O MUNDO TIROU SUAS ESPERANÇAS, MAS UM ENCONTRO COM JESUS DEVOLVEU-LHE A VIDA.

outubro 31, 2010

O mundo tirou suas esperanças, mas um encontro com Jesus devolveu-lhe a vida

Um testemunho de esperança e vida nova para agradecer a você que é sócio evangelizador e contribui para que a evangelização da Canção Nova seja semente de esperança para muitos.

Quando o mundo já não acreditava mais nele, o jovem Adair – que usou drogas dos doze aos vinte e dois anos -, teve a graça de buscar, dentro de si, a Palavra de Deus semeada no seu coração, fazendo com que ele fosse liberto do submundo das drogas.
.:Ouça o testemunho de conversão de Adair, que se libertou das drogas e hoje contribui com a evangelização da Canção Nova.

“Olá, internautas que acessam o cancaonova.com!

Eu me chamo Adair José Sato Comodo, tenho trinta anos e trabalho aqui na Canção Nova como administrador de Banco de Dados.

É uma história linda da Canção Nova em minha vida. Quando eu tinha doze anos de idade, tive envolvimento com drogas por problemas familiares e coisas que, talvez, você esteja hoje passando na sua casa com seus pais. Talvez você pai e mãe que estejam me assistindo, possam estar passando com seu filho ou sua filha pelo mesmo problema.

Eu era fruto deste meio, mas vim participar de um acampamento aqui na Canção Nova. Envolvido com drogas, eu não tinha diálogo em casa, não dava ouvidos aos meus pais, e era também muito imperativo, dinâmico e agitado. Meus pais eram muito honestos e trabalhadores, mas eu não conseguia ter um diálogo com eles.

Então, fui procurar refúgio em companhias não eficientes, e acabei me envolvendo ainda mais com drogas. Um dia vim parar na Canção Nova, porque eu queria fazer bagunça. Mas, naquele momento, havia um plano de Deus para a minha vida; começava o fruto da eficácia da evangelização, dessa “nova canção” em mim. Comecei a participar e tudo o que iam falando [os pregadores], entrava no meu coração. Eu achava que era tudo “oba-oba”, mas ficaram os frutos no meu coração.

O tempo foi passando e acabei me envolvendo com tóxicos mais pesados. Embora trabalhando, eu não conseguia acompanhar direito os estudos, sempre queria a bagunça e só me vestia de preto. Meus pais ficavam muito angustiados em me ver daquela forma.

À medida em que Deus foi agindo em minha vida, as coisas foram acontecendo. Eu achava que Ele estava se afastando de mim, mas, na verdade, era eu quem me afastava dEle. Eu fui caindo cada vez mais nas drogas; cheguei a usar todos os tipos de entorpecentes, só não usei injetáveis. Até sintético – que na minha época era ácido, mas agora chamam de êxtase -, eu tomei. No entanto, o que mais roubou boa parte da minha juventude até os 22 anos, foi o crack. Isto me fez, até onde me lembro, ficar três dias direto confinado numa construção, fumando crack. O dinheiro que consegui foi produto de um roubo; eu roubei uma pessoa e cometi um ato de violência contra ela.

Quando eu voltei para a minha casa, queria buscar alimento, mas não conseguia. Ali eu vi onde cheguei: ao fim do poço. Ali eu não via mais esperança. Mas a partir daquele momento, lembrei-me de tudo o que aconteceu em minha vida quando eu estive na Canção Nova, querendo bagunçar e fumar maconha. Os frutos da oração da minha mãe – que colaborava com esta obra de Deus, ouvinda a Rádio CN e acreditava que a situação poderia mudar -, mantinham ela firme na esperança, mesmo quando me via drogado e chegando em casa de madrugada. Às vezes, eu nem chegava.

Essa força ela encontrava na Rádio, ouvindo o Monsenhor Jonas Abib e a Luzia Santiago. Mesmo vendo o filho naquele estado, ela parecia estar em paz.

Hoje faz oito anos que estou livre das drogas, passei pela Fazenda da Esperança , onde fiquei internado três meses – embora o processo de internação seja de um ano -, pois Deus tinha planos para a minha vida, assim como Ele tem um plano para a sua vida, para as nossas vidas. Jesus quer salvar você!

Eu não sei qual é a sua situação, não sei o que está acontecendo com você neste momento. Quem sabe você que usa drogas e, por algum motivo, passou na frente do computador ou está navegando na internet procurando por algo e encontrou, neste momento Deus está falando com você. Ele está usando de mim, que estive numa situação de desesperança, para falar com você. Jesus me deu esta esperança, e ela é fruto da Canção Nova, uma obra que é graça de Deus nas nossas vidas.

Você também tem salvação! Ela existe e eu sou resultado dela. Eu sou resultado da ação de Deus em minha vida.

Você que colaborou com a Canção Nova naquela época, saiba eu sou fruto da sua colaboração, das suas orações e doações, que chegaram ao céu e salvaram a minha vida.

Hoje, eu trabalho aqui na Canção Nova, e é tão grande essa obra! É coisa de Deus. Eu trabalho em um setor onde sou agraciado. Ajudo na parte técnica do portal com toda uma equipe de profissionais; e o conteúdo do cancaonova.com me ajuda a, cada vez mais, manter-me firme nesta decisão. Porque é um dia após o outro. Sei que eu sou um ex-drogado, mas Cristo me dá forças.

Por isso eu peço a você que assiste a este vídeo, você que é pai ou mãe, colabore, ajude, mantenha essa obra de evangelização, porque esse mundo aí fora quer tirar a nossa esperança. Não deixe isso acontecer, porque Jesus Cristo é esperança e há possibilidade, há como mudar. Eu sou prova e testemunho vivo disso.

Muito obrigado! Deus abençoe você.

Ser Canção Nova é bom demais!”

Adair José Sato Comodo
Colaborador da Fundação João Paulo II

Fonte: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=11958


COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO 31/10/2010

outubro 30, 2010

Comentário do Evangelho do 31º Domingo do Tempo Comum Ano C, do dia 31 de Outubro de 2010, feito por Pe. Mateus Maria

Clique no link abaixo

http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2010/10/zaqueutenho-necessidade-de-entrar-na.html


PADRE FABIO DE MELO – NÃO MORRER AOS POUCOS

outubro 30, 2010

PAPA BENTO XVI: DEFENDER A VIDA DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ A MORTE NATURAL

outubro 30, 2010

S.S. O Papa BENTO XVI.

