JEJUM E CONFISSÃO

agosto 31, 2011

 

 
JEJUM E CONFISSÃO
 
Pelo jejum, dominamos nossos próprios instintos e paixões, especialmente os excessos da gula, da sexualidade, da bebida, do pecado: dessa forma, o jejum terá o objetivo de nos moderar, eliminando excessos que prejudicam nosso equilíbrio.

Além do sentido de penitência e mortificação dos sentidos, o jejum nos ensina a ser solidários para com os mais necessitados, aproximando-nos de Deus.
Todo sacrifício que se faz, na perspectiva da fé e do amor, é oferta agradável ao Senhor, que não quer nossos sacrifícios nem nossos holocaustos, mas nossa obediência, isto é, nosso amor.
Na confissão, o ato essencial da parte do penitente é a conversão do coração e da mente, ou seja, a rejeição clara e inequívoca do pecado, com o firme propósito, nascido do arrependimento, de não voltar a ofender a Deus.

A confissão é difícil? Sim e não.

Existe, naturalmente, a dificuldade de desnudar a alma, com todas as suas misérias, diante de outro ser humano. Mas, ao extirpar de si o mal pela confissão, a gente se sente aliviada Quem não teve um dia experiência como esta?

A confissão dos pecados, porém, é preciso dizer, não é feita para conseguir um desabafo psicológico. Na realidade, contudo, vem a ser uma esplêndida terapia.

Nós, os seres humanos, não somos espírito nem matéria, mas ambas as coisas num só corpo. E funcionamos pela matéria, uma vez que nada existe no entendimento que não haja passado pelos sentidos. Assim, nosso mundo exterior tem sua expressão em gestos e palavras.

Necessitamos ouvir que estamos perdoados, é preciso que o digam, com palavras e gestos.

Jesus, ao perdoar o paralítico, disso isto a ele e disse-o também a Madalena. Em outros casos, ele o fazia com um gesto de amizade, como o que teve para com Zaqueu, quando convidou-se para jantar em casa dele, ou para com Levi, ao chamá-lo para sua companhia.

No tribunal da misericórdia, a confissão, o assunto é resolvido entre o penitente e Deus. Deus é o juiz, e ele age por meio do sacerdote. Se, no entanto, o pecador não expuser com precisão o estado de sua consciência, como poderá o sacerdote conhecer a causa de suas transgressões, para absolver ou reter seus pecados?

Não esqueçamos que quem perdoa na penitência, por meio do sacerdote, é Cristo.

Fontes Consultadas:
(Jejum: o que é, como se faz — Patrício Sciadini, OCD)
(Texto adaptado de A P

http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=3589

 


PADRE JOSE AUGUSTO: NÃO COMPACTUE COM AS OBRAS DAS TREVAS

agosto 30, 2011

PAPA BENTO XVI: “SE ALGUÉM QUER ME SEGUIR, RENUNCIE A SI MESMO, TOME A SUA CRUZ E ME SIGA”

agosto 30, 2011

 

Angelus do Papa Bento XVI

“Se alguém quer me seguir, renuncie a simesmo, tome a sua cruz e me siga”

28/08/2011 – Castel Gandolfo: Bento XVI assomou, ao meio-dia deste domingo, ao balcão que dá para o pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo – onde se encontra neste período de verão europeu – para rezar com milhares de fiéis e peregrinos presentes a oração do Angelus.

Caros irmãos e irmãs,
No Evangelho de hoje, Jesus explica aos seus discípulos que deverá ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes, dos escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia (Mt 16,21). Tudo parece mexer com o coração dos discípulos! Como é possível que o Cristo, o Filho do Deus Vivo, possa padecer até a morte? O apóstolo Pedro se revolta, não aceita este caminho, toma a palavra e diz ao Mestre: “Deus não pode querer isto, Senhor; isto não te acontecerá nunca! (v,22)
Parece evidente a divergência entre o desígnio de amor do pai, que chega ao ponto de doar seu Filho Unigênito à cruz para salvar a humanidade, e as expectativas, os projetos e os desejos dos discípulos. Este contraste se repete também hoje: quando a realização da própria vida se orienta somente ao sucesso social, ao bem estar físico e econômico, não se raciocina mais segundo Deus, mas segundo os homens (v.23).

Pensar segundo o mundo é colocar Deus à parte, não aceitar o seu projeto de amor, quase impedir-lhe de cumprir o seu sábio querer. Por isto, Jesus diz a Pedro uma palavra particularmente dura: “Afaste-se de mim Satanás! Tu és para mim um escândalo”. O Senhor ensina que o caminho dos discípulos é seguir a Ele, o crucificado. Em todos os três Evangelhos se explica este  segui-lo a partir da  cruz… o caminho do perder a si mesmo, que é necessário para o homem e sem o qual não é possível encontrar a si mesmo (Jesus de Nazaré, 2007,333)
Como aos discípulos, assim também a nós o Senhor faz um convite: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16,24). O cristão segue o Senhor quando aceita com amor a própria cruz, que aos olhos do mundo parece uma derrota e uma perda de vida, mesmo sabendo que não a leva sozinho, mas com Jesus, dividindo o mesmo caminho de doação dele.

O servo de Deus Paulo VI, escreve: “Misteriosamente, o próprio Cristo, para arrancar do coração do homem o pecado de presunção e manifestar ao Pai uma obediência íntegra e filial, aceita morrer sobre a cruz. (Ex. Apost. Gaudete in Domino – 9 de maio de 1975).Aceitando voluntariamente a morte, Jesus leva a cruz de todos os homens e se torna fonte de salvação para toda a humanidade. São Cirilo de Jerusalém comenta: “A cruz vitoriosa iluminou quem se tornou cego pela ignorância, liberou quem era prisioneiro do pecado, levou a redenção a toda a humanidade” (Catechesis illuminandorum XIII,1): de Christo crucifixo et sepulto PG 33, 772 b).
Confiemos a nossa oração à Virgem Maria e a Santo Agostinho, do qual hoje se faz memória, a fim que cada um de nós saiba seguir o Senhor no caminho da cruz e se deixe transformar pela graça divina, renovando o modo de pensar para poder discernir a vontade de Deus, aquilo que é bom, aquilo que o agrada e é perfeito (Rom,12,2).

