TV CANCAO NOVA – Prof. Felipe Aquino – Honrar Pai e Mae

novembro 30, 2009

O PAPA BENTO XVI ABRE TEMPO DO ADVENTO COM CELEBRAÇÃO DAS VÉSPERAS

novembro 30, 2009

O PAPA BENTO XVI
ABRE TEMPO DO ADVENTO
 COM CELEBRAÇÃO DAS VÉSPERAS

Cidade do Vaticano, 28.11.09: “Se Jesus está presente, não existe mais nenhum tempo desprovido de sentido e vazio.” Se Ele está presente podemos continuar esperando mesmo quando os outros não mais puderem assegurar-nos nenhum apoio, mesmo quando o presente se torna enfadonho”: foi o que disse o papa na homilia das Primeiras Vésperas do I Domingo do Advento, por ele presididas no final desta tarde na Basílica Vaticana.

Caros irmãos e irmãs,

Com esta celebração vespertina entramos no tempo litúrgico do Advento. Na leitura bíblica que acabamos de ouvir, extraída da 1ª Carta aos Tessalonicenses, o apóstolo Paulo nos convida a preparar a “vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo” (5,23) guardando-nos irrepreensíveis, com graça de Deus. Paulo usa exatamente a palavra “vinda”, em latim adventus, da qual provém o termo Advento.

Reflitamos brevemente sobre o significado desta palavra, que pode ser traduzida como “presença”, “chegada”, “vinda”. Na linguagem do mundo antigo era um termo técnico, utilizado para indicar a chegada de um funcionário, a visita do rei ou do imperador em uma província. Mas, podia também indicar a vinda da divindade, que sai de seu escondimento para se manifestar com poder, ou que é celebrada por sua presença no culto. Os cristãos adotaram a palavra “advento” para expressar a sua relação com Jesus Cristo: Jesus é o Rei, que entra nesta pobre “província” denominada terra para visitar a todos; na festa de seu advento faz participar todos os que n’Ele crêem, todos os que crêem em sua presença em meio à assembléia litúrgica. Com a palavra adventus, se pretendia substancialmente dizer: Deus está aqui, ele não se retirou do mundo, não nos deixou a sós. Embora não possamos vê-lo nem tocá-lo como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos em diversos modos.

O significado da expressão “advento” compreende então também o de visitatio, que quer dizer simples e diretamente “visita”; neste caso, trata-se de uma visita divina: Ele entra em minha vida e quer se dirigir a mim. Todos experimentamos na existência quotidiana, o fato de termos pouco tempo para o Senhor e pouco tempo também para nós. Acabamos deixando-nos absorver pelo “fazer”. Não seria talvez apropriado dizer que somos muitas vezes tomados pela atividade, que a sociedade com seus múltiplos interesses monopoliza a nossa atenção? Não seria talvez apropriado afirmar que se dedica muito tempo à diversão e ao lazer de diferentes tipos? Às vezes as coisas nos “arrastam”.

O Advento, este tempo litúrgico forte que estamos iniciando, nos convida a parar em silêncio para compreender uma presença. É um convite a entender que cada evento do dia são sinais que Deus dirige a nós, prova da atenção que Ele tem por cada um de nós. Quão freqüentemente Deus nos faz perceber algo de seu amor! Manter, por assim dizer, um “diário interior” deste amor seria uma bonita e salutar tarefa para a nossa vida! O Advento nos convida e nos impulsiona à contemplação do Senhor presente. A certeza de sua presença não deveria nos ajudar a ver o mundo com olhos diferentes? Não deveria nos ajudar a considerar toda a nossa existência como “visita”, como um modo no qual Ele pode vir a nós e nos tornar mais próximos, em cada situação?

Outro elemento fundamental do Advento é a espera, espera que ao mesmo tempo esperança. O Advento nos impele a compreender o sentido do tempo e da história como “kairós”, como ocasião favorável à nossa salvação. Jesus mostrou esta realidade misteriosa em muitas parábolas: no relato dos servos convidados a esperar o retorno do patrão; na parábola das virgens que esperam o esposo; ou ainda nos relatos sobre a semeadura e colheita. O homem, em sua vida, está em constante espera: quando é criança, quer crescer; quando adulto busca a realização e o sucesso; com o passar dos anos, aspira ao merecido repouso. Mas chega o tempo no qual ele descobre que esperou pouco se, independente da profissão ou do status social, não lhe resta mais nada para esperar. A esperança marca o caminho da humanidade, mas para os cristãos esta é animada por uma certeza: o Senhor está presente no correr da nossa vida, nos acompanha e um dia enxugará também as nossas lágrimas. Um dia, não distante, tudo encontrará seu cumprimento no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz.

Mas existem maneiras muito diferentes de esperar. Se o tempo não é preenchido por um presente dotado de sentido, a espera pode tornar-se insuportável; se espera-se algo, mas no momento não há nada, se o presente permanece vazio, cada segundo que passa parece infinitamente longo, e a espera se transforma num fardo muito pesado, porque o futuro permanece totalmente incerto. Quando, porém, o tempo é dotado de sentido, e em cada instante percebemos algo de específico e de válido, então a alegria da espera torna o presente mais precioso.

Caros irmãos e irmãs, vivamos intensamente o presente onde já nos alcançam os dons do Senhor, vivamo-lo com nosso olhar voltado para o futuro, um futuro cheio de esperança. O Advento cristão se torna assim ocasião para reavivar em nós o verdadeiro sentido da espera, retornando ao coração da nossa fé, que é o mistério de Cristo, o Messias esperado ao longo de séculos e nascido na pobreza de Belém. Vindo em meio a nós, nos encontrou e continua a nos oferecer o dom de seu amor e de sua salvação.

Presente entre nós, nos fala em diversos modos: na Sagrada Escritura, no ano litúrgico, nos santos, nos eventos da vida cotidiana, em toda a criação, que muda de aspecto conforme a condição de que Ele lhe esteja por detrás ou que seja ofuscada pela névoa de uma origem incerta e de futuro incerto. Por sua vez, nós podemos falar com Ele, apresentar a ele os sofrimentos que nos afligem, a impaciência, as perguntas que brotam no coração. Acreditemos que Ele sempre nos ouve! E se Jesus está presente, não existe mais nenhum momento vazio e sem sentido. Se Ele está presente, podemos prosseguir esperando também quando os outros não podem nos assegurar ajuda; também quando o presente se torna cansativo.

Caros amigos, o Advento é o tempo da presença e da espera do eterno. Exatamente por este motivo, em particular, é um tempo de alegria, de alegria interiorizada, que nenhum sofrimento pode cancelar. A alegria pelo fato de que Deus se fez criança. Esta alegria, em modo invisível presente entre nós, nos encoraja a caminhar confiantes. Modelo e apoio deste íntimo gáudio é a Virgem Maria, através da qual nos foi dado o Menino Jesus. Que Ela obtenha para nós, como fiel discípula de seu Filho, a graça de viver este tempo litúrgico vigilantes e laboriosos na espera. Amém!

Fonte: Rádio Vaticano.