 

Defender a vida desde
a concepção até a morte natural.

 

28.10.10  – Cidade do Vaticano, – Discurso do Papa aos bispos do Regional Nordeste 5 (formado pelo Estado do Maranhão), em visita ad Limina, recebidos esta manhã, no Vaticano.

Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).

Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Defender%20a%20vida%20desde%20o%20nascimento%20até%20a%20morte%20natural..htm


O DIVÓRCIO COMEÇA NO CORAÇÃO

outubro 29, 2010

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O divórcio começa no coração

Casais, quebrem a dureza do coração

As relações conjugais estão em crise, pois cada pessoa quer a sua própria felicidade, e os casais, hoje, estão se divorciando por qualquer motivo.

A raíz do divórcio é a “dureza de coração”. Mas hoje Jesus quer falar para as famílias que o divórcio acontece, primeiramente, nos corações dos casais, para depois ir para o papel.

Vou contar-lhes uma história que ouvi, cujo autor é desconhecido:

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto uma garotinha se aproximava da loja, ela amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os seus olhos da cor do céu, brilharam quando viu determinado objeto. Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis.

– É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?

O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:

– Quanto dinheiro você tem?

Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:

– Isto dá, não dá? (Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.)

– Sabe, continuou, eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. Hoje é aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.

– O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

– Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:

– Este colar foi comprado aqui?

– Sim senhora.

– E quanto custou?

 Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.

  A moça continuou: – Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E esse colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele.

O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.

– Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!

O silêncio encheu a pequena loja, e lágrimas rolaram pela face da jovem, enquanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao lar emocionada…

Você é capaz de tudo pela sua família? Você precisa dar tudo o que tem por ela. Para que você se casou? Por que você está noivo? O que o motiva a se unir a esta mulher ou a este homem?

Esposa, procure tempo para olhar dentro do olho do seu esposo e dizer que o ama. Isso não é coisa de casal “novinho”; isso é característica de família. Espero que ninguém “morra” em sua casa. Espero que você não durma do lado de um cadáver.

Se as coisas estão mal para sua família, opte por andar pelo verdadeiro caminho que é Jesus. Ele grita ao nosso coração: “Sua família é boa, o seu casamento é bom”. Deus acredita na sua família, Deus acredita em você, na sua história. Deixe de ser tonto! Ande pela estrada certa e não se esqueça de que o caminho é Jesus; se você quiser que sua família seja feliz, entregue-a para Ele.

Casais, quebrem a dureza do coração, amem, porque ainda há tempo! Amem seus filhos enquanto há tempo, porque eles vão crescer. Esse é o momento certo, tempo de dar atenção a eles. Quebrem a dureza de coração! Peço-lhes hoje: voltem para suas casas sem medo, o caminho é Jesus.

Há solução para sua família, e ela começa em seu coração. Não se desvie o caminho, pois, você e sua casa são do Senhor”.

Texto produzido a partir da pregação em Jan.2006

Alexandre de Oliveira
Missionário na COmunidade Canção Nova

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12064


PARABÉNS AOS NOVOS ENCONTRISTAS E DIRIGENTES DE CÍRCULO.

outubro 28, 2010

Nós, integrantes do Círculo Azul, batizado de Harmonia Celestial, nascido no 30º ECC do Santuário São Francisco de Assis de Brasília-DF, realizado no ano de 2008, com muita alegria no coração, parabenizamos e damos boas vindas aos novos encontristas e aos novos Dirigentes de Círculos que participaram do 32º Encontro de Casais com Cristo realizado no último final de semana.

Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam sempre com vocês.

PAZ E BEM.

Nossa Senhora da Abadia, rogai por nós.


MARCIO MENDES – TODOS OS BENS E A LIBERTAÇÃO DE TODOS OS MALES.

outubro 27, 2010

Susan Boyle revela que fé de sua mãe a salvou do aborto

outubro 27, 2010

Susan Boyle revela

que fé de sua

 mãe a salvou

do aborto

ACI Digital

 

Capa do livro
”O que eles não sabiam era que eu sou uma pessoa lutadora, e em toda minha vida estive tentando provar que estavam equivocados”

Em sua nova autobiografia, a cantora Susan Boyle revelou que está viva graças à fé católica de sua mãe, que se negou a submeter-se a um aborto quando os médicos disseram que sua filha podia nascer com sérias complicações físicas.

Conforme divulgou o site ReligionenLibertad.com, no livro “The Woman I Was Born To Be” Boyle sustenta que os médicos recomendaram o aborto “à sua mãe Bridget Boyle, que tinha outros oito filhos, porque temiam que houvesse complicações físicas (…) Sua mãe rejeitou o conselho como ‘impensável’ dado que ela era ‘uma católica devota’”.

“Susan Boyle nasceu de emergência por cesárea. Os médicos não felicitaram Bridget com um ‘felicidades, tem você uma bebê preciosa’, mas sim, explica a biografia, assumiram uma atitude desdenhosa para a pequena Susan, suspeitando que pudesse ter tido dano cerebral devido a uma falta de oxigênio”, indica o livro.

Disseram a Bridget Boyle que aceitasse “que a menina não alcançaria muito na vida”.

“Estou segura que eles tinham a melhores intenções, mas não acredito que eles deveriam ter dito isso, porque ninguém pode predizer o futuro. O que eles não sabiam era que eu sou uma pessoa lutadora, e em toda minha vida estive tentando provar que estavam equivocados”, afirma Susan no livro.

Aos 49 anos de idade, Susan Boyle se converteu em fonte de inspiração para milhões de pessoas em todo mundo quando em abril de 2009 se destacou no concurso “Britain´s Got Talent”. Recentemente cantou diante do Papa Bento XVI em Glasgow. Seu primeiro álbum vendeu nove milhões de cópias em seis semanas e foi o mais vendido do ano na Grã-Bretanha.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=278493

Susan Boyle diz

que  cantar para o

Papa é “realização

de sonho”

Da Redação, com Reuters

 

Arquivo
Susan Boyle durante sua participação no programa de TV ”Britain’s Got Talent”

Susan Boyle, a cantora escocesa que virou fenômeno mundial, disse nesta quarta-feira, 25, que se apresentar para o Papa Bento XVI, durante sua visita à Grã-Bretanha no próximo mês, será “a realização de meu maior sonho”.