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Angelus%20do%20Papa%20Bento%20XVI%2028.08.2011%20.htm


SORRINDO PRA VIDA: AS RIQUEZAS DESTE MUNDO TRAZEM FALSAS ALEGRIAS

agosto 29, 2011

O SEGUIMENTO A JESUS NA CRUZ

agosto 29, 2011

Padre José Augusto
Foto: Clarissa Oliveira/Cancaonova.com
O seguimento a Jesus na Cruz 

Hoje Jesus nos faz um grande convite, mais que um convite, um chamado, Ele nos chama a seguí-lo!

Muitas vezes quando se fala em seguir Jesus já se pensa em ser padre, freira ou missionários. Mas todos nós somos chamados a seguir Jesus, porque Ele é o nosso Deus. Muitos querem seguir Jesus na facilidade. Porem o seguimento de Jesus é um seguimento exigente, foi assim no passado é hoje e no futuro irá continuar sendo assim. Facilidade no seguimento de Jesus nós só teremos no céu!

No Evangelho de hoje que está em Mateus 16,21-27 diz o seguinte: Os discípulos de Jesus já estavam seguindo Jesus há 3 anos e a cada dia eles ficavam mais entusiasmado com o que eles viam Jesus realizar tantas curas, tantos milagres e agora está Jesus em Cesaréia de Felipe, lá existia um templo dedicado a um deus chamado Banha que era o deus da água. Certo momento, Jesus chama seus discípulos e pergunta: “Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: “Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas”. “E vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus então declarou: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Em seguida, recomendou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.”

Ai esse mesmo Pedro leva Jesus a parte e diz a Jesus: “Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” Pedro disse isso a Jesus porque não queria ver Jesus sofrer “Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!” Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Não conseguimos ver Jesus sem a Cruz;

A Cruz não é perdição nem condenação, mas sim o motivo da nossa Salvação!
Foto: Clarissa Oliveira/Cancaonova.com

Jesus tomou a sua Cruz e seguiu. Precisamos seguir seus passos, Jesus á nossa frente e nós atrás.


A maravilha da cruz que faz parte do seguimento do Senhor é escondida por nós cristãos.


Jesus disse para seguirmos os seus passos; se me mataram a Jesus, também vão te matar, mas si com Ele morrermos, com Ele ressuscitaremos!


Pedro seguiu os passos de Jesus e acompanhe comigo em Atos 5,40“Chamaram os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem no nome de Jesus e soltaram-nos. Os apóstolos saíram do Conselho, alegres por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus. E cada dia, no templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar que Jesus é o Cristo.” Os discípulos se gloriavam por terem sofrido por causa de Cristo. Nós também precisamos mostrar ao mundo que até no sofrimento podemos seguir Jesus Cristo. Na dor não abandone Jesus. O mundo precisa de gente que dê o testemunho da cruz. Esse testemunho arrasta multidões!

O mundo precisa de gente que dê o testemunho da cruz
Foto: Clarissa Oliveira/Cancaonova.com

Você sabe como foi a morte de Pedro? Ele morreu crucifixado como Jesus foi crucifixado, e na hora que ele foi ser crucificado pelos seus algozes, ele pediu para que virasse ele de cabeça para baixo, porque ele não se achava digno de morrer como o seu senhor.

Você certamente já ouviu o testemunho de São Paulo como foi a sua conversão (Atos9,1-31) Paulo sofreu, apanhou muito por causa de Jesus. Assim como narra em Atos 21,13 Mas Paulo respondeu: “O que estais fazendo, chorando e afligindo o meu coração?” Eu estou pronto, não somente para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus”. Não conseguimos convencê-lo. Então desistimos, dizendo: “Seja feita a vontade do Senhor”. São Paulo morreu decapitado, morto pela espada!

Viu como é seguir Jesus! Aqui nós seguimos o que Jesus disse: Mateus 16, 25 “Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará.” Carregue a sua cruz e faça os outros feliz! Precisamos pensar no verdadeiro significado do que é seguir Jesus Cristo!

Na alegria do sofrimento você encontrará a sua felicidade!Não murmure diante do sofrimento, submeta-se a Deus!
O que é loucura para o mundo é graça diante de Deus. Saiba se submeter aos Senhor assim como Ele se submeteu ao Pai na cruz.Não existe cristianismo sem sofrimento, enquanto tiver sofrimento para o cristão terá Cristo dando força aos cristãos Na segunda leitura de hoje (Romanos 12,1-2) está escrito: “Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” Você também é chamado a oferecer o seu sacrifício no altar do Senhor, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, para que tudo isso se torne Cristo Jesus. Ninguém pode impedir que você vai a missa, pois é nela que você encontrará forças para suportar a cruz!

É precisamos oferecer diariamente o nosso sofrimento a Deus, como o próprio fez Cristo. E no céu só teremos alegria, mas até chegarmos lá precisamos nos oferecer diariamente a Deus! E atravéz do sofrimento podemos nos unir a Cristo que padece! Quando o sofrimento bater em sua porta, oferte a Deus!

Transcrição e Adaptação: Mariana L.Gabriel

Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2592&pre=7108&tit=O%20seguimento%20a%20Jesus%20na%20Cruz


PADRE LÉO: QUEM SÃO SEUS ÍNTIMOS

agosto 28, 2011

O AMOR PODE TERMINAR

agosto 28, 2011

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O amor pode terminar?

O amor precisa ser nutrido por fatos

Quando tempo pode durar o casamento? Ou ainda, quando é que ele começa a desmoronar? Até há pouco, pensava-se que as primeiras crises chegassem depois de sete anos de “feliz” convivência. Em seguida, o tempo se abreviou, e o prazo de sua validade foi reduzido para cinco anos. Ultimamente, um levantamento feito pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, com aproximadamente 10 mil casais, descobriu que o amor não sobrevive mais de três anos – dado que coincide com outro estudo feito no Reino Unido, entre 2 mil casais.