Extraído do site http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/Papa%20Abre%20o%20advento%20de%20Natal%202009%20.htm


A TEMPESTADE ACALMADA

novembro 30, 2009

A Tempestade Acalmada
À tarde daquele dia, disse-lhes: Passemos para o outro lado. Deixando o povo, levaram-no consigo na barca, assim como Ele estava. Outras embarcações o escoltavam. Nisto surgiu uma grande tempestade lançava as ondas dentro da barca, de modo que ela já se enchia de água. Jesus achava-se na popa, dormindo sobre um travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos?
E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Silêncio! Cala-te! E cessou o vento e seguiu-se grande bonança. Ele disse-lhes: Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?Eles ficaram penetrados de grande temor e cochichavam entre si: Quem é este, a quem até o vento e o mar obedessem? (Mc 4,35 – 41)

Os discípulos escolhidos por Jesus são convidados a entrarem na barca e irem para outra margem do lago de Genesaré, também conhecido como Mar da Galiléia ou Tiberíades. O mar para os judeus era tido não somente como uma grande extensão de água que proporcionava a pesca, mas também como um lugar que dava medo. O povo daquela época pensava que nas grandes águas moravam monstros, seres assustadores capazes de devorar. Quaisquer manifestações no mar faziam com que eles pensassem que a morte estava próxima, pois seriam daqui a pouco devorados. Por mais experientes que fossem os pescadores sempre temiam o mar.

Agora imagine você o que deve ter passado pela cabeça dos discípulos de Jesus ao vê-Lo dormindo na popa sobre um travesseiro: Grande tempestade, mar furioso a ponto de entrar na barca. Meu Deus, como será que eles ficaram? Os discípulos eram pescadores experientes, basta lembrar dos primeiros que foram chamados por Jesus: Pedro, André, Tiago e João (Mt 4,18.21), mas mesmo assim ficaram com muito medo. E para eles o fator mais agravante era que enquanto todos tentavam de todas as maneiras salvar a barca e suas vidas em meio a tantos problemas, Jesus nem dava sinal de preocupação, a ponto de continuar dormindo. Então, foram ao encontro dEle e acordaram-No pedindo a Sua ajuda dizendo “: Mestre, não te importa que pereçamos?”. Em seguida Jesus ordenou ao vento e a tempestade que parassem e veio a bonança, Jesus então dirigindo aos seus discípulos interroga-lhes sobre a fé.

Naqueles tempos quando a tempestade se desencadeava no mar os marinheiros costumavam jogar óleo sobre as ondas para tranqüilizá-las. Ao invés disso jogamos sobre as ondas do medo e da angústia a confiança em Deus. O apostolo Pedro exortava os primeiros cristãos a ter confiança em Deus nas perseguições, dizendo: “confiai-lhe todas as vossas preocupações, pois Ele cuida de vós” (I Pd 5, 7). A falta de fé que Jesus reprovou aos discípulos nessa ocasião se deve ao fato de pôr em dúvida que lhe “importe” sua vida: “não te importas que pereçamos?”. O certo é que Jesus se importa e até demais. Ele cuida de nós!

Quantos discípulos não se comportam assim, no serviço de evangelização, nos momentos de turbulência em nossas vidas, mesmo estando bem próximos de Jesus, escolhidos e enviados por Ele, diante dos desafios preferem empenhar seus próprios recursos para solucionar os desafios encontrados na caminhada, esquecendo-se que agindo unido a Jesus, colocando Ele em primeiro lugar, venceremos os desafios, pois é Jesus que nos defende e nos dar a vitória. Assim aconteceu com Moisés, que diante da missão de conduzir o povo para a libertação, encontra-se em frente ao mar, sem saída e com o povo a lhe cobrar uma solução. Moisés não se inquieta, pois soube entender que naquela situação estava o plano de Deus que queria manifestar o seu poder, para aquele povo e para todas as nações. O Senhor disse a Moisés: Porque clamar a mim por socorro? Dize aos israelitas que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os israelitas passem em seco pelo meio do mar. De minha parte vou endurecer o coração dos egípcios para que os persigam, e eu seja glorificado à custa do faraó e de todo o seu exército, seus carros e cavaleiros. (Ex. 14,15-17). E assim aconteceu.
Há os que se desviaram enganados por seus projetos e entendimento. Judas Iscariotes é um destes, que não se renunciando para fazer a vontade de Deus, pensando fazer o bem, achando que ao entregar Jesus Ele ia manifestar o seu poder e destruir as estruturas erradas deste mundo tornou-se a causa da sua ruína. Não adianta nossos esforços se Jesus não for o condutor das nossas ações e comportamento e que se não for Ele a acalmar as tempestades deste mundo e de nossos corações, ninguém poderá fazê-lo. Basta que para isso o busquemos de coração livre e Ele fará o que for necessário para nos salvar.

Sabemos que Jesus não estava dormindo por comodismo ou omissão da realidade. Ele dormia porque sabia que todo domínio estava n’Ele e no Pai e também queria provar a fé dos seus discípulos e leva-los a cura da auto-suficiência e independência de Deus, e assim poderem chegar a fé sobrenatural e entenderem que Jesus não é só um bom homem com sábias palavras bom comportamento, mas que Ele é Deus, capaz de destruir todas as tempestades das limitações e fraquezas humanas e estabelecer nos corações dos homens a verdadeira alegria de serem filhos de Deus, verdade esta que só podemos encontrá-la nos deixando ser conduzidos por Jesus, que quer nos levar a uma experiência de uma fé viva, como fez com seus apóstolos.

 
Patricia Alves
Formadora
 
Fonte http://www.cot.org.br/formacoes.php?action=formacao&id=72
 

Bíblia para Crianças – O Evangelho é revelado aos pequeninos

novembro 29, 2009

O MILAGRE NAS SAGRADAS ESCRITURAS

novembro 29, 2009

O Milagre nas Sagradas Escrituras

1 – MILAGRE

Etimologia
O hebraico não possui um termo para indicar “natureza”, também não possui termos que correspondam a “milagre”. O que pode ser feito é designar o fato extraordinário, maravilhoso como:
a) “OT ” sinal” (algo que atrai a atenção)
b) “MOFET” “prodígio ou portento” (sinal de acontecimento futuro)
c) “PALA” “superação do corriqueiro ou daquilo que se espera acontecer

Definição
A teologia moderna define o milagre como fenômeno da natureza que transcende as causas naturais a ponto de dever ser atribuído à intervenção direta de Deus.

Pelo milagre podemos ver que é o poder de Deus interferindo em determinada situação em relação à natureza, à saúde à vida. É o fenômeno sobrenatural realizado por Deus, com a finalidade de que os homens conheçam a sua glória, o seu poder e se convertam.

Milagre x cura
Devemos fazer a distinção entre milagre e cura:
– A cura só é considerada um milagre quando há uma intervenção de Deus, visto que nenhuma ciência médica conseguiria realizá-la.

– Quando o Senhor acelera o processo de uma cura que se poderia conseguir de outra maneira, ou seja, através da medicina, através de uma cirurgia, de medicamentos e de repouso ocorre a cura propriamente dita.

