AO EXTREMO CHEGAR – DUNGA (PHN – CANÇÃO NOVA) – CASEIRO

junho 30, 2009

Missa com Oração de Cura no Santuário São Francisco de Assis

junho 30, 2009

missa de cura frei hoslan

Missa com Oração de Cura

Toda primeira quinta-feira do mês haverá missa com oração de cura em nosso Santuário.

Atendendo os anseios de nosso comunidade, haverá uma missa com oração de cura que será celebrada na primeria quinta-feira de cada mês, as 20 horas, presidida pelo Frei Hoslan.

Será mais um momento de unção em nosso Santuário. Não perca!

Convide os seus amigos! Aguardamos sua presença nesta quinta-feira, dia 02/07/2009 às 20:00h.

Endereço do Santuário
SGAN 915, Conj. A/B – Asa Norte – Brasília (DF) – CEP: 70.790-150.

Telefones
+55 (61) 3447-7039

Até lá!

Fonte: http://www.taufrancisco.com.br/internas.php?id=1359 (com adaptações).


FORTALEZA INFINITA (PASSA NA FRENTE , MARIA ) LEGENDADO

junho 30, 2009

São Pedro e São Paulo

junho 29, 2009

São Pedro, pescador, Apóstolo e primeiro Papa

São Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, nasceu em Betsaida, na Galiléia. Filho de Jonas, era pescador e casado. André, seu irmão, encontrou Jesus e comentou com Pedro a respeito do Messias. Simão quis conhecer Jesus, e este o elegeu como um de seus escolhidos, trocando seu nome para Pedro, que significa pedra, rocha. A partir deste dia, Pedro deixou de ser pescador de peixes para se tornar pescador de homens.

Pedro tinha um temperamento impulsivo, mas uma imensa generosidade e um grande amor ao Mestre. E Jesus coloca-o em evidência sempre, marcando-o como o futuro chefe da Igreja. Em Cesaréia de Filipe, Jesus diz a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus, e tudo que ligares sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligares na terra será também desligado no céu”. (Mt.16 13-20).

Depois da ressurreição, Jesus aparece pela terceira vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Após terem comido, Jesus dirige-se a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” Ele respondeu: ´Sim, Senhor, tu sabes que te amo`. Ele lhe disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E por três vezes Jesus faz a mesma pergunta e lhe ordena para que pastoreie seus cordeiros (Jo,21,15-17). Era a investidura oficial a Pedro para ser o vigário de Cristo, o pastor supremo do rebanho do Mestre.

Os primeiros 10 capítulos dos Atos dos Apóstolos descrevem a atuação marcante do apóstolo Pedro, o grande líder da comunidade cristã após a morte de Jesus. Integra Matias ao colégio dos Apóstolos para substituir Judas; faz o primeiro discurso no dia de Pentecostes, convertendo 3 mil pessoas; e realiza o primeiro milagre, curando o homem coxo. Também é ele o primeiro a ser preso como responsável pela nova religião e quem convoca o primeiro concílio dos apóstolos, tomando a palavra no conclave.

Segundo a tradição, mais tarde Pedro foi para Antioquia, onde permaneceu sete anos na direção da Igreja, e de lá seguiu para Roma, onde permaneceu até a morte, em 29 de junho do ano 67 d.C, quando foi crucificado de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como o seu Mestre. Foi sepultado onde hoje está a maior igreja do mundo: a Basílica do Vaticano.

(retirado e adaptado do site: http://www.bispado.org.br)

Fonte: http://www.cantodapaz.com.br/blog/2007/02/21/sao-pedro-pescador-apostolo-e-primeiro-papa/

São Paulo, mestre e doutor das Nações

Paulo nasceu em Tarso na região da Cicília, Ásia Menor, atual Turquia. Cidade bonita, grande, com mais ou menos 300.000 habitantes, era um centro importante de cultura e comércio e possuía um porto muito ativo.

 

 

Nascido numa família judaica, Paulo foi criado dentro das exigências da LEI DE DEUS e das tradições paternas (Gl 1, 14). Nasceu e cresceu em um ambiente protegido e rígido de um bairro judeu e de lá observava a grande cidade grega e seus costumes. Estes dois ambientes marcaram sua vida.

Era costume naquela época ter dois nomes. Por isso, tinha dois nomes, um para cada ambiente: SAULO, nome judaico (At 7, 58) e PAULO, nome grego (At 13, 9). Ele prefere e assina Paulo, mas Jesus o chama de Saulo, nome que determina qual era o seu povo, judeu (At 9). Como todos os meninos, judeus da época, Paulo recebeu sua formação básica na casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à sinagoga.

A formação básica compreendia: – aprender a ler e escrever; – estudar a Lei de Deus e a história do povo judeu; – assimilar as tradições religiosas; – aprender as orações, especialmente os salmos. O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e convivência. Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu formação superior em Jerusalém com Gamaliel (At 22, 3).

A leitura da Bíblia era o eixo da formação, marcava a piedade do povo. Desde criança (2Tm 3, 15), os judeus aprendiam a Bíblia, era a mãe em casa, que cuidava de transmiti-la aos filhos. Assim, desde pequeno, Paulo aprendeu que “toda Escritura é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tm 3, 16-17).

O pai de Paulo era dono de uma oficina de tendas e com ele Paulo aprendeu a fabricar tendas (At 18, 3). Este aprendizado iniciava-se aos treze anos e durava dois ou três anos, sob uma disciplina rígida. O aprendiz trabalhava de sol a sol e Paulo a tudo se submeteu, apesar de não visar ser um trabalhador, mas para administrar a oficina, mais tarde, como proprietário.

Paulo sempre foi um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei (At 22, 3), “cheio de zelo pelas tradições paternas” (Gl 1, 14). Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida (Fl 3, 5-6), mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo até Deus. Aconteceu então a sua conversão para o Cristianismo. A partir daí, Paulo dedicou sua vida inteiramente a pregar a Palavra de Jesus, estendendo-a para quase todo o mundo antigo.

É chamado o “Apóstolo dos Gentios” pois levou a palavra aos pagãos e não só para os judeus. Uma certeza acompanhou a vida de Paulo: “SEI EM QUEM PUS MINHA CONFIANÇA” (2 Tm 1, 12). E isto lhe dá a convicção: “COMBATI O BOM COMBATE, TERMINEI A MINHA CARREIRA, GUARDEI A FÉ”. Paulo era um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei, “cheio de zelo pelas tradições paternas”.

Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida, mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo a Deus. Estevão e Paulo eram colegas de estudo, mas os caminhos se separaram. Estevão entrou na comunidade dos cristãos, criada fazia três ou quatro anos. Paulo era contra. Até o dia em que presencia e aprova a morte de Estevão pelos judeus que perseguiam os cristãos. Logo após esse fato, Paulo perseguia o caminho de Damasco quando subitamente, uma luz resplandecente vinda do céu o cerca, ele cai ao chão e uma voz lhe diz:

– Saulo, Saulo. Por que me persegues?

– Quem és, Senhor?

– Eu sou Jesus a quem persegues.

– Senhor, que queres que eu faça?

– Levanta-te, entra na cidade. Aí será dito o que deves fazer. – Levanta-te, entra na cidade. Aí será dito o que deves fazer.

Paulo se levanta, abre os olhos e nada enxerga. Está cego! Encontra-se com Ananias na cidade de Damasco, que lhe impõe as mãos e ele recupera a visão. Ananias batiza-o em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e Paulo começa a pregar a Palavra de Deus. A conversão de Paulo para Cristo significou uma mudança profunda na sua vida, mas não foi uma troca de Deus, Paulo continuou fiel a Deus e a seu povo.