«Paixão eterna só existe na ficção», afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor do livro: “Até que a vida nos separe: a crise do casamento contemporâneo”. Contudo, as diversas separações pelas quais ele atravessou podem provir do fato de ter identificado o amor com a emoção: «Na paixão, você sofre, deixa de se alimentar, não consegue dormir. Não poder durar!».

Dessa confusão não escapa outro psicólogo de renome, Aílton Amélio. Fundamentado no princípio de que tudo na vida precisa ser alimentado para não morrer, ele conclui: «O amor pode terminar, porque precisa ser nutrido por fatos. É como andar de motocicleta: se parar, cai».

Apesar da dificuldade de distinguir as coisas, o cineasta Roberto Moreira consegue descortinar uma luz no fundo do túnel: «O amor pode ser eterno, mas a probabilidade é pequena. Relacionamento que dure mais de dez anos é um sucesso». Referindo-se ao seu filme “Quanto dura o amor?”, lançado em 2009, Moreira apresenta a solução do enigma: «Talvez o melhor título fosse “Quanto dura a paixão?”, porque o amor só existe quando o parceiro deixa de ser uma projeção nossa».

Como já se tornou lugar-comum afirmar, amor é a palavra mais inflacionada do planeta. Diz tudo e não diz nada! Pode ocultar um egoísmo tão atroz que seu fruto é o desespero e a morte.

Contudo, para os cristãos, sua realidade resplandece como o sol. Quem encontrou seu pleno significado foi o evangelista São João. Por que ele é o único dos apóstolos que, por mais vezes, se declara o “discípulo amado” por Jesus? A resposta é simples e… deslumbrante: porque foi ele quem escreveu a página mais comovedora da Bíblia e fez a descoberta mais revolucionária da história: «Deus é amor. Quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele» (1Jo 4,16).

Mas, o que é o amor? Eis a resposta de São João: «Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho para nos libertar de nossos pecados» (1Jo 4,9-10).

Para São João, amar é dar o que de melhor existe no coração humano – sem dúvida, fruto do sacrifício – para que a pessoa que está ao lado tenha uma vida digna e plena. Assim como faz Deus, que oferece o que de mais precioso tem: Seu Filho Jesus. Amar é sair de si mesmo, é esvaziar-se de seus interesses para que o outro se liberte e se promova, em seu sentido mais verdadeiro e profundo. Por isso, o amor exige autodomínio e heroísmo ao pedir que nos coloquemos diante de cada pessoa sem levar em conta as emoções, as mágoas, os apegos e os preconceitos que se aninham em nosso coração. Amar é tomar sempre a iniciativa: «Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho».

O amor humano, embora bonito, misterioso e arrebatador, não é suficiente para preencher o espírito humano. Se é indispensável para iniciar um casamento, é insuficiente para mantê-lo de pé a vida inteira: «O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim» (Documento de Aparecida, 117).

O que pode acabar – às vezes, com uma rapidez tão espantosa que se transforma em seu contrário – é a emoção, o sentimento, a emotividade. Mas o amor verdadeiro nunca termina, simplesmente porque se identifica com Deus. Nessa simbiose divina, ele passa a ter a fisionomia de Deus: paciente e prestativo, humilde e perseverante, misericordioso e gratuito: «Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (Cf. I Cor 13,4-7).

Dom Redovino Rizzardo, cs
Bispo de Dourados – MS

25/08/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12468


PADRE FABIO DE MELO: DISPUTAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

agosto 27, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE DOMINGO DIA 28/08/2011

agosto 27, 2011

COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO:A DO DIA 28 DE AGOSTO DE 2011, FEITO PELO PADRE MATEUS MARIA FMDJ.

Clique no link abaixo e assista:

http://www.gloria.tv/?media=188839


CONHECER-SE A SI MESMO

agosto 27, 2011

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Conhecer-se a si mesmo

Quando começamos a nos conhecer, vencemos as ilusões sobre nós mesmos

Conhecer-se a si mesmo! Essa velha máxima dos gregos atravessou milênios e chegou a nós cheia de vida e de importância. Sem se conhecer você não pode se construir como convém. E esta não é uma tarefa fácil. Ninguém se torna maduro e equilibrado sem se conhecer. Temos que ter coragem de olhar as escravidões e traumas que o passado possa ter deixado em nossa vida, não importa por quem e como, e buscar a liberdade e o equilíbrio.

Vivemos acreditando em um montão de coisas que não podemos ter, que não podemos ser, que não vamos conseguir. A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

Reconheça os seus valores e os empregue para o bem dos outros. Isso não é egoísmo nem soberba. Humildade não é ficar se desvalorizando ou pisando em si mesmo, é ser fiel à verdade sobre você.

Quando começamos a nos conhecer, vencemos as ilusões sobre nós mesmos; vamos deixando as máscaras e falsidades; deixamos o “palco” e entramos na vida real.

Quando você olha a vida de frente, toma posse dela. Não tenha medo de constatar as suas forças, fraquezas e erros. Assuma tudo e recomece a corrigir o que estiver errado, com calma e perseverança. Não é fácil se enfrentar e se superar, mas é necessário. É preciso querer. Saiba que os nossos comportamentos têm causas boas ou más; investigue-as; só assim você vai se conhecer. Sem medo. Não se esqueça, é claro, de anotar os seus valores; faça uma contabilidade correta. Na verdade, você vai descobrir que é um pouco santo e um tanto pecador; um tanto sábio e outro tanto tolo; um tanto mentiroso e um tanto honesto; um tanto qualificado e um tanto incompetente; um tanto alegre e um tanto triste… e mais.

Mas aprenda a amar-se e a aceitar-se com a devida tolerância para consigo mesmo. Quando fazemos um exame profundo de nosso interior experimentamos renascer em nós a liberdade e a vida. Assim os fantasmas da alma desaparecem e o seu verdadeiro eu pode erguer-se.

Preste atenção naquilo que as pessoas honestas falam de você, e você se conhecerá um pouco mais.