2-MILAGRES NAS SAGRADAS ESCRITURAS

O Senhor agiu poderosamente através de:

Antigo Testamento

Moisés e Aarão
Vara transformada em serpente:Ex 4,3;7,1
Vara restaurada Ex 4,4
Mão leprosa Ex 4,6-7
Água transformada em sangue Ex 4,9-30
As pragas do Egito Ex7,14 – 11,10
Mar dividido Ex 14,21
Água transformada em potável Ex 15,25
Água que sai da rocha Ex 17,6
Vara de Aarão floresce Nm 17,8
Derrota de Amaleque Ex 17,11
Serpente de metal Nm 21,8

Josué
Jordão dividido Js 3,10-17
Jordão restaurado Js 4,18
Jericó conquistada Js 6
Sol e lua detidos Js 10,13
Sansão
Leão morto Jz 14, 6
Morte dos filisteus Jz 14, 19
Portões de Gaza destruídos Jz 16,3
Templo de dagom, derrubado Jz 16, 30

Samuel
Trovões e chuvas I Sm 12,18
Profetas de Judá
Paralisação da mão de Jeroboão 1Rs 13,4
Altar derrubado 1Rs13,5
Mão restaurada 1Rs 13,6

Elias
Seca 1Rs 18,1
Capitães e soldados mortos 2Rs 1,10
Milagre: Farinha e Azeite 1Rs 17,14
Ressurreição da criança 1Rs 17,22
Volta da chuva 1Rs18,41
O sacrifício consumido 1 Rs 18,38
Jordão dividido 2Rs 2,8
Arrebatado aos céus 2 Rs 2,11

Eliseu
Águas restauradas 2 Rs 2,21
Água trazida 2Rs 3,16
Azeite multiplicado 2Rs 4,5
Criança ressucitada 2 Rs 4,35
Ervas transformadas em alimento 2Rs 4, 41
Cura de Naamã 2Rs 5,10
Geaziatacdo por lepra 2Rs 5,27
Ferro flutua 2Rs6,6
Sírios feridos 2 Rs6,18
Ressurreição de um homem 2Rs13,21

Isaías
Cura de Ezequias 2Rs 20,7
O recuo da sombra 2 Rs 20,11

Novo Testamento

Jesus Cristo em:
Mateus

Purificação do leproso Mt 8,3
Cura do servo do centurião Mt 8,5
Cura da sogra de Pedro Mt 8,14
Tempestade acalmada Mt 8,26
Endemoninhado gadareno Mt 8,28
Cura do paralítico Mt 9,2
Ressurreição da filha de Jairo Mt9,18
Cura da mulher com fluxo Mt 9,20
Cura dos cegos Mt 9,27
Cura do endemoninhado Mt 9,32
Cura da mão ressequida Mt 12,10
Cura do endemoninhado Mt 12,22
Alimentando cinco mil Mt 14,17
Andando sobre o mar Mt 14,25
Cura da filha do siro-fenícia Mt 15,22
Alimentando quatro mil Mt 15,32
Cura da criança lunática Mt 17,14
Moeda do tributo Mt 17,24
Cura dos cegos Mt 20,30
Maldição contra a figueira Mt 21,19

Marcos
Demoníaco na sinagoga Mc 1,26
Cura do surdo mudo Mc 7,33
Restauração da vista Mc8,23

Lucas
Pesca milagrosa Lc 5,6
Ressurreição do filho da viúva Lc 7,11
Cura de dez leprosos Lc 17,12
Cura da mulher enferma Lc 13,11
Cura do hidrópico Lc14,2
Restauração da orelha Lc 22,51
Sua própria ressurreição Lc 24,6

João
Água transformada em vinho Jo 2,9
Cura do filho do oficial Jo 4,46
Cura de um enfermo Jo 5,5
Cura do cego Jo 9,1
Ressurreição de Lázaro Jo11
Segunda pesca maravilhosa Jo 21,6

Pedro
Cura do aleijado At 3,7
Morte de Ananias e Safira At 5,5
Doente curado At 5,15
Enéias curado At 9,34
Ressurreição de Dorcas At 9,14

Paulo
Cegueira de Elimas At 13,11
Cura do aleijado At 14,10
Outros milagres At 14,3; 19,1
Cura da pitonisa At 16,18
Ressurreição de Eutico At 20,10
Mordida da serpente At 28,5
Cura do pai de Púbio At 28,8

Outros
Milagres dos setenta e dois discípulos Lc 10,17
Milagres de Estevão At 6,8
Milagres de Felipe At 8,6-13

3. FÉ: UMA CONDIÇÃO PARA O MILAGRE

A fé é uma condição fundamental para a realização de um milagre. Particularmente no Evangelho de Marcos, o milagre nunca causa a fé, mas é a fé que causa o milagre. Em Nazaré Jesus operou poucos milagres por causa da pouca fé deles. Mt13,58

A fé até mesmo ativa o poder de Deus, faz com que este poder seja manifestado. Podemos ver um exemplo em Mc 5,25-34.

 
Equipe de Prof. da Escola Biblica
Prof. da Escola de Formação
 
Fonte http://www.cot.org.br/formacoes.php?action=formacao&id=58

Meus pais me amam???

novembro 27, 2009

 

Meus pais me amam???

26 novembro, 2009 18:30
 
Na fase da pré-adolescência e adolescência é comum acontecer um certo distanciamento entre os pais e os filhos, porque a cabeça , os conceitos, os valores da galerinha estão em constante mudança, e os pais por sua vez não conseguem entendê-los ou acompanhar tantas e tão rápidas transformações. Na maioria das vezes os pais acham que o filho quer distância e procura respeitar sua opinião, mas a verdade é que muitas vezes o que os filhos tentam demonstrar com determinadas atitudes, mesmo que inconscientemente é que precisam ser amados, precisam de limites, atenção e presença de pai.

Vou falar para os filhos:

– Galera, é tanta correria, tantos afazeres, trabalho, reuniões, busca por emprego ou promoção de cargo, compromissos… tudo isso gera essa ausência de pai em casa que às vezes nos leva a pensar que nossos pais não ligam pra gente ou que não somos amados. Mas saiba meu amigo(a) que o que geralmente acontece é que nossos pais amam sim, só talvez ainda não encontraram a forma certa de fazer com que você se sinta amado. Muitos pais não conseguem dizer “eu te amo, meu filho!” ou fazer um carinho, passar algumas horas com você, ou demonstrar qualquer gesto de AMOR AFETIVO (amor que demonstra afeto). Mas eles acreditam que podem te amar te dando coisas, te dando um bom estudo, boas roupas, um plano de saude, ou se matando de trabalhar para te dar de comer, e isso também é amor: AMOR EFETIVO ( cuida sem esperar nada em troca). Ele está te amando, o problema é que você não sente esse amor. Mas eles amam! E isso é que eu quero falar pra você meu amigo tween ou teen: seus pais te amam! Ponto!

Agora quero falar para os pais:

– Querido pai e mãe, aí bem perto de vocês existe um ser que está vivendo um turbilhão de coisas dentro dele, não sabe se é criança, não sabe se é adulto, está a procura de amizades, a procura de um grupo com quem se identifique, está a procura de respostas e a procura de muito amor. E se vocês pai e mãe não derem o que essa criatura precisa, ela vai buscar lá fora da tua casa e pode ser que encontre da maneira mais errada. Amar não custa dinheiro, custa decisão! Talvez o que seu filho precise hoje seja um abraço, um beijo, um “eu te amo”, um colo, uma pergunta: “e aí, tudo bem?” Eu sei que você pode estar falando: “Mas meu filho mal conversa comigo! Ele se isola” Além de decisão, amar custa tempo, vá aos poucos, pai, vai entrando devagarinho, mas comece! E comece logo, porque o amor que você der a seu filho hoje fará dele uma pessoa melhor no futuro, uma pessoa segura, resolvida, madura afetivamente, por outro lado o amor que você reter também pode deixar marcas negativas para a toda a vida! E eu sei que não é isso que você quer! O amor efetivo que você dá é muito importante, mas que tal dar também uma pitada de amor afetivo? Vocês conseguem! Está dado o recado!

Andrea Taisa – Canção Nova – Bem da Hora


Dir.Esp. – Conhecer-se e corrigir-se – Pe. Fábio de Melo

novembro 27, 2009

O Amigo Mais Certo

novembro 26, 2009

OS QUE SEMEIAM ENTRE LÁGRIMAS RECOLHERÃO COM ALEGRIA – Sl 125, 5

novembro 26, 2009

“Os que semeiam entre lágrimas recolherão com alegria.” Sl 125, 5
 
Tudo o que tem mais valor é conquistado com mais esforço, mais perseverança e mais suor!