Tornou-se cristão pela vontade de ser fiel às esperanças de seu povo aceitando Jesus como o Messias. Reconheceu em Jesus o SIM de Deus às promessas feitas a seu povo no passado. A experiência de Paulo passa pelo testemunho de Estevão. Escolhido por Jesus para o apostolado, Paulo sabia que sua missão não era outra a não ser pregar e difundir o Evangelho. E isto significava, para ele, mostrar a todos a figura de Cristo como Mestre e Salvador do mundo. Daí a sua profunda humildade, mostrando-nos que, na sua missão de evangelizador, ele não buscava pregar a si mesmo ou fazer alarde da sua sabedoria. Era apenas um servidor do Evangelho e isso pela vontade daquele que o escolhera: “Sou o último dos apóstolos e nem mereço ser chamado assim, pois vivi perseguindo a Igreja de Deus” (I Cor 15, 9).

O apóstolo reconhecia que seu físico franzino, os parcos recursos de sua voz e de seus gestos não podiam apresentá-lo aos seus ouvintes como um grande e imponente orador. Além disso, a doutrina que pregava não oferecia assuntos ou mensagens de sabedoria humana. Por isso, apoiava-se unicamente na sua fé, na sua profunda convicção, aliadas a uma imbatível perseverança em meio a todos os sofrimentos.

Suas cartas mostram o feitio humilde e despretensioso do grande Evangelizador. Em diversas passagens aparece a constante preocupação do Apóstolo em falar simples e ao alcance de todos. Sentindo-se devedor a todos, Paulo sabia que a sua dívida maior era com Cristo.

Aquele Saulo, perseguidor implacável da Igreja e pavor dos primeiros cristãos; este foi o homem que Cristo escolheu para levar o Evangelho ao mundo. E foi para cumprir a sua missão que ele viveu viajando sempre, sem descanso. Sofrimentos de toda sorte, até mesmo o martírio, tudo ele aceitou para de alguma forma, retribuir a sua escolha para o apostolado.

Na sua segunda carta a Timóteo 2, 9, Paulo diz que embora ele estivesse preso, a Palavra de Deus nunca seria encarcerada. De fato, confinado em sua casa em Roma e mesmo no cárcere, o Apóstolo continuou pregando e fazendo discípulos. Somente a morte pôde calar sua voz, no entanto suas palavras, seu testemunho permanecem até hoje entre nós. Paulo morreu pela espada, decaptado.

(retirado e adaptado do site: http://www.saopauloapostolo.org.br)

Fonte: http://www.cantodapaz.com.br/blog/2007/03/03/sao-paulo-mestre-e-doutor-das-nacoes/

CONHEÇA MAIS A HISTÓRIA DE SÃO PAULO ASSISTINDO OS VÍDEOS ABAIXO

Caminhos de São Paulo

Casa do Apóstolo São Paulo em Roma

Lugar onde São Paulo e São Pedro se despediram

Prisão de São Paulo em Roma

Martírio de São Paulo

 

São Pedro e São Paulo, rogai por nós.


LITURGIA GERAL: OS VASOS LITÚRGICOS

junho 29, 2009

LITURGIA - os santos sinais

LITURGIA GERAL

CAPÍTULO III 

§ 60. OS VASOS LITÚRGICOS

232.    1. O santo cálix (Calix sanctus. Ordo rom. III n. 16). Entre os vasos litúrgicos o mais antigo e mais santo é o cálice. Desde o dia, em que Nosso Senhor o usou pela primeira vez para o sacrifício da missa, sempre foi empregado no santo sacrifício, excluindo-se qualquer outro vaso. Por isso os antigos (liturgia galicana) chamaram a quinta-feira santa natalis calicis, quia tune calix a profano uso ad sacrum Christo auctore translatus est.

1) Matéria.

a) No decorrer dos séculos tem havido cálices de madeira, mármore, barro, bronze, chifre, âmbar, vidro, marfim, estanho, chumbo, cobre, prata e ouro.

b) Nos primeiros séculos os cálices de vidro eram freqüentes, por serem baratos. Pois refere S. Irineu (Adv. haer. 1, 13) que o povo podia distinguir de longe a cor do vinho consagrado pelo herege Marco. Porém neste tempo existiam já cálices de ouro, os quais no século V se tornaram bastante freqüentes, ao lado de outros de matéria barata. O sínodo de Tibur (895) proibiu oferecer o santo sacrifício em cálices de madeira.

c) A lei eclesiástica exige para o cálix ouro e prata, ou ao menos a copa de prata dourada no interior (Rub. Miss. II, 1 n. 1). Por motivo de pobreza ou outra necessidade, admite-se também o estanho (Rub. Miss. III, 10, 1) e bronze de alumínio. (Pius IX, 9. 12. 1866; Cappello, de sacr. n.° 798.)

233.   2) A forma.

a) essencial. Certas partes não faltam em nenhum cálix: a copa, que contém o SS. Sangue, o nó para se pegar e o pé.

b) a forma acidental. Antigamente, até ao século XIII, havia cálices com asas, ao lado de outros sem asas. Esta forma era a mais usada. Com as várias épocas da arquitetura mudou a construção do cálix. A forma romana tem a copa hemisférica, a gótica a copa cônica ou semelhante a uma pêra, o barroco tem a forma bojuda.

c) já no século II e III distinguia-se bem o cálix profano do cálix litúrgico, o qual era enfeitado com imagens (bom pastor), pintadas, esmaltadas e gravadas, e pedras preciosas.

234.   3) Uso. Distinguiam-se:

a) calix sanctus, stationarius para a missa;

b) o calix maior ou ministerialis, em que estava o SS. Sangue para a comunhão dos fiéis;

c) o calix offertorii ou scyphus, em que os acólitos reuniam o vinho oferecido pelos fiéis;

d) o calix baptismalis, em que se ministrava leite e mel para o batizados (daí o Introito Fer. III post. Pascha: “Introduxit vos Dominus in terram fluentem lac et mel, all.”);

e) o calix viaticus, para a viagem;

f) o cálix para a sepultura dos bispos e sacerdotes, de ordinário de estanho, chumbo, madeira, cera, mas também de ouro.

235.   4) Complementos do cálix.

a) A caninha (fistula), com que os fiéis bebiam o SS. Sangue do cálix; ainda é usada na missa papal solene.

b) A patena (grego: patané = bacia) é inseparável do cálix; é tão antiga como o cálix e da mesma matéria que ele. Antigamente era muito maior, porque as hóstias eram maiores e se deviam partir sobre ela. Conhece-se uma patena de 25-30 libras (c. 12 k).

236.   5) Consagração e execração.

O cálix da missa deve ser consagrado pelo bispo, como é costume desde o VI-VII século. Um cálix, empregado bona fide para a celebração da missa, não fica por isso consagrado. (Cân. 1147, § 1.)

O cálix é execrado:

1. se perdeu a primitiva forma;

2. se foi aproveitado para fins indecorosos ou posto à venda. (Cân. 1305, § 1; 2.)

Execrado é o cálix que tem uma fenda no fundo, que foi quebrado em duas partes, a não ser que tenha sido construído para desarmar. Sendo gastada a douradura é obrigação grave dourá-lo de novo, mas a nova consagração omite-se.

237.   6) Simbolismo.

O cálix com a patena é o símbolo do sepulcro do divino Redentor (Pontif. Rom.) Daí a cerimônia, aliás inexplicável, que se faz na quinta-feira santa: a hóstia que deve ser conservada para a sexta-feira santa se põe no cálix, cobre-se com a pala e coloca-se por cima a patena. Primeiro se põe a pala, que significa o lençol envolvendo o santo corpo do Senhor, depois a patena, i. é, a pedra do sepulcro.