O que mais acontece nos relacionamentos humanos é o fato de as pessoas não verem e não assumirem as suas falhas, tentando sempre empurrar as culpas das coisas erradas para os outros; é o chamado “bode expiatório”.

Temos também que ter coragem de aceitar as boas críticas, pois nos fazem mais bem aqueles que honestamente nos criticam do que aqueles que nos bajulam. Os primeiros nos ajudam a crescer, os outros nos fazem orgulhosos.

Se você aprender a lidar com você mesmo, lidar com os outros será mais simples e você será feliz.

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.comProf. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”. Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br

26/08/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12460


PADRE ROGER LUÍS: A ESCOLA DA ORAÇÃO

agosto 26, 2011

PAPA BENTO XVI: IDE E FAZEI DISCÍPULOS TODOS OS POVOS

agosto 25, 2011

Catequese do Papa

 Bento XVI.

“Ide e fazei

 discípulos todos

 os povos!”

24.05.2011 – Castel Gandolfo: “Agradeço a Deus por este dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja”. Com essas palavras, referindo-se à Jornada Mundial da Juventude de Madri, Bento XVI pronunciou-se hoje na Audiência Geral das quartas-feiras. Ainda da residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde está transcorrendo o período de verão europeu, o Papa falou a milhares de fiéis e peregrinos que vieram encontrá-lo para esse habitual encontro semanal.

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje gostaria de dedicar um breve pensamento de coração sobre os extraordinários dias passados em Madri, na 26ª Jornada Mundial da Juventude. Vocês sabem, foi um evento eclesial emocionante; cerca de dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz.
Agradeço a Deus por este dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja: jovens com o firme e sincero desejo de enraizar suas vidas em Cristo, permanecer firmes na fé, caminhar juntos na Igreja.
Um obrigado a todos aqueles que trabalharam generosamente por esta Jornada: o Cardeal Arcebispo de Madri, seus Auxiliares, os outros bispos da Espanha e de outras partes do mundo, o Pontifício Conselho para os Leigos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos… Renovo meu reconhecimento às Autoridades espanholas, às instituições e associações, aos voluntários e àqueles que oferecerem seu apoio na oração. Não posso esquecer a calorosa recepção que recebi de suas Majestades, os Reis da Espanha, como de todo o país.
Em poucas palavras naturalmente não posso descrever os momentos tão intensos que vivemos. Tenho em mente o entusiasmo irreprimível com o qual os jovens me receberam, no primeiro dia, na Praça de Cibeles, suas palavras cheias de expectativas, o forte desejo de se orientarem sobre a verdade mais profunda e de radicar-se nela, aquela verdade que Deus nos deu de conhecer em Cristo.
No imponente Monteiro de El Escorial, rico de história, espiritualidade e cultura, encontrei as jovens religiosas e os jovens docentes universitários. Primeiro, às jovens religiosas, recordei a beleza da vocação delas, vivida com fé, e a importância do serviço apostólico delas e seu testemunho profético. E permanece em mim a impressão do entusiasmo delas, de uma fé jovem, cheia de coragem em relação ao futuro, de vontade de servir assim a humanidade.
Aos professores recordei de ser verdadeiros formadores das novas gerações, guinado-se na busca da verdade não só com as palavras, mas também com a vida, cientes de que a verdade é o próprio Cristo. Encontrando Cristo, encontramos a verdade.
A noite, na celebração da Via Sacra, uma multidão variada de jovens reviveu com intensa participação as cenas da paixão e morte de Cristo: a cruz de Cristo dá muito mais do que o que é necessário, dá tudo, porque nos leva a Deus.
O dia seguinte, a Santa Missa na Catedral da Almudena, em Madri, com os seminaristas: os jovens que querem enraizar-se em Cristo para tornarem-se depois Seus ministros. Espero que cresçam as vocações ao sacerdócio!
Entre os presentes haviam alguns que tinham ouvido o chamado do Senhor justamente nas Jornadas da Juventude anteriores; estou certo que, também em Madri, o Senhor bateu às portas dos corações de muitos jovens para que o sigam com generosidade no ministério sacerdotal ou na vida religiosa.
A visita a um centro para jovens com diversas deficiências físicas me fez ver o grande respeito e amor que se nutre para cada pessoa e me deu a ocasião de agradecer aos milhares de voluntários que testemunham silenciosamente o Evangelho da caridade e da vida.
A Vigília de Oração, a noite, e a grande Celebração Eucarística conclusiva, no dia depois, foram dois momentos muito intensos: a noite uma multidão de jovens em festa, nada intimidados pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa a Cristo presente na Eucaristia, para louvá-lo, agradecê-lo, pedir a ele ajuda e luz. E depois, no domingo, os jovens manifestaram a exuberância e a alegria de celebrar o Senhor na Palavra e na Eucaristia, para juntos sempre mais a Ele, reforçar sua fé e a vida cristã. Num clima de entusiasmo encontrei os voluntários e os agradeci pela generosidade deles. E, na cerimônia de despedida, deixei o país levando no coração aqueles dias como um grande dom.
Queridos amigos, o encontro de Madri foi uma estupenda manifestação de fé para a Espanha e para o mundo antes de tudo. Para a multidão de jovens, provenientes de cada ângulo da Terra, foi uma ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, sobretudo, rezar junto e renovar o empenho de radicar a própria vida em Cristo, Amigo fiel.
Estou certo que eles retornaram a suas casas e retornam com o firme propósito de ser fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé. Da minha parte, continuo a acompanhá-los com a oração, para que permaneçam fiéis aos empenhos assumidos. À materna intercessão de Maria, confio os frutos desta Jornada.
E agora quero anunciar os temas das próximas Jornadas Mundias da Juventude. Aquela do próximo ano, que se desenvolverá nas dioceses, terá como tema: “Alegrai-vos sempre no Senhor!”, da Carta aos Filipenses (4,4); enquanto na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o tema será o mandamento de Jesus: “Ide e fazei discípulos todos os povos!” (cfr Mt 28,19). Desde já, confio às orações de todos para a preparação destes encontros muito importantes. Obrigado.
Saudação em português: Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os grupos vindos do Brasil e de Portugal! A Jornada Mundial da Juventude em Madri renovou nos jovens o chamado a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro. Que Deus vos abençoe!