Muitas vezes, somos tentados a nos angustiar e desesperar por momentos de grande dificuldade que estamos enfrentando. Não conseguimos enxergar que tais momentos podem proporcionar grande crescimento espiritual e humano, se forem vivenciados com confiança em Deus.

Às vezes pensamos que a vida dos outros é “um mar de rosas” e que a nossa é “um mar de espinhos”. Engano. Todos nós enfrentamos dificuldades, tentações e tribulações todos os dias, ora com maior intensidade, ora com menor.

Todos somos provados. A diferença é que podemos nos encontrar em duas situações diferentes depois da prova.

Na primeira, encontramo-nos aprovados e recebemos os frutos por termos vivido a provação com santidade e fé. Colhemos as graças que sempre acompanham todo momento de tribulação, experimentamos a bonança.

Na segunda, encontramo-nos reprovados, colhemos as conseqüências de nos comportarmos com murmuração, questionamentos, ira e orgulho.

Quem decide o que iremos colher somos nós, por isso precisamos nos perguntar: como Jesus se comportaria se estivesse em meu lugar? Qual a postura que devo ter, nessa situação, para alegrar o coração de Deus?

Precisamos semear em todos os momentos, sob as nuvens, sob o sol quente ou sob a chuva forte. Precisamos semear na nossa alma não somente quando sentimos fortemente o amor e a presença de Deus, mas também quando não O sentimos.

Mas, pela fé, sabemos que o mesmo amor e a mesma presença continuam conosco. Precisamos alimentar nossa alma, servir a Deus, ter vida de oração, mergulhar na vocação à qual Deus nos chamou, sempre, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na enfermidade, pois se semearmos na dor, iremos colher com alegria, e os frutos serão mais saborosos.

Precisamos nos lembrar que nos basta a graça de Deus. Se o Senhor está conosco, não precisamos temer, nem nos angustiar, visto que a vitória já foi conquistada e é nossa!

“Se Deus é por nós, quem será contra nós? …Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro (Sl 43,23). Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8,31.35-39)

Não há nada mais valioso do que o céu, nem algo mais prazeroso do que estar com Deus, por isso precisamos nos esforçar para merecer colher esse presente, sempre nos lembrando que:

“Os guerreiros fiéis continuam de pé na batalha.”G.R.

Daniel Pinheiro
Prof. da Escola de Formação
 
Fonte: http://www.cot.org.br/formacoes.php?action=formacao&id=69

Padre Fábio de Melo – Tema: “Como Ter Fé no Sofrimento”

novembro 25, 2009

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5


A CONFISSÃO: CONFESSAI-VOS BEM – PARTE XIV

novembro 25, 2009

O SACRAMENTO DA CONFISSÃO.

CONFESSAI-VOS BEM !!!

Parte XIV.

Docilidade para com o confessor

D. — Padre, devemos, além do mais, ser dóceis para com o Confessor.

M.Tudo o que foi dito quanto à confiança, pode aplicar-se ao que diz a respeito á docilidade; em outras palavras, devemos crer no Confessor, ter confiança nele, deixar que nos julgue, pôr em prática as suas ordens, proibições e conselhos.

D. — Padre, alguma vez acontece que o Confessor diz: “basta, eu compreendi”. E então?

M.Então, devemos calar-nos no mesmo instante e passar a falar de outra coisa.

D. — Mas se temos a impressão de não ter dito tudo!

M. — Quando o Confessor fala assim, é sinal de que, desde as primeiras palavras, teve a intuição do estado da alma e pôde conhecer o que ainda não dissemos ou que não soubemos explicar.

D. — Portanto, não fazem bem os que, quando o Confessor os interrompe, ou para fazer uma pergunta ou para pedir uma explicação, no lugar de prestarem atenção no que ele lhes diz, pensam nas faltas ainda não confessadas para não as esquecerem?

M.Não, não fazem bem. Devemos prestar toda a atenção ao Confessor, mesmo que seja para esquecer as culpas que ainda não foram ditas, estas poderão ser acrescentadas mais tarde, quando o Confessor nos convidar a fazê-lo.

D. — E se as esquecermos?

M.Se isso acontecer paciência. Confessá-las-emos nas confissões seguintes.

D. — E tal confissão é considerada bem feita?

M.É, porque quando, sem ser propositalmente, omitimos uma ou mais faltas, mesmo graves, a confissão vale igualmente, e podemos ir para a Comunhão, até diariamente; somente ficamos obrigados a confessar as culpas esquecidas na primeira vez que voltarmos a Confissão.

D. — Padre, todos indistintamente, mesmo os mais instruídos do que o Confessor, devem-lhe atenção e obediência?

M.Sim, todos, porque devem lembrar-se de que quem fala naquele momento é Jesus, oculto na pessoa do Confessor.

D. — Quê me diz, Padre, dos que pretendem, todas as vezes, longas explicações, sermões e muitos palavras bonitas?

M.Tal pretensão é uma vaidade. O confessionário não é um púlpito, nem uma cátedra escolástica. Mas, se o Confessor achar necessário uns conselhos ou umas explicações, devemos prestar-lhe toda a atenção. E que não lhes aconteça o mesmo que a um menino que, enquanto o Confessor falava, ia contando os furinhos da portinhola, e, em certo ponto exclamou: — “Cento e dois, Padre!” — Ou então o que aconteceu com uma velhinha que adormeceu no confessionário e obrigou o confessor a sair para acordá-la.

D. — Diga-me mais uma coisa, Padre, é preciso também acreditar no Confessor?

M.Certamente. Como o Confessor pelo seu ofício tem a obrigação estrita de acreditar no penitente, e só no penitente, quando se trata do que ele lhe confia assim o penitente é obrigado a acreditar candidamente no confessor; e no entanto, muitas vezes se dá o contrário. Não são poucos os que, se na hora confiam plenamente o seu coração ao Confessor para receberem o remédio e o conforto, não pensam depois em recolher o fruto dessa confiança. Muitas vezes o Confessor diz a um penitente:

— A causa do seu mal é aquela certa coisa, ou aquela pessoa, ou aquela ocupação, ou aquele lugar, etc. E o penitente:

— Oh, não! Aquela coisa, aquela ocupação, aquela pessoa é necessária para mim… Não posso passar sem ela. A um outro diz:

— Tome cuidado que aquela leitura, ou aquele passa-tempo, ou aquela relação é perigosa… E o penitente:

— Nunca, Padre; eu sei o que faço… tenho juízo… A um terceiro diz:

— Aquela aversão, ou aquele ciúme, ou aquela inveja lhe prejudica. E o penitente:

— Mas Padre, são os outros que me odeiam, que me invejam…

E assim, vai-se recusando a correção, como se o fato de não se querer ser doente, bastasse para ser são.

D. — Não é assim que se procede com o médico do corpo, não é Padre?

M.Pelo contrário, cremos nele cegamente, renunciamos logo à nossa opinião, na escolha da cura e dos remédios seguimos à risca o que ele receita.

D. — E por que com o médico espiritual não usamos da mesma docilidade?

M.Não sei, é um mistério. Com outros penitentes dá-se o contrário. O confessor diz-lhe, por exemplo: Não pensem mais na vida passada, não confessem mais tais pecados ou então não façam caso desses temores, dessas dúvidas, não se preocupem com tais tentações.