O cálix de ouro representa (Durandus I c. 3 n° 45) os tesouros de sabedoria escondidos em Jesus Cristo, e por isso também o amor diviuo: diligentes me diligo (Prov. 8, 17), e o amor do Coração divino. A abertura do cálix simboliza a chaga aberta neste santo Coração, do qual sai o divino sangue que se bebe, ut ditem diligentes me. (Prov. 8, 21.)

A patena significa a cruz (Durandus IV, c 30, n° 25), em que repousa o corpo de Nosso Senhor. A cruz que se costuma gravar rente a uma das bordas, além de ter um fim prático, lembra acertadamente este mistério da paixão.

238.    7) Construção e conservação do cálix.

1) O artífice  tem plena liberdade nos seus desenhos. Existe, porém, um decreto S. R. C. (30.7.1922) prescrevendo “que os novos cálices não se afastem da forma usual, por causa do perigo de derramar o SS. Sangue e causar admiração.” (d. 4371.)

2) Para servir bem ao celebrante, o cálix tenha:

a) uma altura não inferior a 17 cm (altura conveniente) nem superior a 22 cm por causa do equilíbrio;

b) a copa nem muito larga nem muito bojuda em baixo e estreita em cima, nem com bordos muito grossos, mas sim finos, nem seja guarnecido com ornamentos até quase à borda;

c) o nó não tenha bordas cortantes, nem seja semeado de pontas agudas; sendo furado é difícil a limpeza.

d) o pé seja largo, pesado, munido de uma cruz, para indicar o lugar da copa, por onde se bebeu o SS. Sangue;

d) a patena a mais cômoda tendo a forma de um segmento esférico e uma cruz para saber o lado por onde pegá-la sem perigo de se perderem partículas eucarísticas;

e) o seu diâmetro exceda o da copa de 4 cm, sobressaindo por dois cm sobre a copa;

f) evite-se a umidade que estraga a douradura dos vasos sagrados, limpando-os bem e conservando-os num estojo ou pano mole;

g) não se usem meios fortes para limpá-los. O melhor é álcool em pano de lã com sabão ordinário ou benzina ou sumo de tomate.

239.   2. A píxide (ciborium, pyxis, tabernaculum) ou âmbula (ampulla) na forma moderna existe desde o século XIII.

1) História.

Nos séculos anteriores usava-se para conservar o SS. Sacramento uma cápsula redonda com tampa feita de metal, marfim ou madeira. Daí o nome. Cibório (ciborium) derivam uns de cibus, porque este vaso contém a comida celestial, outros de ciborium ou baldaquino que cobria o altar e em que muitas vezes estava suspenso o vaso com o SS. Sacramento. (Capello 2 , de sacr. n.° 395.)

2) Matéria.

Conforme o Ritual (IV, I, 5) e o Cân. 1270 pixide deve ser feita de matéria sólida e decente (sólida Ilecentique inateria).

a) Não se diz qual seja esta matéria. Convém que seja de ouro, prata, ou, se de estanho, cobre, seja dourada por dentro. (C. B. 212 § 2.) Não existe, porém, nenhuma obrigação a este respeito, porquanto nem o direito canônico, nem outra lei litúrgica qualquer o prescreve. (Cappello 1. c.)

A Carta Pastoral 1915; n.° 215, diz: “O SS. Sacramento se conserve em âmbula de ouro ou de prata, dourada ao menos no interior da copa, coberta sempre com o véu de seda apropriado, o mais rico que for possível e repousando sobre um corporal, em tabernáculo ou sacrário decente. Matéria decente não é nem ferro, nem chumbo, nem bronze, nem marfim. O vidro nem é matéria decente, nem sólida.” (d. 3511.)

240.    b) Deve ser fechada com a tampa coberta por um véu de seda branca (Rit. I. c.) Por isso não é suficiente cobri-la com a pala ou corporal senão por necessidade ou por breve tempo.

c) Deve ser benta (Rit. Miss. II, 3) pelo bispo ou sacerdote delegado. Contudo S. Afonso (n. 385) chama provável a opinião dos doutores que negam a necessidade da bênção, de sorte que, praticamente, um sacerdote que usasse uma píxide não benta (secluso contemptu) excluindo o caso de desprezo, não cometeria pecado. No tabernáculo, a pixide deve ser colocada sobre o corporal, conforme o costume. De verdadeira obrigação não consta (Cappello 1. c. n.” 396 sqq. C. P. supra). Deve ser benta com a mesma fórmula a pixide para levar a comunhão aos doentes. (Fórmula: tabernaculum Rit. VIII, c. 23.)

241.    3. Custódia (monstrantia, tabernaculum,- ostensorium).

a) A custódia foi introduzida no século XIV por ocasião da festa de Corpo de Deus. Além disso no século XV começou-se a fazer a exposição do SS. Sacramento no altar para a adoração pública.

No princípio levava-se o SS. Sacramento na procissão fechado na pixide, costume guardado por falta de custódia em alguns lugares até ao século XVII. Para tornar visível a S. Hóstia, aproveitavam- se os relicários em forma de torres, feitas para a exposição das relíquias; mais tarde deu-se a estes vasos de exposição a forma de altar, de sol radiante ou de uma outra forma artística. Prescrito é só que a custódia seja munida “de uma cruz” (d. 2957).

A Carta Pastoral (1915, App. VI, p. 466) prescreve: A custódia ou ostensório, em cuja sumidade deve haver cruz, há de ser de metal sólido, dourado ou prateado, o mais rico possível, com raios em redor do lugar da sagrada Hóstia, deixando-a bem visível (d. 2957).

242.   b) A luneta, em que se põe a S. Hóstia na custódia, deve ser de ouro ou de prata dourada, benta pelo bispo ou por um sacerdote expressamente delegado. Pode ter a forma de um crescente, com uma abertura, em que entra a S. Hóstia; ou de lua ou circunferência, com dois cristais bem transparentes, separados completamente por um círculo de ouro ou de prata dourada, sobre o qual descansa a S. Hóstia; pois os, vidros não devem tocar nela. (d. 3974. C. P. L. A., n.° 373.)

243.   c) para consagrar a hóstia grande, embora esteja bem visível entre os vidros, deve-se abrir a luneta (d. 3524 ad li ) . Mas não deixaria de ser válida a consagração, se o sacerdote se esquecesse de abri-la.

Para conservar a Hóstia grande que deve ser removida de oito em oito dias (C. E. I, VI, 2. C. P. L. A. n.° 370), há vários modos: se a custódia couber no sacrário, lá poderá ficar (De Herdt); se não couber, o que parece ser o mais ordinário, coloca-se só a luneta no sacrário. Se a luneta tem vidros, é simplesmente colocada dentro do sacrário (d. 3974). Sendo um crescente, é melhor guardar esta Hóstia com o crescente numa âmbula especial.

244. 4. As galhetas são mencionadas pela primeira vez no século V em statuta ecclesice antiqua. (Denzinger n.° 153. 154.) Lá se prescreve que o subdiácono receba uma galheta com água, o acólito uma galheta vazia para levar o vinho para a missa: “Urceolum vacuum ad suggerendum vinum in cucharistiam sanguinis Christi”.

Esta fórmula, acrescentando só: vinum “et aquam”, é ainda unida, embora o bispo entregue ao novo acólito uma galheta só. Como se explica essa dissonância? O acólito mais tarde foi encarregado de levar também a água para o altar, e por isso a forma foi mudada em vinum et aguara. A rúbrica, porém, não foi mudada e  prescreve ainda hoje: entregar uma só galheta ao ordenando. (Pontif.)