 Ela cantará três músicas quando o Papa realizar uma Missa campal em Glasgow, no dia 16 de setembro, informou a Igreja Católica Escocesa em comunicado.

Uma das canções será sua marca registrada “I Dreamed a Dream” do musical “Os Miseráveis”. Ela também cantará “How Great Thou Art” e uma música de despedida quando o Santo Padre estiver deixando o local, após a Missa em Glasgow. Depois do evento, o Papa viajará para Londres para continuar sua visita de quatro dias.

Boyle, 49 anos, se tornou estrela mundial depois de participar do programa de TV “Britain’s Got Talent” no ano passado. Ela é ex-funcionária de igreja e uma católica que cantava no coral da igreja local.

“Poder cantar para o Papa é uma grande honra e algo com que sempre sonhei — é incrível. Acho que o dia 16 de setembro ficará na memória como algo que sempre quis fazer”, disse Boyle em entrevista à televisão, gravada na sala de imprensa da Igreja Escocesa.

Ela disse que foi contatada pelo Cardeal Keith O’Brien, presidente da conferência de bispos da Escócia, para cantar na Missa papal.

A participação de Boyle como candidata no programa musical da TV, mal-arrumada, mas com uma voz impressionante, a tornou um fenômeno na Internet. Seu álbum lançado em 2009 foi o disco campeão de vendas do ano, com mais de 9 milhões de cópias vendidas.

O Papa Bento XVI estará na Grã-Bretanha entre os dias 16 e 19 de setembro, em sua primeira visita oficial ao país.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277556

Veja (ou reveja) o vídeo de Susan Boyle que encantou o mundo

FREI JOSUÉ – POSSUIR VISAO ESPIRITUAL

outubro 26, 2010

http://www.youtube.com/watch?v=5FgUdy94gIM


PAPA BENTO XVI NO ANGELUS: A IGREJA EXISTE PARA EVANGELIZAR.

outubro 26, 2010

PAPA BENTO XVI NO ANGELUS:

A IGREJA EXISTE PARA EVANGELIZAR.

24.10.10 – Cidade do Vaticano: – O Santo Padre presidiu a oração mariana do Angelus deste domingo, na Praça São Pedro, no Vaticano, após a missa de encerramento do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio.

O Papa recordou que neste domingo a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões sobre o tema “A construção da comunhão eclesial é a chave da missão”.
O Santo Padre frisou que o tema do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio e o tema do Dia Mundial das Missões nos convidam a olhar a Igreja como mistério de comunhão. Recordando as palavras do Papa Paulo VI, Bento XVI disse que “a Igreja existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus, perpetuar o sacrifício de Cristo na Santa Missa, memorial de sua morte e sua gloriosa ressurreição”.

Bento XVI anunciou que o próximo Sínodo que se realizará em 2012, terá como tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. “Em todos os tempos e em todos os lugares – também no Oriente Médio – a Igreja está presente e trabalha para acolher toda pessoa e oferecê-la em Cristo, a plenitude da vida” – disse o Papa que acrescentou: “a tarefa missionária não é revolucionar o mundo, mas transfigurá-lo, buscando a força em Jesus Cristo que nos chama à mesa de sua Palavra e da Eucaristia, para saborear o dom de sua presença, formar-nos em sua escola e viver sempre mais conscientemente unidos a Ele, Mestre e Senhor.”

 
O Papa confiou aos cuidados da Virgem Maria, que de Jesus Crucificado recebeu a nova missão de ser Mãe de todos aqueles que querem crer Nele e segui-lo, as comunidades cristãs do Oriente Médio e todos os missionários do Evangelho. A seguir, concedeu a todos a sua bênção apostólica.
Após a oração mariana do Angelus, o Papa saudou, em várias línguas, os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro.
O Santo Padre saudou particularmente os fiéis peruanos e de outros países latino-americanos da Irmandade do Senhor dos Milagres que vivem em Roma.
“Neste domingo a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões. Convido todos vocês a pedirem ao Senhor por aqueles que entregaram generosamente suas vidas à causa da evangelização dos povos, em meio a tantas dificuldades. Rezemos para que nunca lhes falte o nosso apoio espiritual e material no desempenho de sua tarefa apostólica” – concluiu Bento XVI.

Fonte: Rádio Vaticano.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Angelus%20do%20Papa%20-%20A%20Igreja%20existe%20para%20evangelizar.%20.htm


SANTIDADE, PECADO E O PERDÃO DOS PECADOS

outubro 25, 2010

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Santidade, pecado e o perdão dos pecados

Quem se perdoa, também perdoa aos outros

Deus reserva para o pecador Suas delicadezas de Pai de micericórdia, que ama e perdoa sempre. Regenera-o totalmente para que possa retornar o caminho e trabalhar para o Reino d’Ele, pela justiça e pela paz.

“Misericórdia” é uma das palavras que mais aparecem na Bíblia, sobretudo, no Evangelho de Lucas, que é chamado “o evangelista da misericórdia”. A prática de Jesus confirma a atitude de um Pai misericordioso.

Cuidar e cuidar-se são atitudes que geram qualidade de vida. Tudo na vida requer cuidado. Um projeto de santidade requer uma atitude contínua de vigilância e de cuidados diários. Devemos cuidar diariamente de nosso corpo e de nossa alma, assim como quem tem flores precisa cuidar delas todos os dias para não perdê-las.

A Igreja oferece a seus fiéis um sacramento especial: rito do perdão. O sacramento da confissão é o lugar privilegiado do perdão de Deus para recuperar e cuidar da vida decaída dos cristãos.

Você se sente fraco e pecador? Deus lhe diz: “Faça sua parte e eu farei o resto. Tende confiança. Eu venci o mundo” (cf. Jo 16,33).

Diga com vontade: “Quero ser santo”, “quero continuar a caminhada”, e isso vai acontecer. Quem persegue um sonho precisa ter obstinação e uma santa teimosia, além de um otimismo repleto de esperança, que confia em Deus e em Seu poder. Deixe o resto por conta d’Ele. Deus ama a todos como são. Aliás, ama os pecadores mais que os “santos”. É a lógica do amor. O Senhor entende profundamente o coracção humano, que é inconstante.