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Ide%20e%20fazei%20discípulos%20todos%20os%20povos%20.htm


MISSA DE 7º DIA DE NOSSA AMIGA CRISTIANE VENCESLAU

agosto 24, 2011

COMUNICAMOS A TODOS QUE A MISSA DE 7º DIA DE NOSSA AMIGA CRISTIANE VENCESLAU SERÁ REALIZADA NESTA QUINTA-FEIRA (25/08/2011) AS 19:00h NA PARÓQUIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO LOCALIZADA NA QUADRA 13 DE SOBRADINHO.


A VONTADE DE DEUS E A HUMANA

agosto 24, 2011

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A vontade de Deus e a humana

Muitos cristãos, decepcionados, se revoltam contra Deus

Jesus afirmou: “Não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30). Aliás, na Agonia no Horto das Oliveiras, Ele assim orou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; contudo, não se faça como que quero, mas como tu queres” (Mt 16, 39). Deixou magnífico exemplo para Seus seguidores. Santo Agostinho, sabiamente, ensinou que “a vontade é a potência pela qual se erra e se vive com retidão”. Daí a necessidade da atenção para com essa faculdade da alma que pode ser prejudicada pela indecisão ou falta de resolução firme para aderir às inspirações divinas.

Todo progresso espiritual consiste em desejar firmemente seguir os ditames celestes. A egolatria pode sutilmente levar o cristão a não querer se sujeitar à voz de sua consciência. Daí a necessidade da maleabilidade nas mãos do Divino Espírito Santo, para que todas as intenções sejam verdadeiramente retas e não meros caprichos humanos. Eis porque advertia São Paulo aos Filipenses sobre aqueles que buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo (cf. Fl 2,21). Donde ser preciso solicitar sempre a graça da constância para que se fuja da precipitação, da volubilidade, não sendo nunca o discípulo de Cristo irresoluto e instável, conforme advertiu de São Tiago (cf. Tg 1,8).

Para isso mister se faz equilibrar o coração com a inteligência. Estando esta iluminada, cabe à vontade executar com sumo amor e total disposição o que deve ser realizado em cada momento. Aliás, a finalidade última de toda oração deve a total conformidade com os desígnios do Ser Supremo.

Esta imolação da vontade própria é sumamente agradável a Deus. Tudo depende do domínio de si mesmo, o qual torna o cristão imune aos desvios que impedem sua adesão ao bem a ser praticado. Nunca se pode esquecer que a fidelidade, mesmo nas pequenas atitudes, cerra a porta a quase todos os males das potências superiores da alma, pois treina a vontade para o total autodomínio, levando a uma tranquilidade absoluta no falar e no agir, graças ao valor das virtudes internas do espírito. Chega-se então àquela moderação de que fala São Paulo a Timóteo, levando cada um “uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e decoro” (1Tm 2,2). É que aceitar a vontade de Deus em todas as circunstâncias, durante todo o dia, é uma grande prova de amor.

Convém, porém, notar que, sendo Deus luz e amor, Ele se comunica com a pessoa humana de vários modos. São João da Cruz, sem querer, evidentemente, fazer um jogo de palavras diz que “às vezes percebe-se mais conhecimento do que amor; outras, mais amor do que inteligência …, ou só conhecimento e nada de amor …, ou só amor sem nenhuma informação do Espírito Santo”. O que vale, contudo, na prática, é a reta intenção de fazer o que Ele quer e não o que cada um desejaria fazer. É que um ato de vontade constante, feito com total dileção para com Deus, vale muito mais do que os grandes heroísmos passageiros, esporádicos. É desse modo que a vontade humana vai se tornando livre e generosa, como era a de Cristo, o qual pode dizer ser Seu alimento fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4,34). É lógico que esta conformidade absoluta com os desígnios de Deus leva o cristão a suportar com paciência todas as incongruências de uma passagem por este “vale de lágrimas” como é o presente exílio nesta terra. Estas provações então purificam o coração como o ouro no crisol.

Quantos cristãos, infelizmente, quando Deus permite qualquer desgosto, por pequenino que este seja, chegam até a se revoltar contra Ele. Ainda bem que o Onipotente é paciente, pois poderia punir imediatamente estes insurgentes. Por tudo isso, o acatamento de tudo que Deus permite se torna fonte maravilhosa de merecimentos. A dependência filial em todas as circunstâncias da vida, este abandono amoroso nas mãos da Divina Providência, este oferecimento habitual nas dificuldades que surgem, esta paciência inalterável atraem o beneplácito do Todo-Poderoso Senhor. É quando o cristão deve se lembrar das palavras de São Paulo aos Coríntios: “Realmente, o leve peso de nossa tribulação no momento presente, prepara-nos, além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória; não que nós olhemos as coisas visíveis, mas para as invisíveis; é que as coisas visíveis são transitórias, ao passo que as invisíveis são eternas” (I Cor 5,417-18). Além do mais, a imperturbabilidade é o venturoso resultado da aceitação de tudo como vindo da mão de Deus. Tudo é, deste modo, contemplado pelo prisma da Divina Sabedoria.

É dessa maneira que o querer humano vai se transformando no querer divino. Pensar, desejar, aspirar, sentir em tudo conforme a adorável Vontade Divina deve ser sempre o grande intuito do verdadeiro imitador de Jesus Cristo.

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

23/08/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12465


PADRE FABIO DE MELO: DECIDA MUDAR DE VIDA

agosto 23, 2011

MEU AMIGO É SANTO!

agosto 23, 2011

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Meu amigo é santo!

Podemos dizer que vimos um santo caminhar em nosso meio

Nós que temos mais de vinte anos podemos bater no peito e afirmar que somos de uma geração capaz de gerar santos. Isso não é uma teoria “desencarnada”, alienada ou “espiritualóide”. É fato! Contra fatos não há argumentos! Nós poderemos dizer às gerações futuras que vimos um santo caminhar em nosso meio e muitos de nós poderão até mesmo afirmar que estiveram com ele, tocaram suas mãos ou chegaram bem perto dele. Mesmo que quiséssemos não vamos poder nos enganar e continuar afirmando que santidade é coisa do passado ou fora do alcance dos que nasceram depois da virada do século XX. João Paulo II é um exemplo de que santidade é possível mesmo nos dias de hoje.