Com palavras assim tão claras, com afirmações tão precisas, deviam ficar plenamente seguros e tranqüilos, mas não! Vão repetindo: de certo eu não expliquei bem… O confessor com certeza não me compreendeu… Talvez eu não sinta o devido pesar… e não percebem, essas pobres almas, que, continuando assim, viverão sempre inquietas.

Uma senhora, dessas como há muitas, vai ao médico para expor-lhe uma fileira de doenças. O doutor, depois de ouvi-la pacientemente, acaba por receitar-lhe uns pós para serem tomados em horas certas. A boa senhora não parece muito satisfeita, contudo, vai à farmácia, manda aviar a receita, espera por ela, paga e vai para casa. Ali chegando, em lugar de tomar sem mais o remédio, diz consigo mesma: E se o médico não tiver compreendido bem? Se eu não tiver explicado claramente o que sinto?!… E se a receita não for exata?!… Eu tive a impressão de que o farmacêutico estava hesitante!… E se ele, por acaso, tivesse errado a dose?! Ai de mim!… Estaria tudo acabado… Eu, tomar esse pozinho? Nunca!

Na manhã seguinte vai a outro médico, torna a contar a história dos seus males, desta vez com maior cuidado e precisão. O médico ouve com atenção, e depois receita uma poção para tomar às colheradas. A senhora agradece, paga e sai apressada. Chega a uma farmácia, apresenta a receita e, depois de servida, volta toda satisfeita para casa. Mas, antes de tomar o remédio, torna a cogitar e diz: — Como é que o outro receitou um pó e este um líquido? Por ai já se vê que não estão de acordo, que não conhecem suficientemente a minha doença, que provavelmente receitam ao acaso… e eu tenho que ser a infeliz vítima da ignorância deles?! Não, isso não! E guarda o remédio, resolvida a não tomá-lo porque está convencida de que lhe causará a morte.

No entanto, vai consultar um terceiro médico, e repete a mesma cantoria dos dias precedentes, sempre com maior exatidão e abundância de detalhes precisos. Este também a ouve com muito interesse e depois receita umas pílulas para serem tomadas de manhã e à noite. A doente, convencida de que encontrou quem é realmente capaz de curá-la, corre a um terceiro farmacêutico e retira as pílulas. Mas, chegando em casa, o caso foi ainda pior do que das outras vezes. — Por que é que tenho que tomar pílulas, e não o pó? e por que não o líquido? Os médicos não sabem nada. Será que eu tenho mesmo que morrer, sem achar quem me compreenda? Pobre de mim!

E ela se aflige, chora, de tal modo desesperada, que causa dó, nem criados, nem vizinhos, nem amigos, e todos que a conhecem não conseguem consolá-la e persuadi-la. Ela não ouve nada, segundo a sua opinião, ninguém a compreende, ela tem que morrer. Coitada: os seus males são mais imaginários do que reais.

D. — Coitada! Daria vontade de chorar, se não fosse tão cômico.

M.Pois bem, igualmente infelizes são os penitentes que não se querem adaptar: não querem ser dóceis para com o confessor, nem acreditar nele cegamente, no que diz respeito ao que interessa à alma.

D. — Quando o confessor se responsabiliza pelas coisas da nossa consciência, é sinal que conhece o nosso íntimo, e sabe avaliar melhor do que nós nossas próprias misérias, tal como um médico, depois de cuidadosas visitas, conhece melhor do que nós nossos males; não é mesmo Padre?

M. — “Justamente! Como pode alguém pensar que ele queira ir para o inferno por querer tirar de lá os outros?

D. — Isso também não!

M.Pois então, assim como acreditamos no médico, acreditemos no confessor. Só a alma que renuncia à opinião própria e aceita ingenuamente da parte do confessor, seja a correção, seja o conforto, poderá sentir-se sempre tranqüila e segura.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Vários%20Assuntos/CONFESSAI%20VOS%20BEM/Confessai-vos%20bem%20-%20Parte%20XIV.htm


Dunga & Monsenhor Jonas Abib – Quero e Preciso

novembro 24, 2009

A CRUZ – SINAL PARADOXAL DA REALEZA DE CRISTO

novembro 24, 2009

Ângelus do Papa Bento XVI:

A Cruz – sinal paradoxal da realeza de Cristo,
vitória do amor de Deus.

22.11.09: Reflexões de Bento XVI neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, por ocasião do Ângelus, a propósito da celebração da solenidade de Cristo Rei do Universo.

Bento XVI começou por observar que esta solenidade litúrgica, embora de instituição relativamente recente, tem profundas raízes bíblicas e teológicas. O título de “rei”, referido por Jesus, é muito importante nos Evangelhos e permite uma leitura global da sua figura e da sua missão de salvação. Partindo da expressão “rei dos Judeus”, chega-se à de rei universal, Senhor do cosmos e da história, muito para além das expectativas do próprio povo hebraico.

“É a cruz o sinal paradoxal da sua realeza, que consiste na vitória da vontade de amor de Deus Pai sobre a desobediência do pecado. É precisamente oferecendo-se a si mesmo no sacrifício de expiação que Jesus se torna o Rei universal, como Ele próprio declarará ao aparecer aos Apóstolos depois da ressurreição. ‘A mim foi-me dado todo o poder no céu e na terra’.”

Mas em que coisa consiste o “poder” real de Jesus? – interrogou-se o Papa. “Não é o poder dos reis e dos grandes deste mundo. É o poder divino de dar a vida eterna, de libertar do mal, de derrotar o domínio da morte.” “É o poder do Amor, que sabe tirar o bem do mal, enternecer um coração endurecido, levar a paz ao mais áspero conflito, acender a esperança na escuridão mais tenebrosa. Este Reino de Graça nunca se impõe, e respeita sempre a nossa liberdade”.

Após as Ave-Marias, Bento XVI invocou a beatificação, neste domingo, em Nazareth, da Irmã Maria Alfonsina Ghattas, nascida em Jerusalém, em 1843, de uma família cristã.

“Teve o mérito de fundar uma Congregação formada só por mulheres do lugar, para o ensino religioso, para vencer o analfabetismo e elevar as condições da mulher daquele tempo na terra onde o próprio Jesus exaltou a dignidade delas. Ponto central da espiritualidade da nova Bem-aventurada é a intensa devoção à Virgem Maria, modelo luminoso de vida inteiramente consagrada a Deus”. Para a Beata Maria Alfonsina, sublinhou o Papa, “o Santo Rosário era a sua oração contínua, a sua âncora de salvação, a sua fonte de graças”.

“A beatificação desta tão significativa figura de mulher é de particular conforto para a Comunidade católica na Terra Santa e um convite a confiarmo-nos sempre, com firme esperança, à Divina Providência e à materna proteção de Maria”.

A concluir, o Santo Padre referiu ainda a celebração, neste sábado, 21 de Novembro, memória da Apresentação de Maria ao Templo, a “Jornada pro orantibus, a favor das monjas de clausura. Dirigindo-lhes uma especial saudação, Bento XVI convidou todos a ajudar à sustentação das mesmas, nas suas necessidades. E agradeceu publicamente as comunidades monásticas que se têm sucedido, no pequeno mosteiro do interior da Cidade do Vaticano: Clarissas, Carmelitas, Beneditinas e agora, desde há pouco tempo, Visitandinas.