Deus Pai perdoa não apenas pelo sacramento da confissão. Sempre que alguém se arrepender de algo e pedir perdão será perdoado. A Bíblia diz que a caridade cobre uma multidão de pecados. Então quem tem o amor no coração não deve ter medo do pecado. O Altíssimo não só perdoa, mas se alegra com o retorno do filho, com sua conversão e faz festa, assim como o pai do filho pródigo, que abraçou e beijou o filho que retornava para a casa, preparando uma grande festa para comemorar a sua volta.

O tratamento que Jesus dispensava aos publicanos e aos pecadores era tão especial que escandalizava os fariseus, que se julgavam os “melhores”. Cristo agia bem diferente: perdoava e esquecia os pecados cometidos pelos homens.

Há pessoas muito boas, bem intencionadas, que carregam certos “pecados” como uma verdadeira cruz, às vezes, pela vida inteira. Só Deus conhece o sofrimento terrível dessas pessoas que querem seguir Jesus, mas não conseguem porque cometem sempre a mesma falta, a qual, muitas vezes, nem pecado é, mas sim, hábito. Qualquer texto de moral cristã ensina que o hábito diminui a culpabilidade e até cancela a culpa. Embora, muitas vezes, não sejam pecados, criam, no entanto, um “sentimento de culpa” causando sofrimento às pessoas. Deus não quer isso para os Seus filhos queridos.

É preciso ter paciência támbem consigo mesmo e perdoar-se, sentir a alegria do perdão. O Salmo 50 nos ajuda a rezar: “Devolve-me a alegria de ser salvo” (Sl 50,14). Quem se perdoa, perdoa aos outros também.

O grande recurso criado por Cristo para restituir a paz e o perdão ao pecador e permite-lhe continuar, sem remorsos inúteis, o caminho da santidade é o sacramento da reconciliação ou penitência. Com ele, sela-se a paz. Sentir-se perdoado, poder “deixar para trás” um passado que, muitas vezes, nos incomoda e envergonha, para recomeçar uma vida nova, é certamente um grande dom de Cristo a cada cristão e à Sua Igreja.

(Trecho extraído do livro “Cristãos de atitude – O caminho espiritual proposto por Dom Bosco” de padre Mário Bonatti)

Padre Mário Bonatti


SÃO PAULO DA CRUZ E A SANTA MISSA

outubro 24, 2010

São Paulo da Cruz e a Santa Missa.

“Apesar de absorto nos augustos mistérios, cumpria escrupulosamente as cerimônias, nada julgando de somenos nas coisas de Deus. Inflamava-se-lhe paulatinamente o rosto e lágrimas copiosas umedeciam os paramentos sagrados. Com o decorrer dos tempos, diminuíram as lágrimas, particularmente nas aridezes e desolações espirituais. Porém, jamais deixou de chorar depois da Consagração.”

 Este grande Santo, fundador da Congregação da Paixão de Jesus Cristo, comumente conhecidos como os passionistas, nasceu com o nome de Francisco Danei Massari, em Ovada, Itália, aos 3 de Janeiro de 1694.

Apaixonado pela Paixão de Cristo, dedicou-se a uma vida de solidão e pobreza e idealizou a fundação de uma congregação. Foi ordenado sacerdote pelas mãos do Papa Bento XIII em 07/06/1727, na Basílica de São Pedro, onde futuramente foi canonizado, em 1866, pelo Papa Pio IX. As Regras foram aprovadas pelo Papa Bento XIV em 1741.

Gostaria de transcrever algumas passagens de uma biografia sua, em que se fala de seu amor zeloso pela Sagrada Liturgia.

Há quem tente identificar o zelo pelas rubricas com um espírito distante do amor ao próximo ou superficial na vida espiritual. Neste caro Santo encontramos o contrário: uma profunda caridade para com o próximo, aliada a uma vida intensamente mística e um zelo ardente pela Sagrada Liturgia. Seja ele um modelo para todos os sacerdotes de Cristo! Eu diria que esta é a forma mais completa e autêntica da ARS CELEBRANDI! São Paulo da Cruz, rogai por nós!

O SANTO NO ALTAR

O nosso santo é, pois, sacerdote!… Vai tomar nas mãos o sangue do Cordeiro divino e oferecer a Vítima imaculada… Tudo eram transportes de alegria e êxtases de amor… (…) Imaginemos com que fé e amor subiria Paulo ao altar!

Apesar de absorto nos augustos mistérios, cumpria escrupulosamente as cerimônias, nada julgando de somenos nas coisas de Deus. Inflamava-se-lhe paulatinamente o rosto e lágrimas copiosas umedeciam os paramentos sagrados. Com o decorrer dos tempos, diminuíram as lágrimas, particularmente nas aridezes e desolações espirituais. Porém, jamais deixou de chorar depois da Consagração.

Qual a fonte misteriosa e inesgotável dessas lágrimas? Ouçamo-lo em palestra com seus filhos. Acompanhai a Jesus em sua Paixão e Morte, porque a missa é a renovação do Sacrifício da Cruz. Antes de celebrardes revesti-vos dos sofrimentos de Jesus Crucificado e levai ao altar as necessidades de todo o mundo.

Quando celebrava, afigurava-se-lhe estar no Calvário, ao pé da Cruz, em companhia da Mãe das Dores e do Discípulo predileto, a contemplar Jesus em suas penas. Essa a causa de tantas lágrimas, verdadeiro sangue da alma que, mesclado com o Sangue divino do Cordeiro, eram oferecidas ao Eterno Pai para aplacá-Lo e atrair sobre os homens graças e benefícios.

Revestir-se de Jesus Crucificado antes do santo Sacrifício, Paulo o fazia diariamente, pois não subia ao altar sem macerar com disciplina terminada em agudas pontas, enquanto meditava a dolorosa Paixão do Senhor, unindo-se espiritual e corporalmente aos tormentos do seu Deus. Terminada a santa missa, retirava-se a lugar solitário, entregando-se aos mais vivos sentimentos de gratidão e amor.

E prescreveu nas santas Regras este método de preparação e ação de graças à santa missa.