As galhetas devem ser de vidro (Rit. Miss. XX). Tolera-se o costume de se servir de galhetas de ouro e prata. (d. 3149.) Prescrito é o prato em que são colocadas as galhetas.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20CURSO%20DE%20LITURGIA%20-%20Pe.%20Reus/LITURGIA%20-%20PARTE%20II.%20.htm#60.%20OS%20VASOS%20LITÚRGICOS


Bíblia para Crianças: Caim e Abel (Antigo Testamento)

junho 27, 2009

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

junho 27, 2009

socorro

Pouco se sabe a respeito da autoria artística do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, apesar de conhecidíssimo pelos católicos do mundo inteiro.  Segundo especialistas, há forte indício que o artista seja grego, pois as inscrições estão neste idioma. Esta pintura deve ter sido executada no período compreendido entre os séculos XIII e XIV.  A tradução das quatro letras gregas na parte superior da tela significam “Mãe de Deus”.  No quadro, o Menino Jesus, ao colo de Nossa Senhora contempla um dos anjos, que respectivamente seguram na mão instrumentos prefigurativos dos sofrimentos futuros, da paixão e morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos.  O quadro é composto de significativos detalhes. O Menino Jesus, amedrontado com a visão dos arcanjos Miguel e Gabriel segurando os referidos instrumentos,  busca socorro no colo seguro da Mãe,   já que uma das sandálias lhe resta ao pé esquerdo, dependurada só pelo cadarço.  Maria o acolhe maternalmente e nos fita com olhar terno, ao mesmo tempo triste, como sinal de apelo à humanidade pelos pecados, causa do sofrimento do seu Filho. A tradução das letras gregas acima do ombro Menino,  significam “Jesus Cristo”.  Segundo tradições orientais,  o quadro, uma pintura em estilo bizantino,  é uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas, que além de escritor, era também pintor.

Conta-se que este quadro ficava exposto em um templo na Ilha de Creta, e que fora roubado por um negociante que pretendia levá-lo a Roma a fim de vendê-lo. Quando o navio saiu, uma tremenda tempestade formou-se, causando desespero na tripulação. Todos pediram socorro à Deus à Virgem, ocasião em que a tempestade dissipou-se. A embarcação acabou aportando na Itália, mais ou menos na mesma época em que Colombo trazia da América para a Europa a nau “Santa Maria”. O quadro milagroso de  Nossa Senhora foi transportado para a cidade de Roma.

Posteriormente, após a morte do ladrão, Maria manifestou-se a diversas pessoas, expressando  o desejo de que esse quadro fosse venerado na Igreja de São Mateus (hoje Igreja de Santo Afonso), em Roma, a qual está situada entre as Igrejas de Santa Maria Maior e São João de Latrão. Seu desejo não foi atendido e algum tempo depois, o quadro ficou em poder de uma mulher que tinha uma filha de 6 anos. 

Certo dia, Maria apareceu à menininha e lhe indicou um lugar, dizendo: “quero que o quadro seja colocado entre a minha querida Igreja de Santa Maria Maior e a do meu filho São João de Latrão”. A própria Virgem Maria, nessa aparição,  foi quem deu à menininha o título “Perpétuo Socorro” e lhe manifestou o desejo de ser invocada com este nome.  A menina contou o fato à sua mãe e esta resolveu seguir o indicado pela Virgem, entregando a imagem aos padres agostinianos, que  residiam na Igreja de São Mateus, onde foi exposta à veneração pública no dia 07 de março de 1499, numa solene procissão. Lá permaneceu por três séculos tornando-se centro de peregrinação católica.

No ano de 1778, por ocasião da guerra civil,  o venerável templo foi destruído, mas o quadro foi preservado e graças aos religiosos agostinianos, foi levado a salvo para o seu novo mosteiro, junto à Igreja  de Santa Maria in Posterula,  lado oposto da cidade.

O último membro da Congregação a fazer profissão religiosa no templo de São Mateus foi o frade Agostinho Orsetti.  Com idade avançada e sentindo a proximidade da morte, recebia as visitas de  um jovem amigo, Miguel Marchi, a quem lembrou por diversas vezes da Virgem do Perpétuo Socorro: “Não te esqueças, Miguel, – disse ele – que a imagem que está na capela é a mesma que foi por muito tempo venerada em São Mateus.  Quantos milagres sucederam!”. Mais tarde, quando o jovem já pertencia à Ordem dos Redentoristas, ouvindo que um confrade seu encontrara documentos preciosos,  relatou tudo o que ouvira do Frei Orsetti a respeito do quadro.

Passado algum tempo, o Papa Pio IX chamou para Roma os redentoristas, e nessa ocasião veio à tona a questão sobre a santa imagem. Os padres redentoristas solicitaram ao Papa que o quadro fosse colocado na Igreja de Santo Afonso, construída no mesmo lugar em que estivera a Igreja de São Mateus, ora destruída pela guerra.  Atendendo ao pedido, o Papa disse: “É a nossa vontade que a imagem da Santíssima Virgem volte para a Igreja localizada entre Santa Maria Maior e São João de Latrão”.  Ao mesmo tempo, deu ordem aos redentoristas que divulgassem a devoção ao mundo inteiro. No dia 26 de abril de 1866,  a  imagem foi solenemente levada em procissão para o local de sua escolha, a Igreja de Santo Afonso, grande apóstolo e defensor de Maria. A devoção hoje encontra-se presente no mundo inteiro e milhões de cópias foram reproduzidas em todo o globo.

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cot.org.br/igreja/img/ns/socorro.jpg&imgrefurl=http://www.cot.org.br/igreja/ns-perpetuo-socorro.php&h=221&w=170&sz=20&tbnid=7GFSkE1B-54JLM:&tbnh=107&tbnw=82&prev=/images%3Fq%3Dnossa%2Bsenhora%2Bdo%2Bperpetuo%2Bsocorro&hl=pt-BR&usg=__llF-bSZB6ZAwSd-4BjUBv0besIo=&ei=aCFESrrhGsrBtwfl4an-Bg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image


DOCUMENTO ENCONTRADO NA ANTIGUIDADE SOBRE JESUS CRISTO

junho 26, 2009

Carta do professor Felipe Aquino

junho 26, 2009

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Danuza Leão e a Igreja Católica 
Prof. Felipe Aquino enviou a seguinte carta:

Danuza,

Com muito respeito gostaria de lhe escrever. Que você não se importe de ser excomungada, não me surpreende, falta-lhe o dom da fé; mas dizer que se a Igreja vendesse os seus bens acabaria com a fome no mundo, isso é demais.  Você sabia que o Vaticano é proibido de vender a menor peça do Museu do Vaticano, uma vez que o Direito Internacional o proibe, por ser o Vaticano apenas o guarda disso tudo, segundo o Tratado do Latrão assinado com a Itália, em 1929? Voce sabe qual é o tamanho do Vaticano? Resp. 0,44 km quadrados; não cabe nem um campo de aviação. Alíás, sabe quantos aviões tem o Papa? Zero. E ele é um Chefe de Estado; existe algum que seja tão carente?

Fiquei arrepiado com tanta bobagem e preconceito que voce destilou em sua matéria.
Como você eu também estudei em colégio católico, salesiano, graças a Deus; e assistia a missa todos os dias, graças a Deus, e ainda hoje a assisto todos os dias, graças a Deus; é a grande alegria do meu dia (o Sacrifício do Calvário) que nos salva.. Você despreza o seu Batismo e a sua Crisma; eu quero lhe dizer que o único diploma que eu tenho coragem de expor na parede do meu escritório, é a minha certidão de Batismo; ele me abriu as portas do céu, me deu a graça de ser membro de Cristo, da Igreja, herdeiro do céu. O resto… vai ficar na terra.