Fonte: Rádio Vaticano.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/A%20Cruz%20-%20sinal%20paradoxal%20da%20realeza%20de%20Cristo%20.htm


Solidão? Só para descansar – Pe. Fábio de Melo

novembro 23, 2009

PADRE, DELICADEZA DO CORAÇÃO DE JESUS

novembro 23, 2009

Padre, delicadeza do Coração de Jesus

Evangelizando com a alegria da Páscoa e a coragem de Pentecostes

Antes de tudo, caro (a) leitor (a), quero dizer-lhe que o sacerdote existe porque Deus ama você. O padre é ponte entre Deus e o povo. A palavra “padre” quer dizer “pai”. Sim, pai da comunidade, amigo de Jesus, irmão dos seus colegas padres, diácono do povo. A todos os padres nossos cumprimentos, parabéns e agradecimentos. Se o Papa João Paulo já pediu 94 perdões em seu pontificado, não tenho nenhuma dificuldade em pedir perdão e perdoar nossos padres. Eles não precisam tanto dos nossos elogios, mas da nossa compreensão e colaboração. Sem eles, os bispos nada são, dizia um bispo francês no Concílio Vaticano II.

Que você padre seja o melhor audiovisual do amor do Pai, especialmente para os mais pequeninos. No dia de sua ordenação o bispo rezou para você “carregar o fardo do povo”. É a vocação do “padre-Cirineu”, um padre carregador de fardos, um “padre povoado”. Todos sabemos que a ordenação não suprime as fragilidades e limitações do ordenado. O sacerdote continua após a ordenação sob o peso da fragilidade humana, mas a graça sacramental o sustenta e o torna imagem do Bom Pastor, que dá a vida pelo rebanho. O padre não deve esquecer que ele é um “médico ferido” diz B. Haring. Mas, pela oração, a fraqueza humana se transforma em força. Carregamos o mistério em vasos de barro (cf. IICor 4, 7).

Deus deposita em seus padres um voto de confiança. Por isso os presbíteros serão os primeiros a carregar a tocha da luz, da vida e do calor que emanam do coração de Deus, rumo ao novo milênio. Sejamos homens de esperança e de alegria, sabendo que a inautenticidade prejudica a fé do rebanho. O padre não pode viver uma heresia vital, dizer uma coisa e fazer outra. O mundo hoje, não acredita nos mestres mas nas testemunhas.

O padre é um “homem matinal”, profeta da vida, peregrino em busca da verdade, pois dos lábios do sacerdote esperamos a ciência. Homem caminhante, homem sempre em partida, “homem exodal” que vai ao encontro dos fiéis, evangelizando com a “alegria da Páscoa e a coragem de Pentecostes”, construindo a sociedade nova. O padre constrói mais pelo que ele é, do que pelo que faz.

Em nossos dias a pessoa do padre é muito controvertida. Para uns, o sacerdote é um anjo, para outros um demônio. Nem anjos nem demônios, nossos padres são pessoas humanas nas quais Deus apostou e mesmo quando estes erram Deus não os desautoriza, mas, em Seu amor sempre fiel, continua apostando na conversão de seus escolhidos. Bem escreveu São Francisco de Assis: “Quero temer, honrar e amar os sacerdotes como meus senhores, pois neles está o Filho de Deus. Não levo em consideração os seus pecados porque reconheço neles o Filho de Deus e eles são os meus senhores.”

O padre é uma delicadeza do Coração de Jesus. “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração” (Jo 3, 15). Nossos sacerdotes não precisam tanto de nossos elogios, mas do nosso perdão, da nossa compreensão e colaboração. O padre é uma invenção do amor trinitário em favor do povo. Você criança, você jovem, você adulto ouça a voz de Deus que o chama para a vocação. Ser padre não é uma dignidade só para os santos e justos, nem é uma degradação para quem não alcançou outros ideais na vida. O padre é um pai, um pastor, um profeta, um homem de Deus e se você conhece padres que não são assim, ajude-os a serem fiéis, porque o padre não existe para si, mas para o povo.

O apóstolo Paulo define o sacerdote como “administrador dos mistérios de Deus” (I Cor. 4, 1), mas é em “vaso de argila” que ele carrega esta dignidade e responsabilidade. Não é pois a pessoa humana do padre que nos encanta e inquieta, mas a missão que lhe foi confiada. Ser padre não é uma honra, mas uma responsabilidade. O padre é uma chave que abre o acesso a Deus, é uma escada que conduz ao céu, é um sinalizador do amor de Deus, é uma ponte que liga o céu e a terra. Em nossos dias a Igreja deseja padres animadores de comunidades, comprometidos com a causa dos excluídos, construtores de uma sociedade nova, justa e fraterna, lugar do reino de Deus.

fonte: CNBB

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina – PR


Bíblia para crianças: A pesca milagrosa

novembro 22, 2009

NO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA, O MISTÉRIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA

novembro 22, 2009

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA.

O CULTO EUCARÍSTICO.

59. O mistério da santíssima eucaristia, instituída pelo sumo sacerdote Jesus Cristo e, por vontade sua, perpetuamente renovada pelos seus ministros, é como a súmula e o centro da religião cristã. Em se tratando do ápice da sagrada liturgia, julgamos oportuno, veneráveis irmãos, deter-nos um pouco, chamando a vossa atenção para esta importantíssima temática.

60. O Cristo Senhor, “sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque” (56) “tendo amado os seus que estavam no mundo”,(57) “na última ceia, na noite em que foi traído, para deixar à Igreja, sua esposa dileta, um sacrifício visível, como exige a natureza dos homens, o qual representasse o sacrifício cruento que devia cumprir-se na cruz uma só vez, e para que a sua lembrança permanecesse até o fim dos séculos e nos fosse aplicada sua salutar virtude em remissão dos nossos pecados cotidianos… ofereceu a Deus Pai o seu corpo e o seu sangue sob as espécies de pão e de vinho e deu-os aos apóstolos então constituídos sacerdotes do Novo Testamento, para que sob essas mesmas espécies o recebessem, e ordenou a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que o oferecessem”.(58)

61. O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. “Uma… e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta”.(59)

62. Idêntico, pois, é o sacerdote, Jesus Cristo, cuja sagrada pessoa é representada pelo seu ministro. Este, pela consagração sacerdotal recebida, assemelha-se ao sumo Sacerdote e tem o poder de agir em virtude e na pessoa do próprio Cristo; (60) por isso, com sua ação sacerdotal, de certo modo, “empresta a Cristo a sua língua, e lhe oferece a sua mão”. (61)

63. Também idêntica é a vítima, isto é, o divino Redentor, segundo a sua humana natureza e na realidade do seu corpo e do seu sangue. Diferente, porém, é o modo pelo qual Cristo é oferecido. Na cruz, com efeito, ele se ofereceu todo a Deus com os seus sofrimentos, e a imolação da vítima foi realizada por meio de morte cruenta livremente sofrida; no altar, ao invés, por causa do estado glorioso de sua natureza humana, “a morte não tem mais domínio sobre ele”(62) e, por conseguinte, não é possível a efusão do sangue; mas a divina sabedoria encontrou o modo admirável de tornar manifesto o sacrifício de nosso Redentor com sinais exteriores que são símbolos de morte. Já que, por meio da transubstanciação do pão no corpo e do vinho no sangue de Cristo, têm-se realmente presentes o seu corpo e o seu sangue; as espécies eucarísticas, sob as quais está presente, simbolizam a cruenta separação do corpo e do sangue. Assim o memorial da sua morte real sobre o Calvário repete-se sempre no sacrifício do altar, porque, por meio de símbolos distintos, se significa e demonstra que Jesus Cristo se encontra em estado de vítima.