Ao comentar as palavras do Evangelho COENACULUM STRATUM, dizia ser o cenáculo o coração do padre, cuja integridade deve ser defendida a todo custo, mantendo-se sempre acesas as lâmpadas da fé e da caridade. Comparava também o coração sacerdotal ao sepulcro de N. Senhor, sepulcro virgem, onde ninguém fora depositado. E acrescentava: O coração do sacerdote deve ser puro e animado de viva fé, de grande esperança, de ardentíssima caridade e veemente desejo da glória de Deus e da salvação das almas.

Zeloso da rigorosa observância das rubricas, corrigia as menores faltas. Velava outrossim pelo asseio das alfaias sagradas. Tudo o que serve ao santo Sacrifício, dizia, deve ser limpo, sem a menor mancha. Vez por outra mostrou N. Senhor com prodígios quão agradável lhe era a missa celebrada pelo seu fiel servo.

Celebrava certo dia na capela do mosteiro de Santa Luzia, em Corneto. Tinha como ajudante o ilustre personagem Domingos Constantini. Pouco antes da Consagração, envolveu-o tênue nuvem de incenso, embalsamando o santuário de perfume desconhecido, enquanto o santo se elevava a cerca de dois palmos acima do supedâneo. Terminada a Consagração, envolto sempre naquela misteriosa nuvem, alçou-se novamente ao ar, com os braços abertos. Dir-se-ia um Serafim em oração.

O piedoso Constantini de volta à casa, maravilhado, relatou o fato, glorificando a Deus, tão admirável nos seus santos.

Fonte: Pe. Luís Teresa de Jesus Agonizante, Vida de São Paulo da Cruz, Capítulo XII.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/O%20Poder%20da%20Santa%20Missa/São%20Paulo%20da%20Cruz%20e%20a%20Santa%20Missa%20.htm


PADRE FABIO DE MELO – ATENÇÃO AOS FILHOS.

outubro 23, 2010

A GRAÇA DE DEUS E NOSSO AGRADECIMENTO

outubro 23, 2010
A A graça de Deus e nosso agradecimento
Por: Padre Wagner Augusto Portugal
 
 
 

Os benefícios que Deus continuamente nos proporciona são inúmeros e imensos. E Ele não pede nada em troca, deseja apenas que o amemos tal como Ele nos ama. Entre os que foram curados por Jesus, somente um agradeceu. Sempre temos muito que pedir e pouco para agradecer.

Deveríamos agradecer mais e pedir menos.
Os nove leprosos curados esquecem o dever da gratidão.

No tempo de Jesus, as doenças eram consideradas um castigo de Deus. Os leprosos, por exemplo, eram pessoas excluídas da sociedade e sequer podiam aproximar-se dos lugares habitados, pois contaminariam o ambiente.

Um outro detalhe: a doença coloca juntos judeus e samaritanos, inimigos constantes. A má sorte e a dor os uniram e os tornaram amigos.

Além de mostrar-nos a gratidão diante dos dons de Deus, essa narrativa nos chama a atenção para a fé. É a resposta confiada ao homem, diante da graça de Deus, que sempre nos aparece.

Na ação de graças de um estrangeiro, constata-se como é preciso criar em nós um espaço para a graça, tornando-nos aptos ao encontro alegre com o Senhor.

A ingratidão é um obstáculo ao conhecimento de Cristo. Viver em ação de graças favorece nossa abertura e nossa participação no plano magnífico de Deus. O Senhor espera de nós uma ação de graças mais vivida do que falada.

Portanto, uma vida pautada num constante louvor a Deus por tudo o que Ele nos proporciona e a mão estendida para o irmão é a forma mais agradável a Deus de expressar nossa gratidão.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/66.htm


Comentário da Missa de domingo, dia 24/10/2010

outubro 23, 2010

Quem se salvará?

Segue o comentário do Evangelho da Missa de domingo, 24/10/2010, no link :

http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com/2010/10/quem-se-salvara-comentario-da-missa-de.html


JESUS MISERICORDIOSO

outubro 22, 2010

Fé e oração são a base do êxito do engenheiro católico que fez perfuração de resgate dos mineiros

outubro 22, 2010

 
HOUSTON, 14 Out. 10 / 05:09 pm (ACI).- Greg Hall é o dono da empresa Drillers Supply International, responsável pela perfuração que permitiu o resgate dos 33 mineiros soterrados em uma jazida chilena. Este engenheiro norte-americano, que se confessa um devoto católico, assegura que a fé para superar os obstáculos e a oração cotidiana foram as chaves do êxito de sua missão.
Hall, que no dia 12 de fevereiro será ordenado diácono permanente, expressou sua emoção à cadeia Fox. “Foi um árduo trabalho mas vale a pena porque agora estes 33 mineiros podem se reunir com suas famílias. É impressionante ver como no lugar onde passei tanto tempo e pus tanto esforço estes mineiros estão saindo, é um sentimento maravilhoso”, indicou.

A empresa de Hall opera no Chile há mais de 20 anos e se especializa em perfurações em rocha sólida. O Ministério de Mineração do Chile a esc! olheu para perfurar o túnel de 622 metros pelo qual saíram os mineiros como parte do chamado “Plano B”.

O engenheiro explicou que buscou manter-se à margem dos mineiros de maneira afetiva para não perder a concentração em uma tarefa tão complicada, mas sempre recebeu o agradecimento dos familiares no acampamento Esperanza.

Sua esposa Angélica comentou que sentiram o “peso do mundo” sobre seus ombros quando souberam que sua empresa seria a encarregada da tarefa. “Tudo o que sabiam sobre estes procedimentos teve que ser mudado porque era a primeira vez que perfuravam para resgatar vidas humanas. A perfuração tinha que ser muito precisa, muito cuidadosa para que não se originasse um desmoronamento. Foi muito tenso”, indicou.

“Mas também foi tudo muito emotivo, envolveu muita oração, muitas capacidades, muito planejamento e preparação, para fazer as coisas o mais perfeito possível”, acrescentou.

Hall conserva como lembrança de sua missão uma carta em! que os mineiros “basicamente me dizem obrigado pelo Plano B. ! Obrigado por não desfalecer. É algo que vou entesourar por sempre”.

O engenheiro explica que não foi este trabalho aquilo que o ajudou a crescer na fé, mas foi a fé que o sustentou durante este processo que considera “de longe, a tarefa mais difícil tecnicamente para uma perfuração. Esses momentos nos que tudo parecia não dar certo eram momentos para a oração”. 