Alguns mais “do contra” poderiam afirmar que esse grande Papa vai se tornar santo porque convém aos interesses da Igreja. Será que é isso mesmo? Até onde podemos lembrar, não foi nenhum cardeal que o aclamou santo pela primeira vez, mas sim uma multidão formada de milhares de jovens – presentes na Praça de São Pedro durante o seu velório e sepultamento – os quais gritavam a todo o momento: “Santo já!”. Bem, você “do contra” poderia até formular qualquer ideia conspiratória para explicar tal fato, mas nós preferimos àquela explicação mais antiga que afirma: “A voz do povo é a voz de Deus”.

Modéstia à parte, não há como negar que não existem pessoas melhores para testemunhar a santidade de João Paulo II do que nós jovens. Entre o Pontífice e cada um de nossa geração não havia uma relação de autoridade somente, mas uma verdadeira amizade expressa com a vida, com o zelo, carinho, cuidado e amor, manifestada pelos dois lados. João Paulo II nos dizia da Verdade e nós buscávamos responder a ele lotando estádios, campos, nos reunindo aos milhões, somente porque queríamos escutá-lo. Não queríamos escutar somente um homem vestido de branco, mas um amigo, que, antes de tudo, era amigo da Verdade, amigo de Deus.

Foi a certeza de que a primeira amizade dele era com Deus que nos atraiu a ele. Nós jovens buscamos a Verdade, um para que viver, uma vida coerente com o chamado feito por Deus a cada um de nós e João Paulo II sempre nos ofereceu isso. Não somente nos ofereceu, mas insistiu, correu atrás, deu o primeiro passo, foi ao nosso encontro, mesmo quando buscávamos outros ideais mais humanos, mais materiais, mais violentos. Éramos somente jovens em busca da verdade, mesmo que a buscássemos em lugares errados, e ele sabia disso, por isso, se lançou até nós. Como um amigo ele lutou e não desistiu de nós.

Isso nos conquistou, nos fez parar para vê-lo passar, para escutar suas palavras, mesmo que elas denunciassem tantas mentiras em nossas vidas que se estabeleciam como falsas verdades. Enquanto o mundo nos convidava a ser livres, a ser donos de nossos corpos, a lutar pelo prazer, pela realização pessoal a qualquer custo, João Paulo II nos convidava a nadar contra a correnteza, a ir para águas mais profundas, a dar uma resposta diferente, a ser santos.

Santidade que era coisa do passado, coisa ultrapassada, no entanto, nas palavras do saudoso Pontífice e com sua vida, esta se tornou realidade atual, capaz de ser vivida por nós jovens que tomamos refrigerante, comemos hambúrguer e vestimos calças jeans. Aquilo que antes era distante, para poucos, foi se tornando cada vez mais próximo. Pelas palavras do “Papa dos jovens” a santidade se tornou meta de nossas vidas.

Como amigo de verdade, ele nos apresentou Jesus Cristo, a verdadeira Verdade, pela qual nós devemos gastar as nossas vidas, e fonte da verdadeira felicidade. Ao se tornar próximo de cada jovem como um amigo, João Paulo II nos tornou próximos de Deus, de Sua Mãe, dos santos, do céu. Sua amizade com Deus foi transmitida a nós como herança, e nós continuamos lutando para honrá-la com as nossas vidas.

Mas você que é “do contra”, o questionador, ao ler este texto, pode dizer que nós já declaramos santo alguém a quem a Igreja acaba de proclamar beato. É, dessa vez você tem razão! Mas não temos medo nenhum de chamar de santo um amigo, alguém que verdadeiramente conhecemos.

Nós jovens só continuamos afirmando aquilo que gritávamos diante de todo o mundo há alguns anos. Afinal, é só uma questão de tempo!

Ao declarar João Paulo II beato e futuramente santo, a Igreja só vai constatar e reafirmar aquilo que o povo de Deus já havia experimentado no coração. Modéstia, mais uma vez à parte, só um amigo de verdade pode falar do outro com propriedade. No caso de João Paulo II, em vez de falar, nós jovens preferimos gritar para o mundo ouvir: meu amigo é santo!

Seu irmão,

Foto Renan Félix
renan@geracaophn.comRenan Félix é bacharel em história, missionário e seminarista da Comunidade Canção Nova
Outros temas do autor: blog.cancaonova.com/renanfelix
Twitter: @renancn

22/08/2011

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12459


PAPA BENTO XVI: MEDITAÇÃO

agosto 22, 2011

Catequese do Papa

 Bento XVI

Sobre a Meditação.

17.08.2011 – Castel Gandolfo: O Papa Bento XVI em sua reflexão na catequese habitual das quartas feiras falou sobre a Meditação.

Queridos irmãos e irmãs,
Estamos ainda sobre a luz da Festa da Assunção, que – como já disse – é uma Festa da Esperança. Maria chegou ao Paraíso e este é o nosso destino: todos nós podemos alcançar o Paraíso. A questão é: como?

Maria chegou. Ela – diz o Evangelho – é “aquela que acreditou no cumprimento daquilo que disse o Senhor” (Lc 1,45). Então, Maria acreditou, confiou em Deus e entrou com a sua na vontade do Senhor e este é, justamente, o caminho correto, estrada em direção ao Paraíso. Acreditar, confiar no Senhor, entrar na sua vontade: esse é o caminho essencial.
Hoje não queria falar sobre todo esse caminho da fé, mas só sobre um pequeno aspecto da vida da oração que é a vida de contato com Deus, isto é, sobre a meditação.