Estudei física e matemática, fiz mestrado na Universidade Federal de Itajuba´, e doutorado no ITA em Ciências Aeroespaciais, fiz pós-doc na UNESP; fui diretor de um campus da USP em Lorena, SP , por quase vinte anos, sempre eleito por meus pares. Digo isso para voce saber que não sou um ignorante que faz da religião uma fuga; ou da Igreja um escudo de proteção; sou católico convicto.

O que lhe faltou Danuza, infelizmente, foi ter conhecido a Igreja mais a fundo, mais de perto; faltou a você , e a tantos que hostilizam a Igreja, nossa Mãe, Corpo místico de Cristo, estudar um pouquinho de teologia: cristologia, história da Igreja, escatologia, mariologia, dogmática, exegese bíblica, hermenêutica, liturgia, moral, mística… Se voce tivesse estudado um pouquinho disso tudo; se os seus conhecimentos de Religião não ficassem apenas do tamanho do seu vestidinho de Primeira comunhão, tudo seria diferente em sua vida; e voce não estaria pisando tanto e maldosasmente na Igreja que Cristo fundou para a nossa salvação; mas, ainda é tempo…

O que de melhor seus pais bondosos lhe deram, foi a fé, não a jogue fora. A vida terrena passa, o corpo se extingue, a velhice chega, a morte se aproxima, mas a alma sobrevive, cuide dela.  Jesus disse: “de que vale ao homem ganhar ao mundo inteiro se vier a perder a sua alma”?

Com muito respeito e carinho,

Prof. Felipe Aquino
Site: www.cleofas.com.br
Tel 0xx12 – 31526566 – Lorena – SP

 “Eu acredito que o ateísmo é a mais irracional das escolhas”.
Dr. Francis Collins, médico, químico e biólogo americano, Diretor do Projeto Genoma (VEJA 24.01.2007)


Padre Leo, scj – A Caminhada

junho 25, 2009

A difícil arte de dizer não aos filhos

junho 25, 2009

borboletinha

Você costuma dizer “não” aos seus filhos?
 
Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?
 
Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.
 
Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfaze-los?
 
Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?
 
Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros?
 
E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos “bonzinhos”…
 
O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser “bonzinho” com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.
 
Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer “não”, porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.
 
Estamos, indiretamente, valorizando o ser.
 
Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.
 
Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita “flexibilidade” ética, para não dizer desonesto.
 
Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer “não” se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?
 
Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.
 
Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de “mão beijada”
 
Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.
 
Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.
 
Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.
 
Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.
 
Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.
 
Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.
 
***
 
O esforço pela educação não pode ser desconsiderado.
 
Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da família universal.

(Do livro “Repositório de Sabedoria” vol I, Educação)

Fonte: www.reflexao.com.br


SÃO JOÃO BATISTA

junho 24, 2009

São João Batista – Parte 1

São João Batista – Parte 2


INSTANTE EXORTAÇÃO PARA OUVIR DIARIAMENTE A SANTA MISSA.

junho 24, 2009

exortação a santa missa

INSTANTE EXORTAÇÃO PARA OUVIR DIARIAMENTE A SANTA MISSA.

         Depois de tudo quanto dissemos até aqui, pareceria desnecessário exortar-te a ouvir a santa Missa todos os dias. Entretanto, acrescentaremos algumas reflexões próprias, para afirmar, em ti, a esta resolução.

         Não há dúvida de que nenhuma hora do dia é tão preciosa como a da santa Missa. É verdadeiramente uma hora de ouro, e, por sua influência, tudo o que fizeres no correr do dia será, por assim dizer, transformado em ouro. Sem esta bênção que se recebe do altar, não ganharíamos senão vil metal.

         Objetar-nos-ás talvez: “O trabalho me é mais necessário que a audição da santa Missa, visto que, por ele, sustento minha família”.

         – Mas, caro leitor, não dizemos que não trabalhes, quereríamos apenas ver-te dar a Deus pequena meia hora, cada manhã. Abençoado por sua mão paterna, teu trabalho terá melhor êxito.

         O desejo de nosso coração, caro leitor, é levar-te a ouvir, quotidianamente, a santa Missa. Por isso procuramos detalhar-te os numerosos e nobres motivos sobre os quais esta excelente devoção é baseada.

         Escuta e considera: Foste criado por Deus, para serví-lo: a santa Missa é o culto divino por excelência; tens a obrigação de agradecer-lhe os benefícios espirituais e temporais: a santa Missa é o mais perfeito sacrifício de ação de graças; estás no mundo, para louvar a divina Majestade do Deus onipotente: a santa Missa é o mais perfeito sacrifício de louvor; tens contraído uma dívida enorme: a santa Missa é o mais rico sacrifício de satisfação; o pecado, a doença, a morte te ameaçam: a santa Missa é o mais eficaz sacrifício de impetração; o demônio te persegue, armando ciladas, esforça-se para arrastar-te ao inferno: a santa Missa é o escudo contra o qual se despedaça o poder infernal; a morte te espanta: a audição da santa Missa será para ti a maior consolação na hora da morte.

         Quando não te seja possível assistir, cada dia, à santa Missa, faze, pelo menos, que uma ou outra pessoa de tua família a assista na intenção de todos os teus.

         A prática de ouvir a santa Missa, uns em favor dos outros, é, extremamente, vantajosa e perfeitamente possível. Há uma diferença notável entre a audição da santa Missa e a sagrada Comunhão. Diz-se: Comungarei por ti, pelas almas do purgatório, etc., o que, porém, não tem a mesma significação que dizer: Ouvirei a santa Missa por ti.

         É tão impossível receber um sacramento por outra pessoa como é impossível tomar alimento por ela. Não obstante, tua Comunhão será muito vantajosa ao próximo, porque todas as boas obras apagam parte da pena devida a teus pecados, vantagem que podes ceder a teu irmão: demais, a Comunhão, aumentando-nos a graça, torna a oração mais ardente e mais eficaz.

         Observa, porém, que Jesus Cristo não instituiu a santa Missa somente pelo que a celebra, ou a assiste, mas também quer tenham os ausentes sua parte, e lhes é feita ao “Memento dos vivos”: “Lembrai-vos Senhor”, diz o sacerdote, “daqueles pelos quais vos oferecemos ou que vos oferecem este Sacrifício de louvor por si e por todos os seus”.

         Enfim, cada um pode despojar-se, em favor do próximo, dos méritos que adquire, ou dos tesouros satisfatórios que recebe no santo Sacrifício. Parece, pois, mais vantajoso ouvir a santa Missa por uma pessoa do que comungar por ela.

As palavras persuadem, os exemplos arrastam. Se nossas instantes exortações ainda não te convenceram, citar-te-emos o exemplo dos Santos que, apesar dos numerosos e importantes trabalhos, colocavam a Missa acima das ocupações.

         Santo Agostinho refere de sua mãe, santa Mônica, que não deixava passar um dia sem assistir ao santo Sacrifício, tanto estimava o valor desta oblação, cuja virtude salutar apaga os vestígios de nossas faltas. Sentindo-se morrer longe da pátria, recomendava ao filho que não lhe fizesse exéquias pomposas, porém que levasse cada dia, sua lembrança ao altar.

         Santa Hediviges, duquesa da Polônia, ouvia, todos os dias, várias Missas, e, quando não se achavam bastantes sacerdotes na corte, mandava chamar os outros para satisfazer a devoção.

         São Luis, rei de França, assistia a duas Missas, às vezes até a quatro. As pessoas de sua comitiva o criticavam, achando que o rei devia antes ocupar-se dos negócios do governo. O Santo, porém, respondia-lhes: “Admira-me tanta inquietação. Se empregasse o duplo deste tempo no jogo, ou na caça, ninguém me criticaria”. Excelente resposta que, não somente serve aos cortesãos de Luís IX, mas a nós todos.