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20328

 

http://www.espacojames.com.br Artigo n.º 6450
Publicado em: 19/10/10 às 18:55:54

Extraído do site: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=6450


Dúvidas sobre atermos da Oração Salve Rainha

outubro 21, 2010

 

 
Pergunta — O que quer dizer, na Salve Rainha, a invocação “a vós bradamos, os degredados filhos de Eva”?

Resposta — Para melhor compreender a expressão “degredados filhos de Eva”, é conveniente reler o que está nos capítulos 2 e 3 do Gênesis, que narram a criação do homem e a sua queda, cedendo à tentação da serpente e comendo do fruto proibido. Resumiremos os dados principais, transcrevendo alguns trechos desse primeiro livro das Sagradas Escrituras:

“O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e insuflou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente. Ora, o Senhor Deus tinha plantado, desde o princípio, um paraíso de delícias, no qual pôs o homem que tinha formado. E o Senhor Deus tinha produzido da terra toda a casta de árvores formosas à vista, e de frutos doces para comer; e a árvore da vida no meio do paraíso, e a árvore da ciência do bem e do mal. […] Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e colocou-o no paraíso de delícias, para que o cultivasse e guardasse. E deu-lhe este preceito, dizendo: Come de todas as árvores do paraíso, mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque, em qualquer dia que comeres dele, morrerás indubitavelmente” (Gen. 2, 7-15).

A queda, o castigo e a expulsão do Paraíso

Segue-se a descrição da criação de Eva a partir de uma costela de Adão. Em seguida vem a tentação da serpente e a queda do homem:

“Mas a serpente era o mais astuto de todos os animais da terra que o Senhor Deus tinha feito. E ela disse à mulher: Por que vos mandou Deus que não comêsseis de todas as árvores do paraíso? Respondeu-lhe a mulher: Nós comemos do fruto das árvores que estão no paraíso, mas do fruto da árvore que está no meio do paraíso Deus nos mandou que não comêssemos, e nem a tocássemos, não suceda que morramos. Porém a serpente disse à mulher: Vós de nenhum modo morrereis. Mas Deus sabe que, em qualquer dia que comerdes dele, abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal.

“Viu, pois, a mulher que [o fruto] da árvore era bom para comer, e formoso aos olhos, e de aspecto agradável; e tirou o fruto dela e comeu; e deu a seu marido, que também comeu. E os olhos de ambos se abriram; e tendo conhecido que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram para si cinturas. E, tendo ouvido a voz do Senhor Deus, que passeava pelo paraíso à hora da brisa, depois do meio-dia, Adão e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus no meio das árvores do paraíso” (Gen. 3, 1-8).

Como se fosse possível esconder-se da face de Deus! Deus interpela Adão, que culpa Eva. E Eva culpa a serpente. E depois de amaldiçoar a serpente, Deus diz a Eva:

“Multiplicarei os teus trabalhos, [especialmente os de] teus partos. Darás à luz com dor os filhos, e estarás sob o poder de teu marido, e ele te dominará. E disse a Adão: Porque deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que eu te tinha ordenado que não comesses, a terra será maldita por tua causa; tirarás dela o sustento com trabalhos penosos todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. Comerás o pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra, de que foste tomado; porque és pó, e em pó te hás de tornar” (Gen. 3, 16-19).

Por desobediência, o degredo de Adão e Eva

Fez também o Senhor Deus a Adão e sua mulher umas túnicas de peles e os vestiu. E disse: Eis que Adão se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal; agora, pois, [expulsemo-lo do paraíso], para que não suceda que ele estenda a sua mão e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. E o Senhor Deus lançou-o fora do paraíso de delícias, para que cultivasse a terra, de que tinha sido tomado. E expulsou Adão, e pôs diante do paraíso de delícias Querubins brandindo uma espada de fogo, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gen. 3, 21-24).

Portanto Deus tinha criado o homem para deixá-lo num paraíso de delícias. Esse lugar seria a sua pátria nesta Terra. Tendo ele pecado, Deus expulsou-o desse paraíso, condenando-o a comer o pão com o suor do seu rosto, sujeitando-o a toda espécie de males, e por fim à morte. Como filhos de Adão e Eva, esta é a nossa situação atual: fomos desterrados da pátria que Deus tinha criado para nós, e vivemos numa terra de exílio.

Esta passagem da pátria autêntica, cheia de delícias, para uma terra estranha e adversa, é o que se chama degredo, desterro ou exílio. Somos, pois, os “degredados filhos de Eva”.

A Salve Rainha é uma oração composta originalmente em latim, onde se usa no trecho em questão a palavra exsules, que se traduziria perfeitamente por exilados. No tempo em que a oração foi traduzida para o português, seria mais comum do que hoje o uso da palavra degredo, e portanto todos a compreendiam facilmente. De qualquer modo, o significado é o mesmo: exílio ou desterro, isto é, a expulsão da pátria como castigo de um crime grave, como grave foi a desobediência de Adão e Eva à ordem dada por Deus.

Naturalmente pode dar-se também o exílio voluntário, quando alguém foge do país por receio de ser perseguido por razões políticas ou de outro gênero. Foi o que ocorreu com a Sagrada Família, que se exilou no Egito para fugir da perseguição de Herodes. No caso de Adão e Eva, porém, não se tratou de um exílio voluntário.

Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria

Uma piedosa legenda atribui as palavras finais da Salve Rainha — o clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria — a São Bernardo de Claraval, que as teria pronunciado na Catedral de Spira por ocasião de uma solenidade no dia 25 de dezembro de 1146, na presença do imperador Conrado III. A Salve Rainha é comumente atribuída, toda inteira, ao mesmo S. Bernardo, mas disso não se pode ter certeza, pois algum tempo antes de São Bernardo a oração já era conhecida.

Mais importante do que descobrir sua autoria é rezá-la com freqüência, para que a Santa Mãe de Deus esteja sempre presente, fazendo companhia a nós, que somos “os degredados filhos de Eva”. Máxime em nossos dias, em que esta terra de exílio vai se tornando cada vez mais adversa aos filhos da Santa Igreja, e já se esboçam planos de perseguição aos verdadeiros católicos em todo o mundo, como está previsto no Segredo de Fátima. Mesmo em nosso católico Brasil (ou já se pode falar de ex-católico Brasil?), cujo Plano Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo Presidente Lula, contém medidas de verdadeira perseguição religiosa.