64. Idênticos, finalmente, são os fins, dos quais o primeiro é a glorificação de Deus. Do nascimento à morte, Jesus Cristo foi abrasado pelo zelo da glória divina e, da cruz, a oferenda do sangue chegou ao céu em odor de suavidade. E porque este cântico não havia de cessar, no sacrifício eucarístico os membros se unem à Cabeça divina e com ela, com os anjos e os arcanjos, cantam a Deus louvores perenes, (63) dando ao Pai onipotente toda honra e glória. (64)

65. O segundo fim é a ação de graças a Deus. O divino Redentor somente, como Filho de predileção do Eterno Pai de quem conhecia o imenso amor, pôde entoar-lhe um digno cântico de ação de graças. A isso visou e isso desejou “rendendo graças”(65) na última ceia, e não cessou de fazê-lo na cruz, não cessa de realizá-lo no augusto sacrifício do altar, cujo significado é justamente a ação de graças ou eucaristia; e porque isso é “verdadeiramente digno e justo e salutar”.(66)

66. O terceiro fim é a expiação e a propiciação. Certamente ninguém, fora Cristo, podia dar a Deus onipotente satisfação adequada pelas culpas do gênero humano; ele, pois, quis imolar-se na cruz, “propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas ainda pelos de todo o mundo”. (67) Nos altares se oferece igualmente cada dia pela nossa redenção, afim de que, libertados da eterna condenação, sejamos acolhidos no rebanho dos eleitos. E isso não somente por nós que estamos nesta vida mortal, mas ainda “por todos aqueles que repousam em Cristo, os quais nos precederam com o sinal da fé, e dormem o sono da paz”,(68) pois, quer vivamos, quer morramos, “não nos separamos do único Cristo”.(69)

67. O quarto fim é a impetração. Filho pródigo, o homem malbaratou e dissipou todos os bens recebidos do Pai celeste, por isso está reduzido à suprema miséria e inanição; da cruz, porém, Cristo, “tendo em alta voz e com lágrimas oferecido orações e súplicas… foi ouvido pela sua piedade”,(70) e nos sagrados altares exercita a mesma mediação eficaz; a fim de que sejamos cumulados de toda bênção e graça.

68. Compreende-se, portanto, facilmente, porque o sacrossanto concílio de Trento afirma que com o sacrifício eucarístico nos é aplicada a salutar virtude da cruz para a remissão dos nossos pecados cotidianos.(71)

69. Também o apóstolo das gentes, proclamando a superabundante plenitude e perfeição do sacrifício da cruz, declarou que Cristo com uma só oblação, tornou perfeitos para sempre os santificados.(72) Os infinitos e imensos méritos desse sacrifício, com efeito, não têm limites: estendem-se à universalidade dos homens de todo lugar e de todo tempo, porque, nele, o sacerdote e a vítima é Deus Homem; porque a sua imolação como a sua obediência à vontade do Eterno Pai foi perfeitíssima, e porque foi como Cabeça do gênero humano, que ele quis morrer. “Considera como foi tratado o nosso resgate: Cristo pende do madeiro; vê a que preço comprou; …derramou o seu sangue, comprou com o seu sangue, com o sangue do Cordeiro imaculado, com o sangue do unigênito Filho de Deus… Quem compra é Cristo, o preço é o sangue, a aquisição é todo o mundo”.(73)

70. Esse resgate, porém, não teve logo o seu pleno efeito: é necessário que, depois de haver resgatado o mundo com o elevadíssimo preço de si mesmo, Cristo entre na real e efetiva posse das almas. Conseqüentemente, a fim de que, com o beneplácito de Deus, se cumpra para todos os indivíduos e para todas as gerações até o fim dos séculos, a sua redenção e salvação, é absolutamente necessário que cada um tenha vital contato com o sacrifício da cruz, e assim os méritos que dele derivam lhe sejam transmitidos e aplicados. Pode-se dizer que Cristo construiu no Calvário uma piscina de purificação e de salvação e a encheu com o sangue por ele derramado; mas se os homens não mergulham nas suas ondas e aí não lavam as manchas de sua iniqüidade, não podem certamente ser purificados e salvos.

71. A fim de que, pois, os pecadores individualmente se purifiquem no sangue do Cordeiro, é necessária a colaboração dos fiéis. Se bem que, falando em geral, Cristo haja reconciliado com o Pai por meio da sua morte cruenta todo o gênero humano, quis todavia que todos se aproximassem e fossem conduzidos à cruz por meio dos sacramentos e do sacrifício da eucaristia, para poderem conseguir os frutos salutares por ele granjeados na cruz. Com esta atual e pessoal participação assim como os membros se configuram cada dia mais à sua Cabeça divina, assim também a salvação que vem da Cabeça flui para os membros, de modo que cada um de nós pode repetir as palavras de são Paulo: “Estou crucificado com Cristo na cruz, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”.(74) Como realmente, em outra ocasião, de propósito e concisamente dissemos, Jesus Cristo enquanto morria na cruz, deu à sua Igreja, sem nenhuma cooperação da parte dela, o imenso tesouro da Redenção; quando, ao invés, se trata de distribuir tal tesouro, não só participa com sua esposa incontaminada desta obra de santificação, mas deseja que tal atividade jorre, de certo modo, por ação dela.(75)

72. O augusto sacrifício do altar é insigne instrumento para aos crentes distribuir os méritos derivados da cruz do divino Redentor: “toda vez que se oferece este sacrifício, cumpre-se a obra da nossa redenção”.(76) Isso, porém, longe de diminuir a dignidade do sacrifício cruento, dele faz ressaltar a grandeza, como afirma o concílio de Trento,”(77) e lhe proclama a necessidade. Renovado cada dia, admoesta-nos que não há salvação fora da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo;(78) que Deus quer a continuação deste sacrifício “do surgir ao pôr-do-sol”, (79) para que não cesse jamais o hino de glorificação e de ação de graças que os homens devem ao Criador, visto que têm necessidade de seu contínuo auxílio e do sangue do Redentor para redimir os pecados que ofendem a sua justiça.

Fonte: Encíclica Mediator Dei.

Extraído do site: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Vários%20Assuntos/O%20CULTO%20EUCARÍSTICO..htm

 


Vídeo para reflexão – ALANIS MORISSETTE Mensagem positiva OFFER mar

novembro 21, 2009

ORANDO COM AS SAGRADAS ESCRITURAS

novembro 21, 2009

Orando com as Sagradas Escrituras
Sabemos que a oração é o que sustenta a nossa vida espiritual e humana, pois é através dela que corremos ao poço para beber a água da vida (Jo 4, 15).

Sobre este ensinamento, o Catecismo da Igreja Católica no diz: “Se conhecesses o dom de Deus!” (Jo 4, 10). A maravilha da oração se revela justamente aí, à beira dos poços aonde vamos procurar nossa água.

É aí que Cristo vem ao encontro de todo ser humano. Ele é o primeiro a nos procurar, e é Ele que pede de beber. Jesus tem sede, seu pedido vem das profundezas do Deus que nos deseja.

A oração, quer saibamos ou não, é o encontro entre a sede de Deus e a nossa (Sto Agostinho).
Deus tem sede de que nós tenhamos sede Dele.” CIC 2564

O magistério nos ensina ainda que a oração é um movimento de Deus para o homem e do homem para Deus (CIC 2564).

Na Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, observamos a oração sempre presente, movendo os principais acontecimentos da história da salvação bem como os personagens centrais destes fatos.

Assim, vemos o êxodo acontecendo através dos constantes diálogos entre Deus e Moisés (Ex 3, 1-15; 4, 1-18; 7, 1-7; 14, 1-4; 20, 1-21).