         Quando, em dia útil, nos aconteceu assistir a muitas Missas, parecem prejudicados nossos negócios?… Entretanto, passamos, sem escrúpulo, horas inteiras a falar, a jogar, a comer, a dormir, mesmo a enfeitar-nos! Que cegueira, pois!

         Citamos acima o rei da Inglaterra, Henrique I, a quem o peso dos negócios do Estado nunca impedia de ouvir três Missas, cada dia. Numa entrevista com o rei de França, os dois príncipes vieram a falar em questões religiosas. “Julgo, observou o último, que a assiduidade ao sermão é preferível à da Missa” – “Por mim, retorquiu Henrique, prefiro olhar para meu Amigo divino a ouvir celebrar-lhe os louvores”.

         É também nossa opinião, caro leitor, sem querermos menosprezar a utilidade das instruções religiosas.

         São Venceslau, duque da Boêmia, dava os mesmos exemplos. Refere-se, na sua vida, que durante a assembléia nacional dos Estados da Alemanha, em Worms, o imperador Óton convocou, um dia, todos os príncipes para uma hora matutina.

         Todos aí se acham pontualmente, exceto Venceslau que fora à Missa, antes de ir à assembléia. O soberano disse em tom de impaciência: “Comecemos os trabalhos e, quando Venceslau vier, ninguém se levante para dar-lhe lugar”. Entretanto, terminada a santa Missa, o duque chegou ao palácio. O imperador o viu entrar acompanhado de dois Anjos que lhe condecoravam o peito com uma cruz de ouro. Imediatamente deixou o trono, foi-lhe ao encontro e abraçou-o com ternura.

         A assembléia teve um movimento de surpresa ao ver Óton ser o primeiro a contradizer as próprias ordens. Este, porém, desculpou-se, dizendo: “Vi dois Anjos que acompanhavam o duque, como teria eu ousado não lhe render esta honra?”. Alguns dias depois, Venceslau era investido do poder real e coroado rei da Boêmia.

         O célebre escritor Barônio relata que o imperador Lotário assistia, cada manhã, a três Missas, mesmo no acampamento. E Súrio afirma que Carlos V não faltou a santa Missa senão uma única vez, por ocasião de uma guerra na África.

         O Breviário Romano nos faz admirar a ardente devoção de São Casimiro durante o Ofício solene, ao qual assistia todos os dias. Sua alma abrasava-se de tamanho amor de Deus, que parecia não estar mais sobre a terra.

         O heróico confessor da fé, Tomás Mourus, que deu a vida por Jesus Cristo em 1535, tinha em alta estima a santa Missa. Por urgentes que lhe fossem os negócios de chanceler do império britânico, não deixava de assisti-la, cada manhã. Uma vez, enquanto orava ao pé do altar, durante o santo Sacrifício, um mensageiro veio, a toda a pressa, dizer-lhe que o rei o chamava: “Paciência, disse-lhe; devo, em primeiro lugar, prestar minhas homenagens a um príncipe maior, e assistir, até o fim, à audiência divina”.

         Meu Deus, que diremos, que desculpas apresentaremos no dia do juízo, nós que negligenciamos a santa Missa pelas ocupações, muitas vezes, insignificantes, ao passo que personagens encarregados dos negócios de reinos inteiros, achavam o tempo necessário para ouvir, cada dia, uma ou mais Missas?!

         Não digas: “Deus não me condenará por ter deixado de ouvir a santa Missa em dias úteis, desde que é obrigatório somente aos domingos e dias de festa”. Sem dúvida, Deus não tratará esta omissão como transgressão positiva; porém, far-te-á expiar este descuido, em seu santo serviço. O servo preguiçoso que foi lançado nas trevas extremas, não havia desperdiçado nem perdido, no fogo, o talento que o dono lhe havia confiado: tinha somente enterrado e foi condenado, por se ter descuidado de utilizá-lo. Toma cuidado que Deus não proceda assim contigo. Viu-se muitas vezes, com que rigor Deus pune a indiferença a respeito do santo Sacrifício.

         Quanto aos pais que impedem os filhos de assistirem à santa Missa, em dia de domingo, ou de festa, bem poderiam incorrer no castigo de Gerôncia, mãe de Santa Genoveva. Um dia de festa que ela pretendia proibir à filha ir à Missa, Genoveva lhe disse com firmeza: “Minha mãe, não posso, em consciência, faltar à Missa, hoje: prefiro descontentar-vos a descontentar a meu Deus”. Irritada com esta resposta, Gerôncia esbofeteou-a, chamando-a desobediente. O castigo de Deus, porém, não se fez esperar. Gerôncia cegou imediatamente e não recuperou a vista senão dois anos depois, devido às orações da piedosa filha.

         Os pais e as mães de família têm obrigação de mandar à santa Missa não só os filhos, como também os criados; devem cuidar deles na igreja e exortá-los a terem grande respeito, para o santo Sacramento. O Apóstolo São Paulo prescreve-o claramente: “Se alguém, diz ele, não toma cuidado dos seus e, particularmente, dos de sua casa, renunciou à fé e é pior do que um infiel” (Tim. 5, 3). A palavra “cuidado” significa, segundo São João Crisóstomo, a conservação da alma assim como do corpo. Ora, se um pai de família deixasse de fornecer ao filho e às pessoas de sua casa alimento e vestuário, seria, aos olhos de Deus, pior do que um infiel. E não será mais desprezível ainda o que não se inquieta da salvação eterna dos seus?

         Patrões cristãos, prestai atenção à maneira pela qual cumpris os deferes a este respeito. Deixai toda a liberdade a vossos empregados para ir à Missa, quando a proximidade da Igreja e a hora matutina lhes fornecem a facilidade? Não pareceis dizer com a vossa atitude: “Não é a Deus, mas a mim a quem deveis servir, porque não é Deus, sou eu quem vos paga; trabalhareis, pois, toda a semana para mim somente?” Na verdade, tais cristãos são piores que os pagãos, mas saberão, à hora da morte, a enormidade de seu pecado.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/O%20Poder%20da%20Santa%20Missa/Instante%20Exortação%20para%20ouvir%20diariamente%20a%20santa%20Missa..htm


O PESO DE DEUS

junho 23, 2009

O QUE É O PURGATÓRIO?

junho 23, 2009

O QUE É O PURGATÓRIO?

Desde os primórdios a Igreja, assistida pelo Espírito Santo (cf. Mt 28,20; Jo 14,15.25; 16,12´13), acredita na purificação das almas após a morte, e chama este estado, não lugar, de Purgatório. Ao nos ensinar sobre esta matéria, diz o nosso Catecismo: “Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu” (CIC, §1030). Logo, as almas do Purgatório “estão certas da sua salvação eterna”, e isto lhes dá grande paz e alegria. Falando sobre isso, disse o Papa João Paulo II: “Mesmo que a alma tenha de sujeitar´se, naquela passagem para o Céu, à purificação das últimas escórias, mediante o Purgatório, ela já está cheia de luz, de certeza, de alegria, porque sabe que pertence para sempre ao seu Deus.”(Alocução de 03 de julho de 1991; LR n. 27 de 07/7/91) O Catecismo da Igreja ensina que: “A Igreja chama de purgatório esta purificação final dos eleitos, purificação esta que é totalmente diversa da punição dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório principalmente nos Concílios de Florença (1438´1445) e de Trento (1545´1563)” (§ 1031). “Este ensinamento baseia´se também sobre a prática da oração pelos defundos de que já fala a Escritura Sagrada: ‘Eis porque Judas Macabeus mandou oferecer este sacrifício expiatório em prol dos mortos, a fim de que fossem purificados de seu pecado’ (2 Mac 12,46).

Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em favor dos mesmos, particularmente o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos”(§1032). Devemos notar que o ensinamento sobre o Purgatório tem raízes já na crença dos próprios judeus, cerca de 200 anos antes de Cristo, quando ocorreu o episódio de Judas Macabeus. Narra´se aí que alguns soldados judeus foram encontrados mortos num campo de batalha, tendo debaixo de suas roupas alguns objetos consagrados aos ídolos, o que era proibido pela Lei de Moisés. Então Judas Macabeus mandou fazer uma coleta para que fosse oferecido em Jerusalém um sacrifício pelos pecados desses soldados. O autor sagrado, inspirado pelo Espírito Santo, louva a ação de Judas: “Se ele não esperasse que os mortos que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerasse que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormeceram piedosamente, então era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, afim de que fossem absolvidos do seu pecado”. (2 Mac 12,44s) Neste caso, vemos pessoas que morreram na amizade de Deus, mas com uma incoerência, que não foi a negação da fé, já que estavam combatendo no exército do povo de Deus contra os inimigos da fé.

Todo homem foi criado para participar da felicidade plena de Deus (cf. CIC, §1), e gozar de sua visão face´a´face. Mas, como Deus é “Três vezes Santo”, como disse o Papa Paulo VI, e como viu o profeta Isaías (Is 6,8), não pode entrar em comunhão perfeita com Ele quem ainda tem resquícios de pecado na alma. A Carta aos Hebreus diz que: “sem a santidade ninguém pode ver a Deus” (Hb 12, 14). Então, a misericórdia de Deus dá´nos a oportunidade de purificação mesmo após a morte. Entenda, então, que o Purgatório, longe de ser castigo de Deus, é graça da sua misericórdia paterna. O ser humano carrega consigo uma certa desordem interior, que deveria extirpar nesta vida; mas quando não consegue, isto leva´o a cair novamente nas mesmas faltas. Ao confessar recebemos o perdão dos pecados; mas, infelizmente, para a maioria, a contrição ainda encontra resistência em seu íntimo, de modo que a desordem, a verdadeira raíz do pecado, não é totalmente extirpada.

No purgatório essa desordem interior é totalmente destruída, e a alma chega à santidade perfeita, podendo entrar na comunhão plena com Deus, pois, com amor intenso a Ele, rejeita todo pecado. Com base nos ensinamentos de São Paulo, a Igreja entendeu também a realidade do Purgatório. Em 1Cor 3,10, ele fala de pessoas que construíram sobre o fundamento que é Jesus Cristo, utilizando uns, material precioso, resistente ao fogo (ouro, prata, pedras preciosas) e, outros, materiais que não resistem ao fogo (palha, madeira). São todos fiéis a Cristo, mas uns com muito zelo e fervor, e outros com tibieza e relutância. E Paulo apresenta o juízo de Deus sob a imagem do fogo a provar as obras de cada um. Se a obra resistir, o seu autor “receberá uma recompensa”; mas, se não resistir, o seu autor “sofrerá detrimento”, isto é, uma pena; que não será a condenação; pois o texto diz explicitamente que o trabalhador “se salvará, mas como que através do fogo”, isto é, com sofrimentos. O fogo neste texto tem sentido metafórico e representa o juízo de Deus (cf. Sl 78, 5; 88, 47; 96,3). O purgatório não é de fogo terreno, já que a alma, sendo espiritual, não pode ser atingida por esse fogo. No purgatório a alma vê com toda clareza a sua vida tíbia na terra, o seu amor insuficiente a Deus, e rejeita agora toda a incoerência a esse amor, vencendo assim as paixões que neste mundo se opuseram à vontade santa de Deus. Neste estado, a alma se arrepende até o extremo de suas negligências durante esta vida; e o amor a Deus extingue nela os afetos desregrados, de modo que ela se purifica. Desta forma, a alma sofre por ter sido negligente, e por atrasar assim, por culpa própria, o seu encontro definitivo com Deus. É um sofrimento nobre e espontâneo, inspirado pelo amor de Deus e horror ao pecado.

Pensamentos Consoladores sobre o Purgatório

O grande doutor da Igreja, São Francisco de Sales (1567´1655), tem um ensinamento maravilhoso sobre o purgatório. Ele ensinava, já na idade média, que “é preciso tirar mais consolação do que temor do pensamento do Purgatório”.

Eis o que ele nos diz:

1. As almas alí vivem uma contínua união com Deus.

2. Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar´se no inferno a apresentar´se manchadas diante de Deus.

3. Purificam´se voluntariamente, amorosamente, porque assim o quer Deus.

4. Querem permanecer na forma que agradar a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele.

5. São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição.

6. Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado.

7. São consoladas pelos anjos.

8. Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável.

9. As suas amarguras são aliviadas por uma paz profunda.

10. Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama´lhes no coração inefável ternura, a caridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno.

11. O Purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor. ( Extraído do livro O Breviário da Confiança, de Mons. Ascânio Brandão, 4a. ed. Editora Rosário, Curitiba, 1981)

Fonte:  http://www.cot.org.br/igreja/o-que-e-o-purgatorio.php


Celina Borges: Derrama o teu amor

junho 22, 2009

VALOR E IMPORTÂNCIA DA MISSÃO DO SACERDOTE

junho 22, 2009

a missão do sacerdote

Papa Bento XVI:

Valor e importância da Missão do Sacerdote

O Ano sacerdotal que teve início ontem, 19 de Junho, Solenidade do Sacratíssimo Coração será “uma ocasião propícia para aprofundar o valor e a importância da missão” dos presbíteros. Disse o Papa durante o Angelus de domingo, 14 de Junho, na Praça de São Pedro.

Queridos irmãos e irmãs!

Celebra-se hoje em diversos países, entre os quais a Itália, o Corpus Christi, a festa da Eucaristia, na qual o Sacramento do Corpo do Senhor é levado solenemente em procissão. Que significa para nós esta festa? Ela não faz pensar só no aspecto litúrgico; na realidade, o Corpus Christi é um dia que inclui a dimensão cósmica, o céu e a terra. Evoca antes de tudo pelo menos no nosso hemisfério esta estação tão bonita e perfumada na qual a Primavera começa a deixar lugar ao Verão, o sol é forte no céu e nos campos amadurece o trigo.

As festas da Igreja como as judaicas estão relacionadas com o ritmo do ano solar, da sementeira e das colheitas. Em particular, isto sobressai na solenidade de hoje, em cujo centro está o sinal do pão, fruto da terra e do céu. Por isso o pão eucarístico é o sinal visível d’Aquele no qual céu e terra, Deus e homem se tornaram um só. E isto mostra que a relação com as estações não é para o ano litúrgico só um aspecto exterior.

A solenidade do Corpus Christi está intimamente ligada à Páscoa e ao Pentecostes:  a morte e ressurreição de Jesus e a efusão do Espírito Santo são os seus pressupostos. Além disso, está imediatamente relacionada com a festa da Trindade, celebrada no domingo passado. Unicamente porque o próprio Deus é relação, pode haver relacionamento com Ele; e só porque é amor, pode amar e ser amado.

Assim o Corpus Christi é uma manifestação de Deus, uma confirmação de que Deus é amor. De uma forma única e peculiar, esta festa fala-nos do amor divino, daquilo que é e do que faz. Diz-nos, por exemplo, que ele se regenera ao doar-se, se recebe ao entregar-se, nunca falta e não se consuma como canta um hino de S. Tomás de Aquino:  “nec sumptus consumitur”. O amor transforma todas as coisas, e portanto compreende-se que no centro da hodierna festa do Corpus Christi esteja o mistério da transubstanciação, sinal de Jesus Cristo que transforma o mundo. Olhando para Ele e adorando-O, nós dizemos:  sim, o amor existe, e dado que existe, as coisas podem melhorar e nós podemos ter esperança.