Precisamos resistir e lutar, por todos os meios lícitos, contra o que pretendem esses inimigos da Igreja. Mas, não nos iludamos, pode chegar o momento em que todos os que queiramos permanecer fiéis a Nosso Senhor Jesus Cristo sejamos confinados nos calabouços dos novos Coliseus, que vão se construindo nas nações celeremente secularizadas e atéias de nossos dias.

Precisamos estar preparados para enfrentar então o martírio. E desde já, aflitos mas confiantes, devemos levantar os olhos para a Virgem Mãe de Deus e bradar em alta voz:

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva! A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas! Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.

E devemos insistir sempre: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

Fonte: Catolicismo

 

http://www.espacomaria.com.br Artigo n.º 2771
Publicado em: 20/10/10 às 08:28:42

Extraído do site: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=2771


EUGÊNIO JORGE – PRA TE ADORAR

outubro 20, 2010

MARIA, MESTRA DA ORAÇÃO.

outubro 20, 2010

MARIA, MESTRA DA ORAÇÃO.

 
Queremos voltar a contemplar Maria como mestra e modelo da nossa oração. O amor feminino, a delicadeza da mulher se abre à ternura de Deus e nos ensina novos caminhos para nos aproximar do Senhor. Maria não começou a rezar depois que foi visitada pelo anjo Gabriel e depois da Encarnação. A Igreja apresenta-nos Maria orante antes da aurora da plenitude dos tempos, antes que ela fosse escolhida como mãe de Jesus.

 

Maria na sua casa de Nazaré

Não é difícil reconstruir a vida da jovem Maria, filha de Ana e de Joaquim, que vivia num povoado da Galiléia chamado Nazaré. Uma vida de gente pobre, simples, que devia lutar de sol a sol para garantir o próprio sustento e cuidar dos afazeres diários de uma família: limpar a casa, buscar água na bica, socar o arroz no pilão, ir às casas vizinhas para manifestar a solidariedade nos momentos de sofrimento pela morte de alguém, alegrar-se pelo nascimento de um filho ou repartir o pão preparado no forno a lenha… Uma vida simples, mas cheia de amor.

A família de Joaquim e Ana era conhecida e estimada pelo seu trabalho, honestidade e zelo pela Lei do Senhor. Não havia nada de especial. Sua rotina era marcada pela união, amor e compreensão. De manhã, ao meio-dia e ao anoitecer, imagino que a pequena família de Nazaré, deixando de lado os trabalhos, unia-se em oração. Não há dúvida de que Joaquim repetia os textos sagrados ouvidos na sinagoga e convidava a família a estar atenta aos sinais para reconhecer a vinda do Messias, anunciado pelos profetas. Maria prestava atenção a tudo e se colocava em oração. E sonhava com a vinda do Messias, suplicava a Deus que lhe fizesse contemplar a chegada daquele que devia salvar o povo de Javé. Estes desejos e esperança se fazem oração na vida de Maria.

“A oração de Maria nos é revelada na aurora da plenitude dos tempos. Antes da Encarnação do Filho de Deus e antes da efusão do Espírito Santo, sua oração coopera de maneira única com o plano benevolente do Pai” (Cat 2617). Por isso Maria faz-se para nós mestra de oração. Como cada um de nós, ela fundamentou a sua oração na fé e no amor ao Senhor, que vem em socorro do seu povo.

Uma característica da oração de todos os tempos é a esperança. Saber esperar o que ainda não possuímos. O Deus da esperança não leva em conta a nossa matemática; para Ele, mil anos são como um dia, e um dia como mil anos. Nós, homens e mulheres, somos cada vez mais triturados pela pressa, a pressa de tudo. Não sabemos mais esperar.
No entanto, Deus é o Deus da esperança e suas promessas se realizam no decorrer do tempo, lenta mas inexoravelmente. É preciso carregar em nós esta certeza de que toda promessa vai se realizar, e passar esta teologia da esperança a todos os que vivem conosco para que seja transmitida aos que vierem depois.
Maria é a janela da esperança aberta sobre o mundo. Quem tem esperança não pode deixar de rezar, de acreditar que o Deus da história vai mudar o curso das coisas. Todos nós esperamos e, alcançando o que esperamos, assumimos outro ideal, e outra esperança nos anima. A oração de Maria começa a se realizar quando ela se abre ao mistério da concepção, quando pronuncia o seu “sim”.
Quem reza não faz muitas perguntas a Deus, não duvida de sua ação. Sente, como Maria, medo e insegurança, tenta compreender, mas entrega-se plenamente nas mãos do Senhor. Por isso encontramos Maria plenamente dócil à ação do Espírito Santo que a conduz por caminhos para ela desconhecidos. Maria reza “na Anunciação para a concepção de Cristo, em Pentecostes para a formação da Igreja, Corpo de Cristo” (Cat 2617).

O nosso fiat… Sim incondicional

Há momentos em que dizer “sim” ao projeto de Deus é extremamente difícil, mas é o que Deus quer dos seus amados. A Deus não se pode dar resposta medíocre ou parcial.

Contemplar o Fiat de Maria é descer ao íntimo de sua humanidade, de seu mistério. O mistério não se revela uma vez por todas, mas lentamente se abre os nossos olhos e Deus nos faz compreender o que irá acontecer. Por isso Maria conservava todas as coisas no seu coração, ia meditando-as para que tudo se fizesse realidade. Toda pessoa de fé caminha na noite, mas tem no coração a certeza que, um dia, o sol brilhará em todo o seu esplendor. Aprender na escola de Maria, mestra da oração, a dizer “sim” é deixar-se conduzir plenamente pela mão de Deus, sem saber aonde Ele nos conduzirá. O Fiat envolve toda a nossa inteligência e exige a resposta da fé.

O nosso sim, à imitação de Maria, deve ser total, incondicional, mesmo quando não compreendemos, mesmo na revolta da nossa natureza; ou quando a cruz nos parece mais pesada; ou ao nosso redor as trevas se fazem mais espessas; quando o grito da dor rompe do nosso coração; quando nada parece ter sentido e nos sentimos sozinhos, sem apoio, é exatamente nesses momentos que devemos ter a coragem de dizer FIAT – faça-se!

