas quatro Missas tem Leituras e Orações próprias, a saber:

1 – Missa da Vigília: Primeira Leitura: Is 62,1-5; Salmo Responsorial: Sl 88; Segunda Leitura: At 13,16-17.22-25; Evangelho: Mt 1,1-25.

2 – Missa da Noite: Primeira Leitura: Is 9,1-6; Salmo Responsorial: Sl 95; Segunda Leitura: Tt 2,11-14; Evangelho: Lc 2,1-14.

3 – Missa da Aurora: Primeira Leitura: Is 62,11-12; Salmo Responsorial: Sl 96; Segunda Leitura: Tt 3,4-7; Evangelho: Lc 2,15-20.

4 – Missa do Dia: Primeira Leitura: Is 52,7-10; Salmo Responsorial: Sl 97; Segunda Leitura: Hb 1,1-6; Evangelho: Jo 1,1-18.

Natal é tempo de festa e alegria. É tempo de estar unido à comunidade celebrando o dom da vida manifestada no nascimento de Jesus Cristo. Celebrar o nascimento de Cristo é estar unido à Igreja em todo o mundo que se une na fé e na esperança de um novo tempo. A participação nas Missas é fundamental, pois nos reunimos em comunidade, na qual o Cristo se revela a cada um de nós e a todos por meio do Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia. Para melhor participarmos destas celebrações é interessante meditarmos antecipadamente as Leituras que serão proclamadas durante a Missa. O silêncio exterior e interior é oportunidade para melhor celebrarmos o Sol da Vida, que nos ilumina com Seu amor salvífico.

Padre Flávio Sobreiro

15/12/2011

 
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12595