E o que é a meditação? Quero dizer “fazer meditação” daquilo que Deus fez e não esquecer seus tantos benefícios (cfr Sal 103, 2b).
Normalmente vemos somente as coisas negativas; devemos ter em nossa memória também as coisas positivas, os dons que Deus nos deu, sermos atentos aos sinais positivos que vêm de Deus e recordar disso. Então, falamos de um tipo de oração que na tradição cristã é chamada “oração mental”.
Nós conhecemos normalmente a oração com palavras, naturalmente também mente e coração devem estar presentes nesta oração, mas falemos hoje sobre uma meditação que não é de palavras, mas um ‘entrar em contato’ com a nossa mente no coração de Deus. E Maria é um modelo muito real.
O evangelista Lucas repete diversas vezes que Maria “conservava todas aquelas palavras, meditando-as no seu coração” (2,19; cfr 2,51b). Vale não esquecer que ela é atenta a todo aquilo que o Senhor lhe disse e fez, e meditava, isto é, tinha contato com diversas coisas, aprofundando-as em seu coração. 
Ela, portanto, que “acreditou” no anúncio do Anjo e se fez instrumento para que a Palavra eterna do Altíssimo pudesse encarnar-se, acolhendo no seu coração o maravilhoso prodígio do nascimento do homem-divino, meditou-o, ela concentrou-se na reflexão sobre aquilo que Deus estava operando nela, para acolher a vontade divina na sua vida e corresponder-Lhe.
O mistério da encarnação do Filho de Deus e a maternidade de Maria é algo tão grande que requer um processo de interiorização, não é somente algo físico que Deus opera nela, mas é algo que exige uma interiorização por parte de Maria, que busca aprofundar na inteligência, interpretando o sentido, para compreender suas implicações e as consequências.
Assim, dia após dia, no silêncio da vida cotidiana, Maria continuou a acolher em seu coração os sucessivos eventos admiráveis dos quais ela era testemunha, até a prova extrema da Cruz e a alegria da Ressurreição.
Maria viveu plenamente sua existência, seus deveres cotidianos, sua missão de mãe, mas soube manter em si um espaço interior para refletir sobre a palavra e a vontade de Deus, sobre aquilo que chegava a ela, sobre os mistérios da vida de seu Filho.
Em nosso tempo, somos absorvidos por tantas atividades e empenhos, preocupações e problemas, normalmente essas coisas ocupam todo o espaço do nosso dia, sem deixar um momento para parar e refletir e nutrir a vida espiritual, o contato com Deus.
Maria nos ensina o quanto é necessário encontrar nas nossas jornadas, com todas as atividades, momentos para nos recolhermos em silêncio meditar sobre quanto o Senhor nos quer ensinar, sobre como está presente e age o mundo e nossa vida: ser capaz de parar um momento e meditar.
Santo Agostinho compara a meditação dos mistérios de Deus com a assimilação dos alimentos e usa um verbo que ocorre ao longo da tradição cristã: “ruminar” os mistérios de Deus, isto é, fazer isso continuamente, ressoar em nós mesmos, porque nos tornamos família, guiando nossa vida, nutrindo-nos com o alimento necessário para nos sustentar.
E Santo Boaventura, referindo-se as palavras da Sagrada Escritura diz que “são sempre ruminadas para poder fixar com ardente aplicação de animo” (Coll. In Hex, ed. Quaracchi 1934, p. 218).
Meditar, portanto, quer dizer criar em nós uma situação de acolhimento, de silêncio interior, para refletir, assimilar os mistérios da nossa fé e aquilo que Deus opera em nós; e não somente as coisas que vão e bem.
Podemos fazer esta “ruminação” de vários modos, tendo, por exemplo, uma breve leitura da Sagrada Escritura, sobretudo dos Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as Cartas dos Apóstolos, ou mesmo uma página de um autor de espiritualidade próxima a nós e ter mais presente as realidades de Deus nos nossos dias, talvez também nos reconciliando com um confessor ou diretor espiritual, lendo e refletindo sobre isso, apoiando nisso, buscando compreender, entender o que isso me diz, o que diz hoje, abrir nossa alma àquilo que o Senhor quer nos dizer e nos ensinar.
Também o Santo Rosário é uma oração de meditação: repetindo o ‘Ave Maria’ somos convidados a repensar e refletir sobre o Mistério que proclamamos.  Mas podemos nos concentrar mesmo sobre qualquer intensa experiência espiritual, sobre palavras que nos fizeram impressão durante comunhão da Eucaristia dominical.

Assim, vocês podem ver que existem muitas maneiras de meditar e, assim, de estar em contato com Deus e aproximar-se de Deus, e, deste modo, estar no caminho em direção ao Paraíso.
Queridos amigos, a constancia de dar tempo a Deus é um elemento fundamental para o crescimento espiritual; será o Senhor próprio a doar-nos o gosto dos Seus mistérios, das Suas palavras, da Sua presença e ação, sentir como é lindo quando Deus fala conosco; isso nos fará compreender de modo mais profundo o que Ele quer de nós, de mim.
Por fim, é justamente este o objetivo da meditação: nos colocar sempre mais nas mãos de Deus, com confiança e amor, certos que somente no fazer a Sua vontade seremos por fim realmente felizes.
Saudação em português: Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo com grande afeto e alegria todos os que vieram com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. Obrigado!

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Catequese%20de%20Bento%20XVI%20Sobre%20a%20meditação%20%20.htm

 


PADRE FABIO DE MELO: MARIA, MULHER DE AÇO E DE FLORES

agosto 21, 2011

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

 

 


A NOSSA TRAVESSIA DA VIDA E A SANTIDADE

agosto 21, 2011

 

 
A NOSSA TRAVESSIA DA VIDA E A SANTIDADE
 
Uma das incontáveis qualidades com a qual Plinio Corrêa de Oliveira encantava seus ouvintes era a capacidade extraordinária de relacionar as coisas da vida com uma realidade superior.Nada mais aprazível para as pessoas que sabem elevar sua alma e planar nos horizontes mais elevados do que interpretar as “mensagens” com as quais Deus inundou o mundo criado por Ele.