É a esperança que provém do amor de Cristo que nos dá a força para viver e enfrentar as dificuldades. Por isso cantamos, enquanto levamos em procissão o Santíssimo Sacramento; cantamos e louvamos a Deus que se revelou ao esconder-se no sinal do pão repartido. Todos precisamos deste Pão, porque o caminho rumo à liberdade, à justiça e à paz é longo e cansativo.

Podemos imaginar com quanta fé e amor Nossa Senhora recebeu e adorou no seu coração a sagrada Eucaristia! Todas as vezes era para ela como reviver todo o mistério do seu Filho Jesus:  desde a concepção até à ressurreição. O meu venerado e amado predecessor João Paulo II chamou-lhe “Mulher eucarística”. Aprendamos dela a renovar continuamente a nossa comunhão com o Corpo de Cristo, para nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou.

Forte: http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Papa%20Bento%20XVI/O%20mistério%20da%20transubstanciação.htm

 

 


COROA DE DESAGRAVOS AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS.

junho 21, 2009

hora santa Jesus

COROA DE DESAGRAVOS

AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS.

Senhor, abri-me os lábios
E minha boca proclamará vossa glória
Deus meu vem em meu auxilio
Senhor, tenha pressa em socorrer-me
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no principio agora e sempre, amém.

Oferecimento:
Oh! dulcíssimo Coração de Jesus Sacramentado! Traspassados de pena e dor, ao ver-vos tão injuriado por nossos pecados e pelos demais que se cometem em todo o mundo, representados nesses sinais de chagas, cruz e espinhos, consagramos a vosso amor, e em desagravo, esta coroa de glorificações.
Aceitá-la Oh! bom Jesus! em união de todas as glorificações com que vos tem glorificado e atualmente vos glorificam os Santos do céu e os justos da terra. Amém.

Primeira Reparação:
Oh! amabilíssimo Coração de Jesus Sacramentado!.
Nos pesa na alma ver-vos tão injuriado por nossos pecados, e pelos demais com que vos tem ofendido e atualmente vos ofendem os pecadores de toda Europa.
Em reparação deles, unindo nossos tíbios afetos com os ardentíssimos afetos de vossa Mãe Maria Santíssima, vos consagramos a primeira parte de vossa coroa, com um desagravo e dez glorificações.

Desagravo:

Viva Jesus!
Morra o pecado.

Glorificação:
Dez vezes, no final de cada reparação.

Seja para sempre glorificado
O Coração de Jesus Sacramentado.
Oh! Coração puro! fazei vos rogamos.
Que ninguém viva nem morra em pecado.

Segunda Reparação:
Oh! amabilíssimo Coração de Jesus Sacramentado!.
Nos pesa na alma ver-vos tão injuriado por nossos pecados, e pelos demais com que vos tem ofendido e atualmente vos ofendem os pecadores de toda a Ásia.
Em reparação deles, unindo nossos tíbios afetos com os ardentíssimos afetos dos nove coros dos anjos, vos consagramos a segunda parte de vossa coroa, com um desagravo e dez glorificações.

Terceira Reparação:
Oh! amabilíssimo Coração de Jesus Sacramentado!.
Nos pesa na alma ver-vos tão injuriado por nossos pecados, e pelos demais com que vos tem ofendido e atualmente vos ofendem os pecadores em toda a África.
Em reparação deles, unindo nossos tíbios afetos com os ardentíssimos afetos de todos os Santos Apóstolos e Mártires do céu, vos consagramos a terceira parte de vossa coroa, com um desagravo e dez glorificações.

Quarta Reparação:
Oh! amabilíssimo Coração de Jesus Sacramentado!.
Nos pesa na alma ver-vos tão injuriado por nossos pecados, e pelos demais com que vos tem ofendido e atualmente vos ofendem os pecadores em toda a América.
Em reparação deles, unindo nossos tíbios afetos com os ardentíssimos afetos de todos os Santos Confessores e Santas Virgens do céu, vos consagramos a quarta parte de vossa coroa, com um desagravo e dez glorificações.

Quinta Reparação:
Oh! amabilíssimo Coração de Jesus Sacramentado!.
Nos pesa na alma ver-vos tão injuriado por nossos pecados, e pelos demais com que vos tem ofendido e atualmente vos ofendem os pecadores em toda a Oceania.
Em reparação deles, unindo nossos tíbios afetos com os ardentíssimos afetos de todos os Santos do céu e de vossos devotos da terra, vos consagramos a quinta parte de vossa coroa, com um desagravo e dez glorificações.

Oração:
Te adoramos, divino Coração de Jesus Sacramentado, coroado com a coroa destes nossos desagravos e glorificações, unidas com as de todos os santos do céu e justos da terra; com esta coroa vos proclamamos Rei de todas as criaturas e vencedor soberano de todos os agravos com que vos tem injuriado.
Reina, Coração gloriosíssimo, e triunfa, assim coroado, em todos os corações, vontades e afetos de vossas criaturas, nas quais e pelas quais queremos e desejamos com todo o coração que sejas para sempre glorificado. Amém.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20Página/As%20Devoções/1.%20DEVOÇÕES%20A%20JESUS%20CRISTO/Ao%20Sagrado%20Coração%20de%20Jesus/COROA%20DE%20DESAGRAVOS%20AO%20SACRATÍSSIMO%20CORAÇÃO%20DE%20JESUS.htm


A CHUVA – Rob Bell

junho 20, 2009

ONDE ESTÁ A PERFEIÇÃO DE DEUS?

junho 20, 2009

beisebol

Nossa percepção de justiça é constantemente desafiada por fatos (ou ficção não importa) como este do texto.

É difícil entender porque coisas “ruins” acontecem com pessoas “boas”.

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais.

Algumas crianças ali permanecem pôr toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas a escolas comuns.

Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.  

Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou ele:  

“Onde está a perfeição em meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?

Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.

Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças.  

Então, onde está a perfeição de Deus?”

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai. 

Mas ele continuou:

“Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.”  

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

“Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. 

Pedro perguntou-me:  

– Pai, você acha que eles me deixariam jogar?  

Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria no time.  

Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.  

Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.  

O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de time e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:  

– Nós estamos perdendo pôr seis rodadas e o jogo está na oitava. 

– Acho que ele pode entrar em nosso time e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.  

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.  

Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar 

No final da oitava rodada, o time de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo pôr três.  

No final da nona rodada, o time de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.  

Um questionamento, porém, veio à minha mente: o time deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e jogar fora a chance de ganhar o jogo?  

Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro.  

Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.  

Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.  

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e o perdeu.  

Um dos companheiros do time de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.  

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.  

Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro de time balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.  

O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.  

Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. 

Então todo o mundo começou a gritar:  

– Pedro, corra para a primeira base. Corra para a primeira 

Nunca em sua vida ele tinha corrido. 

Mas saiu em disparada para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.  

Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola.  

Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro para fora, pois ele  

 ainda estava correndo.  

Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.  

Todo o mundo gritou:  

– Corra para a segunda, corra para a segunda base.  

Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. 

Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:  

– Corra para a terceira.  

Quando Pedro contornou a terceira base, os meninos de ambos os times correram atrás dele gritando: 

– Pedro, corra para a base principal.  

Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganhado o jogo para o time dele.”  

“Naquele dia,” disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, “aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus.  

Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!”  

Estamos mais preocupados sobre o que as outras pessoas pensam de nós, do que com o que Deus espera de nós. Contudo, tenhamos a certeza que, se quisermos, poderemos transformar nossas vidas e fazer sempre o melhor para todas as pessoas . 

                Tenha um final de semana abençoado por Deus!

Fonte: e-mail circulando na internet.