“Na fé de sua humilde serva, o dom de Deus encontra o acolhimento que esperava desde o começo dos tempos. Aquela que o Todo-poderoso tornou cheia de graça responde pela oferenda de todo seu ser: eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra. Fiat, esta é a oração cristã: ser todo dele porque Ele é todo nosso” (Cat 2617).

Contemplação de olhos abertos

Ensinaram-nos que a contemplação acontece quando ficamos de olhos fechados, despreocupados de tudo o que pode acontecer ao nosso redor. Que o contemplativo é alguém meio alienado, que mergulha no seu próprio ser sem sentir mais o peso da vida e sem se angustiar pelas milhares de pessoas que, a cada dia, morrem de fome ou lutam para reconquistar a própria liberdade.

Deram-nos a imagem do contemplativo como alguém meio estranho, distante de tudo, preocupado apenas com seus cânticos e rezas, mas pouco atento ao que acontece na vida de cada dia, afinal, “ser contemplativo é interceder pelos outros sem saber por que; é Deus quem vai saber como distribuir as orações que recebe”. Nada de mais aberrante e sem fundamentação!

Maria, a intercessora, contemplativa, está toda atenta nas bodas de Caná; não foge para se retirar em oração, esconder-se aos olhos dos outros. Gosto de imaginar Maria de pé, entre a sala dos convidados e a cozinha, olhando tudo o que vai acontecendo. E ao perceber que os servidores não passam mais rapidamente para servir o vinho, ela não fica indiferente, mas se preocupa e tenta solucionar o problema.

“Não têm mais vinho!” Estas palavras têm uma força toda especial na nossa vida orante. Não é suficiente suplicar, é preciso conhecer os sofrimentos dos irmãos pelos quais rezo. A oração nasce da realidade, da vida. Quanto mais estivermos no meio do povo, mais perceberemos suas necessidades. Portanto, a Igreja quer que os contemplativos e as contemplativas estejam informadas sobre o que acontece no mundo e na Igreja. Viver os problemas dos outros estando ao lado… Não se pode assumir o que não se conhece.

Maria, nas bodas de Caná, nos faz compreender que a vida é sempre festa, alegria, aliança, matrimônio. Não se celebra uma festa sozinho, separado dos outros. Mas muitas vezes a festa é estragada pela falta de pequenas ou grande coisas. O maior pecado é o egoísmo, que nos impede de ver que vinho falta na grande festa da vida: o vinho da fé, do amor, da esperança.

“O Evangelho nos revela como Maria ora e intercede na fé: em Caná a mãe de Jesus pede a seu filho pelas necessidades de um banquete de núpcias, sinal de outro Banquete, o das núpcias do Cordeiro que dá seu Corpo e Sangue a pedido da Igreja, sua Esposa. E é na hora da nova Aliança, ao pé da Cruz, que Maria é ouvida como a Mulher, a nova Eva, a verdadeira mãe dos vivos” (Cat 2618).

Olhando o futuro

O orante não pode se fixar no passado, agradecendo; ou no presente, louvando; mas o seu olhar profético enxerga longe e contempla o futuro. O Magnificat de Maria é o canto do futuro. Ela mesma, tomada pelo Espírito Santo na visita à sua prima Isabel, diz: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”… O bem que fazemos hoje não pode permanecer enterrado, mas será cantado por todas as gerações que virão. Como é maravilhoso contemplar a história dos grandes profetas, santos que continuam vivos na história de sempre. Suas palavras e gestos permanecem para nós como modelo de vida e nos estimulam!

Maria contempla o futuro. Sabe que pelo seu “sim” o mundo não será mais o mesmo, algo extraordinário acontecerá. A nossa oração deve ser fermento escondido que vai transformando o futuro; somos semeadores. Uma vez Jesus disse, para animar os apóstolos no ministério às vezes árduo e difícil: “Vocês recolhem o que os outros semearam, e os outros recolherão o que os outros semearem”… O orante não se preocupa em fazer colheita, mas em lançar as sementes abundantemente, sabendo que elas, quer estejamos dormindo ou acordados, germinarão pela força que lhes é própria.

“Por isso o cântico de Maria, o Magnificat latino, o Megalynário bizantino, é ao mesmo tempo o cântico da Mãe de Deus e o da Igreja, cântico da Filha de Sião e do novo Povo de Deus, cântico de ação de graças pela plenitude de graças distribuídas na Economia da salvação, cântico dos pobres, cuja esperança é satisfeita pela realização das promessas feitas a nossos pais em favor de Abraão e de sua descendência para sempre” (Cat 2619).

A nossa oração, com Maria, recupera o sentido genuíno da fé, da esperança e do amor. Maria nos convida a olhar o nosso futuro, a sermos semeadores de esperança, a dizer corajosamente no “aqui e agora” o nosso sim, grávido das conseqüências do amor e da libertação. Em momento algum da vida de Nossa Senhora encontramos desesperança ou tristeza, mas sempre ânimo e coragem. A oração é a fonte de todo o bem que está escondido dentro de nós. O orante nunca, seja qual for a situação em que se encontra, será desanimado, ele vive a chama da esperança e do amor.

Aprender a rezar com Maria é percorrer novamente a sua vida, de Nazaré ao Calvário, do Calvário ao Cenáculo… Sempre animada e dócil ao Espírito Santo, que faz dela a primeira mulher evangelizada e a primeira evangelizadora. Maria se apresenta como modelo pleno de todas as virtudes; nela o amor habitou em plenitude, por isso se torna nossa mãe, modelo e mestra.

Releia lentamente o Magnificat (Lc 1,46-55) e as Bodas de Caná (Jo 2,1-11). Reviva em seu coração as atitudes de súplica e louvor, e se entregue, nos momentos difíceis e incompreensíveis de sua vida, nas mãos de Deus, pronunciando as palavras de Maria, grávidas de fé pura: FIAT. Esta é a assinatura que deve constar no final de todas as nossas orações.

“Que alegria pensar que a Virgem Imaculada é nossa mãe! Ela nos ama e conhece nossa fraqueza, que temos a temer?” (Santa Teresinha).

 

http://www.espacomaria.com.br Artigo n.º 2758
Publicado em: 14/10/10 às 09:07:04

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=2758