Numa tentativa de imitar, sem a menor pretensão de me equiparar, a grande Águia do Espírito que foi Plinio Corrêa de Oliveira, arrisco um comentário sobre o segundo clipe abaixo, que me dessedentou a alma como, num dia de forte calor, faz um bom copo de água fresca e cristalina. A maneira como o navio, literalmente, fura as ondas e as vence, uma após a outra, se parece com a travessia da vida na qual estamos todos engajados. Cada um de nós conduz o seu barco – sua alma – na tentativa de vencer as tempestades e as agruras incontáveis que aparecem à nossa frente. Quem chegará ao porto sem naufragar? A sensação de tristeza que dá o afundamento de um navio, lembra uma alma que se entregou aos vícios e pecados, abandonou a luta da vida e naufragou aos olhos de Deus. Porém, contemplando o navio na tempestade podemos fazer uma analogia entre o seu calado e os princípios mais firmes, inegociáveis, que furam mais impetuosamente o ataque das águas. A proa, parte mais elevada reflete a altaneria com a qual a pessoa enfrenta e desafia as ondas da vida, por vezes mais altas do que o próprio navio; tem algo que lembra o cavaleiro com a lança em riste. O corpo do navio simboliza a estrutura moral da alma fiel, intransigente consigo mesma e com as seduções do mundo, segura de suas convicções, inabalável diante dos ataques continuados que a vida traz consigo. Por fim há a ponte, local onde está o timão e onde opera o capitão, a qual poderíamos comparar à Fé, que está na parte mais alta da alma, que inspira o rumo certo por cima da tempestade e que garante ao navio não virar de lado para que não se torne vulnerável ao ataque das ondas evitando o seu afundamento. A luta contra as ondas é cheia de risco sem o qual não haveria glória em vencer. É precisamente o risco imenso que torna a cena tão admirável. O navio que atravessa todas as tempestades e todas as ondas gigantescas e chega ao porto vitorioso, simboliza o maior dos êxitos a ser colhido no final da vida, a santidade. Fruto que só se colhe com a ajuda do sobrenatural proporcionada pelo próprio Deus por meio de Maria Santíssima. Para isso todos nós nascemos, e é o que Deus mais quer de nós. Peçamos a Ele por meio de Nossa Senhora as graças necessária para vencermos essa travessia da vida. Sobretudo neste mundo tão cheio de insídias e tão mais difícil de não naufragar. Isso é realização. O resto é ilusão e aflição de espírito.

Fonte: http://www.espacomaria.com.br/?cat=1&id=3566

 


NOTA DE FALECIMENTO – ESTAMOS DE LUTO

agosto 20, 2011

É COM PESAR E MUITA TRISTEZA NO CORAÇÃO QUE LAMENTAMOS INFORMAR O FALECIMENTO DE NOSSA QUERIDA AMIGA CRISTIANE VENCESLAU OCORRIDO NA NOITE DE ONTEM EM UM ACIDENTE DE TRÂNSITO NO QUAL UM ÔNIBUS DESGOVERNADO ATINGIU O SEU VEÍCULO E DEIXOU EM ESTADO GRAVE, SEU ESPOSO, NOSSO TAMBÉM AMIGO, MARLOM QUE ENCONTRA-SE HOSPITALIZADO. PEDIMOS ORAÇÕES PELA ALMA DA CRISTIANE E PELA SAÚDE DO MARLOM E POR SUAS DUAS FILHAS DE 05 E 02 ANOS. NO ACIDENTE MORRERAM TAMBÉM OUTRAS DUAS PESSOAS.

Cristiane e Marlon

ABAIXO SEGUE REPORTAGEM SOBRE O ACIDENTE. 

Grave acidente entre ônibus, moto e carro em Sobradinho deixa três mortos

 (Anderson Ueslei Oliveira Cruz/ Divulgação)

Um grave acidente envolvendo um ônibus, um carro e uma moto deixou três mortos, na noite desta sexta-feira (19/8), em Sobradinho. Segundo testemunhas, o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo, tentou desviar de pedestres que atravessavam a faixa e acabou atingindo o carro e a moto, na quadra 11, em frente à Caesb.

Segundo testemunhas, o ocupante da moto, Erudá Barreira de Souza Filho, 21 anos, morreu na hora. A polícia suspeita que outra vítima, ainda não identificada, seja um pedestre que estaria na calçada eque seria morador de rua. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital de Sobradinho mas não resistiu. No carro, um Corsa, placa JGU-5189, havia um casal, Marlon Pereira Silva, 38, que conduzia o veículo, e a mulher, a professora Cristiane Mulim Venceslau, 34. Marlon foi socorrido ao Hospital de Base do Distrito Federal. Ele teve o braço e o fêmur do lado esquerdo quebrados e escoriações diversas. Está consciente, segundo parentes. Cristiane Venceslau morreu no local. O corpo da professora só foi retirado das ferragens por volta das 23h desta sexta.

Os bombeiros da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, confirmaram as mortes, mas ainda não têm maiores detalhes sobre as causas do acidente. Entretanto, de acordo com um bombeiro que esteve no local, o motorista do ônibus teria perdido o controle após a barra de direção do veículo quebrar.

Barulho
Wilson Augusto da Costa, motorista do coletivo da empresa Rápido Brasília, placa JJZ-8618, contou que escutou um barulho antes de perder o controle. “Era como se algo tivesse quebrado”, disse. Em seguida, ele invadiu a pista contrária, onde teria atingido primeiro o pedestre, e em seguida a moto e o carro.

De acordo com o gerente de tráfego do Grupo Amaral, Wilson Tavares, o ônibus passou por revisão. O coletivo, que tem 11 anos de uso, fazia a linha 512.1, Rodoviária de Sobradinho, W3 Norte – W3-Sul. Havia quatro passageiros.

Segundo agentes da 13ª Delegacia de Polícia, que apura as causas do acidente, em depoimento, o motorista do ônibus contou que trafegava na velocidade da via.

 (Anderson Ueslei Oliveira Cruz/ Divulgação)

O acidente mobilizou grande equipe do Corpo de Bombeiros, com várias ambulâncias, e também policiais militares.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/08/19/interna_cidadesdf,266301/grave-acidente-entre-onibus-moto-e-carro-em-sobradinho-deixa-tres-mortos.shtml