Vemos também todas as ações de Jesus sendo precedidas e sucedidas pela oração (Lc 4, 1-13; Mc 6, 30-44; 11, 5-9; Lc 11, 5-9).

Dessa forma, sabendo que toda a escritura é inspirada por Deus (II Tm 3, 16), aprenderemos a mergulhar na oração através da inspiração que Deus suscitou em cada versículo de sua Palavra.

Quando mergulhamos em oração no coração de Deus através das Sagradas Escrituras, chamamos esse mergulhar de Lectio Divina, ou seja, é a leitura orante da Palavra de Deus.

Na sua origem, a Lectio Divina nada mais era do que a leitura que os cristão faziam da Bíblia para alimentar sua fé, esperança e amor e animar assim sua caminhada.

A Lectio Divina é tão antiga quanto a própria Igreja, que vive da palavra de Deus e dela depende como a água da sua fonte (Constituição Dogmática Dei Verbum 7.10.21)

O Concílio Vaticano II, citando Santo Ambrósio, nos diz: “Lembrem-se, porém, que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração, a fim de que se estabeleça um colóquio entre Deus e o homem, pois com Ele falamos quando rezamos, e a ele ouvimos quando temos os divinos oráculos.” (Constituição Dogmática Dei Verbum 25)

Para realizarmos esta leitura da Bíblia, precisamos de um ambiente favorável, pureza de coração, desprendimento, docilidade ao Espírito Santo e espírito de oração.

A Lectio Divina se constitui em quatro estapas:

1) Leitura: devemos ler para nos apropriar e familiarizar-nos com a Palavra de Deus;

2) Meditação: partindo do contexto em que foi escrito o texto bíblico, é a atualização para a nossa realidade espiritual e humana. A meditação é a semente da oração, pois através dela sempre mergulhamos em oração.

3) Oração: a atitude de oração está presente desde o começo da “Lectio Divina”. Apesar de tudo ser regado com oração, deve haver um momento especial, próprio para a prece. A oração, provocada pela meditação, inicia-se por uma atitude de admiração silenciosa e adoração ao Senhor. A partir daí brota a nossa resposta à Palavra de Deus.

4) Contemplação: é o ultimo degrau da Lectio Divino. Cada vez, porém, que se chega a ele, este se torna o patamar para o primeiro. Contemplação é a capacidade de perceber a presença de Deus em tudo.

Durante a meditação, cada degrau nos conduz a uma intimidade com Jesus. Podemos escolher qualquer passagem bíblica para irmos ao encontro dele, sendo assim, sinta-se convidado a fazer uma leitura orante.

Sugiro que você medite em uma destas passagens bíblicas: Jesus e a Samaritana (Jo 4 ), o cego de Jericó (Mc 10,46-52 ), o filho pródigo (Lc 15,11-32) ou Marta e Maria (Lc 10,38-42 ). Independente da escolha que faça, você se transportará para o lado de Jesus e aí você dialogará com Ele.

Dentro do contexto da passagem bíblica, sua meditação fará você ter uma experiência sobrenatural em que o próprio Deus lhe falará pessoalmente.

Prof. Glaydson Barros
Prof. da Escola de Formaçã
 
Fonte  http://www.cot.org.br/formacoes.php?action=formacao&id=57
 

Novena e Devoção à Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa

novembro 20, 2009

A Devoção à Nossa Senhora das Graças

da Medalha Milagrosa

         > A Oração à Nossa Senhora das Graças.

           > A Novena à Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa.

            Foi na segunda aparição a 27 de novembro de 1830, em Paris, na França; que Nossa Senhora apareceu a uma das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, à humilde noviça Santa Catarina Labouré. Ela descreve como lhe foi revelada a Medalha da Imaculada Conceição:           

            A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica.
 

Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:

 “Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

 A ORAÇÃO:

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, de repente, o globo desapareceu e suas mãos se estendem suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras em letras de ouro:

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

Virou-se então o quadro, aparecendo, no reverso, um ” M” encimado por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede:

         A PROMESSA:   

’’Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “

 E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo s espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: ” A Medalha Milagrosa”.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

 Súplica – Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao comtemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
         Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.
         E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave-Marias.

– Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

Oração Final – Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

NOVENA DA VIRGEM IMACULADA DAS GRAÇAS

DA MEDALHA MILAGROSA

            Ato de Contrição– Meu bom Jesus que por mim morrestes na cruz, tende piedade de mim, perdoai os meus pecados e dai-me a graça de nunca mais pecar.

         1º Dia 1º Aparição – Contemplamos a Virgem Imaculada, em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré. A piedosa noviça guiada por seu Anjo da Guarda é apresentada a Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes, como Santa Catarina, se trabalharmos com ardor na nossa santificação.

            Súplica a Nossa Senhora – Ó Imaculada, Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe ao contemplar-nos de braços derramando graças sobre os que vos pedem cheios de confiança na Vossa poderosa intercessão inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas numerosas culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor durante esta Novena as nossas prementes necessidades…( um instante de silêncio ). Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa este favor que confiantes vos solicitamos para maior glória de Deus, engrandecimento do Vosso nome e bem de nossas almas e para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos um profundo ódio ao pecado e dai-nos a coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém – Rezar 03 Ave-Marias.

            Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

         Oração Final – Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e de espírito a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

            2º DiaLágrimas de Maria – Contemplemos Maria, chorando sobre as calamidades que viriam sobre o mundo, pensando que o Coração de seu Filho seria ultrajado, a cruz escarnecida e seus filhos prediletos perseguidos. Confiemos na Virgem compassiva e também participaremos no fruto de suas lágrimas.

            3º DiaProteção de Maria – Contemplemos nossa Imaculada Mãe, dizendo em suas aparições a Santa Catarina: ” Eu mesma estarei convosco, não vos perco de vista e vos concederei abundantes graças. Sede para mim, Virgem Imaculada, o escudo e a defesa em todas as necessidades.

            4º Dia2º Aparição – Estando Catarina Labouré em oração a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal; nesta aparição vemos seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor!

            5º Dia – As Mãos de Maria – Contemplemos, hoje, Maria, desprendendo de suas mãos raios luminosos. “Estes raios, disse ela, são a figura das graças que derramo sobre todos aqueles que me pedem e aos que trazem com fé minha medalha”.
Não desperdicemos tantas graças! Peçamos com fervor, humildade e perseverança, e Maria Imaculada no-las alcançará.

            6º Dia – 3º Aparição – Contemplemos Maria, aparecendo à Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade, rodeada de estrelas, e mandando cunhar uma medalha, prometendo a todos que a trouxerem com devoção e amor, muitas graças. Guardemos fervorosamente a Santa Medalha e como escudo, ela nos protegerá nos perigos.

            7º Dia – Súplica – Ó Virgem Milagrosa, Rainha excelsa, Imaculada Senhora, sede meu refúgio nesta terra, meu consolo nas tristezas e aflições, minha fortaleza e advogada na hora da morte.

            8º Dia – Súplica – Ó Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei que esses raios luminosos que irradiam de vossas mãos virginais, iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem, e abrazem meu coração com vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.

            9º Dia – Súplica – Ó Mãe Imaculada, fazei que a cruz de vossa Medalha brilhe sempre diante de meus olhos, suavize as penas da vida presente e me conduza à vida eterna.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/As%20Devoções/2.%20DEVOÇÕES%20A%20MARIA%20SANTÍSSIMA/A%20Devoção%20à%20Medalha%20Milagrosa.htm

Fonte: http://i262.photobucket.com/albums/ii81/animemensagens/oracoes/nossa-senhora-das-gracas.jpg